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Administração de medicamentos

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Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
 Protocolo de segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos 
• Finalidade: promover a prática segura no uso de medicamentos em estabelecimentos de saúde 
• Classificação das prescrições 
- Urgência/emergência: quando indica a necessidade do início imediato de tratamento. Geralmente possui dose única; 
- Pro re nata ou caso necessário: quando o tratamento prescrito deve ser administrado de acordo com uma necessidade 
específica do paciente, considerando-se o tempo mínimo entre as administrações e a dose máxima; 
- Baseada em protocolos: quando são preestabelecidas com critérios de início do uso, decurso e conclusão, sendo muito 
comum em quimioterapia antineoplásica; 
- Padrão: aquela que inicia um tratamento até que o prescritor o interrompa; Padrão com data de fechamento: quando 
indica o início e fim do tratamento, sendo amplamente usada para prescrição de antimicrobianos em meio ambulatorial; 
- Verbal: utilizada em situações de emergência, sendo escrita posteriormente, em decorrência, possui elevado risco de 
erros e deverá ser restrita às situações para as quais é prevista. 
• Itens para a prescrição de medicamentos de forma segura 
- Identificação do paciente: nome completo do paciente, data de nascimento, endereço 
- Identificação do paciente na prescrição hospitalar: nome do hospital, nome completo do paciente, número do prontuário 
ou registro de atendimento, leito, serviço, enfermaria/apto, andar/ala 
- - Identificação do prescritor na prescrição (nome endereço completo e telefone) 
- Identificação da instituição na prescrição 
- Identificação da data de prescrição 
- Legibilidade 
o Recomenda-se prescrições digitadas e eletrônicas, em formulários sem pauta para impressão 
o Prescrição pré-digitada pode diminuir erros 
- Uso de abreviaturas (recomenda-se não se utilizar abreviaturas) 
- Dominação de medicamentos 
o Fitoterápicos: observar a denominação da Denominação Comum Brasileira de Fitoterápicos ou, quando omisso, utilizar a 
denominação botânica acrescida da parte da planta utilizada 
- Prescrição de medicamentos com nomes semelhantes (devem ser prescritos com destaque na escrita a parte que os 
diferencia e pode ser utilizada letra maiúscula e negrita) 
- Expressão de doses (deve-se utilizar da forma farmacêutica para indicar a dosagem) 
Observação: O uso de 0 antes da vírgula para definir concentração deve ser evitado (use 500mg em vez de 0,5g) 
*Para pacientes que são admitidos sem possibilidade de identificação (emergência/catástrofe) devem-se adotar códigos 
diferentes por pacientes acrescidos de número de prontuário ou registro de atendimento (não usar NI ou outra abreviatura) 
• Indicação, cálculos de doses e quantidades dos medicamentos 
- Alergias (buscar sempre escrever na ficha do paciente todas as alergias por ele relatadas) 
- Informações importantes 
- Padronização de medicamentos (ter uma lista de medicamentos selecionados/padronizados considerando-se os critérios 
de efetividade, segurança e custo) 
- Doses (deve-se implantar a dupla checagem – na farmácia e no momento do recebimento pela enfermagem, com 
medicamentos que dependem de peso, o ideal é já prescrever a quantidade a ser tomado pelo paciente) 
- Duração do tratamento 
- Utilização de expressões vagas 
• Posologia, diluição, velocidade, tempo de infusão e via de administração 
- Posologia (recomenda-se prescrever um medicamento com menor quantidade de doses diárias) 
- Diluição (Para medicamentos de uso endovenoso, intramuscular, subcutâneo e em neuroeixo e plexos nervosos, a 
prescrição deverá conter informações sobre diluente (tipo e volume), velocidade e tempo de infusão (para 
endovenosos)). 
- Velocidade de infusão 
- Via de administração 
- Modificação da prescrição atual ou vigente 
- Prescrições verbais (prescrição verbal deve ser validada pelo prescritor assim que possível) 
- Pontos de transcrição do paciente (deve-se recorrentemente observar a continuidade ou não do uso de dado 
medicamento) 
Observação: constantemente há a duplicidade da droga e omissão 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
• Prescrição segura de medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância 
- As doses dos medicamentos potencialmente perigosos ou de alta vigilância deverão ser conferidas com dupla 
checagem na fase dos cálculos para prescrição e análise farmacêutica da prescrição para dispensação. 
• Suporte eletrônico para prescrição 
• Outras informações importantes 
- Deve ser registrado na prescrição o tempo que o paciente permanecerá em observação 
 
• Monitoramento e indicadores para prescrição segura de medicamentos 
- Indicador 
 
• Prática seguras para distribuição de medicamentos 
- Os sistemas de distribuição de medicamentos em hospitais podem ser classificados em: 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
Coletivo: distribuição dos medicamentos por unidade de internação ou serviço, mediante solicitação para todos os pacientes da 
unidade (sistema inseguro); 
Individualizado: distribuição por paciente de acordo com a prescrição, geralmente para 24h de tratamento 
Misto: combinação dos dois sistemas 
o Sistema Individualizado – é utilizado nas unidades de internação, ocorrendo de forma parcial ou integral, mediante prescrição 
o Sistema Coletivo: é utilizado nos serviços de radiologia, endoscopia, urgência, ambulatórios, entre outros, mediante requisição. 
Dose unitária: distribuição dos medicamentos com doses prontas para a administração de acordo com a prescrição médica do 
paciente 
Sistema automatizado: caracterizado por unidades de dispensação eletrônica capazes de realizar o atendimento de 100% das 
prescrições médicas ou conforme rotina da instituição como suporte ao sistema de dose unitária, substituindo o estoque da 
unidade de internação para a dispensação das primeiras doses, além dos medicamentos controlados, de urgência e itens 
prescritos no regime se necessário 
Itens de verificação para a distribuição segura de medicamentos: 
O ambiente de dispensação deve ser reservado, com fluxo restrito, tranquilo, sem fonte de interrupção e distração 
Os ambientes da farmácia onde são armazenados e dispensados os medicamentos devem ser limpos, organizados, bem 
iluminados e com adequado controle e registro de temperatura, umidade e controle de pragas. 
