Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa: Alexandra Cassado Geração da Diversidade dos Anticorpos Classes ou Isótipos de Imunoglobulinas Humanas *IgG - Cadeia Pesada Gamma (g) *IgM - Cadeia Pesada Mu (m) *IgA - Cadeia Pesada Alpha (a) *IgD - Cadeia Pesada Delta (d) *IgE - Cadeia Pesada Epsilon (e) As classes de AC são nomeadas de acordo com a cadeia pesada, já que apresentam a mesma cadeia (sequência de aminoácidos). Cada linfócito B possui um receptor (Ig) que possui diferente especificidade.. REPERTÓRIO A diversidade na especificidade dos Acs é garantida pelo processo de rearranjo gênico... Genes de Cadeia Pesada Organização “germ line” Susumo Tonegawa: Prêmio Nobel em 1987 Genes de cadeia pesada; Vn=1000, Dn=15 P L V1 P L Vn P L V2 D2 D3D1 Dn Cm Cd Cg3 CeC g2C g1 C g4 Ca1 Ca2 J2 J3 J5J1 J4 E CH1 H CH2 CH3 CH4 Tipos de Cadeia Leve *Kappa (k) *Lambda (l) Genes de Cadeia Leve Organização “germ line” Jl1 Cl1 E Jl2 Cl2 E Jl3 Cl3 E Jl4 Cl4 EP L Vl1 P L Vln P L Vl2 Genes de cadeia leve tipo lambda; n=30 P L V k1 P L V k n P L V k 2 Jk2 Jk3 Jk5 Ck E Jk1 Jk4 Genes de cadeia leve tipo kappa; n=300 Vários segmentos gênicos são necessários para codificar as cadeias leves e pesadas do anticorpo.. Genes de Cadeia Leve Rearranjo e Expressão L Vl 1 L VlnL Vl2 Jl2 Jl3 Jl5 ClJl1 Jl4 DNA P PP E P P E L Vl 1 L Jl5 Cl Vl 2 Jl4 DNA DNA Rearrangement V CJ V C Protein Transport to ER Protein Translation CL V J E L V CJ RNA Transcription Primary transcript CL V JRNA Processing RNAmRNA Genes de Cadeia Pesada Rearranjo e Expressão P L V1 P L Vn P L V2 D2 D3D1 Dn Cm CdJ2 J3 J5J1 J4 E DJ rearrangement P L Vn P L V1 P L V2 D2 D1 Cm CdJ5 J4 E DNA VDJ rearrangement D2 Cm CdJ5 J4 EP L V1 P L V2 DNA Transcription D2 Cm CdJ5 J4 E L V2 RNAPrimary transcript E Primary transcript E J4D2V2 Cm CdJ5L Cm CdJ5L D2 J4V2 RNA Processing An mRNA for Cm CmL DJV CdL DJV An mRNA for Cd Translation Cm heavy chain CmL DJV CdL DJV Cd heavy chain Transport to ER Cm heavy chain V C CmDJV CdDJV Cd heavy chain V C Genes de Cadeia Pesada Rearranjo e Expressão V1-51 D1-27 J1-27 Cm Cd DNA RNAm AAA Proteína Porção hidrofóbica: Inserção na membrana do Ly B Rearranjo gênico aleatório para a síntese da cadeia pesada da Ig.. Cg3, 1 Ca1 Cg2, 4 Ce Ca2 Cg3, 1 Ca1 Cg2, 4 Ce Sequência de eventos no Rearranjo gênico e síntese protéica DNA Rearranjo do DNA Transcrito primário RNA mensageiro Cadeia polipeptídica Quais os mecanismos de geram diversidade das moléculas de anticorpos ? Repertório de BCR = 1011 moléculas diferentes.. Como ? 1) Rearranjo gênico (VDJ cadeia pesada) (VJ cadeia leve) 2) Associação entre cadeia leve e pesada 3) Diversidade juncional (adição ou remoção de nucleotídeos) 4) Hipermutação somática (linfócitos B ativados) Switch Imunológico para Troca de Classe de AC TROCA DE ISOTIPO *Rearranjo do DNA *Dependente do Ag *Local do Switch *Mesmo VDJ *Citocinas TH m dL m d g3 eg2 g1 g4 a1 a 2 P L VDJ S S S S S S S S P L S e a1 a2 S S e Primary Transcript IgM or IgD Primary Transcript IgE RNA DNA DNA