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Cirurgia do Trauma - Politraumatismo __________________________________________________ Injury Severity Score (ISS) - Escore anatômico - Divide o corpo em 6 regiões: 1. Crânio e pescoço 2. Face 3. Tórax 4. Abdome 5. Extremidades e pelve óssea 6. Partes moles - Depende de um Código de Gravidade (AIS): 1. Pequeno 2. Moderado 3. Grave sem risco de morte 4. Grave com risco de morte 5. Crítico (sobrevivência incerta) 6. Fatal (lesão sem tratamento) - O ISS é calculado da seguinte forma: • ISS = Aˆ2 + Bˆ2 + Cˆ2 • A, B e C são os códigos de gravidade (AIS) das 3 regiões mais afetadas • A região não pode ser repetida! - Exemplo: - Relação do ISS com mortalidade: __________________________________________________ New Injury Severity Score (NISS) - Escore anatômico - O cálculo é o mesmo do ISS (NISS = Aˆ2 + Bˆ2 + Cˆ2) - O diferença é que no NISS pode-se repetir a mesma região no cálculo (seleciona-se as 3 mais graves independente da região) __________________________________________________ Escore de Trauma Revisado (RTS) - Escore fisiológico - Utiliza 3 parâmetro fisiológicos: • Escala de coma de Glasgow • Pressão sistólica (em mmHg) • Frequência respiratória - O escore de cada um dos parâmetros deve ser multiplicado por um coeficiente: • Escala de coma de Glasgow X 0,9368 • Pressão sistólica X 0,7326 • Frequência respiratória X 0,2908 • Cálculo: depois de cada parâmetro multiplicado pelo seu respectivo coeficiente apenas soma-se os 3 resultados - Relação do RTS com a probabilidade de sobrevida: __________________________________________________ Trauma and Injury Severity Score (TRISS) - É a junção do RTS com o ISS - O TRISS leva em consideração: • Idade (<55 ou >55 • Tipo de trauma (penetrante ou contuso) • RTS • ISS - É um escore mais fidedigno - Exemplos: __________________________________________________ Cirurgias do Politraumatizado - Existem duas principais opções de cirurgia no politraumatizado: • Damage control —> Tratamento provisório que só é realizado se o paciente estiver estável • Early total care —> Tratamento definitivo - Ao se escolher o tratamento também deve-se levar em consideração o estado dos tecidos moles, fraturas e, principalmente, o estado geral do paciente! - O politraumatizado pode ser classificado em: • Estável • Limítrofe • Instável • Extremo - Usa-se a seguinte tabela para avaliar se o paciente está hemodinamicamente estável - Os parâmetros analisados são: choque (PAS, sangue e lactato), coagulação (plaquetas, fatores, fibrinogênio e d-dímero), temperatura e estado geral de órgãos - A classificação final do paciente é a mais grave - A partir dessa classificação do politraumatizado a conduta é direcionada: • Paciente estável —> early total care (cirurgia definitiva) • Paciente limítrofe —> damage control (cirugia provisória) • Paciente instável —> damage control (cirugia provisória) • Paciente extremo —> damage control (cirugia provisória) • Obs: perceba que apenas o paciente com todos os parâmetros estáveis pode ser submetido a uma cirurgia definitiva! - Definição de paciente politraumatizado hemodinamicamente estável: • Ausência de hipóxia ou hipercapnia • Sem necessidade de estimulação vasoativa /inotrópica • Coagulação normal • Normotérmico • Débito urinário > 1 mL/kg/hora • Lactato < 2,5 nmol/L
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