A dispensação segura nos estabelecimentos de saúde deverá ser precedida pelas seguintes atividades: Seleção; Padronização; 
Aquisição; Recebimento; Armazenamento; Fracionamento; e Identificação segura dos medicamentos. 
Estratégias para dispensação segura relacionadas ao armazenamento: 
• Restrição de acesso 
• Procedimento operacional 
• Boas práticas de armazenamento 
• Centrais de abastecimento farmacêutico (CAF) ambulatorial o Movimentação de medicamentos controlada o Medicamentos 
devem ser corretamente separados, organizados, identificados e feita a dupla checagem o Medicamentos potencialmente 
perigosos/alta vigilância deve ser identificados de forma diferente o Transporte correto e seguro o Conferência durante o 
recebimento 
Estratégias para dispensação segura relacionadas à prescrição: 
Recomenda-se, para auxílio ao farmacêutico no processo de análise da prescrição, a utilização de programa informatizado com 
suporte terapêutico que incorpore adequado conjunto de verificações automatizadas em prescrições, tais como: 
• Triagem para duplicidade terapêutica; 
• Alergias; 
• Interações medicamentosas; 
• Intervalos de dose adequados; 
• Alerta para doses superiores às máximas; 
• Alertas para nomes semelhantes, entre outros 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
Procedimento operacional para dispensação de medicamentos: 
• O farmacêutico deve analisar as prescrições antes do início da separação dos medicamentos 
• Analisar os medicamentos prescritos 
• Solucionar as dúvidas 
• Analisar os medicamentos prescritos considerando: dose,forma farmacêutica, concentração, via de administração, posologia, 
diluente, velocidade de infusão, tempo de infusão, indicação, contraindicação, duplicidade terapêutica, interação medicamento-
medicamento e medicamento-alimento e possíveis alergias 
• Separar uma prescrição por vez 
• Manter a organização do ambiente de dispensação 
• Conferir os medicamentos separados para dispensação 
• Identificar de forma diferenciada os medicamentos perigosos/alta vigilância e fazer meticulosa revisão da prescrição e 
dispensação 
• Verificar a presença de nomes e embalagens semelhantes e conferir atentamente 
• Realizar a conferência final da prescrição com o resultado da dispensação e revisar os de alta vigilância 
• Para a dispensação ambulatorial, realizar orientação e aconselhamento do paciente previamente à dispensação dos 
medicamentos 
• Realizar o registro escrito, em prontuário, das intervenções farmacêuticas realizadas 
• Dupla checagem dos medicamentos de alta vigilância na farmácia do EAS 
Práticas seguras na administração de medicamentos 
• Os nove certos na administração de medicamentos: 
Paciente certo: 
 • Deve-se perguntar ao paciente seu nome completo antes de administrar o medicamento e utilizar no mínimo dois 
identificadores para confirmar o paciente correto (dois pacientes com o mesmo nome não devem ficar no mesmo quarto ou 
enfermaria) 
Medicamento certo: 
• Conferir se o nome do medicamento é o que está prescrito. 
 • Conhecer o paciente e suas alergias, identificando os pacientes alérgicos de forma diferente (pulseira, aviso em prontuário e à 
equipe 
• Todos os fatos descritos pelo paciente/cuidador ou observado pela equipe devem ser registrados e, notificados. 
• Importante: alguns medicamentos são associações, sendo necessário conhecer a composição dos medicamentos para 
identificar se o paciente não é alérgico a algum dos componentes 
Via certa: 
• Identificar a via de administração prescrita e ver se ela é a via tecnicamente recomendada para administrar determinado 
medicamento. 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
• Lavar as mãos antes do preparo e administração do medicamento. 
• Verificar se o diluente (tipo e volume) foi prescrito e se a velocidade de infusão foi estabelecida, analisando sua compatibilidade 
com a via de administração e com o medicamento em caso de administração de por via endovenosa. 
• Avaliar a compatibilidade do medicamento com os produtos para a saúde utilizados para sua administração 
• Identificar no paciente qual a conexão correta para a via de administração prescrita em caso de administração por sonda 
nasogástrica, nasoentérica ou via parenteral. 
• Realizar a antissepsia do local da aplicação para administração de medicamentos por via parenteral. 
• Esclarecer todas as dúvidas 
Hora certa: 
• Preparar o medicamento de modo a garantir que a sua administração seja feita sempre no horário correto, para garantir 
adequada resposta terapêutica 
• A antecipação ou atraso da administração somente poderá ser feito com o consentimento do enfermeiro e do prescritor. 
Dose certa: 
• Conferir a dose prescrita para o medicamento 
• Certificar-se de que a infusão programada é a prescrita para aquele paciente 
• Verificar a unidade de medida utilizada na prescrição, em caso de dúvida ou medidas imprecisas (colher de chá, colher de 
sopa, ampola), consultar o prescritor e solicitar a prescrição de uma unidade de medida do sistema métrico. 
• Conferir a velocidade de gotejamento, a programação e o funcionamento das bombas de infusão contínua em caso de 
medicamentos de infusão contínua. 
• Realizar dupla checagem dos cálculos para o preparo e programação 
Documentação certa (registro): 
• Registrar na prescrição o horário da administração 
• Checar o horário da administração a cada dose. 
