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TUDO ENTREGAREI - EDITORA CRISTÃ EVANGÉLICA - SÉRIE VIDA CRISTÃ 2 - ADULTOS

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Copyright © 2008,
Editora Cristã Evangélica
Todos os direitos nacionais e internacionais desta edição reservados.
Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer
meio ou forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação, etc. – nem
apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa
autorização da Editora Cristã Evangélica (lei nº 9.610 de 19/02/1998), salvo em
breves citações, com indicação da fontes
As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Atualizada
(ARA), 2ª edição (Sociedade Bíblica do Brasil), exceto indicações de outras
versões.
Editora filiada à
Associação de Editores Cristãos
 
Rua Goiânia, 294 – Parque Industrial
12235-625 São José dos Campos-SP
comercial@editoracristaevangelica.com.br
www.editoracristaevangelica.com.br
Telefax: (12) 3202-1700
mailto:comercial@editoracristaevangelica.com.br
http://www.editoracristaevangelica.com.br/
A vida cristã verdadeira é um compromisso sem reserva com o Senhor Jesus.
O nosso Salvador não está procurando pessoas que Lhe deem o tempo que
lhes sobra. Procura, porém, aqueles que O colocam em primeiro lugar na
vida. Nada menos que uma rendição incondicional deve ser a resposta
adequada ao Seu sacrifício na cruz do Calvário. Podemos afirmar que tal
amor tão sublime nunca poderia satisfazer-se com menos do que nossa vida
– de fato, com tudo que temos.
“Quando Cristo chama um homem, Ele o chama para vir e morrer”, disse
Dietrich Bonhoeffer. Nessa afirmação surpreendente e radical, temos a
essência da natureza do verdadeiro discipulado que Jesus espera de nós
como crentes. Não há dúvida de que há formas diferentes de morrer. Poucos
crentes são chamados para um martírio literal, como o próprio Bonhoeffer,
no campo de concentração nazista, em 1945. Mas cada crente é chamado
para uma entrega total da sua vida ao serviço do Mestre.
A tragédia da igreja evangélica do século XXI é que ela tem negligenciado a
pregação de renúncia, de sacrifício, do verdadeiro discipulado. Com muita
frequência, consideramos a fé cristã como um escape do inferno e uma
garantia para alcançar o céu, sem reconhecer que o Senhor Jesus exige nossa
renúncia a tudo quanto temos (Lc 14.33).
Por meio destas lições, aprenderemos que Tudo entregarei quer dizer tudo
mesmo – minha vida, meu tempo, minhas mãos, meus pés, minha voz, meu
dinheiro, minha inteligência, minha vontade, meu coração, meu amor e meu
corpo – sim, tudo!
Foi o missionário para os índios aucas, Jim Elliot, que disse: “Não é nenhum
insensato aquele que dá o que não pode guardar para ganhar o que não pode
perder”.
Ser um cristão indiferente e passivo pode apenas garantir uma existência
miserável. Entregar tudo a Cristo – ser completamente dedicado a Ele – é a
maneira mais certa de desfrutar o melhor. Que por meio destas lições a
nossa vida seja transformada, porque começamos, de fato, a entregar tudo
ao Senhor!
John D. Barnett
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– Sumário –
Equilíbrio ou dedicação? 
Prioridade ou urgência? 
Descanso ou serviço? 
Realidade ou rotina? 
Obrigação ou ministério? 
Qualidade ou quantidade? 
Observador, envolvido ou participante? 
Conversa ou fofoca? 
Conversa ou comunicação? 
Riqueza ou pobreza? 
Generosidade ou avareza? 
Imposto ou ato de culto? 
Inteligência ou sabedoria? 
Liberdade ou escravidão? 
Amor ou paixão? 
Útil ou fútil? 
Tudo ou nada? 
1
Equilíbrio ou 
dedicação?
texto básico Lucas 14.33
versículo-chave Salmo 116.14
“Cumprirei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o seu povo”
alvo da lição
Ao estudar esta lição, você terá condições de estabelecer compromisso absoluto
com Deus.
leia a Bíblia diariamente
seg Jo 17.1-5
ter Jo 15.1-11
qua Jo 15.12-16
qui Rm 12.1,2
sex Fp 2.5-11
sáb Hb 11.1-22
dom Hb 11.23-40
O aluno será capaz de
saber estar ciente da importância do estabelecimento de compromisso com Deus;
sentir querer que toda a vida esteja nas mãos do Senhor;
agir cumprir os compromissos com Deus.
Sugestão Inicial
Sugestão Inicial
Como foi sugerido nas orientações gerais, prepare um grande painel em papel tamanho
A3 (ou outro de sua conveniência) e, a cada domingo, escreva ou cole a estrofe do hino a
ser estudado.
Comece as aulas desta revista cantando o trecho a ser estudado no dia. A seguir,
pergunte a idade de alguns e há quanto tempo foram salvos por Cristo. Sugerimos:
Foi bom conhecer a Jesus desde criança?
O que mudou em sua vida, desde que você encontrou a Jesus?
Adéque as perguntas à classe. Ao final, pergunte aos entrevistados: e sua vida de
consagração ao Senhor é total ou falta alguma coisa para ser entregue? A pergunta não
é para ser respondida – é reflexiva. Em seguida, escreva no quadro: CONSAGRAÇÃO
Explique aos alunos o que significa consagração: ato de consagrar; fazer sagrado;
oferecer a Deus por culto ou voto; dedicar a Deus. Diga que, durante o estudo das lições,
eles terão oportunidade de refletir sobre essa questão.
Precisamos entender de maneira consciente o que as palavras
“compromisso” e “profundidade” representam para nós, principalmente
quando aplicadas à vida espiritual.
Não podemos começar a estudar esta série de lições tão significativas à vida
cristã sem entender que precisamos seguir o Senhor sem olhar para trás
(compromisso), e também conhecê-Lo, envolvendo-nos com Ele mediante
o estudo da Bíblia e uma vida de oração em dependência do Espírito Santo
(profundidade).
O equilíbrio tem o seu valor na vida do crente, entretanto, nossa proposta
neste estudo é verificar que, no relacionamento com Deus, devemos
converter o equilíbrio em dedicação completa a Ele.
Propomos analisar os aspectos a seguir com o objetivo de encontrar uma
posição bíblica para esse comportamento da nossa fé.
Orientação Didática
Professor: diga que consagração significa vida de compromisso e de profundidade.
Coloque no quadro dois pequenos cartazes, assim:
COMPROMISSO
(sem olhar para trás)
PROFUNDIDADE
(dependência do Espírito Santo)
Diga que Jesus é o grande exemplo de comprometimento e de vida espiritual profunda.
Pergunte: Quais são os aspectos da vida de Jesus que podem nos inspirar como
exemplo de dedicação e consagração? Vá anotando as respostas no quadro e comente-
as.
Jesus como modelo para nosso compromisso com Deus:
1. Jesus cumpriu a missão que Deus Lhe entregou, integralmente. Induza a classe a
refletir sobre o cumprimento da missão recebida. Pergunte se cada um sabe qual é a
própria missão e o que tem feito para cumpri-la.
2. Jesus Se identificou com a raça humana, fazendo-Se homem para melhor conhecer o
ser humano. Pergunte a alguns alunos: O que você tem feito para conhecer as pessoas
que estão ao seu redor? Tem procurado entendê-las melhor?
3. Jesus veio para servir. Reflita com a classe sobre o fato de que as pessoas estão mais
interessadas em ser servidas. Tomando o exemplo de Jesus, os salvos devem estar
prontos a servir.
I. Inspiração no grande modelo de Jesus
Pensemos em tudo a que o Senhor Se dedicou vivendo como homem aqui
na terra. Não existe modelo, para nós que cremos no evangelho, mais
atraente do que este: o Filho de Deus abandonar por mais de 30 anos a Sua
glória divina (Fp 2.6-8) para cumprir uma missão programada antes da
criação do mundo (Jo 17.3-5).
Ao ler os evangelhos, compreendemos a completa identidade que Ele teve
com a raça humana. O momento em que Se entregou ao Espírito Santo para
ser concebido no ventre de Maria (Lc 1.35) foi muito mais do que um
estado da alma, foi um ato de profunda entrega ao Pai em favor do ser
humano.
Ele não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida por nós; não veio
para desfrutar os confortos do mundo; não viveu entre pessoas com as quais
era fácil Se relacionar; não teve um cotidiano tranquilo. O exercício
espiritual, testemunho- chave do relacionamento com o Pai, foi o segredo
para a riqueza da Sua pregação e ministério.
Em Hebreus 12.2, temos a informação de que a dedicação de Jesus tinha
como fim uma “alegria”, e por causa dela Ele suportou a cruz.
aplicaçãoTenho buscado conhecimento de Jesus objetivando desenvolver, como Ele, obediência
completa ao Pai? Essa dedicação me leva a servir aos homens?
II. Compreensão do caráter de Deus
Pergunte por que as pessoas não se dedicam a Deus como deveriam. Ouça as opiniões.
Depois, escreva no quadro a afirmação que segue, enquanto faz comentários.
PORQUE AS PESSOAS NÃO TÊM COMPREENSÃO DO CARÁTER DE
DEUS
Não conhecem o caráter de Deus porque estudam a Bíblia superficialmente.
Pergunte reflexivamente, como eles têm estudado a palavra de Deus.
Procuram a Deus de modo interesseiro. Pergunte até que ponto eles buscam a
Deus para se dedicar a Ele plenamente ou apenas para ter seus interesses
atendidos.
Não compartilham a Deus com ninguém. Mostre que o crente que realmente
conhece o caráter de Deus é impulsionado a compartilhá-Lo com outros.
É possível que muitos crentes não se dediquem devidamente a Deus por
conhecê-Lo pouco, por estudar de maneira superficial a Bíblia ou por querer
conhecê-Lo apenas para suprir suas necessidades. O fato é que muitos têm
Deus como um meio para alcançar seus próprios interesses, em vez de ser
Ele o fim de todas as suas realizações. E isso os leva a ter uma visão limitada
de quem Deus é.
Jonas, sem dúvida, é um bom exemplo de alguém que teve um
conhecimento rico do caráter de Deus. O problema dele foi não querer
compartilhar o amor de Deus com aqueles que julgava não merecedores da
graça do Senhor. Foi por isso que, quando Deus concedeu perdão aos
ninivitas, Jonas se revoltou contra o caráter amoroso de Deus a favor
daquele povo inimigo (Jn 4.2).
Quando Jesus nos ensina a permanecer no Seu amor (Jo 15.8-10), Ele está
propondo que quanto mais conhecemos Seu caráter, mais temos que
mostrar a prática desse amor.
aplicação
Quero conhecer a Deus a fim de realizar-me Nele, independente do que Ele pedir que
eu faça e seja? Quero compartilhar com outros o mesmo amor que teve por mim,
independente de quem sejam?
