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Atendimento Inicial ao Trauma Introdução e epidemiologia O ATLS é o protocolo de manejo dos politraumatizados. O trauma é, no Brasil, a principal causa de mortes para pessoas abaixo de 44 anos, e a terceira maior entre todas as idades, correspondendo a 12% dos gastos em saúde mundialmente. O estudo da epidemiologia do trauma revela três picos de morte pelo trauma: 1. Segundos ou minutos: consiste na morte ainda na cena do trauma, e os esforços de socorristas e médicos são inúteis, essas mortes apenas são evitadas através da prevenção. 2. Primeiras horas: o termo golden hour define bem o período. Durante esse tempo, as ações adotadas pela equipe de socorro e pelo centro do trauma (com a adoção dos protocolos devidos), são essenciais para evitar as mortes. 3. Semanas ou meses: essas mortes decorrem de complicações após o trauma, como Sepse e falência múltipla de órgãos. A redução na mortalidade desses casos depende da qualidade do centro de saúde referenciado. Segurança do Local Ao prestar socorro a uma vítima de trauma, ainda no âmbito pré-hospitalar, deve-se assegurar a segurança do socorrista, de sua equipe, e das outras pessoas que estão na cena, de modo a evitar que surjam novas vítimas. O socorro ao traumatizado só pode ser prestado caso essa esteja devidamente assegurada. Cinemática do Trauma O trauma é conceitualmente uma lesão caracterizada por alteração estrutural ou fisiológica, decorrente da exposição a alguma modalidade de energia (mecânica, térmica ou elétrica). A cinemática é a avaliação da cena do trauma, tentando entender os mecanismos de lesão. A análise cinemática se divide em três etapas: 1. Fase pré-colisão: investiga-se o uso de drogas, idade, peso, sexo e comorbidades associadas, ou seja, a cena que antecedeu o acidente. 2. Colisão: investiga a direção na qual a variação de energia correu, a quantidade de energia transmitida e a forma como foi transmitida ao paciente (queimadura, queda, projétil, acidente automobilístico). 3. Pós-colisão: é a fase que se inicia logo que cessam as trocas de energia entre os envolvidos, e se utilizam as informações de fases anteriores para escolher o manejo adequado ao paciente. Fatores importantes: as quedas podem se dar com a mão espalmada, e gerar fraturas do antebraço, podem ser de mesma altura em fraturas de fêmur, ou então de grandes altitudes gerando fraturas de calcâneo ou tíbia. Quanto aos acidentes automobilísticos, a velocidade, a estrutura que absorveu o impacto, uso de cinto de segurança ou capacete e presença de capotamento ou ejeção são essenciais. A origem das queimaduras, o trajeto de projéteis ou objetos penetrantes também indicam lesões específicas, de modo que a capacidade de recordar o mecanismo direciona o tratamento da vítima. Divisão do Atendimento Inicial O atendimento inicial ao trauma é diferente de um atendimento clínico, pois é sistematizado para ser rápido e preciso, identificando queixas rapidamente. Ele pode ser dividido em: preparação, triagem, avaliação primária (ABCDE), reanimação, avaliação secundária e tratamento definitivo. Algumas etapas como reanimação não são necessárias em todos os pacientes, além de que as avaliações primária e secundária devem se repetir periodicamente, para verificar alterações clínicas. PREPARAÇÃO E TRIAGEM Preparação Consiste de uma fase pré-hospitalar e uma fase hospitalar. Durante a primeira, é importante contactar o centro de trauma que recebe o paciente para mobilizar o departamento de emergência e prepará-lo para receber os pacientes, a manutenção das vias aéreas, manejo do choque, informações sobre a cinemática do trauma e transporte ágil são essenciais nessa fase. Durante o transporte, cuidados iniciais, como avaliação primária, reanimação e avaliação secundária são prestados, de maneira semelhante ao hospitalar. Já na fase hospitalar, deve-se certificar de preparar equipamentos