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Levantamentos epidemiológicos

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Levantamentos Epidemiológicos 
 
DEFINIÇÃO 
Instrumento utilizado para medir a extensão de um problema ou agravo à saúde que acomete um grupo 
de pessoas. 
Realizado para observar a distribuição das doenças, obter diagnóstico de necessidades acumuladas, 
determinar atividades prioritárias e avaliar as ações propostas; 
Estudo do tipo observacional transversal: fazer uma fotografia de uma determinada população em um 
determinado momento. 
Objetivos do estudo epidemiológico: 
 Dados demográficos | Fatores de risco | Problemas de saúde na população | Uso de serviços de 
saúde | Atitudes e práticas relacionadas a saúde. 
 
PREVALÊNCIA – casos existentes da doença em determinado momento; 
INCIDÊNCIA – novos casos da doença numa população que está sob risco; 
No estudo, são utilizados os dados de prevalência! 
No Brasil, até hoje, foram realizados 5 levantamentos epidemiológicos: quatro pelo Ministério da Saúde e 
um pelo SESI. 
1º LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO: 1986 
Realizado pelo Ministério da Saúde; 
Faixas etárias: 6-12 | 15-19 | 35-44 | 50-59 anos 
 Incluiu apenas 16 capitais no estudo; 
Agravos: cárie (ceod e CPOD), doença periodontal (CPITN) e uso e necessidade de prótese; 
2º LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO: 1993 
Realizado pelo SESI; 
Faixa etária: 3-14 anos – alunos de escolas do SESI e de escolas públicas; 
Amostra: 21 capitais e DF; 
Agravos: cárie dentária (ceod e CPOD); 
 
3º LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO: 1996 
Realizado pelo Ministério da Saúde; 
Faixa etária: 6-12 anos – estudantes de escolas públicas; 
Incluiu apenas 27 capitais e somente escolas públicas, além disso, muitas crianças não estavam 
matriculadas, ficando de fora do levantamento. 
Agravos: cárie (ceod e CPOD); 
4º LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO: SB BRASIL 2003 
Realizado pelo Ministério da Saúde; 
Faixa etária: 18-36 meses | 5 anos | 12 anos | 15-19 | 35-44 | 65-74 anos 
 Estudo realizado em todo Brasil – área urbana e rural; 
Agravos: 
 Cárie (ceod e CPOD) com necessidade de 
tratamento; 
 Doença Periodontal (CPITN); 
 Fluorose (Índice de Dean); 
 Oclusopatias (DAI); 
 Acesso aos serviços de saúde bucal; 
 Autopercepção de saúde; 
 Uso e necessidade de prótese; 
 Impacto da saúde bucal na vida diária; 
Os dados do SB Brasil 2002-2003 serviram de base para a implementação da PNSB – Brasil Sorridente. 
5º LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO: SB BRASIL 2010 
Realizado pelo Ministério da Saúde; 
Faixa etária: 5-12 | 15-19 | 35-44 | 65-74 anos 
 Estudo realizado em todo Brasil – mas somente em área urbana; 
Agravos: 
 Cárie (ceod e CPOD) com necessidade de 
tratamento; 
 Doença Periodontal (CPITN); 
 Fluorose (Índice de Dean); 
 Oclusopatias (DAI); 
 Acesso aos serviços de saúde bucal; 
 Autopercepção de saúde; 
 Uso e necessidade de prótese; 
 Impacto da saúde bucal na vida diária; 
O SB Brasil 2010 foi importante para reafirmar as ações do Brasil sorridente. Além disso, a partir desse 
levantamento foi possível identificar uma necessidade de investimento em reabilitação protética; com isso, 
houve uma ampliação dos Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD). 
 
 
 
 
ETAPAS PARA A REALIZAÇÃO 
PLANEJAMENTO 
Feito por professores e universidades próximas aos municípios sorteados; 
Instrumentos de medida 
 Clareza, simplicidade e objetividade; 
 Validade; 
 Sensibilidade; 
 Projeto: avaliação pelo comitê de ética – manual de coordenador municipal, manual de calibração de 
examinadores e manual de equipe de campo. 
SELEÇÃO DE AMOSTRA 
Censo: totalidade da população de estudo (IBGE); 
Amostra: parcela da população de estudo; 
CONTATO COM AS AUTORIDADES E AUTORIZAÇÃO PARA PESQUISA COM SERES HUMANOS 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; 
Características do exame; 
Garantia de sigilo; 
Participação voluntária;
 
PROCESSO DE TREINAMENTO 
Calibração dos examinadores e confiabilidade dos dados. 
A calibração é uma simulação de exame com a finalidade de eliminar ou minimizar discordâncias intra e 
interexaminadores no que diz respeito a interpretação, compreensão e aplicação de critérios padronizados; 
de forma a se obter o máximo de uniformidade e precisão durante os exames. 
Equipe: coordenador, examinador, anotador e monitor. 
CONDUÇÃO DOS EXAMES E APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO PARA OBTENÇÃO DE DADOS 
Exame epidemiológico – dados estimados da população para planejamento e avaliação coletiva; 
Exame clínico – dados concretos do indivíduo para planejamento e avaliação de tratamento; 
ANÁLISE DOS DADOS E ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS 
Processamento de dados: manual ou por computador; 
Divulgação: através de artigos e comunicação; 
Orientações estão dispostas em manual da OMS: 
 Objetivos: orientação sistematizada, comparabilidade de resultados, orientação sobre modelo 
prático e econômico da amostra, idades índices, descrição de critérios diagnósticos, suporte para 
análise de dados. 
 
Principais resultados do SB Brasil 2010 
 177 municípios avaliados; 
 38 mil pessoas; 
CPOD – 12 ANOS 
1986: 6,7 
1993: 4,8 
1996: 3,1 
2003: 2,8 
2010: 2,1 
OMS: o Brasil está entre os países com baixa prevalência (1,2 – 2,6) 
Fatores que contribuíram: 
 Flúor (creme dental e água fluoretada); 
 PNSB (ampliou o acesso à serviços de saúde bucal); 
 Melhorias socioeconômicas; 
POR REGIÃO: 
Sul e Sudeste apresentam os melhores índices (baixa prevalência); 
Norte e Nordeste: apresentam valores mais altos. 
Dentro do índice CPOD, dentes cariados ainda são os mais prevalentes em todas as regiões. 
CRIANÇAS LIVRES DE CÁRIE AOS 12 ANOS: 
SB Brasil 2003: 31% SB Brasil 2010: 44%
 
CPOD – 15 A 19 ANOS 
2003 – 2010: 
 cariados  
 perdidos  
 obturados  (aumento na atenção de média complexidade) 
Necessidade de prótese: 
2003: 27% 2010: 13% 
 
 
 
CPOD – 35 A 44 ANOS
2003 – 2010: 
 cariados  
 perdidos  
 obturados  
CPOD – 65 A 74 ANOS
Necessidade de prótese total em uma arcada: 
2003: 24% 2010: 23% 
Necessidade de prótese total dupla: 
2003: 16% 2010: 15%
Estima-se que 3 milhões necessitam de prótese total e 4 milhões precisam de prótese parcial. 
AVANÇOS ENTRE 2003 E 2010
 Atendimento com foco em prevenção e cuidado com toda a família; 
 Número de equipes cresce 5x; 
 Equipes em 85% dos municípios (2002 = 41%); 
 72 milhões de kits distribuídos; 
 Aumento de 49% no número de dentistas trabalhando no SUS;

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