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Dor Toracica e Infarto Agudo-PDF

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Protocolo Dor Torácica
E Infarto Agudo do Miocárdio
Definição dor torácica
➢Sintoma caracterizado pelo desenvolvimento
agudo ou subagudo de dor na topografia do
tórax podendo acometer também
associadamente ou não, outras regiões
correlatas como membros superiores,
abdome superior, dorso, pescoço e
mandíbula.
➢Devem ser incluídos também sintomas
equivalentes de dor como dispnéia, sudorese
fria, náuseas, vômitos que não tenham outras
causa evidente associada.
Avaliação Inicial
Regra mnemônica dos 3D:
➢Dor torácica: tipo A, B, C ou D
➢Definir ECG: com supra ou outros sinais de isquemia
➢Diagnóstico: confirmar SCA, excluir SCA ou observar com exames seriados,
Características Dor anginosa 
típica
Dor anginosa 
Atípica
Possivel equivalente 
isquêmico
Qualidade Opressão,aperto, constrição ou
peso
(sinal de Levine)
Fisgada, pontada, agulhada, 
queimação, “formigamentos”
* Rasgante
Síncope ou pré-síncope, 
dispnéia súbita ou de 
esforço, sudorese fria, 
náusea ou vômitos.
( idosos, diabéticos, 
renais crônicos)
Localização principal Retroesternal ou precordial 
(geralmente difusa e mal 
localizada)
Pontos bem definidos em tórax, 
dorso, epigástrio, cervical, 
mandibula.
(puntiforme)
Não se aplica
Irradiação Para MMSS (dir e esq), dorso, 
cervical, mandíbula com a 
mesma qualidade da dor 
torácica)
Para outros locais, (abaixo 
cicatriz umbilical, MMII) tipo 
parestesias ou formigamentos 
Não se aplica
Evolução Inicio gradual e intensidade 
crescente com duração >2min a 
poucas horas (caso contínua) ou 
intermitente, piora com esforço 
e melhora com repouso ou 
nitrato , paciente geralmente 
preocupado mas não “histérico”
Duração de segundos ou várias 
horas (até dias), pode variar 
com respiração e ou 
movimentação, sem relação 
com esforço fisico ou estresse 
emocional
Não se aplica
Avaliação Inicial:
Exame físico
➢-Encontra-se normal na grande maioria dos pacientes atendidos 
com dor torácica. Deve ser direcionado e objetivo.
➢- Atentar principalmente para: 
➢Sinais vitais: hipertensão ou hipotensão, bradi ou taquicardia, 
taquipnéia, Hipoxemia
➢Sinais clínicos: palidez cutânea, sudorese fria
➢Especificos: estase jugular, atrito pericárdico, B3, sopro de 
regurgitação mitral, estertores pulmonares e assimetria de 
pulsos.
➢- Normalmente as alterações citadas acima estão presentes nos 
pacientes considerados de alto risco cardiovascular
Avaliação Inicial: Fatores de risco
Pesquisar fatores de risco maiores para doença arterial coronária.
A ausência de fatores de risco não exclui a possibilidade de síndrome coronária aguda
Idade: >45 anos para homens e >55 anos para mulheres
Hipertensão arterial
Dislipidemia
Diabetes
Tabagismo
História familiar de DAC precoce (homem <55 anos 
Ritmo Sinusal
Eletrocardiograma:
Supra-desnivelamento ST
➢Significado é sofrimento miocárdico agudo
➢Oclusão total de coronária. 
➢Necessidade de reperfusão miocárdica imediata
➢Tempo é musculo e musculo é vida
Eletrocardiograma:Supra-desnivelamento ST
Fluxograma Estratificação Inicial
Dor Toracica
ECG em 10 minutos da admissão
✓Supra-ST
✓ BRE novo
✓Infra-ST
✓inversão de onda T 
✓ “plus-minus” 
parede anterior
Normal ou 
alterações 
inespecíficas
Normal ou 
alterações 
inespecificas
Dor Tipo A Dor tipo B ou C Dor tipo D
Dor tipo B +
DM ou IRC ou DAC
instabilidade Rota SCA 
c/Supra Cat de 
Urgencia
Fluxograma Estratificação Inicial
ECG normal ou inespecifico + Dor tipo B ou C
✓Observação 6-9h
✓ ECG seriado (0-3-6h)
✓Marcadores necrose miocárdica seriados 0-6/9h 
Positivo (ECG e/ou MNM) Negativo (ECG e MNM)
Internação e manejo conforme 
protocolo 
Possível Alta. Se dúvida com relação
conduta discussão com médico
titular ou plantão a distância para
definir local de estratificação
(ambulatorial x internado)
Dor Tipo D (Diagnósticos diferenciais)
pulmão/pleura: pneumonias, pleurites, pneumotórax, hipertensão pulmonar
Gastrointestinais: colecistopatias, úlcera péptica e outras síndromes dispépticas, doença 
refluxo gastroesofágico, espasmo esofágico, pancreatite
Vasculares: dissecção aórtica/ embolia pulmonar 
Osteomusculares: costo condrite, contraturas, síndromes radiculares, fibromialgia
Psiquiátricos: T. ansiedade generalizada, crise de pânico, depressão
Outros: herpes zoster
Atentar para outras doenças que não-SCA porém de alto risco:
➢ Dissecção aórtica
➢Miopericardite
➢TEP/pneumotórax
Emergência
✓Priorização da sala de hemodinâmica ou convocação equipe 
quando fora de horário habitual de funcionamento
✓ Reserva vaga em Unidade coronária com prioridade sobre 
demais solicitações
✓ Priorização e agilidade nos trâmites de internação
✓Coleta de exames laboratoriais (Hemograma, lipidograma, 
glicemia, uréia, creatinina, CK-MB, troponina, sódio, potássio. 
