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resumo TRANSPLANTE tvc ii


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resumo TRANSPLANTE tvc ii 1
resumo TRANSPLANTE tvc ii
O transplante de células ou tecidos de um indivíduo para outro geneticamente não idêntico leva invariavelmente à rejeição do 
transplante
devido a uma resposta imune adaptativa (memoria e mediação por linfocitos B)
classificação dos transplantes: autoenxerto, singênicos (entre humanos geneticamente iguais; não precisa de imunosupressão), 
alogênicos (entre humanos geneticamente diferentes, precisa de imunosupressão), xenogênicos (entre individuos de espécies 
diferentes)
autoenxerto: transplantar um enxerto de um indivíduo para ele mesmo (sem rejeição)
singênico (tranplante entre individuos geneticamente identicos, sem rejeição)
o grande problema dos transplantes é a rejeição do sistema imune do receptor aos antígenos do doador, que são reconhecidos 
como estranho
quanto maior o grau de semelhança entre receptor e doador ⇒ menor o grau de rejeição
mecanismo para diminuir essa rejeição: a imunossupressão, esse individuo fica imunodeprimido, de forma que o sistema 
imune não ataque o enxerto de maneira robusta
desvantagem: aumenta a suscetibilidade a infecções e a tumores 
o problema desses medicamentos ⇒ não é nem a imunosupressão e, sim, essa sucetibilidade a doenças (pq o sistema 
imune é responsavel por uma vigilancia ⇒ os TCD8) 
tecidos: sangue, corneas, vslvulas cardiacas, pele, medula
MHC: as moleculas de MHC são responsáveis pela identificação, orgãos do genoma; condominantes, classe I e II
via indireta (aloantigeno): celula dendritica do enxerto vai para o linfonodo (com o peptideo) e apresenta ao linfocito T citotoxico 
(a questão é que esse linfocito T so reconhece MHC do proprio, mas acontece algo que o corpo reconhece esse MHC I da CD do 
enxerto como proprio, assim, desenvolve uma resposta inflamatoria
tipos de rejeição de transplante 
rejeição hiperaguda → início rápido (rejeição ao sistema ABO, TODAS AS CELULAS ENDOTELIAIS POSSUI ESSAS 
IMUNOGLOBULINAS, anti-a, anti-b, ); tem os anticorpos pre-formados; VASCULITE (ATIVA COMPLEMENTO, QUE 
DESTROI O VASO)
minutos ou no maximo dias apos o enxerto
oclusão trombótica dos vasos sg do enxerto
anticorpos pre-existentes do receptor que se ligam aos antigenos endoteliais do doador (o principal seria anticorpos contra 
antigenos do sistema ABO)
ativa sistema complemento
reação inflamatoria
oclusão do vaso ⇒ morte do orgão por isquemia
rejeição aguda → LINFOCITO T CD8 CD4 contra o MHC DO ENXERTO (fagocitose, precisa ter apresentação e afins), pode ter 
anticorpo , mas não é pre-formado ; DESTROI O TECIDO
nos primeiros 6 meses
 linf T (principalmente TCD8) ⇒ lise direta das cel do enxerto
CD4 → citocinas → inflamação → lesão no enxertno
lesão vascular, do parenquima do orgão
necrose dos vasos e das cel parenquimatosas
inflamação aguda
rejeição cronica → meses/anos (medicações imunosupressoras), fibrose, hipertrofia, oclusão do vaso ⇒ PROCESSO 
INFLAMATÓRIO
mais de 12 meses
intensa prod de citocinas por macrofagos
Vanessa Santos Barros
Text Box
T tbm
Vanessa Santos Barros
Vanessa Santos Barros
Vanessa Santos Barros
Text Box
inicia dentro de minutos a horas 
Vanessa Santos Barros
Text Box
O tempo para o início da rejeição aguda reflete o período
necessário para geração de células T efetoras alorreativas e anticorpos em
resposta ao enxerto. Na prática clínica atual, os episódios de rejeição
aguda podem ocorrer muito mais tarde, mesmo anos depois do
transplante, se a imunossupressão for reduzida por qualquer motivo.
Vanessa Santos Barros
Vanessa Santos Barros
Text Box
A lesão dominante da rejeição crônica em enxertos vascularizados é a
oclusão arterial, como resultado da proliferação de células musculares
lisas da íntima, e os enxertos eventualmente falham principalmente por
causa do dano isquêmico resultante
Vanessa Santos Barros
resumo TRANSPLANTE tvc ii 2
proliferação de celulas musculares lisas nos vasos que estão nutrindo aquele orgão ⇒ levando em ultima instancia a uma 
oclusão arterial (isso gera isquemia do orgão e necrose)
ativação de linf T (principal: TCD4), ativação de macrofagos ⇒ que liberam citocinas que geram um processo inflamatorio e 
tbm agem na musculatura lisa
destruição de todos os linfocitos T ⇒ aceita o enxerto (mas o individuo fica imunossuprimido)
GvDH 
teste de histocompatibilidade → antigenos ABO expressos no endotelio vascular
cross-match: ja tem os anticorpos (ja foi sensibilizado ⇒ ja ocorreu algum transplante ou mimetismo
HLA-A, B, C → CLASSE I
HLA-DR → CLASSE II
so em autoenxerto não precisa de imunosupressão; em gemeos ⇒ precisa, mas é em menor quantidade 
ALOGÊNICOS
aloantígenos
MHC: formado por genes polimórficos (ocorre condominância ⇒ os alelos são simultaneamente expressos no 
heterozigoto)
B) rejeição total
C) tem um ratinho da linha AB (com isso o MHC vai possui 
alelos de ambos os pais) ⇒ por isso não ocorre rejeição
D) rejeição parcial ⇒ visto que possui MHC a, e está recebendo 
MHC ab
se a pessoa ja recebeu um enxerto e sofreu rejeição e, receber novamente, a rejeição será ainda mais forte, visto que o receptor já 
apresenta memória imunológica contra aqueles antigenos
Vanessa Santos Barros
Text Box
Resposta enxerto versus hospedeiro (GVHD): No transplante alogênico em
particular, existe uma situação clínica denominada de reação do enxerto contra o
hospedeiro (GVHD), que consiste no reconhecimento de estruturas antigênicas do
receptor como não-próprias pelos linfócitos do doador. Isto leva ao desenvolvimento
de icterícia, diarréia e alterações de pele. Dependendo do grau de acometimento do
paciente, esta reação pode levar ao óbito, por proporcionar uma maior freqüência de
infecções. 
Vanessa Santos Barros
resumo TRANSPLANTE tvc ii 3
APRESENTAÇÃO DIRETA
o APC alogênico (do doador) consegue apresentar para a 
celula T do receptor (MHC alogênico interage com o TCR
cel T autorreativa
o TCR so reconhece MHC próprio ⇒ assim, isso não 
deveria está acontecendo
 
