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ESTUDO DE CASOS E EXERCÍCIOS SOBRE DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO

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PROJETO INTEGRADOR II
WANIA ALVES FERREIRA FONTES
ESTUDO DE CASOS SOBRE DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO
CONSULTE A DOUTRINA DE CARLOS ROBERTO GONÇALVES – DIEITO CIVIL BRASILEIRO E CÓDIGO CIVIL
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ALUNA: Gisllaine Luísa Braga – 2º Período/Turma B
APS 02 – 2 HORAS
A - Responda os questionamentos sobre os vícios do negócio jurídico. 
1 - Enumere todos os defeitos do negócio jurídico, citando seus respectivos artigos.
Os defeitos do negócio jurídico dividem-se em vícios de consentimento (que abrange o erro, o dolo, a coação, o estado de perigo e a lesão) e vícios sociais (engloba a fraude contra credores):
1. Erro
Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.
Art. 139. O erro é substancial quando:
I – Interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;
II – Concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;
III – sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.
Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.
Art. 141. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos casos em que o é a declaração direta.
Art. 142. O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade, não viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a coisa ou pessoa cogitada.
Art. 143. O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade.
Art. 144. O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante.
Erro de fato: é aquele que recai sobre um fato voltado ao negócio realizado. O erro de fato, por sua vez, subdivide-se em erro essencial e erro acidental.
a.    Erro essencial ou substancial: é que aquele erro sem o qual o negócio jurídico não teria sido realizado, ou seja, o erro atinge o objeto principal da negociação. Tendo papel decisivo quando da determinação de vontade do declarante. Cabe ainda ressaltar que nessa modalidade de vício se o declarante conhecesse o verdadeiro estado das coisas não teria concluído o negócio jurídico de jeito nenhum. O erro essencial pode ser: Erro de Negócio, Erro de Objeto, Erro de Substância do Objeto e/ou Erro de Pessoa.
b.    Erro Acidental: essa modalidade de erro não é por si só suficiente para anulabilidade do negócio jurídico, havendo necessidade de que o magistrado examine a situação em busca da real intenção das partes. Isto porque aqui o erro recai sobre as características secundárias da coisa, não alterando a validade do negócio, ou seja, se mesmo conhecida a realidade o negócio seria realizado. O erro acidental é na maioria das vezes sanável e incapaz de viciar o ato.
·        Erro de direito: também conhecido por error juris. É o erro que diz respeito à norma jurídica disciplinadora do negócio, ou seja, consiste em um conhecimento equivocado ou falso entendimento sobre a norma legal. Não sendo em geral causa de anulabilidade do negócio jurídico.
2. Dolo
Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.
Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.
Art. 147. Nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omis são dolosas, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.
Art. 148. Pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou.
Art. 149. O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos.
Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.
3. COAÇÃO:
Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens.
Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.
Art. 152. No apreciar a coação, ter-se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela.
Art. 153. Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial.
Art. 154. Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidaria mente com aquele por perdas e danos.
Art. 155. Subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto.
4. ESTADO DE PERIGO
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
5. LESÃO
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
§ 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.
§ 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
6. FRAUDE CONTRA CREDORES
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
§ 1o Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente.
§ 2o Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles.
Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante.
Art. 160. Se o adquirente dos bens do devedor insolvente ainda não tiver pago o preço e este for, aproximadamente, a corrente, desobrigar-se-á depositando-o em juízo, com a citação de todos os interessados.
Parágrafo único. Se inferior, o adquirente, para conservar os bens, poderá depositar o preço que lhes corresponda ao valor real.
Art. 161. A ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser intentada contra o devedor insolvente, a pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada fraudulenta, ou terceiros adquirentes que hajam procedido de má-fé.
Art. 162. O credor quirografário, que receber do devedor insolvente o pagamento da dívida ainda não vencida, ficará obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu.
Art. 163. Presumem-se fraudatórias dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiver dado a algum credor.
Art. 164. Presumem-se, porém, de boa-fée valem os negócios ordinários indispensáveis à manutenção de estabelecimento mercantil, rural, ou industrial, ou à subsistência do devedor e de sua família.
Art. 165. Anulados os negócios fraudulentos, a vantagem resultante reverterá em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores.
2 – O que é erro ou ignorância? Explique a diferença entre erro substancial e erro acidental.
Ignorância é o completo desconhecimento acerca de um objeto. Erro é a noção falsa a respeito desse mesmo objeto ou de determinada pessoa. 