III. Sobriedade no relacionamento com Deus
Pergunte à classe como deve ser o relacionamento do crente com Deus. Proceda como
no item anterior, deixando que os alunos opinem, depois escreva no quadro:
Deve ser um relacionamento de sobriedade
A fé em Deus deve ser racional, como ensina Paulo aos Romanos, o que conduz
a um envolvimento da pessoa com Deus. Reflita com os alunos como tem sido o
envolvimento deles com o Senhor.
A fé em Deus aponta para uma recompensa na eternidade. Somente um
relacionamento de fé com o Senhor pode proporcionar bênçãos na vida futura.
O relacionamento com Deus implica consciência de quem Ele é. Ressalte que o
cristão deve, a cada dia, procurar conhecer mais a Deus para estabelecer com
Ele um relacionamento pleno.
Devemos retomar aqui a ideia de uma fé lúcida, como nos ensina Romanos
12.2 sobre o culto racional. Paulo enfatiza à igreja que a fé não é um “passo
no escuro”, mas um envolvimento pessoal com o Senhor.
É dentro dessa perspectiva que devemos ler o capítulo 11 de Hebreus. Foi
pelo conhecimento do Deus a quem eles serviam (e de todo o poder que Ele
tem) que muitos viram muralhas cair, foram salvos de cidades condenadas,
tiveram filhos fora das condições estabelecidas pela natureza humana, etc.
Outros morreram por causa desse Deus; outros desprezaram a glória do
poder deste mundo para verem uma recompensa vindoura muito melhor.
Não existe verdadeira dedicação a Deus sem que tenhamos uma clara
consciência de quem Ele é.
aplicação
Por que a igreja, de modo geral, canaliza mais energia para experiências emocionais do
que racionais com Deus?
Philip Yancey, ao analisar a vida de Jó, conclui que Deus está muito mais
interessado “na minha fé do que no meu prazer.”
aplicação
Como posso medir a minha dedicação ao Senhor? Ajo mais por conveniência ou por
consciência de que Ele é digno?
Sugestão Final
Faça quatro perguntas, uma para cada tópico, para avaliar o desempenho de seus
alunos, enquanto promove a revisão do estudo.
1. Por que o cristão deve procurar o exemplo de Jesus como equilíbrio de vida cristã num
processo de dedicação de vida?
2. Como o cristão pode chegar à compreensão do caráter de Deus?
3. Por que é importante que a fé em Deus seja clara, definida e racional?
4. Por que não pode haver relacionamento com Deus se a pessoa não demonstrar
interesse?
O autor do texto do aluno colocou, ao final de cada item, algumas questões para reflexão.
Você poderá usá-las neste momento de aplicação. Proceda da seguinte maneira.
Peça aos alunos que formem duplas. Diga-lhes que você vai apresentar algumas
perguntas para as quais devem estar bem atentos e que cada um deve compartilhar com
o companheiro a própria resposta. Quando tiverem respondido a última pergunta, a dupla
deverá orar.
Perguntas:
O que tenho feito para servir as pessoas, como resultado de minha dedicação ao
Senhor?
O que tenho feito a fim de compartilhar com as pessoas o amor de Deus para
comigo?
Por que as igrejas, hoje, procuram conduzir as pessoas mais para uma
experiência emocional do que racional com Deus?
Procuro dedicar-me a Deus mais por conveniência ou por consciência?
Atente que, pelo teor das perguntas e consequentes respostas, as duplas devem ser
formadas por pessoas que se conhecem, que têm certa confiança mútua. Relembre que
essa atividade deve ser encerrada com oração.
Conclusão
Concluímos este estudo verificando que o contato de Jesus com Seus
discípulos sempre exigiu uma resposta clara e urgente. Seus ouvintes devem
demonstrar interesse em segui-Lo, disposição em obedecer-Lhe em tudo,
renúncia a tudo quanto têm, prontidão para dar a vida por Ele.
Ser um discípulo de Jesus ainda continua a exigir uma clara definição do
envolvimento que queremos com Sua doutrina e permissão para que o
Espírito Santo produza em nós o fruto que glorifica o Pai e nos identifica
como Seus discípulos (Jo 15.8).
2
Prioridade 
ou urgência?
texto básico Mateus 24.45-51
versículo-chave Efésios 5.15-16
“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como
sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus”
alvo da lição
“Portanto, tenham cuidado com a maneira como vocês vivem, e vivam não como
tolos, mas como sábios, aproveitando bem o tempo, porque os dias são maus”
leia a Bíblia diariamente
seg Ef 5.15-21
ter Cl 4.1-6
qua Tg 4.7-17
qui Sl 54.1-7
sex Mt 24.45-51
sáb Mt 6.25-34
dom Rm 11.33-36
O aluno será capaz de
saber ter consciência do próprio dever com relação à administração do tempo;
sentir avaliar como está lidando com o tempo de que dispõe; que toda a vida esteja nasmãos do Senhor;
agir buscar dar prioridade às obras relativas ao reino de Deus.
Sugestão Inicial
Sugestão Inicial
No painel que você preparou para as aulas do quadrimestre, escreva ou cole o trecho do
hino que será estudado hoje.
Meus momentos e meus dias sejam só em Teu louvor
Com seus alunos, cante a estrofe da aula anterior e a de hoje. Após o cântico, apresente
um relógio de parede (gravura ou o próprio objeto).
Ressalte: Vocês cantaram que dedicariam ao Senhor todos os momentos e dias! Diga-
lhes que é sobre o tempo de louvor ao Senhor que vão estudar nesta lição.
Faça perguntas
Quem é o dono de todas as coisas? (Deus)
Quem é o dono do tempo? (Deus)
Sendo Deus o dono do tempo, qual deve ser a nossa responsabilidade com o
tempo que Ele nos dá? (Cuidar do tempo)
O que é necessário o crente fazer para cuidar bem do tempo de Deus? (É
necessário dedicar-se, completamente, ao Senhor.)
Peça que um aluno leia as palavras de Paulo em Filipenses 1.21 e pergunte: O
que Paulo quis dizer quando se expressou assim? Deixe que os alunos emitam
opiniões.
Após breves comentários, escreva no quadro:
MORDOMIA
Pergunte: Vocês sabem o que é mordomia? Ouça algumas opiniões. Defina, então, de
acordo com a introdução na lição do aluno. Destaque a dificuldade que se tem hoje em
entender esse conceito, uma vez que se tornou comum interpretar mordomia como
aproveitamento dos recursos públicos, por parte dos governantes.
Nós somos despenseiros de Deus. Despenseiro é aquele que administra os
negóciosde outros. Nada do que o despenseiro cuida é dele. Ele cuida das
coisas do seu senhor. Tudo o que nós temos pertence ao Senhor e é Dele
que recebemos todas as coisas: vida, dons, talentos, bens, tempo. Nem
mesmo nosso corpo nos pertence (1Co  6.19-20). E os nossos filhos? São
herança do Senhor (Sl 127.3).
Nós somos administradores de Deus, e tudo precisa ser administrado da
maneira mais sábia, de acordo com Sua vontade e prioridades (Rm 11.36).
Tudo deve ser feito para a glorificação Dele. A administração infiel traz
resultados desastrosos (Mt  25.30). O sábio investimento de nossos bens,
talentos, tempo, traz bênçãos incontáveis (Mt 25.21).
Somente quando o despenseiro entrega toda a sua vida ao Senhor, sem
restrições, é que consegue ser bem-sucedido na administração dos recursos
materiais, intelectuais, sociais e espirituais que lhe foram confiados. O
apóstolo Paulo entregou-se inteiramente nas mãos do Senhor. Diz ele em
Filipenses 1.21. “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”. Essa é a mordomia
pessoal: a rendição total da vida a Deus. Sem dúvida, essa é a melhor
mordomia.
aplicação
Que tipo de mordomo é você? Que relatório dará a Deus quando tiver que Lhe prestar
contas?
Nesta lição, até a de número seis, estudaremos a mordomia do tempo, em
seus diferentes aspectos. Queremos refletir com você sobre: não desperdiçar
tempo; aproveitar as oportunidades; administrar seus dias com sabedoria;
preparar-se para a volta de Cristo; ter as coisas de Deus como prioridade na
vida.
Orientação Didática
1. Divida a classe em quatro grupos. Cada grupo vai discutir um item.
2. Escolha um líder e oriente sobre:
a. respeitar o tempo estabelecido por você;
b. discutir somente o que está sendo proposto;
c. respeitar a opinião alheia;
d. não monopolizar as discussões.
3. Prepare o roteiro a ser seguido pelos grupos (estão dispostos nos tópicos). Oriente os
alunos a que consultem a própria lição para auxiliá-los na atividade.
4. Ao final, junte os quatro grupos e peça que cada líder compartilhe com a classe as
conclusões a que chegaram. Não se esqueça de controlar o tempo.
I. Meus momentos sejam só em Teu louvor
Grupo 1
Meus momentos sejam só em Teu louvor.
Cada momento da vida é extremamente valioso por ter sido dado por Deus.
Remir o tempo é aproveitar bem todos os minutos da vida.
1. Fazer uma relação de atitudes e ações que demonstram o bom aproveitamento do
tempo que nos é dado por Deus (aproveitar bem o tempo demonstra sabedoria).
2. Fazer uma lista de coisas que nos impedem de um bom aproveitamento do tempo.
3. Fazer uma lista de coisas que demonstram o mau aproveitamento do tempo.
Usar bem o tempo é uma oportunidade para testemunhar de Jesus.
Cada momento de nossa vida é sumamente valioso e, por isso, temos o
dever de ser cuidadosos no uso do tempo que Deus nos dá (Ef 5.15-16).
1. Remir o tempo
(Ef 5.15-16)
“Remir o tempo” significa aproveitar, com sabedoria, cada momento da
vida. Horace Mann, nos Estados Unidos, publicou um interessante anúncio:
“Perderam-se duas horas cravejadas de sessenta brilhantes cada uma. Não se
dá recompensa a quem as entregar, porque essas joias não se tornam a
encontrar jamais”.
Um minuto que se perde está perdido para sempre. Não há como recuperá-
lo.
Talvez seja esta – a mordomia do tempo – a mais difícil de ser praticada. A
todo instante, o tempo está nos escapando “pelos vãos dos dedos”. Paulo
recomenda o uso disciplinado do tempo – pede aos crentes de Éfeso que
tirem o maior proveito do tempo, pois é assim que fazem as pessoas sábias.
Os ignorantes, diz Paulo, desperdiçam seu tempo, aplicando-o sem nenhum
retorno proveitoso, e quase sempre em prejuízo próprio. Os néscios aplicam
seu tempo nas coisas do mundo, satisfazendo aos desejos da carne (Ef 2.1-
3). Quantos gastam seu tempo embriagando-se, jogando, em frente à
televisão, assistindo programas sem nenhum proveito. Há aqueles que ficam
nos telefones, nas portas e calçadas, criticando a vida alheia. Que perda de
tempo!
