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AVA MÓDULO 4

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01/02/2022 21:09 AVA
https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/737268 1/7
Avaliação
Acadêmico / Notas e Avaliações / Gabarito
Avaliação Final (Objetiva) 
Disciplina: Métodos Autocompositivos de Solução de Con�itos (MASCs) (141992) 
Prova: 42405431
Esse conceito se caracteriza como uma ação realizada com o objetivo de concentrar a atenção ou a atividade em dois extremos. Esta ação, em geral, ocorre
quando pessoas ou grupos são classi�cados como opostos pela sociedade. Um exemplo desse conceito é a separação entre “vítima” e “algoz” nas situações
de con�itos. Tal classi�cação coloca as partes envolvidas em eixos opostos e ignora a complexidade humana. 
 
FONTE: RIFIOTIS, Theophilos. Direitos Humanos: declaração, estratégia e campo de trabalho. Trabalho publicado no Boletim da Associação Brasileira de
Antropologia, n. 30, p. 41-43, 1998.
 
O texto acima é adescrição de um dos conceitos importantes para diferenciar a justiça tradicional da justiça restaurativa. Dentre as opções abaixo, o conceito
que melhor corresponde a descrição é o de:
A) Polarização.
B) Mediação.
C) Ambivalência.
D) Responsabilização.
A quantidade de encontros no método mediação é maior. Isto porque seu objetivo é mais complexo. Em termos jurídicos, é um objetivo menos relevante, visto
que não intenta chegar à verdade formal dos fatos. Mas em termos subjetivos  e humanos é de extrema relevância, pois possibilita às partes novas maneiras
de interpretar e lidar com os con�itos. 
 
FONTE: PINHO, Humberto Dalla Bernardina. O novo CPC e a mediação: re�exões e ponderações. Revista de Informação Legislativa. Brasília, 2011.
 
Sobre as de�nições de mediação, é possível a�rmar que: 
A) A solução buscada é a de consenso, e o acordo é objetivo secundário.
B) O mediador possui poder de decisão, e precisa ser escolhido em comum acordo.
C) O foco são as posições (os problemas), e não os interesses (as pessoas).
D) Propõe-se a transformar a relação, e também con�itos intrapessoais.
Assim como todos os outros modelos de justiça, a justiça restaurativa também propõe uma restauração. Mas essa restauração visa o reconhecimento dos
danos e das necessidades de ambos (autor e vítima), assim como a responsabilização e o tratamento das causas. Assim, a justiça restaurativa considera a
irreversibilidade dos danos. Foca-se no futuro, a �m de reparar o que foi perdido, seja ele um dano material, moral e/ou emocional.
 
FONTE: GOMES, Maíra Marchi. Livro didático: Métodos autocompositivos de solução de con�itos (MASCS). Uniasselvi - Indaial/SC. 2021.
 
A justiça restaurativa não propõe o abolicionismo das respostas tradicionais, mas sim que elas sejam usadas como segunda opção na administração de
con�itos. Cabe destacar que ambos os formatos de justiça (tradicional e restaurativa) reconhecem: 
A) A desigualdade dentro dos con�itos, mas não esperam equilibrá-la com suas propostas. Logo, servem para perpetuar a desigualdade, mantendo o status
quo. 
B) A igualdade dentro das situações de violência, e esperam desequilibrá-la com suas propostas. Admitem que tanto a vítima quanto o autor devem algo à
justiça e buscam balancear a equação.
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C) A desigualdade dentro do comportamento socialmente nocivo, e esperam equilibrá-la com suas propostas. Logo, admitem que a vítima merece algo e
autor deve algo e buscam proporcionar a equação.
D) A igualdade dentro das situações de violência, e esperam equilibrá-la com suas propostas. Admitem que tanto a vítima quanto o autor merecem algo e
buscam desbalancear a equação.
Os métodos de comunicação são os caminhos usados pelos indivíduos para solucionar ou não os con�itos. A disponibilidade para a relação é um facilitador
da comunicação, pois é só com o interesse no contato com o outro que os con�itos e ruídos de comunicação podem ser superados ou minimizados. Assim, os
indivíduos se posicionam e desenvolvem uma série de estratégias (métodos) para se comunicar. 
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https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes
01/02/2022 21:09 AVA
https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/737268 2/7
 
FONTE: SARTOR, Vicente Volnei de Bona. Con�itos, negociação e tomada de decisão na administração pública: livro didático. 2 ed. rev. Palhoça: UnisulVirtual,
2010. 124 p.
 