A) é o que acontece normalmente (peptídeo estranho com 
encaixe no MHC e no TCR), além disso, o MHC possui um sítio 
de encaixe para se ligar ao TCR ⇒ assim, sabe que é próprio 
B e C) moléculas do MHC alogênico quando estão com um 
peptideo próprio podem imitar o MHC próprio ligado a um 
peptídeo estranho 
isso pode acontecer da seguinte forma: o MHC alogênico 
consegue se ligar a sítios no TCR destinados ao peptídeo 
estranho
no B) o peptídeo e o MHC se ligam aos sítios, mas no C) o 
peptídeo não chega a se ligar nos sítios do TCR - estando ali 
apenas estabilizando a molecula do MHC
ocorre um encaixe perfeito tanto no B e C
a apresentação ocorre nos linfonodos
essa APC do doador encontra um linfocito T próprio ⇒ 
ocorre ativação e diferenciação
e as CEL T SAEM DOS LINFONODOS E VÃO PARA O 
ENXERTO 
pode ser tanto por dano direto ⇒ CD8 ou por citocinas 
liberadas pelo CD4 (gera um processo inflamatorio)
o CD8 encontra as cel com MHC I
APRESENTAÇÃO INDIRETA
o MHC alogênico é processado e apresentado como um 
antígeno comum POR UMA APC DO RECEPTOR
tecido enxertado, a cel desse enxerto expressa um MHC 
(alogênico)
APC do receptor vai para o enxerto ⇒ fagocita MHC 
alogenico ⇒ processa e apresenta atraves do MHC próprio 
para a cel T alorreativa o peptídeo
a apresentação ocorre nos linfonodos 
essa APC do receptor encontra um linfocito T próprio ⇒ 
ocorre ativação e diferenciação
esse linfocito T vai reconhecer o o MHC PROPRIO 
COM O ANTÍGENO DO DOADOR
e as CEL T SAEM DOS LINFONODOS E VÃO PARA O 
ENXERTO → chega la, essa cel T encontra MHC 
alogênico ⇒ assim não gera a resposta ⇒ não destroi o 
orgão recebido (pode até ocorrer a destruição de APCs 
do receptor que estão apresentando o antigeno)
Vanessa Santos Barros
Text Box
já o CD4 não iria interagir com as celulas do enxerto, visto que possuem MHC I
 - assim, procuram MHC II (por ex: nos macrófagos do receptor que estão no enxerto) e liberam citocinas ⇒ desencadeia um processo inflamatorio e desencadeia danos ao tecido enxertado

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