Erro Substancial: diz o art. 139 que o erro é substancial quando: 
1-Interessa á natureza do negócio
2-Interessa ao objeto principal da declaração
3-Interessa a alguma das qualidades a ele essenciais
4-Concerne a identidade ou a qualidade da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante
5-Sendo de direito e não implicando recusa a aplicação da Lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.
Erro Acidental: é o concernente as qualidades secundárias da pessoa ou do objeto. Esse erro não induz a anulação do ato porque se refere a circunstâncias de somenos importância e que não acarretam efetivo prejuízo, ou seja, as qualidades secundárias do objeto ou da pessoa. Mesmo que conhecida a realidade, o negócio seria realizado. Seria o caso se o erro dissesse respeito somente a cor do veículo (preto em vez de azul escuro).
3 – Qual espécie de dolo vicia o negócio jurídico? Explique e fundamente.
Dolo Essencial (Principal):
Existe a necessidade de o dolo ser essencial, ou seja, ele que impulsiona a vontade do declarante. Para viciar o negócio, este deve estar na base do negócio jurídico, caso contrário, será dolo acidental e não viciará o ato. O artigo 145 explica que o dolo deve ser a causa da realização do negócio jurídico, sendo assim chamado de dolo principal ou essencial.
3 – Sobre a coação, responda: 
a) Quais são seus requisitos.
1. O primeiro requisito é a existência de nexo causal entre a violência e o ato extorquido. Se uma pessoa dá anuência independentemente da ameaça que vem sofrendo, não se configura coação, é necessária a relação de causalidade entre a violência e a manifestação da vontade da vítima. Exemplo – um indivíduo faz uma ‘’doação’’ contra sua vontade para outro indivíduo sob grave ameaça de morte.
2. Grave – uma ameaça que capaz de causar grave dano à pessoa, seus bens, familiares. Ameaçar ou submeter a pessoa a situações de sequestro, morte, prisão etc. Ela deve envolver fatores ilícitos e de temor considerável, utilização da violência para a concretização do ato. Para aferir a gravidade da coação segue-se o do caso concreto, avaliando, de acordo com o Art. 152, ‘’o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na situação. ’’ As pessoas podem reagir de forma divergente a uma ameaça, levando-as ou não, a fundado temor de dano. Exemplo: uma ameaça contra uma idosa, que sofre de certa enfermidade, e que vive sozinha pode ser diferente de outra pessoa que vive em uma situação completamente diferente. De acordo com o Art. 153 não é considerado coação o simples temor reverencial, é o receio de desgostar um superior hierárquico, ou alguém por quem se tenha respeito ou admiração. O temor reverencial é realizado para dar apoio a uma ação, sem infringir as leis. Exemplo – Um filho doa para uma instituição um valor X, para não deixar seu pai magoado por um erro cometido.
3. Se a ameaça não é injusta, não há coação – Para ser coação necessariamente precisa ser injusta. Do contrário poderá ser um exercício normal de um direito, com fundamento legal, por isso não pode ser caracterizado como coação. Exemplo, uma cobrança devida, na qual o locatário avisa o locador que irá ajuizar uma ação contra o indivíduo caso este não o pague. Considerar-se-á também coação, quando a ameaça for a prática de ato lícito, porém com resultado injusto ou ilícito, ou seja, a injustiça poderá ser encontrada tanto na ilicitude da ameaça quanto na ilicitude do fim desejado. Há também o exercício irregular de um direito que é a ameaça ilícita em busca de um fim lícito.
4. Dano atual e iminente – A ameaça não pode ser de danos num futuro distante, o que daria ao coagido chance e tempo de reagir, deve ser atual e iminente. Exemplo – Um homem com uma arma que ameaça a outro indivíduo de lhe tirar a vida caso não saque uma quantia X.
5. Justo receio de prejuízo, igual, pelo menos, ao decorrente do dano extorquido - O dano advindo da concretização da ameaça de coação deve ser igual ou maior do que se a pessoa não cumprir o que lhe é exigido (Art. 152).
6. Ameaça que deve recair sobre pessoa ou bens do paciente, ou pessoas de sua família – Art. 153 – Parágrafo único - Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.
b) O que se entende por coação exercida por terceiro? Fundamente.