• Registrar todas as ocorrências 
Orientação correta: 
• Esclarecer dúvidas sobre a razão da indicação do medicamento, sua posologia ou outra informação antes de administrá-lo ao 
paciente 
• Orientar e instruir o paciente sobre qual medicamento está sendo administrado (nome), justificativa da indicação, efeitos 
esperados e aqueles que necessitam de acompanhamento e monitorização. Garantir ao paciente o direito de conhecer o aspecto 
(cor e formato) dos medicamentos que está recebendo, a frequência com que será ministrado, bem como sua indicação 
Forma certa: 
• Checar se o medicamento a ser administrado possui a forma farmacêutica e via administração prescrita. 
• Checar se forma farmacêutica e a via de administração prescritas estão apropriadas à condição clínica do paciente. 
• Sanar as dúvidas relativas à forma farmacêutica e a via de administração prescrita 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
• A farmácia deve disponibilizar o medicamento em dose unitária ou manual de diluição, preparo e administração de 
medicamentos, caso seja necessário realizar a trituração e suspensão do medicamento para administração por sonda 
nasogástrica ou nasoentérica 
Resposta certa: 
• Observar cuidadosamente o paciente, para identificar se o medicamento teve o efeito desejado. 
• Registrar em prontuário e informar ao prescritor, todos os efeitos diferentes (em intensidade e forma) do esperado. 
• Deve-se manter clara a comunicação com o paciente e/ou cuidador. 
• Considerar a observação e relato do paciente ou cuidador sobre os efeitos dos medicamentos administrado, incluindo 
respostas diferentes do esperado 
• Registrar todos os parâmetros de monitorização adequados (sinais vitais, glicemia capilar.) 
Intervenções específicas: 
• Instruir a dupla checagem por 2 profissionais para cálculos de diluição e administração de medicamentos de alta vigilância 
• Remover do estoque os eletrólitos concentrados e bloqueadores neuromusculares 
• Deverão permanecer nas unidades de internação apenas os medicamentos de alta vigilância necessários à assistência ao 
paciente 
Procedimento operacional para administração de medicamentos: 
• Verificação dos 9 certos da terapia medicamentosa. 
• Informações documentadas corretamente. 
• Somente administrar medicamento se as dúvidas forem esclarecidas. 
• Protocolos institucionais de administração de medicamentos atualizados. 
• Utilizar materiais e técnicas assépticas para administrar medicamentos por via intravenosa e outras vias que exijam esse tipo de 
técnica. 
• Registrar todas as ações imediatamente após a administração do medicamento. 
• Seguir o protocolo da instituição quanto ao preparo de pacientes para exames ou jejum que possam interferir na administração 
do medicamento. 
• Em preparo de pacientes para exames ou jejum, não administrar nem adiar as doses sem discutir conduta com o prescritor. 
• Registrar adequadamente a omissão de dose e comunicar ao enfermeiro 
• Adequar os horários de administração dos medicamentos à rotina de uso já estabelecida pelo paciente antes da internação, 
sempre que possível. 
• Evitar interações medicamentosas e com alimentos quando realizar o aprazamento de medicamentos. 
• Discutir a prevenção das interações medicamentosas com a equipe multiprofissional (médico, farmacêutico e nutricionista). 
• Seguir o protocolo institucional quanto à verificação das prescrições na passagem de plantão. 
• Seguir o protocolo institucional para que não haja administração de medicamentos suspensos pelo médico. 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
• Padronizar o armazenamento adequado e a identificação completa e clara de todos os medicamentos. 
• Monitorar a temperatura da geladeira, observando-se o parâmetro mínimo e máximo de temperatura diariamente. 
• Organizar local adequado para o preparo de medicamentos, sem fontes de distração e que permita ao profissional concentrar-
se. 
• A instituição deve disponibilizar e atualizar guias de prevenção de incompatibilidades entre fármacos e soluções e guias de 
diluição de medicamentos. 
• Solicitar revisãopor um colega sempre que calcular doses para medicamentos de alta vigilância. 
• Fazer consultas ao farmacêutico e em fontes atualizadas e idôneas em caso de dúvidas sobre o nome, posologia, indicações, 
contraindicações, precauções de uso, preparo e administração. 
• Utilizar instrumentos de medida padrão no preparo de medicamentos para medir doses com exatidão. 
• Seguir os sistemas de identificação do paciente e do leito ou sala de medicação estabelecidos. 
• Padronizar equipamentos como bombas de infusão, limitando a variedade de opções. 
• Seguir a prescrição de enfermagem para o uso de bombas de infusão para administração segura de medicamentos. 
• Levar ao local, no horário correto, apenas o que está prescrito a um único paciente, não fazendo uso de bandeja contendo 
diversos medicamentos para diferentes pacientes. 
• Preparar o medicamento imediatamente antes da administração, a não ser que haja recomendação especial do fabricante para 
procedimento diferente. 
• Manter registro dos frascos de medicamentos preparados que serão armazenados (data e horário da manipulação, 
concentração do medicamento, nome do responsável pelo preparo e validade). 
• Administrar medicamento por ordem verbal somente em caso de emergência, utilizando método de dupla checagem. 
• Registrar corretamente a administração do medicamento prescrito no prontuário do paciente, certificando que foi administrado 
ao paciente e evitando a duplicação da administração. 
• Informar ao paciente e à família sobre eventuais incidentes relacionados à terapia medicamentosa, registrando-os em 
prontuário e notificando-os à Gerência de Riscos e/ou ao Núcleo de Segurança do Paciente. 
• Comunicar ao paciente qual é o medicamento e qual a sua ação no momento da administração. 
• Devolver à farmácia as sobras de medicamentos não administrados. 
Estratégias de monitoramento e indicadores gerais para o uso seguro de medicamentos 
• O processo de uso dos medicamentos (prescrição, dispensação e administração) deve estar devidamente descrito em 
procedimentos operacionais padrão, atualizados e divulgados para os profissionais do EAS. 
