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Teorias da enfermagem

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TEORIAS DA ENFERMAGEM
E SUAS INFLUÊNCIAS NA 
GESTÃO
AULA: Profª MS Luzi Faleiros 
Adaptada por Profº Fernando Augusto Machado
Teorias de enfermagem 
As teorias de enfermagem surgiram com o 
intuito de responder a algumas questões, tais 
como: 
 “o que é a enfermagem”
 “o que fazem os enfermeiros”?
 qual a diferença entre a enfermagem e as 
outras profissões da saúde”?
Conceitos de Teoria 
A palavra teoria deriva do Grego 
“theoria” que significa uma “visão”. 
Para Kerlinger as teorias são um conjunto de conceitos 
inter-relacionados que proporcionam uma visão 
sistemática de um fenômeno (um fato ou acontecimento 
observável) que é, por natureza, explicativo e profético. 
Basicamente, o propósito das teorias é a descrição, 
explicação, previsão e controle dos conhecimentos. 
Teoria x Prática 
A Prática vem antes da Teoria; 
O conhecimento prático é também chamado de 
conhecimento empírico; 
 Para que o conhecimento prático seja considerado científico, 
necessita ser teorizado e testado pelo método científico; 
 Passa a ser chamado então de Práxis, ou seja, prática 
profissional teorizada, testada e validada; 
 Portanto, a Teoria é a ciência a serviço da Prática. 
Teoria Prática 
Conceitos de Teoria de Enfermagem
Existe a concordância geral na literatura de 
que a enfermagem preocupa-se com quatro 
conceitos principais: 
A pessoa (ser humano)
A saúde 
O ambiente
A enfermagem 
Conceitos de Teoria de Enfermagem
A pessoa pode representar um indivíduo, uma 
família, um grupo de pessoas ou toda a 
humanidade. 
A saúde representa um estado de bem-estar 
decidido pelo cliente e pela enfermeira. 
O ambiente pode representar os arredores 
imediatos, a comunidade ou o universo com 
tudo o que contém. 
A enfermagem é a ciência e a arte do cuidar. 
Relação 
Teoria – Processo de Enfermagem 
Teoria: Geração do conhecimento de 
enfermagem para uso na sua prática. 
Processo de Enfermagem: É o método para 
implementação da Teoria ou conhecimento.
Cronologia dos Modelos Teóricos em Enfermagem 
Ano Teorista Ênfase Principal 
1859 Florence Nightingale Intervenção do meio ambiente no cuidado
1960 Hildegard E. Peplau O processo interpessoal 
1967 Myra E. Levine O holismo – conservação da integridade 
1970 Martha Rogers Pessoas e ambientes são campos de energia que evoluem 
1970 Wanda de A. Horta Necessidades Humanas Básicas 
1971 Dorothea E. Orem O autocuidado mantém a integridade 
1971 Imogine M. King Alcance dos objetivos 
1974 Irmã Callista Roy Sistema Adaptativo 
1985 Madeleine M. Leininger Cuidado transcultural 
1989 P. Benner & J. Wrubel
Cuidado essencial – ajuda mútua 
Florence Nightingale – (1820) 
Teoria Ambientalista
 Nascida em 12 de maio de 1820 em Florença, Itália
 1835 – Florence aceitou o posto de superintendente do 
Instituto para o Cuidado de Senhoras Carentes em 
Londres; foi contratada para reorganizar 
completamente o instituto. Florence atirou-se de corpo 
e alma à organização do hospital.
 1837, Florence escreveu uma nota particular: “Deus 
falou comigo e me chamou para servi-Lo”
 Em 1854 com a guerra da Criméia teve a oportunidade 
de demonstrar o seu trabalho de forma mais prática, 
trabalhou com outras 38 enfermeiras escolhidas e 
treinadas por ela mesma.
 Por reconhecimento pelo trabalho desempenhado –
prêmio do Governo Inglês. 1859
 1860, -Institui Escola de Enfermagem “Escola de 
Treinamento para enfermeiras Nigthingale no Hospital 
St. Thomas” 
 1910 – Morreu e fez florescer o ensino da Enfermagem.
Florence Nightingale – (1820) 
Teoria Ambientalista
O ambiente é um dos definidores do estado saúde/doença de
uma pessoa.
 Foco:
•Homem: Indivíduo cujas defesas naturais são influenciadas por um
ambiente saudável ou não;
•Saúde: Processo reparador;
•Ambiente: Condições externas capazes de prevenir doenças,
suprimi-las ou contribuir para elas;
•Enfermagem: Modificar os aspectos não-saudáveis do ambiente a
fim de colocar o paciente na melhor condição para ação da
natureza;
Hildegard. E. Peplau – (1952) 
Teoria das Relações Interpessoais 
Hildegard. E. Peplau – (1952) 
Teoria das Relações Interpessoais 
 Foco: Enfermeiro / paciente 
 A enfermagem é vista como processo interpessoal – envolve interação 
entre 2 ou mais indivíduos com uma meta em comum. 