Coação realizada por terceiros, reguladas pelos artigos 154 e 155 do CC, são duas hipóteses, na primeira o sujeito A assina contrato com B sob coação de C, mas B não sabe da coação = Subsiste o contrato devido à boa-fé apresentada por B e cobram-se perdas e danos de C, o responsável pela coação. Na segunda hipótese, sujeito A assina contrato com B sob coação de C e B sabe dá coação = abre-se a possibilidade de anulação do negócio e se cobra indenização por perdas e danos de ambos B e C.
4 – Diferencie estado de perigo de estado de necessidade.
Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias.
Código Penal
Estado de necessidade
Art. 24 – Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
§1º – Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.
§2º – Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.
5 – Quais são os efeitos da lesão?
De acordo com a Professora Maria Helena Diniz, “o instituto da lesão visa proteger o contratante, que se encontra em posição de inferioridade, ante o prejuízo por ele sofrido na conclusão de contrato comutativo, devido à considerável desproporção existente, no momento da efetivação do contrato, entre as prestações das duas partes”.
O fator predominante para a caracterização da lesão é “justamente a onerosidade excessiva, o negócio da china pretendido por um dos negociantes, em detrimento de um desequilíbrio contratual, contra a parte mais fraca da avença”, na lição de Flávio Tartuce.
Do programa normativo estatuído no artigo 157 do Código Civil, a grande maioria da doutrina civilista extrai três elementos para a caracterização do negócio lesivo, segundo o destaque de Arnaldo Rizzardo: “I - a desproporção entre as prestações; II - a necessidade e a inexperiência; III - a exploração por parte do lesionante”.
6 – Faça a distinção entre fraude e fraude contra credores.
Fraude à execução é instituto de direito processual. Pouco importa, para sua existência, que o autor tenha expectativa de sentença favorável em processo de cognição, ou, se é portador de título executivo extrajudicial que enseja processo de execução. Os atos praticados em fraude à execução são ineficazes, podendo os bens serem alcançados por atos de apreensão judicial, independentemente de qualquer ação de natureza declaratória ou constitutiva. É declarada incidentemente.
Fraude contra credores é matéria de direito material. Consta de atos praticados pelo devedor, proprietário de bens ou direitos, a título gratuito ou oneroso, visando a prejudicaro credor em tempo futuro. O credor ainda não ingressou em juízo, pois a obrigação pode ainda não ser exigível. A exteriorização da intenção de prejudicar somente se manifestará quando o devedor já se achar na situação de insolvência. O credor deve provar a intenção do devedor de prejudicar (eventum damni) e o acordo entre o devedor alienante e o adquirente (consilium fraudis). Os atos praticados em fraude contra credores são passiveis de anulação por meio de ação apropriada, denominada ação pauliana a que se refere o artigo 161 do Código Civil . Os bens somente retornam ao patrimônio do devedor (e ficarão sujeitos à penhora) depois de julgada procedente a ação pauliana.
7 – Quanto à fraude contra credores, responda:
a) É um vício de consentimento ou vício social? 
A fraude contra credores é classificada como vício social vez que o devedor, objetivando inadimplir com a obrigação assumida perante seu credor, firma contrato com terceiro alienando bens que garantiriam sua solvência. Aqui o terceiro tem ciência do motivo da disposição do bem, e em conluio com o devedor, conclui o negócio em prejuízo do credor.
b) Teça comentários sobre a ação pauliana.
Podem-se anular os negócios jurídicos fraudulentos (CC, art. 171, II) por meio de ação revocatória ou pauliana (CC, art. 161), assim denominada como referência a Paulo, pretor romano que a introduziu nos textos legais. A ação revocatória visa tornar ineficaz o ato praticado em fraude contra credores. E uma ação pessoal, dirigida contra os que participam do negócio jurídico fraudulento, e ainda terceiros adquirentes de má-fé (CC, art. 161). Seu objetivo é conservar o patrimônio do devedor insolvente, mantendo-o como garantia dos demais credores. Não é, na realidade, caso de anulabilidade. Não obstante, textualmente lhe confere esse caráter o art. 171, II, do CC, ao declarar anulável o negócio jurídico quando praticado com fraude.
A ação revocatória só pode ser proposta por quem já era credor ao tempo dos atos fraudulentos, e credor quirografário (CC, art. 158).
8 – Cite três diferenças entre a anulabilidade e a nulidade.