Gasometria arterial e lactato se hipotensão/hipoxemia. 
✓ RX na sala de emergência
** Prioridade resultado CK-MB e Troponina
** não atrasar encaminhamento para sala hemodinâmica. (se 
hemodinâmica pronta deixar coleta de exames e Rx para segundo 
momento)
Terapia 
Oxigenioterapia: cateter O2 ou mascara 2-4L/min
- para todos nas 6h iniciais
- se congestão pulmonar, desconforto respiratório ou SatO2<94%
- Evitar hiperoxia pela possível vasoconstrição sistêmica, aumento de resistência 
vascular periférica e consequente redução de débito cardíaco
AAS infantil: 
Prescrição imediata logo na suspeita de SCA
Dose inicial: 200mg mastigado para facilitar absorção
Dose manutenção: 100mg/dia.
Contra-indicação: hipersensibilidade conhecida e ulcera péptica ativa
Conduta Médica 
Terapia Adjunta
Conduta Médica-
Segundo anti-agregante plaquetário: 
- deve ser prescrito assim que decisão por angioplastia definida. Estão relacionados a maior 
patência de artéria culpada, melhor resultado angioplastia e redução de mortalidade
- Opções preferenciais:
1) Ticagrelor (Brilinta) comprimidos de 90mg
Dose ataque: 180mg (2 comprimidos)
Dose de manutenção: 90mg de 12/12h
2) Prasugrel (Effient) comprimidos de 10mg
Dose ataque: 60mg (6 comprimidos) 
Dose de manutenção: 10mg 1xd
Preferência nos pacientes diabéticos.
Contra-indicações: AVC ou AIT prévios, peso<60kg e idade >75 anos,
Medicações com inicio de ação mais rápido e com menores índices de resistência plaquetária, 
por isso devem ter preferência em relação clopidogrel
3) Clopidogrel (comprimidos de 75mg)
Opção secundária: uso em caso de não disponibilidade na farmácia ou caso já tenha sido pré-
medicado com clopidogrel em outro serviço
- Dose de ataque: 600mg (8 comprimidos) 
- Dose manutenção: 75mg 1xd
- Se já tiver recebido dose de ataque de 300mg complementar com 300mg adicionais
Terapia Adjunta
Conduta Médica-
Analgesia:
- benéfica como adjuvante no controle da dor e redução hiperatividade sistema nervoso 
simpático. Opções: 
1) Morfina: 
- dose: 2-4mg IV diluído lentamente em intervalos de 5-15min.
- Repetição até analgesia ou alivio do desconforto respiratório (evitar doses superiores 20mg)
- Atentar para possibilidade de hipotensão, bradicardia e depressão respiratória
- evitar em IAM de parede inferior (pelo maior risco de hipotensão e bradicardia)
2)Nitroglicerina (Tridil) 
- Dose: 1 amp de 50mg diluída em 250ml de SG 5% ou SF 0,9% 
- Utilizar em BIC com titulação progressiva a cada 5-10min
- Indicação preferencial: dor isquêmica, hipertensão arterial ou congestão pulmonar.
- Contra-indicados em pacientes com PAS<90mmHg, bradi ou taquicardia, infarto de ventrículo 
direito ou uso de recente de inibidores de fosfodiesterase (24h para sildenafila e 48h para 
tadalafila).
3) Isordil ou Monocordil SL:
- Dose: 5mg SL. Repetição a cada 10min se não houver queda excessiva de PA
- Mesmas contra-indicações da nitroglicerina
Porta-Balão 90 minutos esta é a Meta no Protocolo de 
IAM.
O que é o porta balão: è o tempo entre a admissão do 
paciente, incluindo todo o atendimento no Ps, até a 
abertura da artéria na Hemodinâmica, por isso a 
importância do atendimento rápido.
Se Dor torácica abra o protocolopara coleta de exames de 
necrose cardíaca, Se IAM Supra 
atendimento de emergência, 
cateterismo.
Dor Torácica
Protocolo de Dor Torácica,
o de IAM Supra o CID sinaliza no sistema
Vamos Juntos Combater o Infarto Agudo do Miocárdio

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