para o suporte ventilatório, área para reanimação do paciente, soluções cristalóides aquecidas, acesso facilitado para exames laboratoriais e de imagem, após estabilizar o paciente e, caso preciso, preparar o encaminhamento para outro centro melhor preparado. Triagem Consiste em estabelecer prioridades de tratamento entre pacientes, através da sua apresentação, estado, chance de sobrevida e equipamentos disponíveis. Em casos de múltiplas vítimas, não há sobrecarga da equipe, e devem ser atendido primordialmente aqueles com maior gravidade. Já em acidentes de massa, há sobrecarga da capacidade da equipe, e se priorizam as vítimas com maior chance de sobrevida, cujo atendimento prestado pode ser mais ágil, que envolva menos materiais e tempo da equipe de trauma. AVALIAÇÃO PRIMÁRIA (ABCDE DO TRAUMA) Divisão A avaliação primária consiste de uma avaliação rápida e precisa, que avalia o estado das funções vitais do paciente e inicia seu restabelecimento. Essa etapa é Gabriel Torres→ Uncisal→ Med52→ Atendimento Inicial ao Trauma representada pelo conhecido mnemônico ABCDE, que indica a ordem de prioridade, baseada no maior risco à vida: vias Aéreas, ventilação (Breathing), Circulação, Disfunção neurológica, e Exposição. Quando o paciente consegue responder questões como nome e idade, indica estabilidade em ABCD, representando menos risco. X, hemorragia extracorpórea: hemorragias extracorpóreas volumosas são a máxima prioridade no atendimento pré-hospitalar, pois são mais ameaçadoras que disfunções no ‘’A’’, levando a óbito em segundos, se não contidas. A- Vias Aéreas Deve-se inspecionar a presença de fragmentos ósseos do crânio que podem fisicamente obstruir a via aérea, ou corpos estranhos, devendo aspirar esses fragmentos imediatamente. Manobras utilizadas para permeabilizar a via áerea são a elevação do mento (chin lift) e tração da mandíbula (jaw thrust), elevando a base da língua. No trauma cervical, não se pode realizar Chin Lift (por conta da extensão cervical). Todo politraumatizado recebe oxigênio suplementar por máscara não reinalável. Caso o paciente esteja apto a falar, complicações a curto prazo se tornam improváveis, porém, a repetição dos exames periódicas segue recomendada. Os pacientes com Escala de Coma de Glasgow (ECG), obtiver escore menor do que 8, definir uma via aérea definitiva é necessário, geralmente através da intubação orotraqueal, cricotireoidostomia cirúrgica, traqueostomia (para indivíduos >12 anos ou que farão uso prolongado), ou cricotireoidostomia por punção (solução temporária). É essencial que pacientes com suspeita de trauma cervical não movam o pescoço, tendo-o imobilizado com o colete cervical, e se for necessário retirá-lo, um membro da equipe deve fixar a região cervical, de modo que tanto as vias aéreas definitivas quanto as manobras de permeabilização sejam realizadas em posição neutra. Todo doente com trauma multissistêmico, disfunção neurológica ou história de trauma supraclavicular fechado é suspeito de trauma cervical, até que se prove o contrário. Para descartar as lesões cervicais, pode-se recorrer às radiografias em perfil (após estabilizado o quadro), no entanto, a ausência de anormalidades nessanão indica necessariamente a ausência de lesão cervical, 15% das lesões cervicais não são vistas na radiografia. B- Ventilação (Breathing) Durante a avaliação da ventilação, deve-se examinar o diafragma, distensão das veias jugulares, movimentos de expansão do tórax e movimento traqueal durante a dinâmica ventilatória. A inspeção e palpação do tórax podem revelar lesões, a ausculta pulmonar também é importante para identificar sons diferentes do normal (murmúrio vesicular). A percussão pode ser útil, porém, o ambiente barulhento pode levar a resultados não confiáveis. Lesões que comprometem de imediato a ventilação são: pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto, tórax instável (indicativo de fratura