Podem-se anular os negócios jurídicos fraudulentos (CC, art. 171, II) por meio de ação revocatória ou pauliana (CC, art. 161), assim denominada como referência a Paulo, pretor romano que a introduziu nos textos legais. A ação revocatória visa tornar ineficaz o ato praticado em fraude contra credores. E uma ação pessoal, dirigida contra os que participam do negócio jurídico fraudulento, e ainda terceiros adquirentes de má-fé (CC, art. 161). Seu objetivo é conservar o patrimônio do devedor insolvente, mantendo-o como garantia dos demais credores. Não é, na realidade, caso de anulabilidade. Não obstante, textualmente lhe confere esse caráter o art. 171, II, do CC, ao declarar anulável o negócio jurídico quando praticado com fraude.
A ação revocatória só pode ser proposta por quem já era credor ao tempo dos atos fraudulentos, e credor quirografário (CC, art. 158).
9 – Explique e exemplifique a simulação absoluta da relativa.
Diz o art. 167 do Código Civil: “É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma. ” Segundo Carlos Roberto Gonçalves, “A doutrina distingue as seguintes espécies de simulação: (a) absoluta e a relativa, havendo quem mencione uma terceira modalidade, ad personam; (b) inocente ou fraudulenta.
Na simulação absoluta, destina-se a prejudicar terceiro, subtraindo-se os bens do devedor à execução ou partilha. Já na simulação relativa, as partes pretendem realizar determinado negócio, prejudicial a terceiro ou em fraude à lei.
10 – Diferencie simulação dos demais defeitos jurídicos.
Simulação é a declaração enganosa da vontade, visando obtenção de resultado diverso da finalidade aparente, para iludir terceiros ou burlar a lei. Vale dizer, a simulação é causa autônoma de nulidade do negócio jurídico, diferente dos demais vícios.
Nos vícios da vontade o prejudicado é um dos contratantes, pois há manifestação da vontade sem corresponder com o seu íntimo e verdadeiro querer. Já os vícios sociais consubstanciam-se em atos contrários à boa fé ou à lei, prejudicando terceiro. São vícios da vontade: o erro, o dolo, a coação, o estado de perigo e a lesão; e vícios sociais: a fraude contra credores e a simulação.
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Analise os casos hipotéticos e verifique se existe vício que macula o ato jurídico. Se existir qual o vício e consequência (nulidade ou anulabilidade) do mesmo, fundamentando a resposta.
1-Tácito faz um testamento deixando a metade de seu patrimônio disponível para sua esposa, Efêmera. Quando da abertura do testamento, descobre-se que Efêmera não era esposa de Tácito, pois era casada com outro e, portanto, o segundo casamento era nulo.
Vício da Nulidade. Ato ilícito, atos humanos praticamente em desacordo com a Lei e os efeitos produzidos são involuntários, uma vez que são impostos pelo ordenamento jurídico. Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - Celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - Não revestir a forma prescrita em lei;
V - For preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI - Tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
§ 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
I - Aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;
II - Contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
§ 2º Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.
Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.
Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.
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2- Um comerciante fez propaganda na Televisão, colocando qualidades exageradas no seu produto. Um consumidor adquiriu o produto, com base na propaganda.
Não existiu defeito jurídico, o consumidor pode apenas ir ao Código do Consumidor buscar seus direitos.
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3 – Esperto fez um seguro de vida omitindo doença que conhecia e colocou como beneficiário seus filhos. Falece um ano depois em razão da referida doença omitida.
Vício da Nulidade. Dolo de terceiros. Ato ilícito, atos humanos praticamente em desacordo com a Lei e os efeitos produzidos são involuntários, uma vez que são impostos pelo ordenamento jurídico. Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - Celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - Não revestir a forma prescrita em lei;
V - For preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI- Tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
§ 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
I - Aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;
II - Contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
§ 2º Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.
Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.
Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.
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4 - João é credor de Maria, sendo que seu crédito está representado por uma Nota Promissória. Maria, sabendo dever o equivalente ao seu patrimônio, fez doação de parte de seus bens a seu sobrinho.
Vício da Nulidade. Fraude contra credor. Ato ilícito, atos humanos praticamente em desacordo com a Lei e os efeitos produzidos são involuntários, uma vez que são impostos pelo ordenamento jurídico. Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - Celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - Não revestir a forma prescrita em lei;
V - For preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI - Tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
§ 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
I - Aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;
II - Contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
§ 2º Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.
Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.
Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.