Para Sartor (2010), há diferentes métodos de comunicação em situação de con�ito. Alguns deles são chamados de:
 
A) Competição, Afastamento e Acomodação.
B) Competição, Aproximação e Acomodação.
C) Competição, Aproximação e Violência.
D) Competição, Aproximação e Afastamento.
 
A partir das considerações da psicanálise e da psicologia a respeito do con�ito interpessoal, percebe-se que o mesmo é inevitável nas relações humanas. Isto
porque a di�culdade em lidar com as diferenças é uma característica inerente ao ser humano. Evidentemente, diante de tantas personalidades e
comportamentos, existem os mais variados tipos de con�itos, e este é um dos parâmetros que devem orientar as escolhas de modelos de intervenção, com o
objetivo de encontrar o mais apropriado possível.
 
FONTE: SARTOR, Vicente Volnei de Bona. Con�itos, negociação e tomada de decisão na administração pública: livro didático. 2 ed. rev. Palhoça: UnisulVirtual,
2010. 124 p.
 
 
Considerando as informações apresentadas acerca dos tipos de con�itos, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I-Os con�itos de valores são aqueles que referem-se a conceitos pessoais, isto é, ideias e sentimentos. Caso os sujeitos envolvidos recorram ao Sistema de
Justiça, pode ou não ser gerado um procedimento formal de administração do con�ito. 
 
PORQUE
 
II-O ordenamento jurídico não intervém nesse tipo de con�ito, a menos que envolva  ofensas de alguma ordem a uma das partes. No entanto, é pertinente a
intervenção pací�ca junto a tais con�itos, inclusive para prevenir agravamentos.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA:
 
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justi�cativa correta da I.
 B) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justi�cativa correta da I.
A responsabilização proposta pela justiça restaurativa atinge a todos os envolvidos e promove práticas que humanizam a solução do con�ito. Todos têm a
dizer tanto da produção como da reparação da violência. A responsabilização pressupõe o abandono de leituras patologizantes ou moralistas da violência,
evitando classi�car as partes envolvidas em extremos opostos. 
 
FONTE: GOMES, Maíra Marchi. Livro didático: Métodos autocompositivos de solução de con�itos (MASCS). Uniasselvi- Indaial/SC. 2021.
 
Considerando os objetivos da justiça restaurativa, avalie as a�rmativas a seguir: 
 
I-Reparação (pode ser um pedido de desculpas, mudança de comportamento,
restituição, uma demonstração de generosidade).
II-Reintegração (desenvolvimento do respeito pela pessoa lesada).
III-Inclusão (reconhecimento de interesses individuais e necessidades humanas).
 
É correto apenas o que se a�rma em:
A) I e II, apenas.
B) I, II e III.
C) II e III, apenas.
D) I e III, apenas.
Existem diferentes tipos de con�itos, e esse é um dos aspectos importantes na orientação das intervenções. Em termos de respostas jurídicas, há con�itos
que sequer podem ser judicializados. E, mesmo aqueles que são previstos em alguma normativa, podem também ser abordados de maneiras pací�cas.
Entretanto, no Brasil, existem características históricas, políticas, econômicas e culturais envolvidas na resposta estatal e civil aos con�itos. Isso faz com que a
primeira abordagem e, muitas vezes a única, seja aquela apresentada pelo Estado, de ordem penal.
 
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https://ava.uniasselvi.com.br/academico/notas_e_avaliacaoes/gabarito/737268 3/7
FONTE: SARTOR, Vicente Volnei de Bona. Con�itos, negociação e tomada de decisão na administraçãopública: livro didático. 2 ed. rev. Palhoça: UnisulVirtual,
2010. 124 p.
 
Considerando o trecho acima e levando em conta os tipos de con�itos interpessoais existentes, avalie as a�rmações a seguir:
 
I-Segundo o autor Sartor (2010), há basicamente três tipos de con�itos interpessoais. Os Con�itos de Interesses, os Con�itos de Valores e os Con�itos de
Direitos. 
II-O con�ito de interesse se refere àquilo que desejamos ser ou obter. Esses geram em termos jurídicos basicamente ações condicionadas à representação.
III-O con�ito de valores se refere a conceitos e princípios pessoais. Nesses casos, o ordenamento jurídico intervém a respeito apenas quando as diferenças
geram ofensas de alguma ordem. 
IV-Os con�itos de direitos são relativos aos direitos previstos em lei. Apesar de existirem diferentes tipos de direitos, todos exigem o procedimento legal. Isto é,
todas as ações são incondicionadas à representação, não existindo a possibilidade dos sujeitos se recusarem a representar. 
 