Nós somos cidadãos da pátria celestial (Fp 3.20). Pesa sobre nós a grande
responsabilidade quanto à aplicação que fazemos das coisas boas que nosso
Pai, o Criador, nos dá. O tempo que recebemos Dele é muito precioso.
Precisamos ser fiéis na administração de cada momento de nossa existência.
2. Aproveitar as oportunidades
(Cl 4.5-6)
Paulo recomenda aos colossenses que não percam nenhuma oportunidade
de dar bom testemunho, a fim de ganhar os incrédulos. Todos os
momentos, todas as conversas, deveriam ser usados da maneira mais
proveitosa possível.
aplicação
Você tem sido sensível às oportunidades que Deus lhe dá para falar de Jesus a quem
não O conhece? Certas oportunidades podem ser únicas.
II. Meus dias sejam só em Teu louvor
Grupo 2
Meus dias sejam só em Teu louvor.
O tempo deve ser usado, considerando-se que a morte é um fato inevitável. A morte tira a
oportunidade que nos foi dada para o louvor do Senhor, em vida.
1. Fazer uma lista de atitudes e ações que podem ser entendidas como ações de louvor
ao Senhor.
2. Explicar a expressão de Moisés, no Salmo 90.10 – “Tudo passa rapidamente, e nós
voamos”.
O louvor constante e diário deve ser expressão de gratidão a Deus pela vida que nos dá.
O tempo deve ser usado considerando-se a certeza da volta de Cristo. Lembre que o
Senhor só levará com Ele os que estiverem ativos no Seu serviço.
1. A incerteza da vida
(Tg 4.14-15; Sl 90; Sl 54.4)
A vida nos oferece muitas oportunidades, mas alguns fatos tornam-se
inevitáveis. A morte é um fato inevitável. Na Bíblia há diversas passagens
que tratam da transitoriedade da vida.
a. Tiago comparou a vida à neblina que se levanta pela manhã, mas
com o aparecimento do sol, logo se dissipa (Tg 4.14).
b. Moisés, escrevendo o salmo 90, diz que a vida é como o dia de
ontem que se foi; alguns vivem até setenta anos, outros até oitenta,
mas “tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.4-6, 9-10).
O que fazer ante essa realidade? Tiago nos recomenda que a incerteza da
vida deve nos lembrar quanto dependemos de Deus (Tg 4.15). Moisés nos
aconselha que, diante da brevidade da vida, devemos pedir a Deus que nos
ensine a administrar os nossos dias de tal forma que alcancemos coração
sábio (Sl 90.12). Davi, no salmo 54, afirma: “… o Senhor é quem me sustenta a
vida”.  Diante disso, diz o salmista:  “louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é
bom” (Sl 54.4 e 6).
2. A certeza da volta de Jesus
(Mt 24.45-51)
Outro fato inevitável, que aguardamos a qualquer momento, com ansiedade,
é a volta do Senhor Jesus. No Seu discurso de despedida, Ele conforta os
apóstolos e anuncia a Sua volta:  “E quando eu for e preparar um lugar,
voltarei…”  (Jo 14.3). Jesus, que prometeu voltar, é fiel para cumprir Sua
Palavra (Hb 10.23). Esta é a bendita esperança da igreja. É a sua esperança
também? Você deseja a volta de Cristo?
a. No sermão apocalíptico, pronunciado por Jesus (Mt. 24-25) – Ele
prediz a Sua volta, menciona alguns fatos que precederão esse
acontecimento e exorta à vigilância, pois ela será repentina e
inesperada. Ninguém sabe o dia, nem a hora, em que Cristo voltará.
Grupo 3
Parábolas que ensinam sobre o bom uso do tempo.
Jesus usa a parábola do servo fiel e dos iníquos para falar da má administração
dos dons dados por Deus.
1. Dar três exemplos do mau uso dos dons.
Os líderes são responsáveis por cumprir, adequadamente, a tarefa dada por
Deus.
2. Dar três exemplos do bom uso dos dons.
O tempo limite para o bom uso do tempo é a morte ou a volta de Jesus.
A atitude de louvor contínuo conduz a pessoa à condição de bem-aventurada.
b. Na parábola do servo fiel e dos servos iníquos (Mt 24.45-51), Jesus
desejava repreender os líderes religiosos e toda a nação judaica, pela
má administração dos dons da graça de Deus, mas também alertar
cada crente a ser fiel no cumprimento de seus deveres, usando
corretamente os dons recebidos, porque cada um terá que prestar
contas a Deus de seu serviço.
c. Na parábola das dez minas (Lc  19.11-27), Jesus
recomenda: “Negociem até que eu volte” (v.13). O evangelista João nosexorta a fazer a obra enquanto é dia (Jo 9.4). Não podemos perder
tempo! Temos que aproveitar cada momento, que o Pai nos dá, para
testemunhar de Jesus: saudando um vizinho, confortando um aflito, 
visitando um doente, alimentando um faminto, vestindo um
descamisado, apresentando o plano de salvação a um descrente. Essa
é a forma de passarmos os nossos dias louvando ao Senhor:  “Bem-
aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo
assim” (Mt 24.46).
aplicação
Você é bem-aventurado? Está pronto para encontrar-se com o Mestre? Tudo nos leva a
crer, cada dia mais, que a Sua volta está muito próxima.
Estas duas verdades: a incerteza da vida e a volta de Cristo devem inspirar e
motivar o crente a levar uma vida de prontidão santa e produtiva na seara do
Mestre.
III. Prioridade ou urgência?
Grupo 4
Prioridade ou urgência?
A vida de louvor contínuo deve representar prioridade para o crente (o que há de mais
importante) e urgência (deve ser feito com rapidez).
De acordo com Mateus 6.33, servir ao Senhor é uma questão de prioridade.
As questões do dia a dia não podem ser priorizadas em razão da urgência que temos em
atender nossos interesses pessoais.
O tempo, que nos é dado por Deus, deve ser priorizado para o louvor de Sua glória.
1. Fazer uma lista de coisas que nos parecem urgentes e que colocamos como prioridade
de nossa vida, deixando para depois o louvor ao Senhor.
2. Relacionar atitudes que demonstram priorização do reino de Deus.
Diante da incerteza da vida e da volta iminente de Jesus, a prudência nos
adverte: Prioridade e urgência. Prioridade é aquilo que é mais importante;
aquilo que ocupa o primeiro lugar. Urgência é aquilo que urge; aquilo que é
iminente.
aplicação
Qual a prioridade máxima de sua vida? O que é urgente para você?
No nosso dia a dia, temos a tendência de colocar a urgência antes da
prioridade. Atribui-se a Eisenhower a frase: “O que é urgente raras vezes é
importante, e o que é importante raras vezes é urgente”. A nossa vida é
controlada pela urgência dos nossos interesses. Deixamos de lado as
prioridades para atendermos o urgente.
Jesus, no Sermão do Monte, recomenda: “busquem em primeiro lugar, o reino de
Deus e a sua justiça, e todas estas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6.33). Temos
aqui a teologia das prioridades: o reino de Deus, a justiça de Deus, o tempo
de Deus.
aplicação
Você está pronto? É prioridade! É urgente!
Sugestão Final
Chame à frente um representante de cada grupo (que não tenha sido o líder durante a
discussão). Dirija a cada aluno uma pergunta. Se não acertar a resposta, você pode
repassar a pergunta para outra pessoa do grupo.
Ao aluno do grupo 1, pergunte:
Por que a pessoa que louva, continuamente, ao Senhor se torna bem-aventurada?
Ao aluno do grupo 2, pergunte:
Que atitude você pode ter, em seu trabalho, que demonstre louvor contínuo ao Senhor?
Ao aluno do grupo 3, pergunte:
O que deve vir antes, em nossa relação com o Senhor: a prioridade ou a urgência?
Ao aluno do grupo 4, pergunte:
Qual o limite de tempo para o nosso louvor?
Entregue a cada aluno uma pequena agenda semanal, para que escreva o que é mais
importante para ele, a cada dia.
Dê alguns minutos para que os alunos respondam. Depois, pergunte-lhes: Durante esta
semana, que tempo vocês terão para dedicar ao Senhor? O que é prioritário para vocês?
O que é urgente?
Encerre este momento com oração, pedindo ao Senhor que dê sabedoria a todos em
relação ao uso do tempo.
Conclusão
Vamos dar primazia às coisas de Deus. Vamos investir o tempo, que Ele nos
dá, nas coisas mais importantes, que, muitas vezes, temos negligenciado em
favor da urgência dos nossos interesses. Mas o tempo urge! “Cristo mui
breve do céu virá, pois prometeu e jamais faltará”, diz o hino. Vamos
priorizar a obra de Cristo, pois ela é urgente,  “a noite vem, quando ninguém
pode trabalhar”. Que os momentos de nossa vida, os dias que Deus nos dá
aqui na Terra sejam, todos eles, oferecidos para louvor do Senhor.
3
Descanso 
ou serviço?
texto básico Êxodo 20.8-11
versículo-chave Êxodo 20.8
“Lembre-se do dia de sábado, para o santificar”
alvo da lição
Ao estudar esta lição, você terá condições de identificar o que a Bíblia diz a
respeito do sábado e de guardar corretamente o dia do Senhor.
leia a Bíblia diariamente
seg Ne 10.28-31
ter Ne 13.15-22
qua Mc 2.23-28
qui Mc 3.1-6
sex Lc 4.16-21
sáb Lc 6.6-11
dom Jo 5.10-18
O aluno será capaz de
saber identificar o que a Bíblia diz sobre o sábado;
sentir propor-se a servir ao Senhor adequadamente;
agir guardar corretamente o dia do Senhor.
Sugestão Inicial
Sugestão Inicial
Para esta lição, não é preciso escrever o texto do hino a ser estudado, por ser o mesmo da
semana passada. Convide os alunos para que cantem, com você, a letra que já está no
painel. Peça que um deles leia Êxodo 20.8-11, e faça algumas perguntas:
a. Quantos dias foram dados ao homem para trabalhar? (Seis dias)
b. De quem é o sétimo dia? (Do Senhor)
c. Segundo o texto, qual o trabalho que pode ser feito no sétimo dia? (Nenhum trabalho)
d. Qual a razão dada por Deus para que não trabalhemos no sétimo dia? (Assim como
Deus descansou, o homem também deve descansar)
A seguir, pergunte a cinco ou seis alunos: você tem levado a sério essa questão? Você
tem guardado o sétimo dia, assim como o Senhor recomendou?
Conclua esse momento dizendo que guardar o sétimo dia é também uma questão de
mordomia. Relembre o conceito de mordomia do tempo, que já foi estudado.
