Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

<p>CURSO SUPERIOR DE ENFERMAGEM</p><p>ANA PAULA RIBEIRO DIAS BÁRBARA LARIANE ROPKE MARQUES</p><p>TATIELE MORARI</p><p>ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FRAÇÃO DE EJEÇÃO REDUZIDA DESCOMPENSADA PERFIL B</p><p>Bento Gonçalves 2024</p><p>ANA PAULA RIBEIRO DIAS BÁRBARA LARIANE ROPKE MARQUES</p><p>TATIELE MORARI</p><p>ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM A UM PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FRAÇÃO DE EJEÇÃO REDUZIDA DESCOMPENSADA PERFIL B</p><p>Trabalho apresentado para o Curso de Enfermagem, do Centro Universitário Uniftec como parte dos requisitos para avaliação da unidade curricular de Cuidados de enfermagem no paciente adulto e idoso.</p><p>Orientador (a): Prof. Dr. Maicon Zanandréa</p><p>Bento Gonçalves 2024</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃO	5</p><p>DESENVOLVIMENTO	6</p><p>Descrição da patologia	6</p><p>Conceito	6</p><p>Etiologia e Incidência	6</p><p>Fisiopatologia	7</p><p>Classificação – Tipo	7</p><p>Sintomatologia	7</p><p>Diagnóstico	7</p><p>Tratamento	7</p><p>Complicações	8</p><p>Descrição do estudo de caso	8</p><p>Histórico de enfermagem	8</p><p>Diagnósticos de enfermagem	8</p><p>Planejamento e Assistência de enfermagem	8</p><p>Estudo dos exames	9</p><p>Terapêutica medicamentosa, cirúrgica.	14</p><p>Impressões do profissional quanto a evolução do indivíduo	16</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS	18</p><p>REFERÊNCIAS	19</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>A assistência de enfermagem a pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida descompensada, perfil B, é uma área crítica da prática clínica que demanda uma abordagem multidisciplinar e altamente especializada. A insuficiência cardíaca é uma condição crônica progressiva, caracterizada pela incapacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz para atender às demandas do corpo. Quando associada a uma fração de ejeção reduzida, o desafio aumenta, requerendo intervenções cuidadosas e personalizadas para minimizar sintomas, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente.</p><p>Nesse contexto, a assistência de enfermagem desempenha um papel crucial na gestão holística do paciente com insuficiência cardíaca. A enfermagem não apenas executa intervenções diretas, como administração de medicamentos e monitoramento de sinais vitais, mas também desempenha um papel fundamental na educação do paciente sobre sua condição, estilo de vida saudável, e no apoio emocional para lidar com os desafios físicos e emocionais associados à doença. O cuidado centrado no paciente e a colaboração interprofissional são fundamentais para otimizar os resultados e promover o bem-estar do indivíduo afetado pela insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida.</p><p>A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa caracterizada pela incapacidade do coração de bombear sangue de forma adequada para suprir as necessidades metabólicas do organismo. Pode ser classificada de acordo com a fração de ejeção, sendo a fração de ejeção reduzida (ICFEr) uma das formas mais comuns. Este estudo de caso abordará um paciente com insuficiência cardíaca de fração de ejeção reduzida descompensada, seus aspectos clínicos, diagnóstico, tratamento e planejamento da assistência de enfermagem.