É correto apenas o que se a�rma em:
 
A) II e IV.
B) I e III, apenas.
C) I, II e III.
D) IV.
A advocacia colaborativa é considerada um método consensual de resolução de con�ito, mas se diferencia dos métodos de negociação, mediação e
conciliação. Isso porque os pro�ssionais são dotados de técnicas e habilidades de comunicação e negociação, mas não exige neutralidade e imparcialidade
do pro�ssional, ou seja, mantém o advogado atuando em consonância com o âmago de sua pro�ssão, que é a defesa do melhor interesse do seu cliente.
 
FONTE: DENARDI, Eveline Gonçalves; MOURA, Isabel Cristina de; FERNANDES, Mariana Correa. As práticas colaborativas como um recurso para as situações
de divórcio. Revista da Faculdade de Direito da UFRGS, Porto Alegre, n. 36, vol. esp., p. 56-72, out. 2017. 
 
Considerando os princípios da advocacia colaborativa, avalie as a�rmativas a seguir:
 
I-A defesa de ambas as partes deve priorizar a colaboração em detrimento da competição.
II-A advocacia colaborativa não é indicada para casos de divórcio e dissolução de empresas familiares, por exemplo.
III-A advocacia colaborativa pode recorrer a uma equipe, de modo a atender o con�ito em sua complexidade. 
IV-O defensor colaborativo pode testemunhar no litígio (quando a solução do con�ito não é atingida por vias colaborativas) independente do desejo das partes.
 
É correto apenas o que se a�rma em:
A) I, III e IV.
B) I, II e III.
C) I e III.
D) II e III.
Os métodos adversariais são aqueles pautados exclusivamente nas legislações e normas escritas. A resposta judicial segue os códigos de processo penal e
processo civil, assim como seus norteadores. Se vale também da jurisprudência encontrada nos diferentes tribunais, para além da própria Constituição Federal
e de obras que abordam os princípios do Direito em suas diferentes modalidades.
 
FONTE: NAZARETH, Eliana Riberti. Mediação para solucionar con�itos. Mente & Cérebro, 206 (XVII), 72-77, mar.10. São Paulo, 2010.
 
Considerando o trecho acima, pode-se dizer que nos métodos adversariais de administração de con�itos:
A) As partes não são colocadas em posição de enfrentamento entre si.
B) Os ditames, bem como a decisão, são determinados por um terceiro.
C) A sentença ou laudo soluciona o con�ito.
D) A decisão escuta e considera os desejos e propostas de ambas as partes. 
Freud, fundador da abordagem psicológica denominada Psicanálise, é reconhecido por suas contribuições para os estudos da subjetividade. Abordou temas
complexos acerca do inconsciente humano, sendo um dos primeiros estudiosos do assunto. A partir desse interesse na construção social dos indivíduos,
teorizou em diversos momentos a respeito do con�ito interpessoal. Direcionou também suas análises para as causas e efeitos dos atos violentos na mente
humana, particularmente do sentimento de ódio. 
 
FONTE: GOMES, Maíra Marchi. Livro didático: Métodos autocompositivos de solução de con�itos (MASCS). Uniasselvi- Indaial/SC. 2021.
 
Considerando o trecho acima e as re�exões feitas pelos autores, Freud a�rmava que o potencial de respostas violentas diante de con�itos entre seres
humanos:
A) É gerado por impulsos individuais Isso porque os seres humanos são pouco in�uenciados pelo grupo tomando decisões baseadas apenas na
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A) É gerado por impulsos individuais. Isso porque os seres humanos são pouco in�uenciados pelo grupo, tomando decisões baseadas apenas na
singularidade.  
B) Está no campo da normalidade, sendo parte inerente da subjetividade humana.
C) Está no campo da anormalidade, sendo considerado uma falha no desenvolvimento da capacidade de se relacionar e sentir satisfação na convivência
com o outro.
D) É gerado por psicopatologias, já que os indivíduos são seres naturalmente sociáveis e colaborativos, que buscam por meios pací�cos para solucionar
problemas. 
A Polícia Comunitária é uma �loso�a e uma estratégia organizacional que proporciona uma nova parceria entre a população e a polícia. Tal parceria baseia-se
na premissa de que tanto a polícia quanto a comunidade devem trabalhar juntas para identi�car, priorizar e resolver problemas contemporâneos, tais como
crime, drogas, medo do crime, desordens físicas e morais, e, em geral, a decadência do bairro, com o objetivo de melhorar a qualidade geral de vida da área.
 