Que grande presente Deus deu ao Seu povo! Levantemos as nossas vozes
num cântico de louvor ao nosso Deus por nos ter dado o dia do Senhor. Que
esse dia seja mantido, para a igreja de Jesus Cristo, até que Ele venha! Leia
Êxodo 20.8-11.
É interessante notarmos que o sétimo dia é chamado “o sábado do Senhor”.
Esse dia não é nosso, mas é do Senhor. Também não é “um sétimo dia”
qualquer, mas é “o sétimo dia”. Guardar o dia do Senhor é, portanto, uma
questão de mordomia. É a mordomia do tempo, segundo a qual devemos
reservar um dia da semana para o Senhor.
aplicação
Como você administra o domingo? O que você faz no dia do Senhor?
Orientação Didática
Desenvolva esta lição com a participação da classe.
Prepare as perguntas sugeridas em tiras de papel, observando que as respostas estão
entre parênteses. Entregue uma pergunta a cada aluno, sem a resposta.
Durante a explanação, faça a pergunta. Deixe o aluno livre para se expressar, pois, logo a
seguir, você vai ministrar o assunto. Acrescente outras que entender relevantes para a sua
turma.
I. O dia do Senhor no Antigo Testamento
(Êx 20.8-11)
Façamos algumas considerações sobre o quarto mandamento, que estabelece
a 
santificação do dia do Senhor.
Que quer dizer a palavra sábado? (Quer dizer descanso, folga, parada.)
1. O significado da palavra “sábado”
“Sábado” é uma palavra que não foi traduzida, mas transliterada. Em
hebraico, é  shabbat; em grego, ésabbaton; em português, é sábado. Seu
significado é: descanso, cessamento do labor, repouso, folga, parada. A
palavra “sábado” não significa “sétimo dia”, mas “descanso”.
Quem criou o sábado? Quando? (Foi o próprio Deus, quando acabou o trabalho de criação
do mundo.)
2. A instituição do descanso
A santificação do dia do Senhor não se originou com a igreja, tampouco na
imaginação de um homem, mas se originou na mente de Deus, o Criador.
Vem desde a criação e tem como exemplo o próprio Deus (Êx 20.11). Como
está em Êxodo 16.23, os judeus aprenderam a guardar o “dia do descanso”
antes mesmo da instituição da lei.
Quando Deus diz que o homem trabalhará seis dias e no sétimo descansará, quantos
deveres há aí definidos para o homem? (O dever de trabalhar e o dever de descansar.)
3. Deveres contidos no quarto mandamento
(Êx 20.9-10)
Há dois deveres expressos nesse mandamento: o dever de trabalhar e o dever
de descansar.
Por que o homem deve trabalhar? (Porque o trabalho é um mandamento estabelecido por
Deus; a preguiça não agrada ao Senhor.)
a. O dever do trabalho – O quarto mandamento não ordena apenas
o descanso, masexige o trabalho. O ocioso, o preguiçoso está
quebrando esse mandamento. Antes do descanso, vem o trabalho.
b. 
Por que o cristão não pode maldizer o trabalho? (Porque ele é uma bênção dada
por Deus.)
Que acontece com a pessoa preguiçosa? (Ela não trabalha, não planeja para o
futuro, não resolve seus problemas e desperdiça o tempo que Deus lhe dá.)
O que o trabalho digno produz? (O progresso do país, o sustento da família e o
sustento da obra do Senhor.)
O trabalho é uma bênção e foi estabelecido por Deus nos Dez
Mandamentos. O trabalho, digno e honesto, seja ele qual for, contribui
para o progresso do país, para o sustento próprio e da família, para o
sustento da obra do Senhor. Em várias passagens de Provérbios,
Salomão adverte sobre o perigo de ficar ocioso. O preguiçoso não
trabalha (Pv  13.4); não planeja para o futuro (Pv  6.6-9; 20.4); não
resolve seus problemas (Pv  15.19; 26.13) e desperdiça seu tempo
(Pv 18.9).
Diante do mandamento que Deus deu de trabalhar e de descansar, qual a
importância atribuída por Ele ao trabalho? (Primeiro, Ele ordenou o trabalho para
depois ordenar o descanso.)
Depois que o aluno responder, leia Êxodo 20.10 e comente sobre a ordem em
que Deus colocou esses mandamentos.
c. O dever do descanso  – Deus instituiu o dia do descanso para o
bem da sociedade humana. Dos sete dias da semana, Deus nos deu
um para o descanso (Êx 16.29-30).
Por que é necessário que o homem observe o dia do descanso? (Porque o corpo e a
mente necessitam de repouso após algum tempo de atividade intensa.)
Fale de como os médicos recomendam o descanso para as pessoas e como, numa
empresa, os funcionários que não descansam adequadamente não conseguem produzir o
que poderiam.
O sábado é um presente divino, visando o descanso e o benefício do homem.
O descanso é uma recompensa dada ao homem pelo trabalho executado. É
uma necessidade humana. O dever do descanso é um dever de mordomia.
aplicação
Você tem considerado essa grande bênção recebida do Pai?
II. O dia do Senhor no Novo Testamento
(Mc 2.23-28)
Como os judeus encaravam o sábado? (Eles guardavam o sábado com tanta rigidez que o
dia de descanso passou a ser um peso na vida deles.)
Diga à classe que os judeus, no sábado, não podiam abrir uma porta, carregar um grampo
no cabelo, pois isso era considerado trabalho.
1. Jesus e o sábado
Os judeus, com suas tradições orais, haviam colocado uma sobrecarga aos
mandamentos de Deus. Em relação ao sábado, criaram uma série de
proibições mais rigorosas do que Deus havia ordenado. Guardar o sábado, na
época do Novo Testamento, havia se tornado um peso e uma maldição. O
fanatismo era tal que uma boa ação não poderia ser praticada no sábado.
O que aconteceu entre os fariseus e Jesus, por causa do sábado? (Eles discutiram sobre o
assunto, porque os fariseus não admitiam nem a prática de boas obras no sábado. Eles
censuraram Jesus, porque Este curou no sábado.)
Qual foi a reação de Jesus quando foi censurado pelos fariseus, em razão da cura que
praticou? (Jesus falou do verdadeiro significado e objetivo do sábado.)
Depois da resposta dos alunos, leia e comente Mateus 12.8 e Marcos 2.27.
Muitas vezes, nos evangelhos, vamos encontrar Jesus discutindo com os
fariseus 
(Mt 12.1-8). Várias vezes, Jesus chamou a atenção dos judeus por
interpretarem mal os mandamentos, tornando a obediência ao sábado mais
rigorosa do que Deus ordenara.
Assim, Jesus reconduziu o sábado ao seu verdadeiro significado e propósito.
Ele mostrou que:
a. Ele (Jesus) é maior que o sábado (Mt 12.8);
b. o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por
causa do sábado (Mc 2.27);
c. o sábado não foi criado para escravizar o homem, mas para beneficiá-
lo (Lc 4.31-37; 6.6-11; 14.1-6; Jo 5.1-17; 9.1-14).
Por que os cristãos descansam no domingo e não no sábado, como faziam os judeus, até
o tempo de Jesus? (Em comemoração à ressurreição de Jesus, que aconteceu no
domingo.)
Se o aluno não citar os outros motivos, você poderá acrescentar: Jesus apareceu aos
discípulos no primeiro dia da semana.
Também foi no primeiro dia da semana que Jesus outorgou a grande comissão. Além
disso, foi no domingo que o Espírito Santo desceu, e que as ofertas eram recolhidas.
2. O primeiro dia da semana
O nosso “dia do descanso” é o domingo. Dentre outros, citaremos alguns fatos
que levaram o crente a guardar o domingo.
a. Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana (Jo 20.1-10).
b. Jesus apareceu aos discípulos, no primeiro dia da semana (Jo 20.19).
c. Jesus outorgou a grande comissão no primeiro dia da semana (Lc
24.1,13,36,49-50).
d. A descida do Espírito Santo aconteceu no primeiro dia da semana,
visto que o Pentecostes era comemorado 50 dias depois do sábado da
Páscoa.
e. Os primeiros crentes se reuniam no primeiro dia da semana (At 2.1;
20.7).
f. Havia recolhimento de ofertas no primeiro dia da semana(1Co 16.1-
2).
g. O primeiro dia da semana ficou sendo chamado o “dia do Senhor”
(Ap 1.10).
III. O uso do dia do Senhor
Segundo Gênesis 2.2-3, quais os princípios que fundamentam o dia do Senhor? (Deus
descansou, Deus abençoou e Deus santificou.)
1. O princípio do dia do Senhor
(Gn 2.2-3)
Pelo menos, três coisas se tornam claras em Gênesis 2.2-3.
a. Deus descansou no sétimo dia;
b. Deus abençoou o sétimo dia;
c. Deus santificou o sétimo dia.
O dia sétimo da criação passou a ser o “dia do Senhor”, um dia abençoado e
santo, sobre autoridade direta de Deus. Ninguém poderia reconhecer como
um dever a observância do “dia do descanso”, se não fosse uma determinação
de Deus.
Como pode o cristão demonstrar sua mordomia em relação ao dia do Senhor?
(Administrando bem, de maneira responsável, o dia do Senhor.)
Que significa administrar bem o dia do Senhor? (Significa servir ao Senhor, louvar o Seu
nome e adorá-Lo, nesse dia.)
2. O valor do dia do Senhor
Na criação, Deus separou o dia sétimo para descanso, abençoando-o e
santificando-o acima dos demais. Esse dia é de Deus, chamado “o sábado do
Senhor” (Êx 20.10). Jesus disse ser o Senhor do sábado (Mc 2.28).
aplicação
Não podemos roubar de Deus o Seu dia. O dia do descanso é uma dádiva, e toda dádiva
torna-se uma responsabilidade. Isso também é uma questão de mordomia.
Além do valor do descanso para restauração das energias físicas, o valor
maior desse dia está nos deveres espirituais. Nesse dia, a igreja, em todos os
lugares do mundo, reúne-se para cultuar o nome do Senhor, para adorá-Lo e
para estar em comunhão com os irmãos. Com muita propriedade, um teólogo
apelidou-o de “dia de descanso e alegria”.
aplicação
O que você tem feito para tornar o domingo um dia de descanso e alegria para sua vida
pessoal e familiar?
Com o crescimento do comércio e das atividades materiais, inclusive aos domingos, o que
tem acontecido com muitos servos do Senhor? (Muitos têm usado o domingo como um dia
qualquer, tornando-o igual aos demais.)
3. A seriedade de desprezar o dia do Senhor
Infelizmente, nos últimos tempos, a tendência é considerar o domingo um
dia qualquer, igual aos demais dias da semana: fazem-se compras e tarefas
escolares, passeia-se. Há também aqueles que, no domingo, dormem até
tarde e passam o dia de bermuda e chinelo, assistindo televisão. É muito
triste pensar que muitos crentes praticam essas coisas no dia do Senhor.