</p><p>10</p><p>2. DESENVOLVIMENTO</p><p>2.1 Descrição da patologia</p><p>2.1.1 Conceito</p><p>A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa caracterizada pela incapacidade do coração de bombear sangue de forma adequada para atender às demandas metabólicas do organismo. Segundo a definição da Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), a IC resulta de qualquer anormalidade funcional ou estrutural do coração que prejudique sua capacidade de preencher ou ejetar sangue, destacando a importância da disfunção tanto na fase de enchimento (diástole) quanto na fase de ejeção (sístole) do coração. Essa condição pode ser causada por diversas condições, como hipertensão arterial, doença coronariana, valvopatias e cardiomiopatias.</p><p>A IC pode ser classificada de acordo com a fração de ejeção do ventrículo esquerdo em insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEp), onde o coração tem dificuldade em relaxar adequadamente durante a diástole, e insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr), caracterizada por uma redução na capacidade de contração do músculo cardíaco.</p><p>Epidemiologicamente, a insuficiência cardíaca é uma condição prevalente em todo o mundo, afetando milhões de pessoas e representando uma carga significativa para os sistemas de saúde, especialmente com o envelhecimento da população e o aumento das doenças crônicas.</p><p>Em resumo, a insuficiência cardíaca é uma condição grave que requer uma abordagem multidisciplinar para o seu manejo. Compreender seu conceito, classificação e epidemiologia é fundamental para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico e tratamento, visando melhorar a qualidade de vida e reduzir a morbidade e mortalidade associadas a essa síndrome.</p><p>2.1.2 Etiologia e Incidência</p><p>As causas da insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida podem incluir hipertensão arterial, doença coronariana, valvopatias, cardiomiopatias, entre</p><p>outras. Fatores de risco, como tabagismo, consumo excessivo de álcool, obesidade e diabetes, também podem contribuir para o seu desenvolvimento.</p><p>2.1.3 Fisiopatologia</p><p>A fisiopatologia da ICFEr envolve um desequilíbrio entre a demanda e a capacidade de entrega de oxigênio pelos tecidos. Isso pode ser devido a uma disfunção contrátil do miocárdio, remodelação cardíaca, ativação neuro-hormonal, entre outros mecanismos.</p><p>2.1.4 Classificação – Tipo</p><p>A classificação da insuficiência cardíaca pode ser realizada de acordo com a gravidade dos sintomas (NYHA), bem como pela fração de ejeção. No caso deste estudo de caso, trata-se de uma insuficiência cardíaca de fração de ejeção reduzida.</p><p>2.1.5 Sintomatologia</p><p>Os sintomas comuns incluem dispneia, fadiga, edema periférico, ortopneia, dispneia paroxística noturna, tosse, entre outros. A gravidade dos sintomas pode variar de acordo com a progressão da doença.</p><p>2.1.6 Diagnóstico</p><p>O diagnóstico de insuficiência cardíaca é baseado em uma combinação de história clínica, exame físico, exames laboratoriais (como BNP e troponina), exames de imagem (como ecocardiograma) e outros exames complementares.</p><p>2.1.7 Tratamento</p><p>O tratamento da insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida inclui medidas farmacológicas, como IECA/ARA II, betabloqueadores, diuréticos, entre</p><p>outros, além de intervenções não farmacológicas, como restrição de sódio, controle de fluidos, atividade física supervisionada, e em casos selecionados, dispositivos de assistência ventricular ou transplante cardíaco.</p><p>2.1.8 Complicações</p><p>Complicações da insuficiência cardíaca incluem arritmias, tromboembolismo, síndrome cardiorrenal, disfunção hepática, entre outras.