• O EAS deve possuir rotina para transferência interna e externa de pacientes e que contemple a segurança no processo de 
utilização dos medicamentos na transição do paciente. 
• O EAS deve proporcionar aos profissionais de saúde, anualmente, educação permanente e treinamento em uso seguro de 
medicamentos. 
• O EAS deve possuir política de incentivo à melhoria da segurança do uso de medicamentos, centrado no trabalho em equipe, 
notificação e ambiente não punitivo 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
Administração de medicamentos 
Nome da medicação 
• O nome químico fornece a descrição exata de sua composição e estrutura molecular 
• O nome genérico se transforma no nome oficial listado em publicações oficiais O nome comercial, o nome da marca ou 
o nome próprio é o nome sob qual o fabricante comercializa o medicamento O nome da marca possui um “TM” no canto 
superior direito no nome, indicando que o fabricante possui o registro comercial do nome do medicamento 
Formas de medicação 
• A composição aumenta sua absorção e metabolismo. 
• Muitos medicamentos são disponibilizados em diversas formas, como comprimidos, cápsulas, elixires e supositórios. 
 
 
Farmacocinética 
Absorção: ocorre quando as moléculas do medicamento passam para dentro do sangue a partir do local de administração do 
medicamento. Fatores que a influencia: 
• Via de administração: cada via apresenta uma velocidade de absorção diferente 
o Tópicos: absorção lenta por causa da constituição física da pele 
o Via oral: absorção em geral é lenta pois passam pelo TGI 
o Mucosas e vias respiratórias: absorção rápida pois esses tecidos são muito vascularizados 
o Injeções IV: absorção mais rápida possível porque os medicamentos ficam imediatamente disponíveis quando penetram na 
circulação sistêmica 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
• Capacidade de dissolução do medicamento: depende da sua forma ou preparação 
o O corpo absorve as soluções e as suspensões já em estado líquido com maior presteza que os comprimidos ou cápsulas 
o Os medicamentos ácidos atravessam mais facilmente a mucosa gástrica 
o Os medicamentos básicos não são absorvidos antes de atingir o intestino delgado 
• Fluxo sanguíneo para local de administração: o aporte sanguíneo determinará a rapidez de absorção 
o Os medicamentos são absorvidos à medida que o sangue entra em contato com o local da administração 
o Quando mais rico o aporte, mais rápido o medicamento será absorvido 
• Área de superfície corporal: quando um medicamento entra em contato com uma grande área de superfície, ele é absorvido 
em velocidade mais rápida 
• Solubilidade em lipídios: como a membrana celular possui camada de lipídios, os medicamentos altamente lipossolúveis 
atravessam facilmente as membranas celulares e são rapidamente absorvidos 
• Presença de alimento no estômago: alguns medicamentos orais são absorvidos com maior facilidade quando administrados 
entre as refeições porque o alimento modifica estrutura de um medicamento, prejudicando a sua absorção 
• Quando alguns medicamentos são administrados em conjunto, eles interferem um com o outro, comprometendo a absorção 
de ambos 
Distribuição: depois que um medicamento é absorvido, ele é distribuído dentro do corpo para os tecidos e órgãos e por fim, 
para o seu local de ação específico. A velocidade e a extensão da distribuição dependem das propriedades físicas e químicas do 
medicamento e da fisiologia do paciente 
• Circulação: quando um medicamento penetra na corrente sanguínea ele é transportado por todos os tecidos e órgãos 
o As patologias que limitam o fluxo sanguíneo ou a perfusão sanguínea inibem a distribuição de um medicamento 
• Permeabilidade da membrana: 
o Para ser distribuído para um órgão, um medicamento deve atravessar todos os tecidos e membranas biológicas do órgão 
o Algumas membranas funcionam como barreiras para a passagem dos medicamentos (barreira hematoencefálica permite 
apenas a passagem medicamentos lipossolúveis) 
• Ligação à proteína: o grau em que os medicamentos se ligam às proteínas séricas, como a albumina, afeta as suas distribuições 
o A maioria dos medicamentos se liga parcialmente à albumina, reduzindo a capacidade de exercer a atividade farmacológica 
o O medicamento não ligado ou livre é a sua forma ativa 
Metabolismo: depois que um medicamento alcança seu local de ação, ele é metabolizado em uma forma menos ativa ou inativa 
que é mais fácil de secretar 
• A biotransformação acontece sob a influência das enzimas que detoxificam, clivam e removem substâncias biologicamente 
ativas 
• A maior parte da biotransformação ocorre no fígado, mas pode ocorrer nos pulmões, rins, sangue e intestinos 
• O fígado é particularmente importante porque sua estrutura especializada oxida e transforma muitas substâncias tóxicas, ele 
degrada muitas substâncias 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
Excreção: depois que os medicamentos são metabolizados, eles deixam o organismo através dos rins, fígado, intestino, pulmões 
e glândulas exócrinas. 
