Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Cinesiologia COTOVELO E ANTEBRAÇO Prof.a Cíntia Domingues de Freitas Pré – aula Orientações Tópicos da aula de Cinesiologia do Cotovelo e antebraço OSTEOLOGIA ARTROLOGIA OSTEOCINEMÁTICA E ARTROCINEMÁTICA MIOLOGIA Anatomia Funcional A estrutura determina a função! Direcione o estudo da anatomia aplicado à função. O estudo da localização e da morfologia das estruturas músculo - esqueléticas, favorece o entendimento dos movimentos que serão possíveis em cada articulação. Estudem a anatomia de forma funcional, não apenas decorem nomes de estruturas. Vocês perceberão que a compreensão dos movimentos possíveis em cada articulação, dependerá do entendimento da anatomia músculo-esquelética. 4 Vídeos Cotovelo e Antebraço Osteologia Cotovelo / Antebraço Quem é esse osso? este osso é longo, na sua extremidade proximal apresenta uma superfície esférica a qual lhe permite movimentos nos 3 eixos e com grande amplitude, já a sua extremidade distal por meio da estrutura denominada tróclea apresenta apenas um eixo de movimento: FOSSA CORONÓIDE EPICÔNDILO MEDIAL EPICÔNDILO LATERAL TRÓCLEA CAPÍTULO CRISTA SUPRACONDILAR MEDIAL CRISTA SUPRACONDILAR LATERAL Úmero Vista Anterior Úmero vista posterior FOSSA OLECRANIANA EPICÔNDILO LATERAL EPICÔNDILO MEDIAL Quem é esse osso? este osso se articula com a ulna em uma articulação do tipo trocóide ou pivô permitindo os movimentos do antebraço; distalmente ele apresenta uma superfície mais larga que se articula com a fileira proximal do carpo: Rádio CABEÇA DO RÁDIO COLO DO RÁDIO TUBEROSIDADE DO RÁDIO FACE ANTERIOR Rádio PROCESSO ESTILÓIDE TUBEROSIDADE DO RÁDIO FACE POSTERIOR SULCOS DOS MÚSCULOS EXTENSORES CABEÇA DO RÁDIO Quem é esse osso? este osso também faz parte do antebraço; na sua extremidade proximal apresenta uma superficie denominada olécrano que forma uma articulação em forma de dobradiça a qual trabalha em torno de um único eixo de movimento. Ulna OLÉCRANO INCISURA TROCLEAR INCISURA RADIAL TUBEROSIDADE DA ULNA FACE ANTERIOR PROCESSO CORONÓIDE CABEÇA DA ULNA PROCESSO ESTILÓIDE Ulna OLÉCRANO PROCESSO ESTILÓIDE FACE POSTERIOR Alinhamento:Ângulo de Carregar Tróclea estende-se mais distalmente que o capítulo Eixo látero-lateral não é perpendicular com a diáfise do úmero Cotovelo extensão e antebraço supinado – antebraço desviado lateralmente (ângulo de carregar) Cúbito valgo – angulação lateral excessiva Artrologia Articulação do Cotovelo ART. ÚMERO-RADIAL ART. ÚMERO-ULNAR Superfícies Articulares Tróclea Capítulo Incisura Troclear Olécrano Processo Coronóide Cabeça do rádio Lig Anular Anterior Posterior O cotovelo é formado pelas articulações: úmero ulnar e úmero radial Antebraço Cotovelo Gínglimo (cotovelo) úmero x ulna Rohen, Yocochi, 1993. Artrocinemática cotovelo Deslizamento + rolamento : úmero x ulna úmero x rádio Relação côncavo-convexa Neumann, 2011 Osteocinemática Cotovelo : Articulações Úmero-ulnar e Úmero-radial Tipo de art.: dobradiça (gínglimo) Eixo látero-lateral Plano sagital Uniaxial Movimentos: flexão-extensão Osteocinemática cotovelo As fossas olecraniana e coronóide permitem grande mobilidade de flexão e extensão. EXTENSÃO FLEXÃO Amplitude de Movimento Flexão: Ativa: 145º Passiva: 160º Extensão: a posição de referência é a extensão completa (0º). Mulheres e crianças com frouxidão ligamentar (-5º a -10º ). Amplitude funcional Cotovelo Neumann, 2011 Limitações da Extensão 1) Contato ósseo do bico olecraniano no fundo da fossa olecraniana; 2) Tensão da parte anterior da cápsula articular; 3) Resistência dos músculos flexores (bíceps braquial, braquial e braquiorradial). Limitações da Flexão Ativa 1) Contato das massas musculares (braço e antebraço); 2) Impacto ósseo; 3) Tensão capsular. 