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5- Um empregado é despedido sem justa causa. O empregador informa ao empregado que marcou a data para homologação da rescisão perante o Sindicato da categoria, e fornece ao empregado a identificação do local, dia e hora para o acerto. Supondo que estaria no sindicato para homologar a rescisão, o empregado acaba por assinar um documento formulado pelo contador de seu empregador, quitando todo o contrato de trabalho. Analisar a questão sob dois prismas: A hipótese de ter o contador ciência e a de não ter ciência da situação.
Se o contador souber: é simulação
Se não souber: é dolo praticado contra o empregador.
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6- João, brasileiro, dentista, 20 anos de idade, firma, sozinho, contrato de leasing com o banco BX, tendo o referido contrato uma cláusula de juros superior ao permitido por lei.
Anulabilidade. Lesão. Há prazo prescricional para a propositura de ação anulatória. Este, em regra, é de 2 anos, mas a lei pode prever prazo diverso, maior ou menor, conforme preceitua o artigo 179 do Código Civil.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.
O próprio Código traz diferentes prazos para da anulação do negócio jurídico. O artigo 178, por exemplo, elenca possibilidades em que será de 4 anos o prazo de decadência para pleitear a anulação do negócio.
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
I - No caso de coação, do dia em que ela cessar;
II - No de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
Caso o interessado não proponha a ação no prazo legal, o negócio se convalidará, não cabendo mais sua retificação ou destituição.
            O Ministério Público não é competente para intervir nesta ação. Da mesma forma, o juiz não poderá conhecer de ofício a anulabilidade do negócio jurídico, sendo necessário, portanto, que o interessado alegue na causa de pedir de sua ação.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade
            Não necessariamente, a ação que vise o reconhecimento da invalidade do negócio jurídico terá de pôr fim a sua destituição. Poderão as partes retificá-lo e saná-lo.
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
            O terceiro de boa-fé não será alcançado pelo reconhecimento da nulidade relativa do negócio jurídico, aplicando-se, a este caso, a segunda parte do artigo 182 do Código Civil.
Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente.
            Na forma do artigo 177, a sentença de anulação produz efeitos ex nunc, da data da sentença em diante, mantidos os efeitos produzidos até então.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença(...)
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7-O pai de João, objetivando deixar seu filho Cláudio sem qualquer bem, vai ao Cartório de registro de imóveis local e, através de escritura de compra e venda, transfere parte de seu patrimônio para um amigo que, por sua vez, o transfere a seu filho João. 
Nulidade. Ato ilícito, atos humanos praticamente em desacordo com a Lei e os efeitos produzidos são involuntários, uma vez que são impostos pelo ordenamento jurídico. Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - Celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - Não revestir a forma prescritaem lei;
V - For preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI - Tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
§ 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
I - Aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;
II - Contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
§ 2º Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado.
Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.
Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
Art. 170. Se, porém, o negócio jurídico nulo contiver os requisitos de outro, subsistirá este quando o fim a que visavam as partes permitir supor que o teriam querido, se houvessem previsto a nulidade.
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8- João, que pouco conhece de animais, vai a um leilão de gado e arremata um touro da raça zebu, acreditando ser da raça Nelore.
Anulabilidade. Há prazo prescricional para a propositura de ação anulatória. Este, em regra, é de 2 anos, mas a lei pode prever prazo diverso, maior ou menor, conforme preceitua o artigo 179 do Código Civil.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.
O próprio Código traz diferentes prazos para da anulação do negócio jurídico. O artigo 178, por exemplo, elenca possibilidades em que será de 4 anos o prazo de decadência para pleitear a anulação do negócio.
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
I - No caso de coação, do dia em que ela cessar;
II - No de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
Caso o interessado não proponha a ação no prazo legal, o negócio se convalidará, não cabendo mais sua retificação ou destituição.
            O Ministério Público não é competente para intervir nesta ação. Da mesma forma, o juiz não poderá conhecer de ofício a anulabilidade do negócio jurídico, sendo necessário, portanto, que o interessado alegue na causa de pedir de sua ação.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade
            Não necessariamente, a ação que vise o reconhecimento da invalidade do negócio jurídico terá de pôr fim a sua destituição. Poderão as partes retificá-lo e saná-lo.
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
            O terceiro de boa-fé não será alcançado pelo reconhecimento da nulidade relativa do negócio jurídico, aplicando-se, a este caso, a segunda parte do artigo 182 do Código Civil.
Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente.
            Na forma do artigo 177, a sentença de anulação produz efeitos ex nunc, da data da sentença em diante, mantidos os efeitos produzidos até então.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença(...)