</p><p>2.2 Descrição do estudo de caso</p><p>2.2.1 Histórico de enfermagem</p><p>Paciente encaminhado para UPA 24 Horas da ESF Fenavinho hoje 11/04/2024, por dispneia há 3 dias com piora a noite, ao se deitar em decúbito lateral esquerdo, hipertenso, aneurisma de artéria poplítea em 2012 membro inferior esquerdo, dislipidemia, insuficiência cardíaca de átrio esquerdo, hipertrofia ventrículo esquerdo, dupla lesão aórtica, prótese em joelho direito em 2012, paciente relata ter feito procedimento cirúrgico abdominal para retirada de porção do intestino delgado, o mesmo relata ter realizado em 2002, desconhece a causa do procedimento. Ex tabagista há cerca de 50 anos, ex etilista há cerca de 7 anos; paciente em uso de doxazosina, porém sem histórico da patologia prévia na evolução médica.</p><p>2.2.2 Diagnósticos de enfermagem</p><p>Troca de gases prejudicada evidenciada por taquipneia.</p><p>Débito cardíaco diminuído relacionado a contratilidade alterada evidenciado pela distensão de veia jugular.</p><p>2.2.3 Planejamento e Assistência de enfermagem</p><p>Monitorar sinais vitais frequentemente, especialmente frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio e frequência respiratória.</p><p>Manter acesso venoso periférico permeável e salinizado para administração de medicamentos e fluidos conforme prescrição médica.</p><p>Avaliar o paciente quanto à dor, dispneia e fadiga,</p><p>implementando medidas para o alívio desses sintomas, como posicionamento adequado, administração de oxigenioterapia, entre outros.</p><p>Educar o paciente e sua família sobre a importância da adesão ao tratamento medicamentoso, restrição de sódio e controle de líquidos.</p><p>Promover mobilização precoce e mudanças de decúbito para prevenir complicações como lesões por pressão e tromboembolismo.</p><p>Monitorar e relatar quaisquer alterações nos exames laboratoriais e de imagem para a equipe médica.</p><p>Educar o paciente sobre sinais e sintomas de descompensação da insuficiência cardíaca e quando procurar assistência médica.</p><p>2.2.4 Implementação da Assistência de enfermagem</p><p>Salinizar acesso venoso, atentar aos sinais vitais, mudança de decúbito a cada 2 horas.</p><p>Monitorar o padrão respiratório para sintomas de edema pulmonar, monitorar fontes de perdas de fluidos e líquidos, perda do tônus muscular, reagir a sinais de insuficiência respiratória, avaliar mudanças de estado cardíaco e pulmonar, monitorar sinais de hipertermia maligna, sinais iniciais da síndrome de resposta inflamatória sistêmica, monitorar a respostas precoces de compensação ao choque, monitorar sintomas associados a hipotermia media.</p><p>Prevenir as complicações da administração excessiva de HCO³, monitorar as condições cardíacas da alcalose metabólica, monitorar manifestações cardiovasculares da hipocalcemia e hipofosfatemia.</p><p>2.2.5 Estudo dos exames</p><p>Os exames laboratoriais foram extraídos no dia 06/03/24, sendo os resultados apresentados a seguir:</p><p>Matéial: Soro</p><p>Reultados</p><p>TGO/AST</p><p>10UI/L</p><p>TGP/ALT</p><p>7UI/L</p><p>POTÁSSIO (K+)</p><p>4,4mmol/l</p><p>GLICOSE</p><p>85mg/dl</p><p>URÉIA</p><p>39mg/dl</p><p>SÓDIO (Na+)</p><p>143mmol/l</p><p>TSH</p><p>0,69 Uiu/ml</p><p>TROPONINA</p><p>20,90 pg/ml</p><p>TEMPO DE PROTROMBINA ATIVIDADE</p><p>RNI</p><p>12,1 Segundos</p><p>77,3%</p><p>1,10</p><p>CREATININA</p><p>1,01mg/dl</p><p>HEMOGRAMA</p><p>ERITROGRAMA</p><p>Eritrócitos</p><p>4,61 milhões/mm2</p><p>Hemoglobina</p><p>11,4 g/dl</p><p>VCM</p><p>35,3%</p><p>HCM</p><p>76,6 fʅ</p><p>CHCM</p><p>24,7 pg</p><p>RDW</p><p>32,3 g/dl</p><p>RDW</p><p>16,8 %</p><p>LEUCOGRAMA</p><p>Leucócitos totais</p><p>7,610/mm3</p><p>Segmentados</p><p>4.596</p><p>Eosinófilos</p><p>213</p><p>Basófilos</p><p>38</p><p>Linfócitos</p><p>1.971</p><p>Monócitos</p><p>791</p><p>PLAQUETAS</p><p>278.000 /mm3</p><p>Com base nos resultados dos exames laboratoriais do paciente: Hepáticos:</p><p>TGO/AST: 10 UI/L (normal) TGP/ALT: 7 UI/L (normal)</p><p>Eletrólitos:</p><p>Potássio (K+): 4,4 mmol/L (normal) Sódio (Na+): 143 mmol/L (normal)</p><p>Metabólicos:</p><p>Glicose: 85 mg/dL (normal) Uréia: 39 mg/dL (normal) Creatinina: 1,01 mg/dL (normal)</p><p>Tireoide:</p><p>TSH: 0,69 UIu/mL (normal)</p><p>Cardíacos:</p><p>Troponina: 20,90 pg/mL (elevada)</p><p>Coagulação:</p><p>Tempo de protrombina: 12,1 segundos Atividade de protrombina: 77,3%</p><p>RNI: 1,10</p><p>Hemograma:</p><p>Eritrócitos: 4,61 milhões/mm³ (normal)</p><p>Hemoglobina: 11,4 g/dL (baixa) VCM: 35,3% (normal)</p><p>HCM: 76,6 fL (normal) CHCM: 24,7 pg (normal) RDW: 32,3% (aumentado)</p><p>Leucócitos totais: 7.610/mm³ (normal) Segmentados: 4.596 (normal)</p><p>Eosinófilos: 213 (normal)</p><p>Basófilos: 38 (normal)</p><p>Linfócitos: 1.971 (normal)</p><p>Monócitos: 791 (normal) Plaquetas: 278.000/mm³ (normal)</p><p>Avaliação:</p><p>· Os resultados hepáticos, eletrólitos, metabólicos e tireoidianos estão dentro dos valores de referência.</p><p>· A troponina está elevada, indicando possível lesão cardíaca (paciente com ICc)</p><p>· Os parâmetros de coagulação estão normais.</p><p>· No hemograma, a hemoglobina está baixa, o que pode indicar anemia. O RDW elevado sugere uma anisocitose, ou seja, variação no tamanho dos glóbulos vermelhos, o que pode ser indicativo de diferentes condições, incluindo deficiências nutricionais, doenças hematológicas, ou mesmo anemia ferropriva.</p><p>· Os valores de leucócitos e plaquetas estão dentro da faixa normal.</p><p>O ECG foi realizado no dia 11/04/24, sendo os resultados apresentados a seguir:</p><p>Figura 1 – Eletrocardiograma</p><p>Fonte: Exame de imagem paciente.</p><p>Laudo do Eletrocardiograma:</p><p>· Achados:</p><p>Bloqueio do complexo QRS em DIII e aVF. Ausência de onda P e T.</p><p>· Interpretação:</p><p>Os achados sugerem a presença de lesão antiga.</p><p>· Discussão:</p><p>Bloqueio do complexo QRS em DIII e aVF: O bloqueio do complexo QRS nessas derivações pode indicar uma interrupção na condução elétrica nos ventrículos do coração, geralmente secundária a uma lesão miocárdica.</p><p>Ausência de onda P e T: A ausência de onda P e T sugere uma disfunção atrial e ventricular. A ausência de onda P pode estar associada a uma arritmia atrial ou a uma atividade elétrica atrial não detectável. A ausência de onda T pode indicar um estado de repolarização anormal, muitas vezes associado a lesão miocárdica ou distúrbios eletrolíticos.</p><p>· Diagnóstico Diferencial:</p><p>Lesão antiga do miocárdio: A combinação de bloqueio do complexo QRS e ausência de onda P e T sugere a presença de uma lesão antiga do miocárdio.</p><p>2.2.6 Terapêutica medicamentosa, cirúrgica....</p><p>Medicamentos de uso continuo:</p><p>· Rivaroxabana 20mg: 1Cp VO ao dia Apresentação: Comprimidos revestidos de 20mg.</p><p>Indicação: Anticoagulante oral utilizado na prevenção de trombose venosa profunda, embolia pulmonar e prevenção de acidente vascular cerebral em pacientes com fibrilação atrial não valvular.</p><p>Contraindicação: Gravidez, lactação, sangramento ativo, hipersensibilidade ao rivaroxabana.</p><p>Reações adversas: Sangramento, hematúria, tontura, náuseas.