A composição química de um medicamento determina o órgão de secreção: 
• Os compostos gasosos e voláteis, como o óxido nitroso e o álcool são eliminados pelos pulmões 
• A respiração profunda e a tosse ajudam os pacientes a eliminar gases anestésicos com maior rapidez após a cirurgia 
• As glândulas exócrinas excretam os medicamentos lipossolúveis. Quando ocorre esse tipo de eliminação, a pele fica irritada. 
o Quando um medicamento é eliminado por meio das glândulas mamárias, há o risco de que um neonato em fase de 
aleitamento venha a ingerir substâncias químicas 
• O TGI é outra via de excreção: os medicamentos que penetram na circulação hepática são clivados pelo fígado e excretados na 
bile; depois que as substânciasquímicas penetram no intestino por meio do trato biliar os intestinos as reabsorvem 
 o Fatores que estimulam a peristalse aceleram a secreção de medicamentos pelas fezes 
o Fatores que diminuem a peristalse prolongam os efeitos dos medicamentos 
• Os rins são os principais órgãos para a secreção de medicamentos o Alguns medicamentos escapam do metabolismo extenso 
e são eliminados na forma inalterada na urina. Outros sofrem biotransformação no fígado antes de sua eliminação através dos 
rins. 
o A manutenção de uma ingesta hídrica adequada promove a eliminação adequada dos medicamentos para um adulto médio. 
o Quando a função renal de um paciente diminui, os rins não conseguem excretar os medicamentos da maneira adequada, 
aumentando o risco de intoxicação por medicamento (deve haver redução da dose) 
Tipos de ação dos medicamentos 
• Efeitos terapêuticos: é a resposta fisiológica esperada ou predita 
• Efeitos adversos: são as respostas indesejadas, 
- Pacientes em maior risco para as reações adversas: jovens, idosos, mulheres, pacientes que recebem múltiplos 
medicamentos, pacientes com baixo peso ou sobrepeso extremo e pacientes com doença renal ou hepática 
- Quando ocorre o uso deve ser suspenso e os efeitos devem ser repostados ao FDA 
• Efeitos colaterais: é um efeito adverso previsível e inevitável, produzido em uma dose terapêutica usual; 
- Comuns: anorexia, náusea, vômito, constipação, sonolência e diarreia 
• Efeitos tóxicos: desenvolvem depois da ingestão prolongada de um medicamento ou quando ele se acumula no sangue 
por causa do comprometimento do metabolismo ou da excreção 
• Reação idiossincrásicas: são os efeitos imprevisíveis, na qual o paciente reage de modo excessivo ou deficiente 
• Reações alérgicas: são respostas imprevisíveis a um medicamento; alguns pacientes se tornam imunologicamente 
sensíveis a uma dose inicial e com a administração 
 
• Interações medicamentosas: é quando um medicamento modifica a ação de outro; é comum em indivíduos que tomam 
vários medicamentos 
Regulação das respostas à dose do medicamento 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
• Concentração efetiva mínima (MEC): nível plasmático de um medicamento abaixo do qual não ocorre o efeito do 
medicamento 
• Concentração tóxica: é o nível em que acontecem os efeitos tóxicos 
- Depois de alcançar seu máximo, a concentração diminui progressivamente. 
 
*Faixa terapêutica: entre a concentração efetiva mínima e a concentração máxima 
- Meia-vida biológica: é o tempo que os processos de excreção levam para reduzir a quantidade de medicamento 
inalterado pela metade. 
- Medicamentos com horário crítico: são medicamentos que a administração precoce ou tardia das doses de manutenção 
(mais de 30 minutos antes ou depois do horário agendado) resultará, mais provavelmente, em respostas danosas ou 
subterapêuticas em um paciente 
- Medicamentos sem horário crítico: medicamentos em que o momento da administração provavelmente não afetará o 
efeito desejado do medicamento quando administrado 1 ou 2 h antes ou depois do horário agendado. 
 
Vias de administração 
Vias orais: é a mais fácil e mais comumente usada; os medicamentos são fornecidos pela boca e deglutidos com líquido; 
possuem início de ação mais lento e um efeito mais prolongado que os medicamentos parenterais 
• Administração sublingual: são prontamente absorvidos depois de ser colocados sob a língua para dissolver, não engolir e não 
beber nada até que o medicamento se dissolva por completo para garantir que terá o efeito desejado 
• Administração bucal: colocar o medicamento sólido na boca contra as mucosas da bochecha até que ele se dissolva, 
alternando as bochechas a cada dose para evitar a irritação da mucosa; não mastigar ou engolir e nem beber qualquer líquido 
com ele; esse medicamento age localmente sobre a mucosa ou sistematicamente quando é deglutido na saliva 
Vias parenterais: envolve injetar um medicamento dentro de tecidos orgânicos 
• Intradérmico (II): injeção dentro da derme exatamente abaixo da epiderme 
• Subcutâneo: injeção dentro dos tecidos exatamente abaixo da derme da pele 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
• Intramuscular (IM): injeção dentro do músculo 
• Intravenoso (IV): injeção dentro de uma veia 
• Epidural: injetados no espaço epidural, por meio de um cateter posicionado por uma anestesista (utilizada para administração 
de anestesia cirúrgica) 
• Intratecal: através de um cateter cirurgicamente aplicado no espaço subaracnoide ou em um dos ventrículos do cérebro (é um 
tratamento a longo prazo 
• Intraósseo: infusão do medicamento diretamente na medula óssea (usada em lactentes e crianças até 2 anos que apresentam 
acesso difícil ao seu acesso IV ou quando surge uma emergência e o acesso IV é impossível 
• Intraperitoneal: administrados dentro da cavidade peritoneal (ex.: quimioterápicos, insulina e antibióticos) 
• Intrapleural: usa-se uma seringa e agulha ou um dreno torácico para administrar os medicamentos intrapleurais diretamente 
dentro do espaço pleural (ex.: quimioterápicos, medicamentos que ajudam a resolver o derrame pleural para promover a 
aderência entre as pleuras visceral e parietal – pelurodese) 
• Intra-arterial: administrados diretamente dentro das artérias (comuns em pacientes com coágulos arteriais e recebem os 
agentes anticoagulantes) 
• Intracardíaco: diretamente dentro do tecido cardíaco 
• Intra-articular: dentro de uma articulação 
Administração tópica: medicamentos aplicados na pele e mucosa ao pintar ou espalhar o medicamento sobre uma área, 
aplicando compressas úmidas, embebendo partes do corpo em uma solução ou fornecendo banhos medicamentosos; possuem 
efeitos locais; 
- Estas aplicações tópicas permanecem no local por um intervalo tão curto quanto 12 horas ou por até 7 dias. 