O que Jesus costumava fazer no dia do descanso? (Ele ia às sinagogas, ensinava os
discípulos, curava os enfermos.)
Respeitar o dia do Senhor traz deleite para a nossa alma (Is 58.13-14).
Aprendemos com Jesus o verdadeiro significado do dia do Senhor. Como
gastava Ele o sábado? Os evangelistas nos contam que Jesus, no sábado, ia à
sinagoga, ensinava Seus discípulos e curava enfermos.
O domingo é dia de descanso ou de serviço? (É dia de descanso que se expressa por
meio do serviço ao Senhor.)
Precisamos seguir o exemplo do Mestre. Devemos usar o dia do Senhor para
o estudo da Palavra, em escola bíblica, e para adorá-Lo, no culto
congregacional. Devemos visitar enfermos, idosos, viúvas, órfãos, solitários,
inválidos, encarcerados. É oportunoconvidar uma pessoa que esteja só, um
estudante distante da família, um seminarista, um missionário, para almoçar
conosco ou passar o dia em nossa casa. Agindo assim, estaremos usando
apropriadamente o dia do Senhor. Estaremos, ainda, ensinando e dando
exemplo aos nossos filhos. Estaremos, também, cumprindo a lei do amor e
praticando a verdadeira religião (Tg 1.27).
aplicação
Que diferença isso fará na sua vida e na vida da sua família?
aplicação
Descanso ou serviço? Descanso físico e serviço na obra do Mestre! É um refrigério para
a alma!
Sugestão Final
Use algumas questões que foram feitas na revista do aluno para a revisão. Faça a
pergunta e deixe que, voluntariamente, os alunos respondam.
1. O que o cristão deve fazer no dia do Senhor?
2. Como você encara o domingo? Uma bênção do Senhor ou um dia de descanso para
reposição de energias? Por quê?
3. Por que os cristãos guardam, para o descanso, o domingo e não o sábado?
4. Por que quando o cristão não usa o dia do Senhor, conforme a palavra de Deus
recomenda, ele é considerado um mau mordomo?
5. Que diferença faz em sua vida o bom uso do domingo?
Aproveite este momento para refletir com os alunos a respeito da conduta que têm em
relação ao domingo.
Entregue a cada um uma papeleta com algumas questões (quadro a seguir). Incentive-os a
que leiam as questões, reflitam nelas, procurando respondê-las com sinceridade.
QUAL A IMPORTÂNCIA DO DIA DO SENHOR PARA MIM
1. Por que vou à igreja no domingo?
( ) Porque me acostumei desde criança.
( ) Porque não tenho outra coisa para fazer.
( ) Porque, quando não vou à igreja no domingo, tudo durante a semana dá errado em minha vida.
( ) Porque tenho consciência de que este é o dia do Senhor.
2. Sempre que aparece alguma coisa para ser feita no domingo...
( ) ... lembro-me que é o dia do Senhor e deixo para outro dia.
( ) ... penso que não tem problema, uma vez, fazer outra coisa.
( ) ... consulto minha família e juntos decidimos o que fazer.
( ) ... aproveito e faço a tal coisa.
3. Que costumo fazer aos domingos?
( ) Só vou à igreja.
( ) Vou à praia ou ao clube, quando o tempo está quente.
( ) Aproveito para visitar meus familiares.
( ) Vou às compras, com toda a minha família.
Decisão: perante o meu Deus, tomo uma decisão, a partir de hoje, em relação ao dia do Senhor:
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
Oriente os alunos para orarem, entregando nas mãos do Senhor cada decisão tomada.
Encerre orando para que Deus os fortaleça.
Conclusão
Reservamos este espaço para transcrever o testemunho de um juiz inglês,
chamado Dr. Hale, que escreveu para seu neto: “Durante quase 50 anos,
ocupei-me de questões de grande vulto, e tirei a seguinte conclusão:
1. quanto mais escrupulosamente eu observava a santificação do domingo,
tanto mais sucesso alcançava em meu trabalho durante a semana; e
2. apesar de me encontrar sempre sobrecarregado de serviços, nunca me
faltou tempo para cumprir todas as minhas obrigações, embora nunca
jamais tivesse tirado um minuto sequer do domingo para os meus
trabalhos materiais”.
4
Realidade 
ou rotina?
texto básico Salmo 42.1-11
versículo-chave 2Timóteo 3.14-15
“Quanto a você, permaneça naquilo que aprendeu e em que acredita
firmemente, sabendo de quem você o aprendeu e que, desde a infância, você
conhece as sagradas letras, que podem torná-lo sábio para a salvação pela fé
em Cristo Jesus”
alvo da lição
Ao estudar esta lição, você terá condições de refletir a respeito do estudo das
Escrituras; estabelecer sua hora tranquila; resgatar a prática do culto doméstico.
leia a Bíblia diariamente
seg 2Tm 1.3-14
ter 2Tm 3.10-17
qua Hb 5.11-14
qui Tg 1.19-25
sex Jó 1.1-5
sáb Gn 8.15-9.1
dom Dt 6.1-9
O aluno será capaz de
saber compreender a importância do momento a sós com Deus;
sentir refletir a respeito do estudo das Escrituras;
agir praticar o momento a sós com Deus e o culto doméstico diariamente
Sugestão Inicial
Sugestão Inicial
Cante, com a classe, o hino até a parte que já está escrita no quadro. Faça o formulário
sugerido e entregue uma cópia a cada aluno, o qual deverá ser preenchido antes do
início da lição (reproduza-o em tamanho que dê para o aluno escrever).
COMO VOCÊ USA O SEU TEMPO?
Seja sincero (a)
Manhã Tarde Noite
DOM
SEG
TER
QUA
QUI
SEX
SÁB
Dê um tempo para que a classe responda. Depois, pergunte a três ou quatro alunos.
Quanto tempo você tem gasto com sua família?
Quanto tempo você tem gasto com você mesmo?
Quanto tempo você tem gasto com o trabalho de Deus?
Quanto tempo você usa para o seu momento a sós com Deus?
Fale que o estudo tratará principalmente deste último ponto, chamando a atenção da
turma para o fato de que, em nossos dias, esse é um grande desafio.
“Ao iniciarmos o caminhar da vida cristã, temos que aprender a vivê-la”.
Antes da nossa conversão, vivíamos no mundo e para o mundo e, por isso,
os valores eram diferentes. Com a nossa conversão, nascemos de novo,
temos uma nova vida (2Co 5.17). Ainda todas as coisas nos são lícitas, mas,
agora, nem todas nos convêm (1Co 6.12). Sentimos que devemos mudar e
queremos mudar, mas não sabemos como. Não temos condições de
purificar a nossa alma pela nossa própria vontade.
A notícia maravilhosa do cristianismo é que Deus dá o poder que
precisamos para que essa mudança aconteça em nossa vida. A mudança
dentro de nós – e ela tem que ser de dentro para fora – é obra de Deus,
através da Sua Palavra, pela ação do Espírito. Existem algumas coisas que
cabe a nós fazer. É uma maravilhosa parceria! O lavrador não consegue fazer
germinar o grão lançado na terra, mas cabe a ele prover determinadas
condições necessárias para a germinação, crescimento e frutificação da
semente. O mesmo acontece conosco, com a semente do evangelho.
A transformação interior é o melhor alvo que podemos estabelecer para a
nossa vida, mas isso só nos será possível pela prática da comunhão com
Deus, do estar a sós com o Senhor (Rm 12.1-2).É a chamada hora tranquila,
ou hora silenciosa, ou hora devocional. Nesta lição, vamos chamá-la de hora
tranquila.
Esse tempo a sós com Deus visa o bem-estar da alma e tem por finalidade o
nosso crescimento espiritual. Davi escreveu:  “A minha alma tem sede de
Deus” (Sl 42.2). Essa é a exigência fundamental da hora tranquila: ter alma
sedenta, que deseja estar em comunhão com Deus. E sua alma? Ela tem sede
de Deus?
Orientação Didática
Fale que, por meio deste estudo, eles vão aprender o que significa hora tranquila e como
praticá-la.
Diga-lhes que a prática da hora tranquila deve ter dois momentos: estudo da Bíblia e
oração.
Faça uma pesquisa para saber como seus alunos leem a Bíblia. Sugerimos.
Você lê a Bíblia, diariamente?
Gosta de ler por assuntos ou lê aleatoriamente?
Você costuma ler textos indicados por alguma revista devocional ou faz a leitura
seguindo a ordem dos livros?
Escolhe um grupo de livros ou costuma alternar entre Antigo e Novo Testamento?
Acrescente outras perguntas, de acordo com sua realidade.
I. Tempo a sós com Deus
1. Estudando a Palavra
Se desejamos ser crentes frutíferos, temos que fazer a nossa parte.
Precisamos começar cultivando raízes profundas, investindo um tempo
diário no estudo da Palavra.
A Bíblia não pode ser lida como obrigação ou rotina. Ela precisa ser lida
como fonte de vida, fonte de alimento para o crescimento espiritual. Com a
leitura da Bíblia, descobriremos como viver e aprenderemos a depender do
Espírito Santo nas nossas ações.
aplicação
Como você lê a Bíblia? Como rotina? Como obrigação? Ou você a lê como fonte de
alimento espiritual?
Assim como leva tempo para um fruto crescer e amadurecer, leva tempo
para chegarmos à maturidade cristã. Precisamos também de disciplina e
constância, aproveitando bem o nosso tempo com Deus. Essa também é
uma questão de mordomia.
aplicação
Você tem como hábito passar umtempo do seu dia a sós com Deus?
Precisamos dinamizar o tempo de leitura e interpretação da Palavra.
Vejamos o que fazer para ter hora tranquila bem proveitosa.
Esclareça que há várias versões da Bíblia. O aluno deverá escolher aquela que julgar
mais adequada. Há versões mais tradicionais e mais modernas; outras com anotações e
com textos explicativos, com comentários esclarecedores; o tamanho da letra é
importante para que a leitura seja confortável.
a. Escolher uma Bíblia  – A primeira coisa que precisamos fazer é
providenciar uma Bíblia de estudo. Será melhor se ela for de fácil
leitura (letras grandes), tiver espaço para anotações, trouxer
referências, chave bíblica ou concordância (para auxiliar em
consultas) e mapas (localizar os locais citados no texto ajuda-nos na
compreensão).
b. 
Oriente o aluno para procurar uma hora conveniente, calma e sem
interferências.
c. Escolher uma hora – É preciso que tenhamos um horário certo
para a nossa hora tranquila. A escolha do horário varia de acordo
com as circunstâncias de cada pessoa, entretanto, o tempo escolhido
deve ser prioritário (Sl 119.72), conveniente (Sl 5.3; 141.2; Lc 6.12)
e fielmente observado (Sl 119.16).
d. 