</p><p>Interações: Outros anticoagulantes, anti-inflamatórios não esteroides, alguns antibióticos.</p><p>Cuidados de enfermagem: Monitoramento frequente de sinais vitais, controle de sangramento, orientações sobre sinais de sangramento.</p><p>· Losartana 50mg: 2Cp VO pela manhã Apresentação: Comprimidos de 50mg.</p><p>Indicação: Anti-hipertensivo utilizado para controlar a pressão arterial elevada.</p><p>Contraindicação: Gravidez, hipersensibilidade à losartana. Reações adversas: Tontura, fadiga, tosse seca.</p><p>Interações: Diuréticos, anti-inflamatórios não esteroides, suplementos de potássio.</p><p>Cuidados de enfermagem: Monitoramento da pressão arterial, avaliação de função renal e eletrólitos.</p><p>· Doxazosina 1mg: 1Cp VO à noite Apresentação: Comprimidos de 1mg.</p><p>Indicação: Tratamento da hipertensão arterial e dos sintomas da hiperplasia prostática benigna.</p><p>Contraindicação: Hipersensibilidade à doxazosina, hipotensão. Reações adversas: Tontura, astenia, cefaleia.</p><p>Interações: Outros anti-hipertensivos, álcool, sildenafil.</p><p>Cuidados de enfermagem: Monitoramento da pressão arterial, instruções sobre mudanças posturais para evitar tonturas.</p><p>· Salbutamol: 4 jatos 4/4h SN</p><p>Apresentação: Aerossol para inalação ou solução para nebulização.</p><p>Indicação: Broncodilatador utilizado no tratamento de doenças respiratórias como asma e bronquite.</p><p>Contraindicação: Hipersensibilidade ao salbutamol. Reações adversas: Taquicardia, tremores, palpitações. Interações: Beta-bloqueadores, diuréticos.</p><p>Cuidados de enfermagem: Instruções sobre o uso correto do dispositivo de inalação, monitoramento da frequência cardíaca.</p><p>· Sinvastatina 20mg: 2Cp VO à noite</p><p>Apresentação: Comprimidos de diferentes dosagens. Indicação: Redução dos níveis de colesterol no sangue.</p><p>Contraindicação: Gravidez, amamentação, doença hepática ativa.</p><p>Reações adversas: Mialgia, cefaleia, distúrbios gastrointestinais.</p><p>Interações: Outros medicamentos metabolizados pelo fígado, como alguns antibióticos e antifúngicos.</p><p>Cuidados de enfermagem: Monitoramento dos níveis de colesterol e da função hepática.</p><p>· Omeprazol 20mg: 1Cp jejum manhã</p><p>Apresentação: Cápsulas ou comprimidos de diferentes dosagens.</p><p>Indicação: Inibidor da bomba de prótons, usado no tratamento de úlceras pépticas, esofagite por refluxo, entre outras condições.</p><p>Contraindicação: Hipersensibilidade ao omeprazol. Reações adversas: Dor abdominal, diarreia, cefaleia.</p><p>Interações: Medicamentos metabolizados pelo sistema CYP2C19, como alguns antidepressivos e antiarrítmicos.</p><p>Cuidados de enfermagem: Avaliação dos sintomas gastrointestinais, instruções sobre o momento e a forma de administração.</p><p>2.2.7 Impressões do profissional quanto a evolução do indivíduo</p><p>Encontro paciente em repouso no leito com presença de monitor múltiplos parâmetros, apresentando sinais vitais:</p><p>PA: 120X88 mmhg FC: 64 bpm</p><p>SAT: 92 % em óculos nasal em um litro FR: 26 rpm</p><p>Tax: 35.8°</p><p>Neurológico: Glasgow 15 força motora preservada, calmo e comunicativo, restrito ao leito, cabeceira elevada, pupilas isocóricas e foto reagentes, mucosas coradas e hidratadas, apresenta leve dificuldade em mobilização em membro superior esquerdo por lesão traumática antiga, em membro inferior esquerdo leve atrofia muscular por uso prolongado de bengala.