1. Aplicação direta de um líquido ou pomada 
2. Inserção de um medicamento dentro da cavidade corporal 
3. Instilação de um líquido dentro de uma cavidade corporal (líquido é retido) 
4. Irrigação de uma cavidade corporal (líquido não é retido) 
5. Borrifação de um medicamento dentro de uma cavidade corporal Via inalatória: administrados através das vias nasal e oral ou 
dos tubos endotraqueais ou de traqueostomia. 
• Os tubos endotraqueais penetram pela boca do paciente e terminam na traqueia, enquanto os tubos de traqueostomia entram 
diretamente na traqueia através de uma incisão feita no pescoço. 
Via intraocular: envolve a inserção de um medicamento semelhante a uma lente de contato no olho do paciente. 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
 
 
Administração de Medicamentos orais e por Sonda Nasoenteral 
Técnica de sondagem: 
• Materiais: 
o Bandeja higienizada com algodão e álcool 
o Saco plástico 
o Luva de Procedimentos 
o Papel toalha ou toalha 
o Soro ou água 
o Algodão 
o Gaze 
o Lubrificante/Anestésico 
o Sonda NE ou NG 
o Esparadrapo para fixar a sonda, para prender o saco de lixo e para marcar o tamanho 
o Seringa de 20 ml 
o Estetoscópio com a campânula e onde coloca na orelha limpos com algodão e álcool 
*Conferir data de validade e esterilização 
1. Higienizar as mãos 
2. Montar bandeja com materiais 
3. Entrar, cumprimentar, se apresentar, identificar o paciente (nome e data de nascimento) 
4. Explicar o procedimento, mostrar a sonda e perguntar se ele autoriza 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
5. Fechar a porta ou biombo 
6. Elevar a cama a 45° (fowler) 
7. Prender saco plástico do lixo 
8. Calçar luvas de procedimentos 
9. Perguntar se tem algum desvio de septo, dificuldade de respirar (apertar uma narina e depois a outra), se bateu a cabeça 
(fratura de base de crânio) ou possui algum trauma e se usa prótese 
10. Abrir a roupa do paciente 
11. Colocar papel no tórax 
12. Abrir a embalagem da sonda e da seringa 
13. Desengordurar o nariz (em sentido único de cima para baixo) 
14. Medir o tamanho da sonda (ponta do nariz - lóbuloda orelha - apêndice xifoide + 4 dedos para SNG ou mais um palmo 
para SNE) e fechar os equipos 
15. Aplicar lubrificante 
16. Inserir sonda sempre pedindo para respirar e deglutir ao passar pela nasofaringe (garganta) 
17. Pedir para abrir a boca e avaliar se está passando corretamente 
18. Introduzir 20ml de ar na seringa e conectar no equipo lateral 
19. Colocar o esteto e posicioná-lo no estômago 
20. Injetar rapidamente o ar e auscultar 
21. Colocar esteto no pescoço e no bolso 
22. Aspirar conteúdo gástrico, analisar e devolver 
23. Fixar a sonda 
24. Remover o fio-guia, explicar sobre ele e guardar e fechar o equipo 
25. Fechar a roupa do paciente 
26. Pedir para ficar em decúbito lateral direito 
27. Informar sobre a volta após 4 ou 6h para realização de um Raio-X para verificar a correta migração e posição da sonda 
28. Remover luvas e o lixo 
29. Higienizar as mãos 
30. Anotar no prontuário 
Administração de medicamentos por SNE 
Os medicamentos administrados por SNE devem ser preferencialmente na forma líquida, se não estiver disponível nessa forma 
deverá ser macerado ou diluído (medicamentos sublinguais, de liberação programada ou lenta, mastigáveis ou com 
revestimento entérico não podem ser macerados) 
Sempre verificar a posição da SNE antes de administrar qualquer medicamento 
Materiais: 
• Prescrição médica 
• Seringa apropriada para medicação ou de 60 ml (somente para sonda de grande calibre), extremidade de cateter para o 
tubo de grosso calibre, extremidade de Luer-Lok para tubos de pequeno calibre) ou conector apenas enteral 
• Conector entérico projetado para atender a sonda enteral específica 
• Fita de teste pH gástrico (opcional) 
• Recipiente graduado 
• Medicamento a ser administrado 
• Dispositivo para macerar os comprimidos quando necessário 
• Água 
• Abaixador de língua ou canudo para misturar o medicamento dissolvido 
• Luvas de procedimentos 
• Estetoscópio e oxímetro de pulso (para avaliação) 
Técnica: 
1. Conferir a prescrição quanto a nome do paciente, nome e dosagem do medicamento, via e hora de administração 
2. Se houver incompatibilidade entre o medicamento e a dieta, interromper a alimentação por 15 a 30 min antes da 
administração de medicamentos 
3. Realizar higiene das mãos 
4. Preparar os medicamentos para introdução na sonda; conferir o rótulo do medicamento com a prescrição médica 2X; 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
5. Encher o recipiente graduado com 50 a 100 ml de água morna. Usar água estéril para os pacientes 
imunocomprometidos ou criticamente enfermos 
Comprimidos: triturar cada comprimido por meio de dispositivo apropriado até obter um pó fino, caso esteja indisponível, 
colocar os comprimidos entre 2 copos de medicamento e proceder com a trituração; dissolver os comprimidos separadamente e 
um copo com 30 ml de água morna 
Cápsulas: extrair todo o conteúdo da cápsula (grânulos ou gelatina), abrindo a cápsula ou perfurando a cobertura em gel com 
agulha estéril e esvaziar o conteúdo em 30 ml de água morna (as capas de gel dissolvem em água morna, mas podem levar de 
15 a 20 min) 
6. Levar os medicamentos para o paciente no horário correto 
a. Forneça os medicamentos imediatos, de primeira vez ou de ataque, e as doses únicas no horário prescrito. 