FONTE: BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Diretriz Nacional de Polícia Comunitária.
Brasília, 2019.
 
A partir do texto acima e das demandas e atividades atendidas hoje na polícia civil, considera-se que:
A) Há várias experiências de mediação dentro da polícia no Brasil. Entretanto, a pertinência deste tipo de resolução de con�itos não é reconhecida quando
aplicada a situações de competência das delegacias da mulher.
B) Os meios adjudicatórios/jurisdicionais de administração de con�itos são su�cientes principalmente no caso da Polícia, que se depara continuamente
com con�itos que constituem fato típico criminal, aqueles com previsões normativas.
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C) A oferta de uma abordagem não tradicional dos con�itos possibilita que a Polícia Civil dirija seus esforços repressivos a situações em que as técnicas de
mediação não alcançam uma solução satisfatória às partes.
D) É inviável para a polícia civil do Brasil sistematizar ações de mediação ou mesmo planejarem um �uxo de atendimento não adversarial de con�itos.
Os métodos não adversariais analisam as relações pelo vínculo moral, e não pela titularidade de direito. A lógica binária do jurídico-não jurídico, vencedor-
vencido, é deixada de lado, optando-se pela lógica do justo-injusto para ambas as partes. Os métodos pací�cos não substituem os judiciais. Devem ser uma
política pública de justiça não judiciária, podendo ser indicados em grande parte dos casos e, mesmo naqueles que não surtem efeitos, devem ser tentados
como primeira via de abordagem.
 
FONTE: ZAPPAROLLI, Célia Regina; FREITAS JÚNIOR, Antonio Rodrigues(Orgs.). Mediação e demais meios de resolução pací�ca de con�itos e a Polícia
Comunitária. In: SENASP. Curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária. Brasília, 2008. p.333-364.
 
Considerando o trecho acima e o método de resolução de con�itos denominado negociação, avalie as a�rmativas a seguir:
 
I-A negociação é como um guarda-chuva, no qual se inclui tanto a conciliação como a mediação.
II-A negociação é um processo pelo qual duas ou mais partes interagem em uma situação de con�ito de ideias, com a participação obrigatória de
intervenientes. 
III-Na negociação, as partes possuem alguns interesses em comum e outros opostos.
IV-A negociação objetiva o acordo entre as partes ou busca o consenso, de modo a satisfazer interesses recíprocos.
 
É correto apenas o que se a�rma em:
A) I e IV, apenas.
B) II e III.
C) I, II e III.
D) I, III e IV.
O termo conciliação provém do latim conciliatione e signi�ca o ato ou efeito de conciliar; ato de harmonizar os litigantes oupessoas divergentes; acordo ou
concórdia. É considerado um mecanismo de ordem judicial ou extrajudicial na negociação de soluções de con�itos de interesses. A conciliação pode ser
extrajudicial (extraprocessual), ocorrendo antes do processo, ou judicial (endoprocessual), desenvolvendo-se no curso do processo. 
 
FONTE: GONÇALVES, Jéssica; GOULART, Juliana. Negociação, conciliação e mediação. Florianópolis: Empório Modara, 2020.
 
Considerando as informações apresentadas e a postura pro�ssional no método de resolução de con�itos denominado conciliação, avalie as asserções a
seguir e a relação proposta entre elas:
 
I-Na conciliação, a postura pro�ssional é considerada diretiva.
 
PORQUE
 
II-O pro�ssional pode preparar previamente ao encontro possibilidades de solução de con�itos. No contato com as partes, é ativo e sugere acordos. Objetiva
convencer, a partir de suas justi�cativas, que aquela é a melhor alternativa para ambas as partes.
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A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA:
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justi�cativa correta da I.
B) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
C) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justi�cativa correta da I.
D) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Às críticas aos métodos pací�cos de soluções de con�itos a�rmam que esse modelo acaba por proteger criminosos, visto que, segundo os críticos, nega ou
minimiza a gravidade dos atos. Entretanto, o foco dos meios pací�cos não trata de proteger, mas sim de promover novas formas de posicionamento diante de
con�itos. O objetivo é desenvolver autonomia e independência na vítima e possibilitar formas alternativas à violência ao autor do ato, diminuindo assim o risco
de reincidência. 
 