 Fases:
1) Orientação: o enfermeiro trabalha junto do paciente para esclarecer, 
reconhecer e definir o problema. 
2) Identificação: tanto o enfermeiro quanto o paciente devem nesta fase, 
esclarecer as próprias percepções e expectativas . 
3) Exploração: O paciente nesta fase sente-se integrante do ambiente de 
auxílio e dá início ao controle da situação extraindo ajuda dos serviços 
oferecido. 
4) Resolução: o objetivo traçado já foi atingido. Término do 
relacionamento terapêutico e nessa fase é hora de dissolver os laços 
existentes. 
Teoria de Doroth Orem (1971) 
Teoria do autocuidado 
Teoria de Doroth Orem (1971) 
Teoria do autocuidado 
Enfermagem tem como especial preocupação: 
a necessidade de ações de autocuidado do indivíduo e o 
oferecimento e controle dessas ações de forma contínua.
As ações visam possibilitar ao indivíduo a sustentação da 
vida e da saúde e recuperação da doença ou ferimento. 
Teoria do autocuidado 
 Indivíduos:
Possuem potencial para a aprendizagem e o desenvolvimento. 
A maneira pela qual um indivíduo satisfaz suas necessidades de autocuidado não é 
instintiva, e sim um comportamento aprendido. 
Os fatores que afetam a aprendizagem incluem: 
• a idade, a capacidade mental, a cultura, a sociedade e o estado emocional do 
indivíduo.
 Saúde:
Estado de bem estar físico, mental e social e não simplesmente a ausência de doença. 
 Sociedade:
Na sociedade moderna, espera-se que os adultos sejam autoconfiantes e responsáveis por 
si mesmos e pelo bem-estar de seus dependentes. 
 Enfermagem:
“Serviço humano”, um modo de auxiliar homens, mulheres e crianças a desenvolver o 
autocuidado. 
Teoria do autocuidado 
Teoria de Callista Roy (1974)
Teoria da adaptação
Teoria de Callista Roy (1974)
Teoria da adaptação
 “A adaptação compreende todas as formas conscientes e 
inconscientes de ajustamento às condições do ambiente 
(passado, presente e futuro) que o homem confronta”. 
 A adaptação como eixo norteador da prática de enfermagem. 
 ROY considera a pessoa como um sistema aberto e adaptativo 
que interage constantemente com o seu ambiente interno e 
externo. 
Teoria de Callista Roy - Teoria da adaptação 
Sistema adaptativo 
da pessoa 
RETRO-
ALIMENTAÇÃO 
Teoria de Madeleine Leininger
Teoria da Diversidade e universalidade 
cultural de cuidado (1985) 
Teoria de Madeleine Leininger
Teoria da Diversidade e universalidade 
cultural de cuidado (1985) 
 Tem como base a antropologia, a teoria visa o estudo comparativo 
e a análise de culturas. 
 A enfermagem visa ofertar serviços e práticas de cuidado 
significativos e eficazes às pessoas, de acordo com seus valores 
culturais, crenças e contexto de saúde-doença. 
 Indivíduo: (não tem conceito definido). 
 acredita que os homens sejam provedores de cuidados e capazes 
de preocupar-se acerca das necessidades, do bem-estar e da 
sobrevivência dos outros. 
 estado de bem-estar, culturalmente definido, avaliado e praticado 
e que reflete a capacidade que os indivíduos possuem para realizar 
suas atividades cotidianas, de forma culturalmente satisfatória. 
Teoria de Madeleine Leininger
Teoria da Diversidade e universalidade 
cultural de cuidado (1985) 
 Sociedade / ambiente: 
Visão do mundo, estrutura social e contexto ambiental. 
 Enfermagem: 
Uma profissão que envolve cuidado cultural coerente, uma vez que 
enfermeiras oferecem cuidados a povos de várias culturas 
diferentes. 
 Leininger defende que o cuidado é o foco central da 
enfermagem. 
Wanda de Aguiar Horta (1970) 
Teoria das Necessidades HumanasBásicas (NBH)
Wanda de Aguiar Horta (1970) 
Teoria das Necessidades Humanas Básicas (NBH)
 A teoria tem como objetivo assistir o ser humano no atendimento 
de suas necessidades básicas e torná-lo independente dessa 
assistência, quando possível, pelo ensino do auto cuidado, 
através da recuperação, manutenção e promoção da saúde, 
em colaboração com os outros profissionais. 
 Processo de Enfermagem - Wanda Horta 
 Baseia-se na dinâmica das ações sistematizadas e inter-
relacionadas visando a assistência ao ser humano, através das 
fases de: Histórico de enfermagem , Diagnóstico de 
enfermagem, Plano assistencial, Prescrição de enfermagem, 
Evolução e Prognóstico de enfermagem.