Administre os medicamentos de horário crítico não mais que 30 minutos antes ou depois do aprazamento da 
dose. Administre os medicamentos aprazados sem horário crítico dentro de 1-2 horas da dose agendada 
Durante a administração aplicar os 9 certos da administração de medicamentos 
7. Identificar o paciente usando dois identificadores e compará-los com os dados da prescrição médica ou do prontuário 
8. Ao lado do leito do paciente, comparar novamente a prescrição médica com os rótulos dos medicamentos e o nome do 
paciente 
9. Questionar o paciente acerca da presença de alergia 
10. Discutir a finalidade dos medicamentos, ação e possíveis efeitos colaterais. Deixar que o paciente pergunte; 
11. Elevar a cabeceira do leito a 45° ou no mínimo 30°, ou colocar o paciente sentado em uma cadeira, ou colocar em 
posição de Trendelenburg invertida se houver lesão espinal 
12. No caso de infusão contínua da dieta por sonda entérica, ajustar a bomba de infusão para interrompê-la 
13. Calçar luvas de procedimentos 
14. Verificar a posição da sonda 
15. Verificar o volume residual gástrico: aspirar de 10 a 30 ml de ar em uma seringa de 60 ml, conectar e injetar o ar e 
posteriormente aspirar lentamente o conteúdo gástrico, avaliar (verificar pH se solicitado – abaixo de 5 indica boa 
inserção da sonda gástrica), determinar o VRG usando a escala da seringa ou recipiente graduado e devolver ao 
estômago quando o VRG for menor que 250 ml a menos que um único VRG exceda 500 ml ou se duas medições, feitas 
com intervalo de 1 h excederem 250 ml 
16. Irrigar a sonda 
a. Pinçar ou comprimir a sonda enteral e remover o protetor que oclui a sonda ou a seringa; aspirar 30 ml de água, 
adaptar a seringa na sonda, soltar a pinça/fixador e lavar a sonda; comprimir novamente a sonda e remover a 
seringa 
b. Usando o conector enteral apropriado, prender o mesmo ao tubo enteral 
17. Remover o êmbolo ou bulbo da seringa e reintroduzir a seringa na extremidade da sonda 
18. Colocar o medicamento (líquido ou dissolvido) na seringa e deixar fluir por gravidade 
a. Apenas 1 medicamento: enxaguar a sonda com 30 ml de água após a administração 
b. Mais de 1 medicamento: lavar a sonda com 15 a 30 ml de água entre um medicamento e outro 
c. Após a última dose do medicamento, irrigar a sonda com 30 a 60 ml de água 
19. Pinçar a extremidade proximal da sonda de alimentação não estiver sendo administrada e fechar a extremidade da 
sonda 
20. Quando a alimentação contínua por sonda estiver sendo administrada por uma bomba de infusão, seguir as etapas 1 a 
17 para a administração do medicamento. Se os medicamentos não forem compatíveis com a solução de alimentação, 
então interromper a alimentação por 30 a 60 min adicionais 
21. Posicione o paciente em posição confortável e mantenha a cabeceira elevada por pelo menos 1h 
22. Remova as luvas e faça higiene das mãos 
23. Registre a administração do medicamento (dose, via e horário) 
Registro e relato: 
• Registrar o método utilizado para verificar a colocação da sonda enteral, o VRG e o pH do aspirado estomacal 
• Registrar o tempo real em que cada medicamento foi administrado na prescrição médica, imediatamente após a 
administração, não antes. Inserir as iniciais ou a assinatura de quem administrou 
• Registrar a orientação e a validação do entendimento do paciente nas notas da enfermagem do histórico ou do PE do 
paciente 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
• Registrar a quantidade total de solução usada para a administração do medicamento no fluxograma de controle de 
ingestão e débito (I&D) ou no fluxograma de controle hídrico apropriado 
• Relatar os efeitos adversos, a resposta do paciente e/ou os medicamentos descontinuados 
Contraindicação: presença de alterações gastrointestinais, incapacidade de engolir alimentos ou líquidos e o uso de sucção 
gástrica. 
Proteger o paciente do risco de aspiração (quando medicamento entra no trato respiratório) por meio da avaliação da 
capacidade de deglutição, do posicionamento adequado (posição de Fowler ou decúbito lateral quando os reflexos de 
deglutição e tosse estiverem intactos) e da verificação da localização correta caso haja sonda de alimentação. 
A absorção de medicamentos orais depende da forma ou da preparação: 
• Na forma líquida são absorvidas mais facilmente do que comprimidos ou cápsulas 
• Os medicamentos orais são absorvidos mais facilmente quando administrados entre as refeições e com o estômago 
vazio, pois a presença de alimentos retarda a absorção 
• Para obtenção de absorção efetiva no estômago devem-se administrar os medicamentos pelo menos 1h antes ou 2h 
depois das refeições ou ouso de antiácidos 
• Alguns medicamentos não são absorvidos até que atinjam o intestino delgado (não podem ser macerados ou 
dissolvidos), esse revestimento entérico protege o estômago da irritação causada pelo medicamento 
Materiais: 
• Sistema automatizado, controlado por computador, de distribuição de medicamentos ou outro acondicionador de 
medicamentos 
• Copos descartáveis para medicamento 
• Copo de água, suco ou bebida preferida e canudo 
• Instrumento para macerar ou dividir comprimidos 
• Papel-toalha 
 
• Prescrição 
• Luvas de procedimentos (quando houver manuseio de medicamento oral e quando se administra um medicamento de 
quimioterapia oral) 
Técnica: 
1. Avaliar e proteger o paciente do risco de broncoaspiração, avaliando sua capacidade de engolir 
2. Avaliar a história clínica do paciente para alergias a medicação e alimentos. Registrar qualquer alergia a medicamentos 
em cada folha de prescrição médica 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
 
Quando houver alergias, o paciente deve usar uma pulseira para identificá-las. 