de múltiplas costelas, causando movimentos paradoxais), lesões traqueobrônquicas e hemotórax maciço. Lesões como hemotórax, pneumotórax simples, fraturas de arcos costais e contusão pulmonar não são tão urgentes. C- Circulação e Hemorragias As mortes hemorrágicas são a principal causa evitável de morte pós-traumática, de modo que devem ser identificadas precocemente. Uma vez que o paciente apresente choque, e não seja devido a um hemotórax, deve-se considerar como hipovolemia até que hajam provas contrárias. Pacientes com disfunção neurológica podem indicar hipóxia, embora a manutenção de bom nível de consciência não exclui uma perda considerável de sangue, uma pele acinzentada e extremidades pálidas indica hipovolemia. Devem-se verificar pulsos centrais como carotídeo e femoral para avaliar frequência, ritmo e intensidade. Pulsos periféricos como o radial também devem ser avaliados, se rápidos e filiformes, indicam hipovolemia, enquanto que pulsos cheios indicam normovolemia. A ausência de pulsos centrais sem explicação local indica necessidade de reanimação. Hemorragias: as hemorragias externas devem ser comprimidas até seu estancamento. Nos membros, apenas nos casos em que não se consegue comprimir de modo eficiente as hemorragias volumosas, pode-se lançar mão do torniquete, ciente do risco de isquemia do membro, a tentativa de clampear um vaso às cegas pode gerar injúrias a veias e nervos adjacentes. As hemorragias internas distribuem-se principalmente no tórax, abdome, retroperitôneo, pelve e ossos longos, e sua identificação é feita por meio da inspeção, palpação e por exames de imagens, em geral a ultrassonografia direcionada ao trauma (FAST) e radiografias. Quando identificadas, requerem descompressões, cirurgias ou uso de imobilizadores. Gabriel Torres→ Uncisal→ Med52→ Atendimento Inicial ao Trauma Devem-se realizar 2 acessos periféricos para infundir fluidos e hemoderivados, além de se colher sangue para tipagem sanguínea, gasometria e lactatemia, as duas últimas que verificam e classificam um choque. Se o acesso periférico for impossível, deve-se realizar uma dissecção venosa, acesso central ou acesso intraósseo. A reposição volêmica é feita com 1L de solução cristalóide (ringer lactato) em adultos, caso não haja resposta, deve-se lançar mão da transfusão sanguínea. A reposição agressiva do volume (>1,5L de ringer lactato) aumenta a chance de morte em casos que a hemorragia não foi controlada. A diurese é o melhor marcador da perfusão, isso é, oligúria ou anúria são preocupantes. D- Disfunção Neurológica A severidade do dano cerebral é avaliada conforme a Escala de Coma de Glasgow. A escala possui escores de 1-15, avaliando os critérios de resposta motora, resposta verbal, abertura ocular e fotorreatividade pupilar. ● Resposta Motora: o critério varia de 1-6, em que 1 é a ausência de resposta motora (flacidez), 2 é a presença de extensão, 3 é a presença de flexão anormal, 4 é a presença de flexão normal, 5 é o movimento que indica a localização da dor e 6 é o movimento que obedece a comandos. ● Resposta Verbal: varia de 1-5, em que 1 é a resposta verbal ausente, 2 é a emissão de sons, 3 é a emissão de palavras, 4 é a resposta verbal confusa e 5 é uma resposta coerente e orientada. ● Abertura Ocular: o critério varia de 1-4, em que 1 é a ausência de abertura ocular, 2 é a presença de abertura à dor, 3 é a abertura à voz, e 4 é a abertura ocular espontânea. ● Fotorreatividade pupilar: esse critério é recente, e varia de 0 a -2, em que -2 é a ausência de reatividade bilateral, 1 a ausência unilateral e 0 a presença bilateral do reflexo fotomotor. Devem-se avaliar e registrar ambos os dímeros corporais, mas apenas a melhor resposta é considerada. Na impossibilidade de avaliar um elemento da escala, deve se marcar NT, ou não-testável. Glasgow < ou = 8 indica o estado comatoso, e portanto necessidade de via aérea definitiva, além de indicar traumatismo