FONTE: ZAPPAROLLI, C. R.; FREITAS JÚNIOR, A. R. de (Orgs.). Mediação e demais meios de resolução pací�ca de con�itos e a Polícia Comunitária. In:
SENASP. Curso Nacional de Promotor de Polícia Comunitária. Brasília, 2008. p.333-364.
 
Considerando os princípios da administração pací�ca de con�itos, avalie as a�rmativas a seguir:
 
I-O con�ito torna-se negativo, e até impassível de administração, quando o intuito de uma ou ambas as partes for ganhar e prejudicar o outro.
II-As relações não podem ser analisadas pela lógica binária do jurídico / não jurídico, certo / errado.
III-Meios pací�cos de solução de con�itos substituem os judiciais; logo, políticas públicas de justiça não judiciária deveriam substituir as de justiça judiciária.
IV-No caso da Polícia, os meios adjudicatórios/jurisdicionais de administração de con�itos mostram-se os mais úteis, haja vista que a maior parte dos
con�itos com os quais tal instituição depara-se constituem fato típico criminal.
V-Humanos possuem con�itos baseados em questões objetivas. No entanto, as questões subjetivas tendem a ser as mais difíceis de administrar.
 
É correto apenas o que se a�rma em:
A) I, II e V.
B) III, IV e V.
C) II, III er IV.
 D) II e III.
Mesmo se uma sociedade civil tivesse que ser dissolvida pelo assentimento de todos os seus membros, o último assassino restante na prisão teria, primeiro,
que ser executado, de modo que cada um a ele �zesse o merecido por suas ações, e a culpa sanguinária não se vinculasse por ter negligenciado a punição,
uma vez que de outra maneira o povo pode ser considerado colaborador nessa violação pública da justiça. Este trecho escrito por Kant é usado por Junqueira
(2004) para ilustrar a teoria da retribuição. 
 
FONTE: JUNQUEIRA, G.O.D. Finalidades da pena. Barueri: Marueri, 2004. 154 p.
 
A partir do trecho acima e considerando a teoria de retribuição, analise as a�rmativas a seguir:
 
I-Tem como princípio fundamental que a culpa pelo delito seja compensada com a imputação de uma pena. 
II-Não há preocupação com o futuro (prevenção), focando apenas na retribuição pelo passado. 
III-Também é conhecida pelo termo teorias relativas.
 
É correto apenas o que se a�rma em:
 A) I e III.
B) I.
C) I, II e III.
D) I e II, apenas.
O critério de escolha de uma das técnicas de administração de con�itos interpessoais é um  investimento (ou não) de ambas as partes naquela relação.
Signi�ca muito mais do que a simples discrepância entre o que foi dito e feito e o que foi escutado e interpretado. A forma escolhida pelas partes para
administrar o con�ito trata também dos esforços empregados por ambas as partes, com o objetivo �nal de dar ou não manutenção naquela relação. 
 
 
FONTE: SARTOR, Vicente Volnei de Bona. Con�itos, negociação e tomada de decisão na administração pública: livro didático. 2 ed. rev. Palhoça: UnisulVirtual,
2010. 124 p.
 
A partir do trecho acima e considerando os métodos de comunicação listados por Sartor (2010), um exemplo comum do método de resolução de con�itos
denominado “acomodação” é quando:
A) Ambas as partes concordam com a lógica ceder/ganhar. Isto é, estão dispostas em ceder em certos aspectos para ganhar em outros.
B) Para uma das partes, o importante é ser o detentor da verdade, pouco importando a solução do con�ito. 
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C) Ambos os sujeitos decidem abandonar o debate. Os operadores de justiça muitas vezes sequer tomam conhecimento da existência destes con�itos.
D) Uma das partes renuncia ao direito de representar em relação a fatos que são previstos legalmente.
Algumas práticas jurídicas não se orientam pelo paradigma da justiça tradicional, mas são atravessadas pelo paradigma da justiça restaurativa. Nesse formato
de justiça criminal participativa questiona-se não apenas o monopólio estatal da justiça criminal, mas o próprio uso dogmático do Direito penal positivo. Este
paradigma pode fundamentar a prática de qualquer pro�ssional que intervenha em casos de con�itos interpessoais e coloca em questão as de�nições da
palavra “justiça”.
 
