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ANULABILIDADES x NULIDADE

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São as invalidades mais leves, porque a violação é mais suave à norma, ou seja, não deveria 
ter feito, mas fez. 
• Convalesce com o tempo, ocorre a decadência. 
Regra 01: decadência em 04 anos. (art. 178, inciso II do CC) 
Ocorre em caso de: 
a) coação (arma na cabeça, faz se não morre; defeito do negócio jurídico; o prazo é 
contado da data do término do defeito/coação, ou seja, acabou de coagir) 
b) erro (falsa representação real da realidade), dolo (induzir alguém em erro), fraude contra 
credores (devo não nego mas não vou pagar), estado de perigo (vou morrer, vou quebrar 
um braço) e lesão; e (aproveita da pessoa em determinada situação; defeito do negócio 
jurídico; o prazo é contado da data da prática do ato) 
c) incapazes (relativas entre 16 e 18 anos, viciados; o prazo é contado da data do término da 
incapacidade relativa, ou seja, quando se tornar capaz) 
Regra 02: decadência em 02 anos, quando a norma prever a anulação de um ato sem 
prever o prazo. 
Art. 496 do CC: É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros 
descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. 
Anulabilidade em relação ao sujeito: incapacidade relativo, erro, dolo, coação, estado de 
perigo e lesão. 
Anulabilidade em relação ao objeto/objetivo: fraude contra credores. 
• O juiz não pode conhecer a anulabilidade de ofício; 
• Mas pode ser suprida pelas partes, sem prejuízo a terceiros e; 
• Podem ser alegadas somente pelos interessados, ou seja, o Ministério Público não pode 
alegar. 
A nulidade não convalesce pelo decurso do tempo (prescrição e decadência), nem o juiz 
nem as partes podem suprir, devem ser pronunciadas de ofício pelo juiz, e podem ser 
alegadas por qualquer interessado e pelo MP. 
• Causam nulidade: a menoridade (menores de 16 anos), má-fé iniquidade, simulação (vício 
social), motivo determinante ilícito, objetivo ilícito, impossível ou indeterminado, ausência de 
forma determinada em lei ou seguimento de forma proibida. 
 
 
ANULABILIDADE (art. 171 CC) NULIDADE (art. 166 CC) 
Se sujeita ao decurso do tempo – 
decadência 
Não se sujeita ao decurso do tempo 
Não pode ser reconhecida de ofício pelo 
juiz 
Pode reconhecer de ofício pelo juiz 
Somente os interessados podem alegar a 
anulabilidade, o Ministério Público não pode 
Qualquer pessoa pode recomendar o 
reconhecimento da nulidade 
Produz efeitos jurídicos até ser anulado Nunca produz efeitos jurídicos

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