Lembre seus alunos que a hora chama-se tranquila justamente porque requer
local silencioso de modo a promover a tranquilidade necessária para esse
momento com Deus.
e. Escolher um lugar  – Existe uma razão para essa prática ser
chamada de hora tranquila. É necessário que tenhamos um lugar
silencioso, bem iluminado, confortável e tranquilo para estar a sós
com o Senhor. O silêncio nos permite ouvir a voz de Deus. Quanto
mais solitários estivermos, mais nos achegaremos ao Pai. É melhor
que tenhamos um lugar reservado para esse fim do que variá-lo a
cada dia.
f. 
Procure entender o que lê.
Algumas perguntas precisam ser respondidas, como: o que este texto fala para
mim? Por que Deus está me falando isto? Como devo aplicar isto em minha
vida? Com que finalidade Deus está falando assim?
Fale que é necessário observar, interpretar e aplicar o que se lê. Enfatize que a
leitura e o estudo da Bíblia só produzem frutos quando aplicados à vida de quem
leu. Coloque no quadro um pequeno cartaz assim:
Conteúdo O que está sendo lido
Contexto O que vem antes e depois do texto.
Comparação Um versículo explicando outro.
Cultura Os costumes da época do texto.
Consulta Buscar a ajuda de estudos e comentários.
Diga que, ao seguir esses passos, o estudante conseguirá obter do texto tudo o
que ele tem a lhe dizer.
Ressalte que outro ponto da hora tranquila é a oração. Alguns motivos de
oração para este momento: orar pela igreja e por sua liderança; orar pelo
crescimento espiritual das famílias da igreja; pelos doentes, viúvas, enfermos e
desempregados; orar pelos familiares que não são crentes; pelos filhos rebeldes
e afastados, etc.
g. Escolher um método de estudo – Às vezes, lemos a Bíblia sem
tirar nenhum proveito da leitura. Muitas passagens não fazem
sentido para nós. Lemos e nos esquecemos em seguida. Por que
acontece isso com a leitura bíblica? Naturalmente é porque falta um
método de estudo. É claro que a graça de Deus nos permite a leitura
e o entendimento das Escrituras, mas há instrumentos eficazes que
podem nos ajudar muito.
Há vários métodos de estudo bíblico. Qualquer um deles, havendo
disciplina, boa vontade e disposição para aprender, é válido. O resultado
esperado é a mudança de vida.
Howard G. Hendricks e William D. Hendricks, no livro Vivendo na Palavra,
propõem um interessante método. Trata-se de uma abordagem de três
passos, que seguem uma ordem específica.
1º passo: Observação
Neste passo nós perguntamos e respondemos a questão: “O que vejo neste
texto? O que ele me conta?” É procurar ver o texto em todos os seus
detalhes. Devemos, ainda, dar atenção ao cenário onde ocorrem os fatos.
Como seria esse lugar? Como seria estar no lugar do autor? Precisamos
transportar nossos sentimentos para a passagem: sofrer com quem sofre,
alegrar-nos com quem se alegra.
2º passo: Interpretação
A observação leva-nos à interpretação. Lemos no salmo 119.34.  “Dá-me
entendimento, e guardarei a tua lei; de todo o coração a cumprirei”. Para
entendermos um texto, devemos procurar a resposta para as perguntas:
“Quem?”, “O quê?”, “Para quê?”, “Onde?”, “Como?”, “Por quê?”,
“Quando?”.
Há cinco princípios básicos de interpretação. Para ajudar na memorização,
todos começam com a letra “c”.
Conteúdo – O conteúdo é o texto que estamos estudando, que passou pela
“observação”, como ficou registrado no 1º passo.
Contexto  – O contexto é o que vem antes e depois do texto em estudo.
Geralmente, as seitas surgem quando não se dá atenção ao contexto. O texto
não pode ser interpretado fora do seu contexto.
Comparação  – Nesta fase comparamos Escrituras com Escrituras, por
meio das referências. É a Bíblia explicando a própria Bíblia. Um versículo
nos leva a outro versículo relacionado. Dessa forma vamos juntando as
partes até chegarmos a um entendimento completo do assunto.
Cultura – Ao estudar um texto bíblico, é importante conhecer o ambiente
cultural e histórico para facilitar a sua compreensão: quando e onde
aconteceu o fato; quais os costumes daquele lugar, daquele povo e daquele
tempo.
Consulta – A consulta envolve o uso de outros materiais que vão ajudar-
nos na compreensão do texto. São as fontes secundárias: concordância ou
chave bíblica, dicionário bíblico, manual bíblico, atlas bíblico, comentários
bíblicos.
Há muitos outros recursos, mas uma Bíblia de estudo e a concordância
bíblica são as ferramentas principais. Há enciclopédias bíblicas que reúnem,
em um só volume, todos esses recursos. Há também a internet. Se
necessitar, peça ajuda a alguém mais experiente.
aplicação
Nada substitui o estudo pessoal da Bíblia. Em primeiro lugar, está a palavra de Deus (Sl
119.11). Priorize o estudo da Palavra em seu dia a dia.
3º passo: Aplicação
A aplicação é um estágio também importante e necessário, quando estamos
estudando a Palavra. Nesta fase, perguntamos e respondemos: “O que isso
tem a ver comigo? Como aplicar essa verdade à minha vida?” A observação e
a interpretação são meios que nos levam a um fim: a prática do ensinamento
bíblico na nossa vida diária.
2. Orando
A oração faz parte do programa da hora tranquila. Orar é desenvolver um
relacionamento profundo com Deus. Precisamos buscar, ardentemente, essa
comunhão com o Pai. A percepção da presença de Deus vem como
resultado do tempo que empregamos na oração.
3. Tendo uma atitude correta de alma
A atitude mais correta de nossa parte, nesse tempo a sós com Deus, é a de
um coração sensível, um temor piedoso, uma alma obediente; uma atitude
de inteira gratidão, submissão e adoração ao Senhor.
No caminho de Emaús, quando Jesus ressurreto, caminhando com os
discípulos, expunha-lhes as Escrituras, o coração daqueles homens ardia
(Lc 24.32). Esse “queimar” do coração, sentido pelos discípulos, deve ser a
nossa experiência quando nos aproximamos do Pai para um tempo de
comunhão mais íntima com Ele.
aplicação
O que você sente e pensa quando lê a palavra de Deus?
II. Tempo da família com Deus
Aproveite este momento e desafie os alunos para que se esforcem a fim de realizar o
culto doméstico. Aponte alguns benefícios ou vantagens para a família que se reúne a fim
de realizar o culto doméstico: os pais têm oportunidade de acompanhar o crescimento
espiritual
dos filhos; os filhos têm oportunidade de aprender a manusear a Bíblia; pais e filhos,
juntos, podem memorizar textos bíblicos; os filhos aprendem a verbalizar suas
dificuldades e ansiedades, por meio dos pedidos de oração; os filhos aprendem a orar
não somente por si mesmos, mas pelos outros; filhos e pais passarão menos tempo
diante da televisão.
Realidade ou rotina? Há práticas que evitarão que o culto doméstico caia na rotina:
escolha um versículo para ser memorizado por semana, por todos;
cada um deverá escolher um versículo para memorizar e, em determinado dia da
semana, apresentar o versículo memorizado;
cada dia, uma pessoa dafamília (incentive a participação das crianças!)
escolherá o cântico a ser entoado;
escolha um livro da Bíblia, dividindo-o em trechos para que todos tenham
oportunidade de ler;
leia um texto, e cada um fale algo que entendeu dele, inclusive as crianças.
Explore outras ideias que tornem o culto doméstico ainda mais interessante e atrativo.
Culto doméstico é um tempo, no dia, em que a família reunida estuda a
Bíblia, ora e louva ao Senhor. É um tempo de grande valor! É um tempo
precioso!
O culto doméstico tem como objetivos a edificação espiritual dos seus
participantes e o fortalecimento dos laços familiares. Existe um chavão que
diz: “Família que ora unida permanece unida”. É, também, a oportunidade
que os pais têm para fornecer instrução religiosa aos filhos e de edificarem-
se mutuamente.
Assim acontecia com o antigo povo de Israel, o povo de Deus. Várias vezes,
encontramos Moisés chamando a atenção do povo para a importância de
ensinar a palavra de Deus aos filhos, em casa: “Ponham estas minhas palavras
no seu coração e na sua alma. Amarrem-nas como sinal na mão, para que sejam por
frontal entre os olhos. 19Ensinem essas palavras aos seus filhos, falando delas quando
estiverem sentados em casa, andando pelo caminho, quando se deitarem e quando se
levantarem.” (Dt 11.18 e 19. Ver também Dt 11.18-19; Dt 6.4-9).
Moisés insistia em que a palavra de Deus estivesse no coração do israelita e
fosse passada para seus filhos, em uma amorosa instrução e em conversação
no seio da família. Todos que chegassem à casa de um israelita deveriam ver
que as Escrituras eram a norma de vida naquele lar. Moisés não estava
impondo ao homem israelita um jugo pesado, mas o privilégio de
entesourar, em seu coração e no coração dos seus familiares, os preciosos
mandamentos do Senhor.
Os recursos que temos para a edificação de nosso lar são a oração e o estudo
da Palavra, em família. Instituamos, pois, o culto doméstico em nosso lar!
Em muitos lares, o culto doméstico fracassa porque se trata apenas de um
ritual e se torna uma rotina, não uma realidade na vida da família. A prática
de um ritual sem significado não faz nenhum sentido. É perda de tempo!
aplicação
Nada mais simples, mais maravilhoso, do que cultuar o Senhor em família. Os seus
filhos estão sendo assim ensinados? Tem sido seu propósito constante estar à mesa,
estudando a Palavra com seus queridos?
Sugestão Final
Pergunte.
1. Por que o crente deve praticar a hora tranquila?
2. Quais as partes que devem constituir a hora tranquila?
3. Quais os cinco Cs importantes para entendimento e interpretação da Bíblia?
4. Que benefícios o culto doméstico poderá trazer para a família?
Entregue a cada aluno uma ficha de avaliação e compromisso (lembre-se de fazê-la em
tamanho adequado para que escrevam). Desafie-os a que assumam o compromisso de
colocar em prática o que foi aprendido neste estudo.
AVALIAÇÃO
1. Qual o horário de meu momento a sós com Deus?
2. Como não tenho feito este momento, assumo o compromisso com meu Deus
de tudo fazer para praticar minha hora tranquila, diariamente às....
3. Vou procurar fazer todo o possível para reunir minha família em culto
doméstico.
Ass.: ______________________________________
Encerre este momento com uma oração pedindo a Deus que ajude seus alunos a
cumprirem o compromisso assumido.
Conclusão
Realidade ou rotina? Temos que tornar as práticas estudadas nesta lição
uma realidade em nossa vida. Nada, senão isso, nos convém: um tempo para
Deus em nossa vida pessoal e familiar. Que assim seja!