grave; um score entre 9-12 indica trauma moderado; enquanto que um score >12 indica traumatismo craniano leve. Obs.: a anisocoria (resposta desigual das pupilas) é um sinal de Trauma Cranioencefálico grave, além disso, os sinais de lateralidade como tetraplegia podem indicar trauma raquimedular, as lesões acima de L1, por sua vez, podem causar paraplegia, enquanto que hemorragias encefálicas podem causar hemiplegia, sendo os sinais dessas lesões facilmente perceptíveis. E- Exposição As roupas do paciente são completamente cortadas, despindo-o, o que pode demonstrar anormalidades como luxações, fraturas, equimoses e outras hemorragias. Deve-se evitar a hipotermia, uma complicação fatal nos pacientes da emergência. Para tanto, deve-se assegurar a administração de cristalóides e outros fluidos à temperatura de 39 graus celsius, além de cobrir o paciente, e garantir a temperatura ideal na sala de atendimento (priorizando a saúde do paciente). O Toque retal e vaginal não devem ser subestimados nesse momento, pois podem indicar hemorragias digestivas que passaram despercebidas ou instabilidade pélvica. SUPORTE AO ABCDE O suporte à avaliação primária é feito por meio da eletrocardiografia, sondas urinárias e gástricas, gasometria arterial, lactatemia, exames de imagem e sinais vitais como pressão arterial e oximetria. Eletrocardiografia A presença de alterações no segmento ST, taquicardias, despolarização ventricular precoce ou fibrilação atrial podem indicar trauma contuso. Já a atividade elétrica sem pulso é característica do tamponamento cardíaco, pneumotórax ou hipovolemia profunda. Bradicardia, condução aberrante e extrassístoles podem indicar hipotermia extrema, hipóxia ou hipoperfusão. Oximetria de Pulso e Pressão Arterial Realizada através do oxímetro, é uma medida simples e rápida da saturação de oxigênio de um paciente. Esse método pode ser combinado à gasometria arterial, para conferir maior segurança e visualizar outros parâmetros. Uma saturação acima de 95% é desejável, ao contrário, uma saturação abaixo de 94% já é preocupante, e indica necessidade de oxigenação suplementar (se esse já não tiver sido iniciado ainda no pré-hospitalar), ou mesmo via aérea definitiva. É importante lembrar que a saturação de oxigênio é o percentual de hemácias saturadas de oxigênio, e não pode se elevar além de 100%, o aumento excessivo da PO2 sanguínea pode gerar um barotrauma com atelectasiaalveolar. A PA também deve ser aferida periodicamente, embora pela utilização constante de vasopressores como dobutamina, adrenalina e noradrenalina, ela não seja um marcador de perfusão tecidual tão confiável quanto o débito urinário. Sonda Urinária Exceto nos casos em que há lesão uretral (sinalizada por sangue no óstio externo da uretra, equimose perineal e deslocamento ou impalpabilidade prostática), deve-se estabelecer a sonda urinária para observar o débito Gabriel Torres→ Uncisal→ Med52→ Atendimento Inicial ao Trauma urinário do paciente, um indicador fiel do estado volêmico. Um débito menor do que 30 ml/h é chamado oligúria, e um débito menor do que 24 ml/dia é chamado anúria, ambos marcadores de desidratação. Sondas Gástrica Ela pode ser passada através da nasofaringe ou pela orofaringe (em suspeita de lesões da placa cribiforme do etmóide), ela é excelente para observar sinais de hemorragias digestivas altas, como úlceras pépticas perfuradas, além de evitar a broncoaspiração, que pode culminar com uma grave pneumonia tóxica. O equipamento para aspiração deve estar preparado, pois em alguns casos a sonda pode gerar conteúdo que é aspirado para as vias aéreas. A sonda pode gerar irritação do nervo vago (X nervo craniano), com forte descarga parassimpática. Frequência Respiratória, Gasometria e Capnografia Monitorar a frequência respiratória durante o trauma é essencial. A capnografia observa a PCO2 sérica, e auxilia a identificar uma correta colocação do tubo