Teoria da Necessidades Humanas Básicas
Abraham Maslow
Wanda de Aguiar Horta (1970) 
Teoria das Necessidades Humanas Básicas (NBH)
 Sua teoria fundamenta-se em uma abordagem humanista, a 
partir da Teoria da Motivação Humana de Maslow (Psicólogo 
humanista americano); 
 Em sua Teoria Maslow admite o ser humano como parte 
integrante do universo, e desta integração surgem os estados 
de equilíbrio e desequilíbrio no tempo e no espaço. 
Teoria das Necessidades Humanas Básicas (NBH)
Classificação das NHB 
Necessidades Psicobiológicas: 
•Oxigenação; 
•Hidratação; 
•Nutrição; 
•Eliminação; 
•Sono e repouso; 
•Exercício e atividade física; 
•Sexualidade; 
•Abrigo; 
•Mecânica corporal; 
•Motilidade; 
•Cuidado corporal; 
•Integridade cutâneo-mucosa; 
•Integridade física; 
•Regulação térmica, hormonal, neurológica, eletrolítica e imunológica; 
•Crescimento celular, vascular; 
•Locomoção; 
•Percepção olfativa, visual, auditiva, tátil, gustativa e dolorosa; 
• Ambiente; 
•Terapêutica. 
Teoria das Necessidades Humanas Básicas (NBH)
Classificação das NHB
Necessidades Psicossociais: 
•Segurança; 
•Liberdade; 
•Comunicação; 
•Criatividade; 
•Aprendizagem; 
•Recreação; 
•Gregária; 
•Lazer; 
•Espaço; 
•Orientação no tempo e espaço; 
•Aceitação; 
•Auto-realização; 
•Auto-estima; 
•Participação; 
•Auto-imagem; 
•Atenção
•Amor. 
Necessidades Psicoespirituais: • Religiosa ou teológica, ética e de filosofia de vida. 
ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS
 Trata-se de uma prática relativamente nova na Enfermagem.
 Tem como objetivo mudar as práticas clínicas com base em estudos 
científicos existentes e em novas pesquisas criteriosas a serem realizadas.
 Também objetiva uma prática clínica mais segura, de maior qualidade e 
com racionalização de custos.
ONDE SURGIU A PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS?
 Surgiu na Universidade McMaster (Canadá) na década de 80 e se 
expandiu para EUA e Reino Unido.
 Foi difundida entre os médicos e posteriormente entre os enfermeiros.
ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS
A PBE é definida como “uma abordagem para o cuidado clínico e para o 
ensino, fundamentada no conhecimento e qualidade da evidência, com a 
finalidade de promover a qualidade dos serviços de saúde e a diminuição dos 
custos operacionais.” (Pedrolo et al, 2009)
Trata-se de um processo sequencial, constituído pelas seguintes etapas: 
 1ª - levantamento do problema e formulação da questão; 
 2ª - pesquisa da literatura correspondente; 
 3ª - avaliação e interpretação dos trabalhos coletados mediante critérios 
bem definidos; 
 4ª - utilização das evidências encontradas, em termos assistenciais, de
ensino e/ou de elaboração científica.
(Drummond, 1998)
ENFERMAGEM BASEADA EM EVIDÊNCIAS
Para a operacionalização dessas etapas, o profissional necessita construir 
competências relacionadas, principalmente: 
 1. À capacidade de analisar criticamente o contexto da prática; 
 2. À habilidade de converter situações-problema em foco investigativo; 
 3. Ao conhecimento sobre metodologia de pesquisa: desenho do estudo, análises 
de confiabilidade, efetividade, custo benefício; 
 4. À capacidade de associar os achados científicos ao seu contexto de prática; 
 5. À habilidade de implementar mudanças e de avaliá-las continuamente
(Isern, 1999 e Sastre, 2000)
 Os elementos da Prática Baseada em Evidências são constituídos pelas técnicas 
de tomada de decisão clínica, pelo acesso às informações científicas e pela 
análise da validade dessas informações, principalmente averiguando os graus de 
eficiência e efetividade que possuem. 
(Friendland, 2001)
Bibliografia
GEORGE, J.B. Teorias de Enfermagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 
HORTA, W.A. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU. 1979. 
Domenico EBLD, Ide CAC. Enfermagem baseada em evidências: princípios e 
aplicabilidades. Rev Latino-am Enfermagem 2003 janeiro-fevereiro; 11(1):115-8.
Galvão MC, Sawada NO, Mendes IAC. A busca das melhores evidências. Rev Esc Enferm
USP 2003; 37(4):43-50.
SUGESTÃO DE VÍDEO E TEXTOS
https://www.youtube.com/watch?v=fghsx3uQem0
http://www.revistas.usp.br/rlae/article/viewFile/1743/1788

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