Rearranjo do DNA L VDJ VDJVDJ O contato inicial dos linfócitos B com o antígeno ocorre nos órgãos linfóides secundários... Antígeno Linfócito B Ativação de linfócitos B independente da presença de linfócitos T Linfócito B IgM + e IgD+ Expansão clonal Antígenos multivalentes IgM específicos IgG específicos de baixa afinidade Antígenos recobertos por fragmentos C3d do sistema complemento Troca da região constante da cadeia pesada Processo de ativação e diferenciação dos linfócitos B por antígenos T- dependentes ocorre nos órgãos linfóides secundários Linfonodo Antígeno DC Linfócito T auxiliar Folículo primário Paracórtex Antígeno Linfócito B Contato entre os linfócitos T e B promovem: 1) A proliferação dos linfócitos B 2) A mudança de isótipo dos anticorpos Plasmócito 3) A diferenciação em plasmócitos Linfócitos B de memória 4) A diferenciação em células de memória Diferentes classes de anticorpos 5) Aumento da afinidade do anticorpo ao antígeno Ly T LyB Proliferação e troca de região constante da cadeia pesada – Troca de ISÓTIPO Linfócito B IgM + e IgD+ Expansão clonal Linfócitos B de memória Hipermutação somática Troca de isótipo da cadeia pesada Maturação de afinidade IgM IgG IgG IgG IgE IgA Antígenos Anticorpos de alta afinidade CD4 Ativação de linfócitos B dependente da presença de linfócitos T Os linfócitos B produzem anticorpos de classes (ou isótipos) diferentes IgM IgG baixa afinidade Ativação T-independente Ativação T-dependente IgG, IgE ou IgA Só temos troca de classe quando ocorre ativação T-dependente.. Qual a cinética na producão das classes de Acs? Dias após a exposição ao antígeno 1ª exposição 2ª exposição Pr od uç ão d e a nt ic or po s Células B ativadas Plasmócitos Plasmócitos Linfócitos B virgens Linfócitos B de memória Resposta secundária Linfócitos B de memória Plasmócitos medula óssea Plasmócitos Células B ativadas Cinética da Resposta de Anticorpos Resposta Primária IgG de alta afinidade Então, qual a diferença entre IgM e IgG positivo no diagnóstico? O exame sorológico de IgG e IgM possibilita a detecção do estágio de diversas doenças: • Toxoplasmose; • Rubéola; • Citomegalovírus, etc IgG x IgM AC Resultado exame IgG negativo (não reagente) IgM negativo (não reagente) - Nunca entrou em contato com o patógeno (nunca teve a doença ou nunca tomou vacina); - Susceptível a ter a doença AC Resultado exame IgG Negativo (não reagente) IgM Positivo (reagente) - Infecção aguda (dias-semanas) AC Resultado exame IgG Positivo (reagente) IgM Positivo (reagente) - Infecção recente (semanas-meses) AC Resultado exame IgG Positivo (reagente) IgM Negativo(não-reagente) - Infecção antiga (meses ou anos); - Sucesso da imunização; - Paciente está protegida para essa doença IgG x IgM Porque temos que esperar um período após o início dos sintomas para dosar anticorpos no plasma? Semanas após início dos sintomas V a lo r m é d io Adaptado de Profile of specific antibodies to SARS-CoV-2: The first report. J. of Infection, 2020. J a n e la I m u n o ló g ic a
Compartilhar