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9- TIETE, fã de Roberto Carlos, entra em um leilão com o firme propósito de arrematar um objeto do cantor. O leiloeiro, por engano, apregoa um casaco que o mesmo teria usado em determinado show, mas, na verdade o casaco foi usado em outro show e não no anunciado.
Anulabilidade. Há prazo prescricional para a propositura de ação anulatória. Este, em regra, é de 2 anos, mas a lei pode prever prazo diverso, maior ou menor, conforme preceitua o artigo 179 do Código Civil.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.
O próprio Código traz diferentes prazos para da anulação do negócio jurídico. O artigo 178, por exemplo, elenca possibilidades em que será de 4 anos o prazo de decadência para pleitear a anulação do negócio.
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
I - No caso de coação, do dia em que ela cessar;
II - No de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
Caso o interessado não proponha a ação no prazo legal, o negócio se convalidará, não cabendo mais sua retificação ou destituição.
            O Ministério Público não é competente para intervir nesta ação. Da mesma forma, o juiz não poderá conhecer de ofício a anulabilidade do negócio jurídico, sendo necessário, portanto, que o interessado alegue na causa de pedir de sua ação.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade
            Não necessariamente, a ação que vise o reconhecimento da invalidade do negócio jurídico terá de pôr fim a sua destituição. Poderão as partes retificá-lo e saná-lo.
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
            O terceiro de boa-fé não será alcançado pelo reconhecimento da nulidade relativa do negócio jurídico, aplicando-se, a este caso, a segunda parte do artigo 182 do Código Civil.
Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente.
            Na forma do artigo 177, a sentença de anulação produz efeitos ex nunc, da data da sentença em diante, mantidos os efeitos produzidos até então.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença(...)
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10 – Estando o filho de João, necessitado de dinheiro para pagar uma dívida, vende um lote que possui preço venal de R$30.000,00 por R$5.000,00.
Não existe vício que macula o ato jurídico.
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11- Estando o filho de Pedro muito doente e necessitando de tratamento fora, este aluga um avião pelo preço de R$30.000,00 sendo que o preço razoável seria R$5.000,00.
Anulabilidade. Há prazo prescricional para a propositura de ação anulatória. Este, em regra, é de 2 anos, mas a lei pode prever prazo diverso, maior ou menor, conforme preceitua o artigo 179 do Código Civil.
Art. 179. Quandoa lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.
O próprio Código traz diferentes prazos para da anulação do negócio jurídico. O artigo 178, por exemplo, elenca possibilidades em que será de 4 anos o prazo de decadência para pleitear a anulação do negócio.
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
I - No caso de coação, do dia em que ela cessar;
II - No de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
Caso o interessado não proponha a ação no prazo legal, o negócio se convalidará, não cabendo mais sua retificação ou destituição.
            O Ministério Público não é competente para intervir nesta ação. Da mesma forma, o juiz não poderá conhecer de ofício a anulabilidade do negócio jurídico, sendo necessário, portanto, que o interessado alegue na causa de pedir de sua ação.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade
            Não necessariamente, a ação que vise o reconhecimento da invalidade do negócio jurídico terá de pôr fim a sua destituição. Poderão as partes retificá-lo e saná-lo.
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
            O terceiro de boa-fé não será alcançado pelo reconhecimento da nulidade relativa do negócio jurídico, aplicando-se, a este caso, a segunda parte do artigo 182 do Código Civil.
Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente.
            Na forma do artigo 177, a sentença de anulação produz efeitos ex nunc, da data da sentença em diante, mantidos os efeitos produzidos até então.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença(...)
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12- Samara comprou uma joia por R$20.000,00 imaginando ser a mesma de ouro maciço, mas descobriu que era apenas banhada em ouro.
Anulabilidade. Há prazo prescricional para a propositura de ação anulatória. Este, em regra, é de 2 anos, mas a lei pode prever prazo diverso, maior ou menor, conforme preceitua o artigo 179 do Código Civil.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.
O próprio Código traz diferentes prazos para da anulação do negócio jurídico. O artigo 178, por exemplo, elenca possibilidades em que será de 4 anos o prazo de decadência para pleitear a anulação do negócio.
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
I - No caso de coação, do dia em que ela cessar;
II - No de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
Caso o interessado não proponha a ação no prazo legal, o negócio se convalidará, não cabendo mais sua retificação ou destituição.
