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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II ESTER FERNANDES COSTA 2º PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TIC´s – Dispositivo Intra-uterino– SEMANA 13 GUANAMBI/BA 2021 1. Como funciona este método contraceptivo (DIU)? O dispositivo intrauterino, também conhecido como DIU, trata-se, de forma geral, de um aparelho em formato de T que é inserido dentro do útero, a fim de impedir uma possível fecundação. Esse método, que pode proteger a mulher de uma gestação por anos, teve ser implantado corretamente pelo especialista, para que seja eficaz e não traga problemas para a paciente. Os principais modelos são; o DIU hormonal e o DIU de cobre, sendo que o hormonal, também conhecido como sistema intrauterino (SIU), tem duração máxima de 5 anos, e seu efeito é local, com liberação de hormônio no útero, o que dificulta a ovulação e a nidação, além de desfavorecer a passagem do espermatozoide por meio do espessamento do muco uterino (formando uma espécie de tampão). Esse tipo de DIU contribui para a diminuição no risco de câncer do endométrio e alivio nas cólicas menstruais. Já o DIU de cobre contém um fio desse metal, que vai liberar íons localmente, o que provoca mudanças no endométrio, além de interferir na meia vida do espermatozoide. Ele não possui nenhuma interferência hormonal, o que diminui os efeitos colaterais, como mudança de humor, e sua proteção pode durar por até 10 anos. 2. Quais as pacientes que possuem riscos ou contraindicações a este método contraceptivo? São poucos os casos onde há essa contraindicação, mas existe, como, por exemplo, em mulheres com miomas uterinos que distorcem a cavidade do útero, por conta da dificuldade na inserção e risco de expulsão. Em mulheres com processos inflamatórios pélvicos (endometrite, cervicite, mucopurulenta, tuberculose pélvica) também é contraindicado, já que o DIU pode prolongar o quadro infeccioso. Outro ponto que impede o uso do DIU são as anormalidades dos ductos de Muller, como o útero bicorno, septado ou com intensa estenose cervical. As mulheres que possuem anticoagulação também não irão se beneficiar com o uso do DIU, por conta do aumento do fluxo sanguíneo. Além disso existem outros pontos, como, gravidez, alergia a cobre (o que não impede o uso do DIU, mas interfere na escolha), e anemia. REFERÊNCIA: HOLANDA, A. A. R. de et al. Controvérsias acerca do dispositivo intrauterino: uma revisão. Femina, 2013. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0100- 7254/2013/v41n3/a3812.pdf. Acesso em: 15 de nov. de 2021. GIORDANO, M. V.; GIORDANO, L. A.; PANISSET, K. S. Dispositivo intrauterino de cobre. Femina, p. 15-20, 2015. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0100- 7254/2015/v43nsuppl1/a4850.pdf. Acesso em: 15 de nov. de 2021. TORTORA, G. J. Princípios da anatomia humana. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2013/v41n3/a3812.pdf http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2013/v41n3/a3812.pdf http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2015/v43nsuppl1/a4850.pdf http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2015/v43nsuppl1/a4850.pdf
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