5
Obrigação 
ou ministério?
texto básico Atos 2.42-47
versículo-chave Salmo 122.1
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do Senhor”
alvo da lição
Ao estudar esta lição, você terá condições de reconhecer o valor da reunião de
oração, do culto e serviço cristão; e de participar de ambos.
leia a Bíblia diariamente
seg Sl 122.1-8
ter Sl 133.1-3
qua Jo 4.19-29
qui At 2.41-47
sex Cl 3.12-17
sáb Hb 10.19-25
dom Sl 84.1-12
O aluno será capaz de
saber entender a relevância de estar presente no culto congregacional;
sentir propor-se a valorizar o culto congregacional;
agir participar assiduamente do culto congregacional.
Sugestão Inicial
Sugestão Inicial
Com seus alunos, cante o trecho do hino que está no painel preparado desde a primeira
aula. Lembre-os de que este é o quarto estudo, neste quadrimestre, que trata do bom uso
do tempo. Recorde as lições anteriores.
Chame a atenção da classe para o fato de que em todos esses aspectos há o destaque
para o bom uso do tempo, o que quer dizer – mordomia do tempo.
Após esse comentário, faça algumas perguntas, como:
Você participa, assiduamente, dos cultos congregacionais de sua igreja?
O que mais lhe agrada nos cultos?
Você procura se comunicar com as pessoas antes e/ou depois dos cultos?
Como você avalia o nível de comunhão da sua igreja?
Essas e outras questões que você fizer servirão para conduzir os alunos a um momento
de reflexão em relação ao culto congregacional e ao serviço cristão.
Desde a segunda lição, estamos tratando do assunto “mordomia do
tempo”. Vimos como é importante cultuar a Deus pessoalmente e com a
família. A lição de hoje trata da importância de separarmos tempo para
cultuar a Deus com nossos irmãos em Cristo, nos vários ministérios
desenvolvidos pela igreja.
Orientação Didática
Este estudo proporcionará a oportunidade de sua classe compartilhar entre si as
experiências na convivência como povo de Deus.
Peça a um aluno que leia Atos 2.42-47; 20.7 e 1Coríntios 16.2.
Pergunte
Que tipos de cultos os crentes da igreja primitiva praticavam? (O público e o
familiar)
Quais as partes que compunham esse culto? (Ensino, comunhão, orações e a
ceia do Senhor)
Qual o tipo de culto mais praticado pela igreja moderna? (O público)
Peça que um aluno leia Hebreus 10.25, depois, pergunte:
Você, (fale o nome do aluno), por que sente necessidade de vir ao culto? Deixe
que o aluno fale de suas necessidades e como são atendidas quando ele vem ao
culto.
A outro aluno, pergunte: Quando você vem ao culto, o que pretende encontrar?
Depois das respostas, diga que o culto atende a necessidade que o crente tem de se
alimentar espiritualmente.
Peça que um aluno fale das bênçãos do culto na vida dele. Lembre sempre que, ao dar
oportunidade para que eles falem, você deverá controlar o tempo.
Peça que um aluno leia salmo 84.10 e pergunte-lhe: O que significa a expressão: “pois
um dia em teus átrios vale mais que mil”?
A outro aluno, pergunte: o que você aprende nos cultos congregacionais, que faz com
que um dia venha a valer mais que mil?
Peça que um aluno leia Atos 2.42. Pergunte-lhe: para você, como uma igreja expressa a
comunhão cristã?
A outros alunos, pergunte:
Você gosta de participar dos momentos de oração coletiva?
O que mais lhe agrada nesses momentos?
Por que a prática da oração coletiva é importante para a comunhão cristã?
O que você pode compartilhar com seus irmãos nesse momento de oração
coletiva?
O que você acha que aconteceria com o Brasil se todo o povo de Deus se
entregasse à prática da oração?
I. Tempo para o culto congregacional
1. A igreja primitiva e o culto
(At 2.42-47; 20.7; 1Co 16.2)
Diariamente, os crentes primitivos estavam no templo, compartilhavam suas
refeições com alegria e simplicidade de coração, louvavam a Deus e eram
simpáticos a todos. Todos os dias havia conversões, e a igreja ia crescendo.
a. O culto ocupava lugar central na vida dos cristãos. Nesse culto havia ensino,
comunhão, ceia do Senhor e orações. Foi por meio desse culto que a igreja se
edificou e se fortaleceu.
b. A igreja primitiva praticava o culto coletivo e familiar. Os crentes
iam ao templo, mas também se reuniam nas casas.
Nos cultos da igreja primitiva havia ensino, reverência, fraternidade e
beneficência. Além dos cultos normais, havia reuniões diárias nas casas dos
crentes, assim como atividades na igreja com a participação de todos.
aplicação
Comparemos a nossa igreja com a igreja primitiva. Não estamos precisando de um
retorno? Não seria bom adotarmos o programada igreja primitiva?
2. A igreja moderna e o culto
a. O culto público (Hb 10.25) - O autor da Carta aos Hebreus exorta o crente
quanto à necessidade de reservar um tempo para o culto
congregacional. Há muitos motivos para o crente anelar pelo tempo em
que passa no templo, cultuando o Senhor, com seus irmãos. Vejamos
alguns deles.
• A necessidade do culto - O culto é uma necessidade tão grande para a alma
como o alimento é para o corpo. No salmo 84, o salmista expressa seu
amor pela casa de Deus e declara a felicidade dos que vão ao templo,
cheios de fé, para adorar, louvar e orar ao Senhor (Sl 84.2-4,10).
Infelizmente, hoje, pela influência do mundo moderno, o crente está
perdendo a noção da importância do culto. Quem deixa de ir ao culto, por
qualquer motivo, quem troca a escola bíblica por outro programa
qualquer, demonstra não reconhecer a importância do culto
congregacional. Está exercendo má administração do tempo.
• A bênção do culto -A igreja local constitui o centro do ensino da Bíblia. A
cada culto o crente tem suas energias renovadas. Ele se reabastece para
enfrentar a luta diária. Gozam bênçãos especiais aqueles que têm no
coração o desejo ardente de cultuar o Senhor nos cultos congregacionais.
• O valor do culto -“Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil…” (Sl 84.10).
Os crentes fiéis e verdadeiros preferem estar na igreja a estar em qualquer
outro lugar. Para estes, o culto tem grande valor. É no culto que adoramos
e louvamos ao Senhor. É ali que aprendemos os princípios cristãos. É no
culto que aprendemos mais da graça e da misericórdia do Pai, da Sua
bondade e severidade, das Suas promessas, dos nossos deveres, do Seu
amor e do Seu juízo. As melhores relações de vida estão no culto.
• A comunhão cristã -A comunhão entre os irmãos da igreja primitiva era
exercida no culto conjunto (At 2.42). Todos nós conhecemos bem a
ilustração da brasa na lareira. Quando ela está no fogo, arde com as
demais. Quando ela é afastada, rapidamente se apaga e se esfria. O crente
que frequenta o templo e cultua a Deus com os demais irmãos sente o
calor da fraternidade cristã.
aplicação
Existirá investimento melhor de tempo que estar na igreja, com os irmãos, adorando e
louvando a Deus?
b. A reunião de oração coletiva (Mt 18.19-20) - Jesus está falando sobre o
valor da oração coletiva. Ela é valiosa porque tem a promessa de Jesus
estar ali, no meio do Seu povo. É a garantia da presença de Jesus. É o
valor pleno da oração.
 Lucas registra que os crentes da igreja primitiva  “perseveravam nas
orações”,  no estudo da doutrina e no aprendizado da Palavra. Lemos em
Atos 3.1 que  “Pedro e João subiam ao templo para a oração das três horas da
tarde”.
 A oração coletiva integra o crente no corpo de Cristo. Ela é um
elemento essencial na vida do crente. Igreja que ora unida é igreja unida,
sem divisões e contendas. Todo crente precisa desenvolver o hábito de
frequentar as reuniões de oração de sua igreja, geralmente realizadas
durante a semana. É a oportunidade de compartilharmos nossa gratidão e
necessidades e de orarmos uns pelos outros. Não é sem razão que, na
Bíblia, o templo é chamado de “Casa de Oração” (Is 56.7). É o lugar onde
as bênçãos e os benefícios, vindos de Deus, podem ser buscados e
encontrados.
aplicação
Você tem reservado um tempo, durante a semana, para estar na igreja orando com
seus irmãos?
Deus ouve a oração de Seus filhos, não importa de onde Lhe seja dirigida.
Entretanto, o crente deve participar das reuniões onde a igreja, como um
todo, comparece diante do Senhor em oração (1Tm 2.3). Paulo orienta
Timóteo a respeito do culto público - orações, intercessões ... para que
vivessem vida tranquila (1Tm 2.1,20).
aplicação
Tem sido essa a prática em nossa igreja? Não será a desatenção a essa recomendação
a causa de estarmos vivendo dias tão intranquilos, violentos, com tanta maldade e
desrespeito? A nossa terra está muito doente e precisa ser curada!
Lance aos alunos algumas perguntas como:
Você gosta de trabalhar na igreja?
O que você gosta de fazer?
Por que você gosta de trabalhar na igreja?
Que bênçãos você recebe em sua vida, como resultado de servir a Deus?
Diga-lhes que Deus deu dons a Seus servos para que possam servir ao Senhor, por meio
dos dons.
Faça uma rápida enquete com a classe: Quem aqui já descobriu o seu dom? Espere pela
manifestação dos alunos e diga-lhes: Todos nós temos um. Alguns poderão ter vários
dons, mas jamais ocorrerá que alguém não tenha nenhum. As Escrituras afirmam que
Deus a todos deu dons.
Fale aos alunos que no trabalho de Deus há muitos setores nos quais podemos servir.
Escreva no quadro: ensino, evangelismo, música, visitação, aconselhamento. Peça que
digam outras áreas.
No quadro, escreva, em letras destacadas, AMOR.
Ressalte que esse é o elemento motivador para o trabalho de Deus, explicando que o
amor de Deus por nós leva-nos a amar os outros, o que nos impulsiona ao trabalho.
II. Tempo para o serviço cristão
O crente que reserva um tempo para se ocupar na causa do Mestre é um
servo produtivo, abençoado e feliz. O crente que fica parado, inerte,
estagnado, assemelha-se a uma poça d’água. A água estagnada representa
perigo! Da mesma forma, o crente desocupado corre perigo. Ele não se
interessa pelo programa da igreja, tem a fé enfraquecida e se torna presa fácil
de Satanás. O nosso dever de cristão se completa no serviço.
1. Por que devemos servir
Por meio do serviço cristão, estamos glorificando a Deus e edificando
outros.