2 e 3 - quase não intervêm Limitações da Flexão Passiva 1) Músculos sem contrair e a ADM é > 145º; 2) Impacto da cabeça radial na fossa radial e do processo coronóide na fossa coronóide; 3) Tensão da parte posterior da cápsula; 4) Tensão passiva do tríceps braquial. Antebraço Articulações Rádio-ulnar Proximal e Distal Superfícies articulares Proximal: Cabeça do rádio articula-se com a incisura radial da ulna. Ligamento anular Distal: Cabeça da ulna e incisura ulnar do rádio Tipo de art.: trocóide ou pivô. Uniaxial (eixo longitudinal) Plano horizontal Movimentos: pronação e supinação Trocóide ou pivô (antebraço) rádio x ulna proximal Rohen, Yocochi, 1993. Artrocinemática Antebraço Art Rádio Ulnar proximal e distal Osteocinemática: Rádio x Ulna Supinação Pronação Amplitude de Movimento Antebraço Posição de referência: cotovelo fletido e polegar apontando para cima. Supinação: 85 a 90° Pronação: 75 a 85º Amplitude funcional do antebraço Miologia Músculos Flexores Músculos Flexores Passam anteriormente ao eixo látero – medial 1.Braquial 2.Braquioradial 3. Bíceps braquial BÍCEPS BRAQUIAL Origem da cabeca curta: Processo coracóide da escápula. Origem da cabeça longa: Tubérculo supra- glenóideo da escápula. Inserção: Tuberosidade do rádio Ação: Flexão do cotovelo e supinação do antebraço. BRAQUIORRADIAL Origem: Crista supracondilar lateral do úmero Inserção: Processo estilóide do rádio. Ação: Flete o cotovelo, e auxilia na pronação e supinação do antebraço quando estes movimentos são resistidos. BRAQUIAL Origem: Superfície anterior do úmero Inserção: Tuberosidade e processo coronóide da ulna. Ação: Flexão do cotovelo Flexão cotovelo Prof.a. Cíntia Domingues de Freitas UNIP Músculos Extensores Músculos Extensores Passam posteriormente ao eixo látero medial Tríceps braquial 1, 2,3 TRÍCEPS BRAQUIAL Origem da cabeça longa: Tubérculo infraglenóideo da escápula. Origem da cabeça lateral: Superfícies do úmero. Origem da cabeça medial: Superfície do úmero Inserção: Olécrano da ulna. Ação: Extensão do cotovelo. ANCÔNEO Origem: Epicôndilo lateral do úmero. Inserção: Olécrano da ulna. Ação: Extensão do cotovelo e estabiliza a ulna durante a pronação e supinação. Músculos Pronadores Músculos Pronadores Passam anteriormente ao eixo longitudinal Pronador quadrado Pronador redondo PRONADOR REDONDO Origem: epicôndilo medial do úmero. Inserção: corpo do rádio PRONADOR QUADRADO Origem: Lado medial, superfície anterior do quarto distal da ulna. Inserção: Lado lateral, superfície anterior do quarto distal do rádio. Músculos Supinadores Músculos supinadores Passam antero lateral ao eixo longitudinal Supinador Bíceps braquial SUPINADOR Origem: Epicôndilo lateral do úmero. Inserção: Superfície lateral do corpo do rádio Ação: Supinação do antebraço. BÍCEPS BRAQUIAL Origem da cabeca curta: Processo coracóide da escápula. Origem da cabeça longa: Tubérculo supra- glenóideo da escápula. Inserção: Tuberosidade do rádio Ação: Flexão do cotovelo e supinação do antebraço. Fatores de Coaptação Articular COAPTAÇÃO LONGITUDINAL: 1) ligamento colateral ulnar; 2) ligamento colateral radial; 3) tríceps braquial; 4) bíceps braquial; 5) braquial; 6) braquiorradial; 7) extensor radial longo e curto do carpo; 8) pronador redondo. Fatores de Coaptação Articular COAPTAÇÃO EM FLEXÃO: 90º de flexão, a ulna é estável (a) porque a incisura troclear está limitada: 3) Tríceps braquial; 5) Braquial. O rádio (b) tende a se luxar para cima sob a tração do bíceps braquial (4). Somente o ligamento anular evita esta luxação. Referências bibliográficas Anatomia Humana. Rohen, Yocochi, 1993. Neumann, DA. Cinesiologia do Aparelho Músculo Esquelético: Fundamentos para reabilitação.2ed.Elsevier, 2011. Lippert L. Cinesiologia Clínica e Anatomia.5ª ed: Guanabara Koogan, 2013. Kapandji A I. Fisiologia Articular. Volume 1: MembroSuperior. 5ª ed: Panamericana, 2000. Obrigada!
Compartilhar