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PATOLOGIA DA MAMA

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1 Aline David – ATM 2025/B 
PATOLOGIA II – AULA 14 
ANATOMIA/HISTOLOGIA 
 
 
- Tecido mamário estromal, formado por lóbulos, que são 
compostos por vários ácinos. 
 
- Ácinos com dupla camada de células cuboides. 
 
- Fibradenoma é a lesão nodular benigna mais comum da mama. 
 
- A composição da mama muda de acordo com a idade da mulher. 
- A e B → mama de mulher jovem, muito densa, com muitos ductos, 
muitas glândulas, muito estroma e pouca gordura. Muito difícil 
identificar lesões à mamografia. 
- C → mama de uma gestante → aumenta a quantidade de ductos 
e de lóbulos. À medida que reduz o estímulo mamário esses lóbulos 
vão sofrendo apoptose até ter uma quantidade mais perto do 
normal. 
 
- À medida que a mulher vai envelhecendo a mama vai ficando 
menos densa, com menos tecido mamário e mais gordura, ficando 
mais fácil de identificar lesões por ser mais radiolucente. 
 
- A → Mama de uma paciente mais jovem, bastante densa. 
- B → Mama de uma paciente mais idosa, menos densa, bastante 
liposubstituída. 
❖ Sintomas mais comuns: dor (geralmente unilateral), 
massa palpável, “encaroçamento” (sem massa nítida), 
descarga papilar 
- São inespecíficos, mas devem ser avaliados –risco de 
malignidade associada. 
❖ Dor (mastalgia): pode ser cíclica em toda mama, 
relacionada ao ciclo menstrual; dor localizada geralmente 
está relacionada a cistos, infecções, mas frequentemente 
nenhuma lesão é identificada; cerca de 10% dos tumores 
se apresentam com dor. 
 
2 Aline David – ATM 2025/B 
- Mastalgia, dor mamária, bilateral e cíclica, pode ser 
normal do ciclo menstrual da mulher. 
❖ Massas palpáveis: devem ser distinguidas de 
modularidades normais da mama; mais comumente 
relacionadas a cistos, fibradenomas e carcinomas 
invasivos (10% em pacientes <40a; 60% em >50a); massas 
podem ser palpáveis após atingirem 2 a 3cm (outra 
medida que descartou o autoexame, pois quer rastrear 
lesões iniciais). 
- Mulheres mais jovens podem ter lóbulos maiores e 
palpáveis, podendo ser normais. Por isso, o autoexame 
das mamas foi desrecomendado recentemente. 
Autoexame mal-feito ou feito de maneira irregular, pode 
trazer mais preocupação e ansiedade do que benefícios 
para a mulher. 
❖ Descarga papilar/mamilar: menos comum, mais 
sugestiva de câncer quando unilateral e espontânea; 
bilateral e de conteúdo lácteo pode ocorrer em 
adenomas hipofisários e em uso de medicações. 
- Geralmente é um sinal de doença, mas não 
necessariamente doenças de mama. 
- Descarga sanguinolenta é mais associada a tumores 
benignos. A descarga serosa é mais associada a 
carcinoma. Descarga bilateral geralmente são benignas 
também. 
 
- O exame de rastreamento do tumor de mama é a mamografia. 
DISTÚRBIOS INFLAMATÓRIOS 
MASTITE AGUDA 
❖ Mais comum no 1º mês de amamentação, causa 
rachaduras que são portas de entrada de causa 
bacteriana (Staphylococcus aureus). 
❖ Mama avermelhada, edemaciada, dolorosa; sinais de 
infiltração de tecido subcutâneo. 
❖ Pode ter descarga papilar purulenta. 
❖ Diagnóstico diferencial com carcinoma Inflamatório 
(apresentação clínica de tumores malignos, mas que 
fazem exatamente esse aspecto no exame físico, mas 
sem a ulceração). 
❖ Precisa fazer uma ecografia mamária para ver se é um 
abcesso ou alguma neoplasia. 
 
ABCESSO SUBAREOLAR RECIDIVANTE 
❖ Metaplasia escamosa dos ductos galactíferos, obstrui os 
ductos, inflama e faz mastite periductal. 
❖ Clinicamente semelhante a abscesso bacteriano. 
❖ Pode ocorrer fístula no topo da aréola. 
❖ Muito associado ao tabagismo. 
❖ Microscopia: característica metaplasia escamosa com 
queratinização em ductos mamilares; camada de 
queratina obstrui sistema ductal, causando dilatação e 
eventualmente ruptura do ducto, com formação de 
resposta inflamatória crônica local, granulomatosa; pode 
ocorrer inflamação aguda por infecções secundárias. 
❖ Microscopia: substituição de epitélio glandular normal 
por epitélio escamoso e eventualmente pode haver 
formação de granuloma. 
 