2. Como devemos servir
Devemos servir a Deus por meio dos nossos dons. Ele dá dons a todos os
crentes para desempenho do Seu serviço (Ef 4.12). Os dons nos capacitam a
servir melhor a Deus e ao próximo. Os dons são diferentes, os serviços são
diferentes, mas o Senhor é o mesmo. Ele é Quem opera tudo em todos (1Co
12.4-6). Para servi-Lo de forma mais produtiva e eficaz, precisamos procurar
descobrir e aplicar o dom que Ele nos deu.
3. Onde devemos servir
O crente precisa administrar seu tempo de tal forma que encontre uma
maneira de servir ao Senhor, por meio dos diversos ministérios da igreja.
Jesus instituiu a igreja para que o crente aplique seus dons ali. Deus quer que
O sirvamos como corpo: muitos membros, cada um exercendo a sua função
em conjunto e em benefício do outro.
Onde servir, na igreja, não falta. Há vários ministérios – ensino, trabalho
com os homens, trabalho feminino, missões (evangelismo urbano e
transcultural), música (que engloba o cântico congregacional, corais,
conjuntos, instrumentos musicais). Na área social, há o ministério de
assistência social, capelania, família, grupo de casais, visitação. Na área
espiritual, temos o discipulado cristão, oração, cultivo espiritual. Nenhum
crente pode reclamar que falta serviço na igreja. Como disse Jesus: “A seara é
grande, mas os trabalhadores são poucos” (Mt 9.37).
É necessário que as igrejas se organizem de forma a aproveitar seus
membros, nos mais variados dons, colocando as pessoas certas nos lugares
certos.
4. Motivação para servir
A motivação para o serviço cristão é o amor: amor a Deus e amor ao
próximo. Servir com amor é ministério. Servir sem amor é trabalho,
ocupação. E o amor é o maior dos dons (1Co 13.13).
aplicação
De que maneira Deus vocacionou você para servi-Lo na igreja? Que tal seu
desempenho? Qual tem sido a sua experiência? Você conhece seu dom? Em que área
de ministério da sua igreja você trabalha ou gostaria de trabalhar? Apresente-se para o
serviço! A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos!
Sugestão Final
Chame à frente cinco alunos e pergunte-lhes:
Aluno 1 Qual a diferença entre a igreja primitiva e a moderna, em relação à dedicação
dos crentes aos cultos congregacionais e aos familiares?
Aluno 2 Que necessidades o crente tem e que são atendidas com a participação dele nos
cultos?
Aluno 3 Como podem a participação nos cultos e o serviço cristão proporcionar
comunhão entre os crentes?
Aluno 4 Como você analisa a comunhão em sua igreja?
Aluno 5 Em sua opinião, por que Deus deu dons às pessoas?
Entreguea cada aluno uma papeleta e dê tempo para que todos respondam.
COMO POSSO MELHORAR?
1. Minha participação nos cultos coletivos?
2. Minha participação nos cultos familiares?
3. Minha participação nos cultos de oração?
4. Minha comunhão com os irmãos da igreja?
5. Meu trabalho na igreja?
Enfatize que o que está aí escrito é um desafio para eles.
Conclusão
Obrigação ou ministério? O serviço motivado pela obrigação é fardo,
canseira. Entretanto, no momento em que o crente se dispõe a servir ao
Senhor, por meio dos ministérios da sua igreja local, assume um
compromisso com Deus e com a igreja, e tem a obrigação de desempenhá-lo
da forma mais responsável possível. Jeremias adverte: “Maldito aquele que fizer
a obra do Senhor relaxadamente!” (Jr 48.10).
6
Qualidade 
ou quantidade?
texto básico Salmo 128
versículo-chave Romanos 12.10
“Amem uns aos outros com amor fraternal. Quanto à honra, deem sempre
preferência aos outros”
alvo da lição
Ao estudar esta lição você terá condições de reconhecer a importância de
reservar tempo para relacionamentos interpessoais; e de exercitar o amor
cristão.
leia a Bíblia diariamente
seg Rm 12.9-21
ter Rm 13.8-10
qua Ef 4.25-32
qui 1Pe 4.7-11
sex Tg 2.1-10
sáb 1Jo 4.7-21
dom Sl 133.1-3
O aluno será capaz de
saber entender o significado de “tempo de dedicação à família”;
sentir refletir sobre o quanto se dedica aos relacionamentos interpessoais;
agir colocar em prática efetivamente o amor cristão pelo próximo.
Sugestão Inicial
Sugestão Inicial
Com a classe, cante a parte do hino que já está no painel. Lembre que há alguns
domingos o estudo tem cuidado da mordomia do tempo e, com isso, mostre aos alunos
como esse tema é importante. Depois dessas palavras, entregue a cada aluno uma
pequena avaliação, assim:
EU, MEU TEMPO E MINHA FAMÍLIA
1. A última vez que visitei meus pais
2. A última vez que me encontrei com meus irmãos
3. A última vez que saí, sozinho/a, com meu cônjuge
4. A última vez que passeei com meus filhos
5. A última vez que fizemos um programa de lazer, em família
6. Quando visitei um irmão de minha igreja
7. Quando visitei um amigo não crente
Você pode acrescentar outras questões, conforme ache interessante. Peça que seus
alunos respondam as questões e meditem um pouco sobre o assunto. Fale que o ser
humano não pode viver isolado, sem algum tipo de relacionamento, de modo que, quanto
mais harmoniosa a convivência, melhor.
Qual foi o fato, na sua vida, que lhe trouxe maior satisfação? Não posso
saber qual foi, mas estou certa de que ele está ligado a pessoas: cônjuge,
filhos, netos, parentes, amigos, colegas. As maiores alegrias que temos são
proporcionadas pelos nossos relacionamentos.
O ser humano é um ser social e tem necessidade profunda de estar perto de
alguém, ter parentes, ter amigos, de conhecer e ser conhecido por outros.
Por isso, cultivamos amizades, nutrimos relacionamentos. Precisamos ter
com quem compartilhar alegrias, tristezas, problemas. O salmo 133 reflete a
alegria dessa comunhão. Para o salmista, a felicidade está na harmonia com
o próximo.
Nesta lição, incentivamos você a reservar um tempo na sua agenda para
manter um relacionamento autêntico com seus familiares, com seus irmãos
em Cristo, com seus amigos e com quantos necessitarem de você. Isso
também é uma questão de mordomia.
Orientação Didática
Peça ajuda da classe para completar o quadro que segue.
O que dificulta o encontro da família Consequências
1. Falta de tempo Distanciamento entre seus membros
2.
3.
A partir do primeiro ponto, colocado como exemplo, proponha que seus alunos
complementem. No item 1 do texto do aluno, há bastante conteúdo para isto, como:
a transformação radical da sociedade;
a moradia distante do local de trabalho impede que as pessoas almocem em
casa;
a busca pelo status social faz com que as pessoas trabalhem cada vez mais para
se apresentarem como merecedoras de destaque;
a dedicação total dos cônjuges a seus afazeres peculiares, sem que reservem
tempo um para o outro;
o horário de trabalho dos pais provoca desencontro com os horários dos filhos;
a preocupação dos filhos com o próprio sustento, afastando-os da comunhão
com os pais, principalmente os idosos.
Estas são algumas sugestões que oferecemos a você. Possivelmente, seus alunos
poderão apresentar outras. Se você achar conveniente, anote num quadro o que for
falado.
Colocadas essas questões, pergunte quais as possíveis consequências desses fatos.
Pouco diálogo entre pais e filhos, por falta de tempo.
Luta sem fim pelo dinheiro, para satisfação do consumo.
Marido e mulher se distanciam de tal modo que tornam-se apenas amigos e não
íntimos.
Os filhos procuram amigos, porque não encontram os pais com os quais possam
conversar.
Pais, filhos e cônjuges deixam de se conhecer e de saber as preferências, as
necessidades e os interesses uns dos outros.
Os pais idosos se sentem abandonados pelos filhos (muitos realmente são).
Logo após essas considerações, que são a complementação do quadro apresentado
inicialmente, pergunte: Qual o resultado de tudo isso? Aguarde o pronunciamento dos
alunos e, depois, escreva:
Desestruturação da família e da sociedade
I. Tempo para a família
(Sl 128)
Se você tivesse que programar sua semana (168 horas), colocando em
primeiro lugar suas atividades mais importantes, a quem você daria
prioridade e quanto tempo você reservaria para cada atividade a seguir?
HORAS HORAS
Trabalho Higiene
Sono Lazer
Família Estudos
Amigos Refeições
TV Devoção
Parentes Compras
Outros Outros
Vejamos! Quanto tempo você reservou para sua família? O tempo passado
em família é de suma importância e de grande benefício para seus membros,
pois enriquece e fortalece a relação entre cônjuges, pais e filhos, irmãos.
Deus, quando instituiu a família, tinha um plano para seus membros. Os
textos de Deuteronômio 6.7; 11.19; Salmo 128.3 recomendam que na
família haja tempo para o diálogo, que pais e filhos caminhem juntos, que
todos estejam reunidos para as refeições, que em todas as oportunidades
haja instrução bíblica.
A sociedade moderna tem passado rapidamente por transformações radicais
e profundas:
• do isolamento à globalização;
• do artesanato à indústria;
• do humanismo à prática;
• do conservadorismo ao consumo exacerbado.
A sociedade tradicional se tornou desenraizada. Essas transformações
perturbaram o funcionamento da família, exigindo que todos os seus
membros saiam em busca de salários, de diplomas, de status. O lar se tornou
hospedaria, dormitório. É comum numa família os membros não se
encontrarem nos dias normais de trabalho. Cada um tem sua própria rotina:
antes que um chegue, o outro já saiu.
Sem dúvida, essa situação trouxe um prejuízo muito grande para a família,
que é a “célula-mãe” da sociedade. A desestruturação da família é a
desestruturação da sociedade. Com toda certeza, essa é uma das causas dos
grandes problemas sociais que estamos enfrentando, hoje, no nosso país e
no mundo.
1. Tempo para o cônjuge
Quanto tempo você destinou na sua agenda semanal para o seu cônjuge?
Gênesis 2.24 registra o princípio da prioridade: “Por isso, o homem deixa pai e
mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”. O cônjuge deve ser
prioridade. É essencial que marido e mulher invistam tempo um com o
outro. Enquanto namorados e noivos, almejam estar juntos. Depois que se
casam, cada um fica absorto em seus afazeres, no seu  hobby, com seus
amigos, não sobrando tempo para o cônjuge. Até mesmo se as atividades
relacionadas com a igreja e o serviço cristão os levam a negligenciar um ao
outro, estarão errando. Certamente, Deus não aprova tal comportamento.
É necessário programar períodos com a família, mas é preciso, também,
reservar tempo para que o casal tenha oportunidade de estar só.
aplicação
Você tem dedicado tempo para seu cônjuge? O tempo em que vocês estão juntos é um
tempo prazeroso? Você não está precisando revisar suas prioridades?
2. Tempo para os filhos
Na programação da semana, quanto tempo você dedicou aos seus filhos? Os
pais precisam

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