3. Preparar o medicamento 
a. Higienizar as mãos 
b. Colocar a bandeja de medicamentos e os copos na área de preparação de medicação, ou mover o carrinho de 
medicação para a posição fora do quarto do paciente 
c. Acessar o sistema de distribuição automatizado (SDA) ou destravar a gaveta ou o outro dispositivo de guarda 
de medicamentos. 
d. Selecionar os medicamentos corretos do SDA, da gaveta de dose unitária ou do estoque de suprimentos. 
Comparar o nome do medicamento no rótulo com a prescrição médica. Certificar-se de sair do SDA após retirar 
os medicamentos. 
e. Calcular ou verificar a dose do medicamento, conforme necessário. Conferir novamente qualquer cálculo. 
Verificar a data de validade em todos os medicamentos e devolver os vencidos para a farmácia. 
a. Se for preparar uma substância controlada, verificar o registro de contagem anterior de medicamentos e 
comparar a contagem atual ao suprimento disponível. Os medicamentos controlados podem ser armazenados 
no carrinho computadorizado travado. 
b. Antes de entrar no quarto do paciente, conferir o nome dele e o nome no rótulo dos medicamentos preparados 
com o registrado na prescrição médica. 
c. Retornar os recipientes aos estoques ou as medicações de dose unitária não utilizadas à estante ou à gaveta e 
conferir o rótulo novamente. 
d. Rotular os copos de medicamentos e o medicamento administrado com o nome do paciente antes de deixá-los 
na área de preparo. Não deixar os medicamentos sem vigilância. 
4. Administrar os medicamentos 
e. Identificar o paciente com 2 identificadores e comparar a identificação com as informações da prescrição ou 
prontuário 
f. No leito do paciente, comparar novamente a informação da prescrição médica ao nome do medicamento no 
rótulo e ao nome do paciente. 
g. Perguntar ao paciente se ele tem alergias. 
h. Realizar a avaliação pré-administração necessária (p. ex., pressão arterial, frequência de pulso) para os 
medicamentos específicos. 
i. Orientar o paciente sobre a finalidade de cada medicamento, a ação e os possíveis efeitos adversos. Permitir 
que o paciente tire dúvidas a respeito dos medicamentos. 
j. Ajudar o paciente a se sentar ou a ficar na posição de Fowler. Usar a posição deitada de lado se o paciente não 
puder se sentar. Fazer o paciente ficar nessa posição por 30 min após a administração. 
k. Para comprimidos: o paciente pode querer segurar os medicamentos sólidos na mão ou no copo antes de 
colocá-los na boca. Oferecer água ou a bebida de preferência do paciente para ajudar a deglutição. 
l. Para formulações de desintegração oral (comprimidos ou filme): remover o medicamento da embalagem 
de blister imediatamente antes de usar. Não empurrar o comprimido pelo papel-alumínio. Colocar o 
medicamento no topo da língua do paciente. Adverti-lo para não deglutir o comprimido. 
 Camila Rizzo – proced 2P 
 
 
 
m. Para medicamentos sublinguais: pedir ao paciente para colocar o medicamento sob a língua e deixá-lo 
dissolver completamente. Adverti-lo para não deglutir o comprimido ou a saliva. 
n. Para medicamentos administrados pela boca: pedir ao paciente para colocar o medicamento na boca, contra 
as membranas mucosas das bochechas e gengivas, até que ele se dissolva 
o. Para medicamentos em pó: misturar os medicamentos com líquidos à beira do leito e dar para o paciente 
beber. 
p. Para os medicamentos macerados misturados com o alimento: administrar cada medicamento 
separadamente, na colher de chá, com o alimento. 
q. Advertir o paciente para não mastigar ou deglutir pastilhas. 
r. Para medicação efervescente: administrar pós e comprimidos efervescentes imediatamente após a 
dissolução. 
s. Se o paciente estiver impossibilitado de segurar medicamentos, colocar o copo de medicamento nos lábios 
dele e delicadamente introduzir cada medicamento na boca, um de cada vez. Uma colher também pode ser 
usada para colocar o comprimido na boca do paciente. Não apressar nem forçar a medicação. 
t. Permanecer ao lado do paciente até que ele engula cada medicamento por completo, ou administrá-lo pela via 
prescrita. 
u. Para medicamentos altamente ácidos (p. ex., ácido acetilsalicílico), oferecer ao paciente um lanche leve, sem 
gordura (p. ex., biscoitos salgados), se não for contraindicado pela condição do paciente. 
Registro e relato: 
- Registrar o medicamento, a dose, a via e o horário no prontuário do paciente, imediatamente após a administração, não 
antes. Inserir as iniciais ou a assinatura de quem administrou 
- Registrar a resposta do paciente à medicação, a orientação do paciente e a validação da compreensão do paciente no 
fluxograma ou nas notas da enfermagem do histórico e do prontuário eletrônico (PE) do paciente 
- Se o medicamento for suspenso, registrar o motivo nas notas da enfermagem do histórico e do PE do paciente, e seguir 
a política da instituição para o registro das doses suspensas 
- Relatar os efeitos adversos, a resposta do paciente e/ou quaisquer medicamentos descontinuados ao enfermeiro 
responsável ou ao médico. Dependendo da medicação, a notificação imediata ao médico pode ser necessária.

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