- O abcesso pode fisturizar para fora do mamilo, para pele. 
Geralmente o que se faz é retirar todo esse lóbulo. 
ECTASIA DUCTAL 
❖ Dilatação de ductos mamários. 
❖ Apresentação como massa palpável periareolar, 
frequentemente associada a descarga papilar espessa, 
esbranquiçada, ocasionalmente com retração da pele. 
❖ Pacientes entre 50-60 anos, geralmente multíparas. 
❖ É diagnóstico diferencial com carcinoma invasivo! 
(porque se apresenta como uma massa palpável peri 
areolar). É um diagnóstico diferencial clínico que vai ser 
diferenciado na biópsia. 
❖ Microscopia: ductos dilatados preenchidos por secreções 
espessas e numerosos macrófagos repletos de lipídios; 
podem se formar granulomas em volta dos depósitos de 
colesterol e secreções –fibrose consequente ocasiona 
retração tecidual. 
 
- Ducto bem maior com bastante tecido adiposo ao redor porque 
geralmente é uma paciente com mama lipossubstituída, cheio de 
tecido inflamatório ao redor. Eventualmente pode fazer fibrose e 
deposição de colágeno, podendo retrair o tecido epitelial. 
 
 
 
 
 
 
3 Aline David – ATM 2025/B 
LESÕES BENIGNAS EPITELIAIS 
ALTERAÇÕES NÃO PROLIFERATIVAS 
❖ Alterações mamárias não proliferativas ou fibrocísticas. 
❖ Mamas nodulares e irregulares à palpação, densas e com 
cistos ao exame de imagem e com alterações histológicas 
benignas, à biópsia. 
❖ Não estão associadas a risco de câncer de mama. 
CISTO 
❖ Dilatação de lóbulos. 
❖ Macroscopia: depende de conteúdo, em geral se íntegros 
possuem líquido turvo, semitranslúcido, de coloração 
marrom ou azul (depende da coloração do conteúdo que 
tem dentro do cisto). 
❖ Microscopia: recobertos por epitélio atrófico plano ou 
por células apócrinas metaplásicas com citoplasma 
granular abundante, eosinófilo, núcleo arredondado; 
pode haver calcificações. 
❖ Preocupantes quando solitários e firmes à palpação. 
❖ Diagnóstico confirmatório se dá com tratamento por 
aspiração de conteúdo (punção desses cistos). 
 
- A → microcalcificações dentro do cisto, sendo altamente 
sugestivo de câncer na mamografia. Primeiro faz PAAF, se vem só 
conteúdo líquido é cisto. Geralmente quando esvazia eles, eles vão 
involuir. Quando são cistos únicos e mais firmes, pode precisar uma 
conduta a mais, porque pode ter um tumor ali junto (não é comum 
e não é lesão pré-maligna). 
 
- Lóbulo com metaplasia, células com aspecto diferente das células 
dos ácinos, sem camada colunar dupla. O conteúdo pode ter 
calcificações. Esses cistos geralmente se rompem e formam uma 
inflamação local que pode evoluir para fibrose (evolução de um 
cisto que rompeu). 
FIBROSE 
❖ Cistos frequentemente rompem e liberam seu conteúdo 
no estroma adjacente, causando inflamação e 
posteriormente fibrose. 
❖ Nódulo mamário palpável. 
 
- Fibrose → não tem tecido mamário direito. E os lóbulos não estão 
aumentados. 
ADENOSE 
❖ Aumento no número de ácinos por lóbulo – comum na 
gravidez. 
❖ Pode haver calcificações dentro das luzes. 
❖ Pode causar dor transitória e mastalgia. 
❖ Ácinos recobertos por células colunares, que podem 
parecer benignas ou apresentar atipias nucleares (“atipia 
epitelial plana”). 
 
- Vários ácinos com lóbulos de uma paciente gestante. 
DOENÇA MAMÁRIA PROLIFERATIVA 
❖ Proliferação de tecido epitelial sem atipias. 
❖ Pequeno aumento no risco de carcinomas subsequentes, 
embora não sejam lesões precursoras de fato. 
❖ Geralmente achados ocasionais de mamografias, 
raramente causam massas palpáveis. 
❖ Podem se assemelhar aos carcinomas invasores em 
aspectos radiológicos e microscópicos –importantes no 
diagnóstico diferencial. 
HIPERPLASIA EPITELIAL 
❖ Aumento no número de células luminais e mioepiteliais 
preenche e distende ductos e lóbulos, ocorre formação 
de luzes irregulares na periferia. 
 
- Ácino normal. 
 