endotraqueal, que pode ser confirmada pela colorimetria (que visualiza esse gás na mistura exalada), a PCO2 também auxilia na escolha do tratamento ventilatório do paciente, evitando hiperventilação. Por fim, a gasometria é essencial para triar o perfil ácido-básico do paciente, o excesso de bases e baixo pH indicam choque. Essas medidas auxiliam a coordenar o tratamento ventilatório. Radiografias e Diagnóstico por Imagem A solicitação de radiografias deve ser consciente, e não pode atrasar o tratamento do paciente. Em caso de necessidade, radiografar o tórax e a pelve pelo eixo ântero-posterior (AP) podem indicar lesões graves que ameaçam à vida, como a fratura de pelve, que gera perda volêmica importante, exigindo reposição imediata. A solicitação do FAST ou doppler para o tórax e abdome também pode ser necessária, embora com questões como obesidade, cirurgia prévia, falta de preparo (vísceras cheias de gás), os achados podem não ser facilmente identificados, em especial por médicos menos experientes, a presença de hemorragias intra abdominais em pacientes instáveis indica necessidade urgente de intervenção, enquanto que os mesmos achados em pacientes estáveis indicam mudanças no quadro. Necessidade de Transferência Pela avaliação primária, a equipe possui dimensão dos procedimentos necessários ao paciente, e está apta a decidir pela permanência no centro de tratamento ou por transferência para um centro de trauma mais preparado. AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA A avaliação secundária deve seguir após a realização do ABCDE, ou durante esse no caso de uma equipe com mais de um profissional, porém ciente de que o ABCDE é prioritário. Essa fase consiste de um exame clínico completo, e também é nela que se devem solicitar exames laboratoriais e de imagem mais específicos. História A história pesquisada na avaliação secundária consiste de questionar ao paciente a respeito do mnemônico AMPLA: Alergias, Medicamentos, Prenhez/Passado médico, Líquidos e alimentos ingeridos e Ambiente e eventos relacionados ao trauma. A cinemática do trauma é colhida quase sempre no atendimento pré-hospitalar, mas a revisão mais cuidadosa desses mecanismos pode ajudar a elucidar outras questões, exemplos de lesões associadas com seus mecanismos são vistas na tabela: Mecanismo de Trauma Complicações Associadas Ejeção Complicações múltiplas. Colisão frontal Ruptura aórtica, Pneumot., T. instável e Les. de baço ou fíg. Colisão Lateral Lesão cervical ligamentar, pneumotórax, ruptura de aorta, fratura de pelve. Colisão Traseira Lesão de partes moles do pescoço e lesão da coluna cervical. Trauma Penetrante (Projétil/Arma branca) Tamponamento cardíaco, ruptura esplênica, que dependem do trajeto. Queda Fratura de colo do fêmur, calcâneo, tíbia, antebraço (em mão espalmada). Atropelamento TCE, Fratura de MMII, Ruptura aórtica e lesões de vísceras Exame Físico O exame físico na avaliação secundária não difere muito do praticado pela semiologia, e deve avaliar cabeça, pescoço, região orofacial (prestando especial atenção a questões como crepitações e outros indícios de fratura), tórax (palpação completa), abdome, pelve e membros (buscando também sinais de fratura e luxação). O exame físico, o ABCDE e os sinais vitais devem ser refeitos periodicamente, para monitorar a evolução do paciente. Medidas de Suporte Exames como a tomografia computadorizada exigem a movimentação do paciente, e não devem ser realizados antes de se garantir estabilidade hemodinâmica do paciente, com o fito de prevenir complicações. Tratamento Definitivo e Aspectos Legais Após realizar a avaliação secundária, institui-se tratamento definitivo do paciente. É importante observar que em caso de suspeita de atividade criminal, devem-se armazenar as evidências encontradas, como projéteis. Gabriel Torres→ Uncisal→ Med52→ Atendimento Inicial ao Trauma
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