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16 - Cirurgia do Trauma

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Cirurgia do Trauma - Politraumatismo 
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Injury Severity Score (ISS) 
- Escore anatômico 
- Divide o corpo em 6 regiões:
1. Crânio e pescoço 
2. Face
3. Tórax
4. Abdome
5. Extremidades e pelve óssea
6. Partes moles 
- Depende de um Código de Gravidade (AIS):
1. Pequeno
2. Moderado
3. Grave sem risco de morte
4. Grave com risco de morte
5. Crítico (sobrevivência incerta)
6. Fatal (lesão sem tratamento)
- O ISS é calculado da seguinte forma:
• ISS = Aˆ2 + Bˆ2 + Cˆ2 
• A, B e C são os códigos de gravidade (AIS) das 3 regiões mais afetadas
• A região não pode ser repetida! 
- Exemplo:
- Relação do ISS com mortalidade:
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New Injury Severity Score (NISS) 
- Escore anatômico 
- O cálculo é o mesmo do ISS (NISS = Aˆ2 + Bˆ2 + Cˆ2)
- O diferença é que no NISS pode-se repetir a mesma região no cálculo (seleciona-se as 3 mais 
graves independente da região) 
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Escore de Trauma Revisado (RTS) 
- Escore fisiológico 
- Utiliza 3 parâmetro fisiológicos:
• Escala de coma de Glasgow
• Pressão sistólica (em mmHg) 
• Frequência respiratória 
- O escore de cada um dos parâmetros deve ser multiplicado por um coeficiente:
• Escala de coma de Glasgow X 0,9368
• Pressão sistólica X 0,7326
• Frequência respiratória X 0,2908
• Cálculo: depois de cada parâmetro multiplicado pelo seu respectivo coeficiente apenas 
soma-se os 3 resultados 
- Relação do RTS com a probabilidade de sobrevida:
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Trauma and Injury Severity Score (TRISS) 
- É a junção do RTS com o ISS
- O TRISS leva em consideração:
• Idade (<55 ou >55
• Tipo de trauma (penetrante ou contuso)
• RTS
• ISS
- É um escore mais fidedigno 
- Exemplos:
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Cirurgias do Politraumatizado 
- Existem duas principais opções de cirurgia no politraumatizado:
• Damage control —> Tratamento provisório que só é realizado se o paciente estiver estável
• Early total care —> Tratamento definitivo 
- Ao se escolher o tratamento também deve-se levar em consideração o estado dos tecidos 
moles, fraturas e, principalmente, o estado geral do paciente! 
- O politraumatizado pode ser classificado em:
• Estável
• Limítrofe
• Instável
• Extremo
- Usa-se a seguinte tabela para avaliar se o 
paciente está hemodinamicamente estável
- Os parâmetros analisados são: choque (PAS, 
sangue e lactato), coagulação (plaquetas, 
fatores, fibrinogênio e d-dímero), temperatura e 
estado geral de órgãos 
- A classificação final do paciente é a mais grave
- A partir dessa classificação do politraumatizado a conduta é direcionada:
• Paciente estável —> early total care (cirurgia definitiva) 
• Paciente limítrofe —> damage control (cirugia provisória)
• Paciente instável —> damage control (cirugia provisória)
• Paciente extremo —> damage control (cirugia provisória)
• Obs: perceba que apenas o paciente com todos os parâmetros estáveis pode ser 
submetido a uma cirurgia definitiva! 
- Definição de paciente politraumatizado hemodinamicamente estável:
• Ausência de hipóxia ou hipercapnia
• Sem necessidade de estimulação vasoativa /inotrópica
• Coagulação normal
• Normotérmico
• Débito urinário > 1 mL/kg/hora
• Lactato < 2,5 nmol/L

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