</p><p>Ausculta pulmonar apresenta murmúrios vesiculares presentes com ruídos crepitantes em base do lado direito, apresenta moderado esforço respiratório, taquipneia, em uso de oxigenioterapia 1 litro em óculos nasal. Ausculta cardíaca ritmo regular em dois tempos com bulhas hipofonéticas, frequência cardíaca normocardica. Abdome globoso, indolor a palpação, ruídos hidroaéreos presentes, diurese com sonda vesical de demora. Apresenta refluxo hepatojugular a palpação. Extremidades aquecidas e perfundidas, acesso venoso periférico em membro superior direito em flexura com cateter n°22, sonda vesical de demora com urina com aspecto âmbar. Teste de monofilamento negativo. Tempo de enchimento capilar dentro da normalidade. Apresenta Cacifo positivo em grau II.</p><p>3. CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>O manejo da insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida descompensada requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo tanto tratamento farmacológico quanto medidas não farmacológicas. A enfermagem desempenha um papel fundamental na monitorização do paciente, na educação sobre autocuidado e na prevenção de complicações. O cuidado eficaz e individualizado pode melhorar a qualidade de vida e reduzir a morbidade e mortalidade associadas à doença.</p><p>Além disso, a colaboração entre profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e nutricionistas, é essencial para fornecer uma abordagem abrangente e coordenada. Cada membro da equipe desempenha um papel único e complementar, contribuindo para o bem-estar global do paciente. A comunicação eficaz e a troca contínua de informações entre os membros da equipe garantem uma prestação de cuidados integrada e adaptada às necessidades individuais de cada paciente.</p><p>Por fim, o apoio emocional e psicossocial também desempenha um papel crucial no manejo da insuficiência cardíaca descompensada. Pacientes e suas famílias muitas vezes enfrentam desafios significativos, incluindo ansiedade, depressão e ajustes no estilo de vida. Portanto, oferecer suporte emocional, fornecer recursos e encorajar estratégias de enfrentamento saudáveis são aspectos igualmente importantes do cuidado abrangente. Ao adotar uma abordagem multidisciplinar e centrada no paciente, é possível melhorar significativamente os resultados clínicos e promover uma melhor qualidade de vida para aqueles que vivem com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida descompensada.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>[1] BRASIL, Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Portaria SAS/MS nº 1.316, de 22 de novembro de 2013. Púrpura Trombocitopênica Idiopática. Disponível em: < http://u.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-purpura-tromboc- idiopatica-livro-2013.pdf>. Acesso em 30 abril 2024.</p><p>[2] AME- Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem. 10a ed. São Paulo: Epub, 2013. 460p. BARROS, A.L.B.L. Exame físico geral. In: Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre: Artmed. 2 ed, 2010. 117 p.</p><p>[3] NAKAMOTO, A.Y.K. Hipertensão arterial sistêmica. Revista Brasileira de Medicina. São Paulo – SP. v.69, n.4, p.78-86, 2012. Disponível em:</p><p><http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=5009>. Acesso em: 25 abril 2024.</p><p>[4] NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: definicções e classifcações 2021- 2023 / [NANDA international]; trad. Regina Machado Garcez. Porto Alegre: Artmed, 2021. 60p.</p><p>[5] BORTOLOTTO, Luiz. Anticoagulação em cardiologia: novos rumos. Revista sociedade de cardiologia do estado de sao paulo, [S. l.], v. 24, n. 3, p. 1-80, 1 ago. 2014.</p><p>image1.png</p><p>image2.jpeg</p>

Mais conteúdos dessa disciplina