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Insuficiência Cardíaca Descompensada Manejo

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ICC – MAURÍCIO
Nem toda insuficiência cardíaca é congestiva.
· Insuficiência Cardíaca Descompensada:
Rápida instalação dos sinais e sintomas por alteração da função cardíaca.
-10,5% das internações hospitalares no Brasil
-DCV 67% e ICC 33%
-Apresentação típica nas consultas de OS: 1º episódio/ 79% repetição. 
-80% dos casos internam.
· Determinantes do Débito Cardíaco:
· Etiologia:
-Infarto
-Miocardite (comum pós covid)
-Estresse psicológico ou físico intenso
-Alterações orovalvares (congênitas ou adquiridas)
-Chagas
-Alterações neuro tumorais, catecolaminérgica
· Abordagem em 4 passos:
-Diagnosticar a IC aguda
-Definir o risco imediato de morte
-Risco e prognóstico intra-hospitalar
-Terapêutica 
· Diagnóstico:
-Baseado em história clínica (sintomas prévios de IC, história de IAM, história de DAC)
-Sintomas: DPN, ortopneia, dispneia de esforço
Critérios menores são aceitáveis apenas s eles não puderem ser atribuídos a uma outra condição clínica (tais como hipertensão pulmonar, DPOC, cirrose, ascite ou síndrome nefrótica)
· Modelo de Apresentação:
-Aguda ou de novo
-Crônica- agudizada
· ICFERN ou preservada >=50%
· ICFEI 40-49%
· ICFER <=40%
Modelo clínico de apresentação:
· Sinais e Sintomas:
Baixo débito:
-PAS<90 ou 110mmHg em hipertensos
-Fadiga/dispneia por congestão (NC alterado)
-Dor torácica anginosa
-Extremidades frias/ TEC reduzido
-Aumento da concentração de lactato
· Exames Complementares:
· Alto riso de morte:
Abordagem <30min
-Comorbidades descompensadas
-IAM
-Insuficiência respiratória aguda
-Emergência hipertensiva
-Arritmias (brad/taqui)
-EAP
-TEP
-AVE
-Complicações mecânicas agudas
-Alteração do estado mental
-Choque cardiogênico
· Variáveis para riso de morte elevado:
-PAS <90mmHg
-FC > 130 ou <40mmHg
-Fr > 32ipm
-SO2 < 90% com O2 ou Vni >90min
-Lactato >= 2mmol/L
-Alteração do nível de consciência
· Prognóstico na IC:
-Classe funcional NYHA 
-Killip/kimball
Considerados achados clínicos e radiográficos, estima grau de disfunção miocárdica pós IAM, sendo útil na ICD “novo”
-ADHERE
· Apresentação em 50% das vezes com PA>140mmHg
· Apresentação em 40% das vezes com FE normal 
· Maior prevalência em pacientes > 75 anos
· Ais pacientes com clearence de creatinina <60ml
· Comorbidades mais frequentes: 40% DM e 60% DAC.
Uréia > ou = 43
Creatinina > ou = 2,7
PAS < 115mmHg
-Perfil clínico hemodinâmico 
-Perfil INTERMACS
· Modelo Risco- Classificação Clínica/Hemodinamica
-Diagnostico/prognostico/tratamento
IMPORTANTE: reavaliar todos os dias o perfil, escrever no prontuário, otimizará o tratamento
· Terapêutica:
Algoritmo do Manejo Inicial da ICD:
Perfis:
A- Quente e Seco:
-Bem perfundido, sem congestão
-Deve-se otimizar medicamentos e reduzir morbimortalidade
B- Quente e úmido:
-Usar diurético, nitrato e vasodilatador
C- Frio e Úmido:
-Pior prognóstico
L- Frio e Seco:
-Hidratação parcimoniosa
-Considerar inotrópico
-Considerar vasopressor
· Inotrópicos:
Indicados para correção do baixo débito e refratariedade do quadro clínico.
· Dobutamina -> amina simpaticomimética: 5-20mcg/kg/min (dose-dependente)
· Milrinona: inibidor da fosfodiesterase (disponibiliza AMPc - efeito cardiotônico)
· Levosimendan: dupla ação, efeito cardiotônico s/ ↑ consumo de O2 + inibidor parcial da fosfodiesterase + sensibiliza Troponina C ao Ca
· Digitálicos: inibidor da bomba Na/K ATPase, inotrópico + e cronotrópico neg. Usado na fase aguda p/ controle de TSV AR (FAARV), se contraindicado a outros antiarrítmicos
· ISGLT2
-Redução de mortalidade de hospitalização
-Benefício em ICFEP, sem ser DM
· Discussão e estabelecimento de cuidados paliativos:
-Acolhimento do paciente e familiares pela equipe
-Tentar manter paciente em casa
-Atentar para medidas de conforto e analgesia caso inevitável a internação

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