            O Ministério Público não é competente para intervir nesta ação. Da mesma forma, o juiz não poderá conhecer de ofício a anulabilidade do negócio jurídico, sendo necessário, portanto, que o interessado alegue na causa de pedir de sua ação.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade
            Não necessariamente, a ação que vise o reconhecimento da invalidade do negócio jurídico terá de pôr fim a sua destituição. Poderão as partes retificá-lo e saná-lo.
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
            O terceiro de boa-fé não será alcançado pelo reconhecimento da nulidade relativa do negócio jurídico, aplicando-se, a este caso, a segunda parte do artigo 182 do Código Civil.
Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente.
            Na forma do artigo 177, a sentença de anulação produz efeitos ex nunc, da data da sentença em diante, mantidos os efeitos produzidos até então.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença(...)
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13- E se Samara tivesse adquirido a mesma joia pelo mesmo valor por ter sido afirmado pelo joalheiro que a mesma era de ouro?
Nulidade. Ato ilícito, atos humanos praticamente em desacordo com a Lei e os efeitos produzidos são involuntários, uma vez que são impostos pelo ordenamento jurídico.
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14 – Maria passou a escritura de um imóvel para Joaquim que era seu credor, em razão de Joaquim ter ameaçado executá-la através da justiça.
Anulabilidade. Há prazo prescricional para a propositura de ação anulatória. Este, em regra, é de 2 anos, mas a lei pode prever prazo diverso, maior ou menor, conforme preceitua o artigo 179 do Código Civil.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.
O próprio Código traz diferentes prazos para da anulação do negócio jurídico. O artigo 178, por exemplo, elenca possibilidades em que será de 4 anos o prazo de decadência para pleitear a anulação do negócio.
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
I - No caso de coação, do dia em que ela cessar;
II - No de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
Caso o interessado não proponha a ação no prazo legal, o negócio se convalidará, não cabendo mais sua retificação ou destituição.
            O Ministério Público não é competente para intervir nesta ação. Da mesma forma, o juiz não poderá conhecer de ofício a anulabilidade do negócio jurídico, sendo necessário, portanto, que o interessado alegue na causa de pedir de sua ação.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade
            Não necessariamente, a ação que vise o reconhecimento da invalidade do negócio jurídico terá de pôr fim a sua destituição. Poderão as partes retificá-lo e saná-lo.
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
            O terceiro de boa-fé não será alcançado pelo reconhecimento da nulidade relativa do negócio jurídico, aplicando-se, a este caso, a segunda parte do artigo 182 do Código Civil.
Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las,serão indenizadas com o equivalente.
            Na forma do artigo 177, a sentença de anulação produz efeitos ex nunc, da data da sentença em diante, mantidos os efeitos produzidos até então.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença(...)
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15 – Soraia é casada e tem um passado que a mesma não gostaria que fosse revelado para o marido e seus familiares. Para que sua amiga não conte o segredo, concordou em lhe transferir seu carro.
Anulabilidade. Há prazo prescricional para a propositura de ação anulatória. Este, em regra, é de 2 anos, mas a lei pode prever prazo diverso, maior ou menor, conforme preceitua o artigo 179 do Código Civil.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.
O próprio Código traz diferentes prazos para da anulação do negócio jurídico. O artigo 178, por exemplo, elenca possibilidades em que será de 4 anos o prazo de decadência para pleitear a anulação do negócio.
Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:
I - No caso de coação, do dia em que ela cessar;
II - No de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
Caso o interessado não proponha a ação no prazo legal, o negócio se convalidará, não cabendo mais sua retificação ou destituição.
            O Ministério Público não é competente para intervir nesta ação. Da mesma forma, o juiz não poderá conhecer de ofício a anulabilidade do negócio jurídico, sendo necessário, portanto, que o interessado alegue na causa de pedir de sua ação.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade
            Não necessariamente, a ação que vise o reconhecimento da invalidade do negócio jurídico terá de pôr fim a sua destituição. Poderão as partes retificá-lo e saná-lo.
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
Art. 173. O ato de confirmação deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
            O terceiro de boa-fé não será alcançado pelo reconhecimento da nulidade relativa do negócio jurídico, aplicando-se, a este caso, a segunda parte do artigo 182 do Código Civil.
Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente.
            Na forma do artigo 177, a sentença de anulação produz efeitos ex nunc, da data da sentença em diante, mantidos os efeitos produzidos até então.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença(...)
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