4 Aline David – ATM 2025/B 
 
- Ácino com hiperplasia gigantesca, sem atipias e sem figuras 
mitóticas e sem invasão, o que diferencia de tumor. 
PAPILOMA 
❖ Lesões quecrescem dentro de ductos dilatados, 
compostos por múltiplas ramificações com eixos 
fibrovasculares. 
❖ Hiperplasia epitelial e metaplasia apócrina 
frequentemente estão presentes. 
❖ Podem ocorrer lesões grandes e únicas nos seios 
galactíferos dos mamilos. 
- Menores geralmente são múltiplos e localizados mais 
profundamente. 
❖ Mais de 80% vão produzir descarga papilar, que pode ser 
hemorrágica (bastante vascularizadas). 
 
- Formas papilares. 
 
- Aspecto histológico bem característica, podendo conter lesões 
com metaplasia apócrina. 
HIPERPLASIA ATÍPICA 
❖ Doença mamária proliferativa com atipia. 
❖ Proliferação clonal que tem algumas, mas não todas, 
características histológicas do carcinoma in situ (CIS). 
❖ Aumento moderado no risco de carcinoma de mama 
invasivo (<20%). 
HIPERPLASIA DUCTAL ATÍPICA 
❖ Muito semelhante ao CIS. 
❖ Microscopia: proliferação monomórfica de células 
espaçadas regularmente, por vezes em padrão 
cribiforme. 
 
- HDA → bastante proliferação de células ductais. 
 
- Não invade camadas adjacentes. Em algumas células dá para 
enxergar nucléolos, com atipias nucleares. 
HIPERPLASIA LOBULAR ATÍPICA 
❖ Microscopia: células idênticas às do carcinoma lobular in 
situ que não preenchem ou distendem mais de 50% dos 
ácinos em um lóbulo 
 
- Núcleos irregulares. 
 
- Bastante células, com núcleos disformes e atípicos. 
 
 
 
5 Aline David – ATM 2025/B 
CÂNCER DE MAMA 
CONCEITOS INICIAIS 
❖ Neoplasia mais comum e principal causa de morte em 
mulheres no mundo (segunda nos EUA). 
- Uma mulher que vive até os 90 anos tem uma chance 
em oito de desenvolver câncer de mama. 
❖ Raro em <25a, com incidência que aumenta rapidamente 
após os 30ª. 
❖ Fatores de risco: sexo feminino, mutações hereditárias 
(5-10% - principalmente em homens), parentes de 
primeiro grau com câncer de mama (exceto mães acima 
de 50 anos), raça branca não hispânica, idade avançada 
(pico aos 70-80a), exposição estrogênica (menarca e 
menopausa), idade ao nascimento do primeiro filho 
(amamentação é um fator protetor contra tumor de 
mama – quanto mais jovem a mulher é na primeira 
lactação, menor é o risco de desenvolver CA de mama ao 
longo da vida). 
❖ Rastreamento e avanços no tratamento reduziram 
drasticamente taxas de mortalidade desde a década de 
80. 
- Difícil comprovar redução de mortalidade global pelo 
rastreamento. Redução pelo menos pequena da 
mortalidade. 
❖ Localização mais comum é o QSE. 
❖ Maioria é adenocarcinoma (>95%), se originam 
inicialmente como CIS em ductos/lóbulos. 
- Ao diagnóstico, >70% já invadiu membrana basal e não 
é mais CIS. 
- Com rastreamento cada vez mais consegue-se 
diagnosticar tumores mais precoces. 
❖ 3 subgrupos biológicos principais, de acordo com a 
presença ou não de: receptores hormonais (estrogênio e 
progesterona) e HER-2. 
- RH pos/HER-2 neg: correspondem a 50-65% dos 
tumores. 
- HER-2 pos: correspondem a 10-20% dos tumores 
(independente se o RH é positivo ou não). 
- RH neg/HER-2 neg (triplo negativo): correspondem a 
10-20% dos tumores. É o tumor mais agressivo e mais 
comum em pacientes mais jovens e com mutações 
hereditárias. 
 
- Pico de incidência bem importante entre 60-70 anos e depois a 
incidência diminui em relação aos outros (HER-2 negativo e RH 
positivo). 
 
- O número de diagnósticos aumentou nas duas faixas e mais para 
frente teve uma queda dos carcinomas invasivos, por conta do 
aumento de diagnósticos de carcinoma de mama mais precoces. 
CARCINOMA IN SITU 
DUCTAL 
❖ Quase sempre detectado na mamografia – calcificações + 
secreção ou necrose 
 
- Várias microcalcificações na mamografia. 
❖ Microscopia: células neoplásicas pleomórficas, necrose 
central; pode haver padrão sólido ou papilífero 
❖ Doença de Paget do mamilo: manifestação rara (1-4% 
dos casos) que se manifesta com erupção eritematosa 
unilateral com crosta escamosa mamilar. Células saem do 
ducto e se implantam na epiderme do mamilo. Paciente 
faz uma ulceração na região mamilar. 
- Comum haver prurido associado; massa palpável em 50-
60% (carcinoma invasivo subjacente). 
- Não infiltra membrana basal, se dissemina em direção à 
pele. 
 