FONTE: JUNQUEIRA, G. O. D. Finalidades da pena. Barueri: Marueri, 2004. 154 p.
 
Considerando as informações apresentadas acerca da justiça restaurativa, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
 
I-De acordo com os princípios da justiça restaurativa, delega-se a administração dos con�itos às partes envolvidas no processo legal.
 
PORQUE
 
II-Na justiça restaurativa, o conceito de crime é complexi�cado e o direito é �exível culturalmente, sendo usado de maneira crítica e alternativa, considerando
as interpretações e os desejos daqueles direta e indiretamente envolvidos no con�ito.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA:
A) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justi�cativa correta da I.
C) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
D) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justi�cativa correta da I.
A forma que os povos lidam com os con�itos é determinada por fatores históricos e culturais. Sendo assim, a forma como uma sociedade se constrói ao longo
dos anos possui relação direta com a forma que ela interpreta as normas.  Algumas sociedades consideram legítima somente aquelas normas previstas em
lei, já outras entendem que  a legitimidade das normas não depende, necessariamente, da legalidade.
 
FONTE: GOMES, Maíra Marchi. Livro didático: Métodos autocompositivos de solução de con�itos (MASCS). Uniasselvi- Indaial/SC. 2021.
 
Considerando as características de administração de con�itos na sociedade moderna, avalie as a�rmativas a seguir. 
 
I-Há uma separação bastante nítida entre modalidades estatais e civis de administração de con�itos.
II-A valorização pela modalidade estatal ou civil é in�uenciada pela tendência predominantemente autoritária ou democrática do Estado em questão.
III-Uma análise possível das duasmodalidades de administração de con�itos (estatal e civil) é a partir das noções de legalidade e legitimidade.
IV-Com o surgimento do Estado moderno, que requer para si o monopólio do uso da força e exclusividade do controle social, há uma ênfase em modalidades
estatais de intervenção perante con�itos.
V-A burocracia racional estatal, característica do Estado moderno, não possui relação com a ênfase em modalidades estatais de intervenção perante con�itos.
 
É correto apenas o que se a�rma em:
 
A) III, IV e V.
B) I, II, IV e V.
C) II, III e IV.
D) I e II.
Para atuar nos meios consensuais precisamos desenvolver as chamadas soft skills, termo inglês que signi�ca “habilidades leves”. São aquelas relacionadas à
inteligência emocional e que dizem respeito à capacidade de interagir com outras pessoas para criar soluções e�cientes. As soft skills são, portanto,
capacidades emocionais e cognitivas desenvolvidas ao longo da vida de um indivíduo. Elas podem ser treinadas por intermédio da educação, ou com apoio da
cultura, arte e literatura, ou pela aplicação de dinâmicas e casos práticos, e até mesmo com o ensino e a aprendizagem baseados em problemas.
 
FONTE: GONÇALVES, Jéssica; GOULART, Juliana. Negociação, conciliação e mediação. Florianópolis: Empório Modara, 2020.
 
A partir do trecho acima, as principais habilidades ou soft skills requeridas para o pro�ssional mediador de con�itos devem ser:  
A) A empatia e a habilidade de julgamento.
B) A empatia e a escuta ativa. 
C) A habilidade de julgamento e a comunicação não violenta.
D) A empatia, a escuta ativa e a comunicação não violenta.
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No formato de justiça tradicional temos tanto as ações retributivas (voltadas para a punição) quanto às ações distributivas (voltadas para a reeducação). Em
ambos os casos, o Direito Penal objetiva exclusivamente o ordenamento jurídico, perdendo de vista a subjetividade humana. Nesse tipo de intervenção, o
Estado é detentor da resolução do con�ito, usando critérios e modelos prontos para encaixar diferentes sujeitos. 
 
FONTE: JUNQUEIRA, G. O. D. Finalidades da pena. Barueri: Marueri, 2004. 154 p.
 
Considerando as informações apresentadas acerca da justiça tradicional, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I-Uma das características da justiça retributiva e distributiva é que a concepção de culpabilidade é restrita ao indivíduo e voltada ao passado, com o objetivo
que ele pague pelo que fez.
 
PORQUE
 
II-A justiça retributiva e distributiva fazem um uso dogmático do Direito penal positivo. Neste sentido, o conceito de crime é aquele estritamente jurídico, ou
seja, a violação da lei.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção CORRETA:
A) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justi�cativa correta da I.
 B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justi�cativa correta da I.
C) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D)  A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
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