6 Aline David – ATM 2025/B 
 
 
- Doença de Paget do mamilo. 
 
- Não tem formação ductal. Membrana basal íntegra, sem invasão 
de tecido adjacente, mas tem várias atipias celulares, núcleos de 
formatos e tamanhos diferentes, eventualmente nucléolos 
proeminentes. 
LOBULAR 
❖ Geralmente não se manifesta como doença de Paget 
mamilar. 
❖ Proliferação clonal de células dentro de ductos e lóbulos 
que crescem em uma maneira não coesa → perda da E-
caderina. 
❖ Preserva arquitetura lobular; não está associado a 
calcificações, não produz alterações mamográficas–
achado incidental de biópsias (paciente não vai ter nem 
alterações clínicas e nem radiológicas, mas ela pode ter 
uma eventual condição que necessita de biópsia e 
encontra CIS aleatório). A incidência é muito baixa 
porque é muito difícil diagnosticar. 
❖ Células idênticas às da hiperplasia lobular atípica e do 
carcinoma lobular invasivo. 
❖ Microscopia: células com núcleos ovais ou arredondados 
e pequenos nucléolos, envolvendo ductos e lóbulos; 
presença de células em anel de sinete (muco produtoras) 
❖ Pode se propagar de maneira “pagetoide”, mas não 
envolve a pele 
 
 
- Coloração com E-caderina. Células tumorais não coram com a 
proteína. 
CARCINOMA INVASIVO 
LUMINAL – RH POS/ HER-2 NEGATIVO 
❖ Mais comum (50-65%). 
❖ Baixa ou alta proliferação. 
❖ Melhores prognósticos, apresentam boa resposta à 
quimioterapia e hormonioterapia. 
HER-2 POS 
❖ Independente de RH positivo ou negativo. 
❖ 20% dos carcinomas. 
❖ Metade é também RE pos. 
❖ Antes do desenvolvimento de terapia específica 
(Herceptin-trastuzumab → anticorpo monoclonal), eram 
associados a prognóstico pior. 
 
- Imuno-histoquímica para HER-2. 
RE NEG/ HER-2 NEG (TRIPLO NEGATIVOS) 
❖ 15% dos carcinomas. 
❖ Mais comuns em jovens, pré-menopausa, afro-
americanas e hispânicas. 
❖ Mulheres com mutação BRCA-1, em sua maioria, 
possuem este subtipo. 
❖ Massa palpável de surgimento novo entre rastreamentos 
mamográficos → alta proliferação, crescimento rápido. 
 
7 Aline David – ATM 2025/B 
❖ Semelhanças genéticas com carcinomas ovarianos 
serosos. 
❖ Mais agressivos; podem metastatizar mesmo quando 
ainda pequenos (cérebro, fígado, pulmão, ossos). 
❖ Esses tumores podem recidir mesmo depois de muito 
tempo. 
❖ 30% respondem completamente à quimioterapia, 
podendo apresentar critérios de cura completa. 
❖ Sobrevida em tumores metastáticos é baixa. 
❖ Sem rastreamento, geralmente são diagnosticados após 
atingirem 2-3cm de diâmetro. 
❖ Carcinomas maiores podem invadir músculo peitoral, 
fixar-se à parede torácica, invadir derme e causar 
ulcerações. 
❖ Se invadir porção central, pode ocasionar retração 
mamilar. 
❖ Carcinoma inflamatório (<5%): reação epidérmica 
conferindo aspecto “em casca de laranja” 
 
 
- Aspecto em casca de laranja. 
 
- A → lesão espiculada com bordos indefinidos. 
- B → espiculada e sem borda definida. 
- C → células ductais invadindo estrutura adjacente. Estrutura 
ductal na derme bem profunda. 
 
- A → nódulo bem circunscrito, com calcificação, mas é um nódulo 
grande. 
- B → não consegue definir muito bem. 
- C → perda de arquitetura completa, sem formação acinar e com 
células atípicas. 
FATORES PROGNÓSTICOS 
❖ Subtipo histológico 
❖ Grau de disseminação ao diagnóstico 
- Linfonodos axilares (palpáveis no exame físico ou 
identificáveis em biópsias). 
- Metástases à distância 
❖ Tamanho do tumor 
❖ Invasão local (musculatura corporal, costelas). 
❖ Carcinoma inflamatório (fator prognóstica ruim). 
❖ Invasão linfática e vascular.

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