Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Iasmin Danyelle 1 FATORES DE RISCO ASSOCIADO Paciente com idade entre 15 – 24 anos Solteiras História prévia de IST Uso prolongado de drogas ilícitas Múltiplos parceiros sexuais Contato com profissionais do sexo Uso inadequado de preservativo/ ou não uso NA ANAMNESE Parceiros novos nos últimos 60 dias História de múltiplos parceiros Presença de úlceras genitais Tipo de exposição sexual Frequência de uso de preservativo Idade de coitarca PREVENÇÃO PRÓPRIA Uso de camisinha Vacina da HPV e hepatite B, hepatite A somente no privado Profilaxia pré exposição Profilaxia pós exposição PREVENÇÃO INDIRETA Rastreamento: Consiste em testar pessoas sem sintomas Diagnóstico precoce: Diagnosticar e tratar rapidamente pessoas com sintomas Prevenção de transmissão cervical o Parto: sífilis (transplacentaria e contato das lesões), hepatite B o Amamentação: HTLV, HIV, TRATAMENTO PADRÃO Tratar paciente e parceiro Rastreamento de (Sifilis, HIV e Hepatite B e C), anualmente para pacientes abaixo de 30 anos Verificar vacinas da paciente – Anti hbs para hepatite RASTREIO PERIODICO HIV, Sifilis, Hepatite b e c Pessoas menores de 30 anos, com vida sexual ativa, anualmente LGBTQIA+ e passivos de sexo anal a cada seis meses Portadores de HIV a cada 6 meses Gestantes: 1º trimestre e 3º trimestre Pessoas privadas de liberdade a cada 6 meses Quem toma profilaxia pré exposição a cada 6 meses Pessoas que passarão por violência sexual: no momento e além das comuns faz de clamídia e gonorreia, depois de 4 a 6 semanas e depois a cada 6 meses. Devido a janela imunológica e para ver se a terapia pós exposição foi efetiva PREVENTIVO PAPANICOLAU Acima ou igual a 25 até 64 nos 25, 26 não deu alterado a cada 3 anos Se der alterado depende do resultado a periocidade Só em mulheres sexualmente ativas Antes dos 25 apenas se sinal de câncer do colo do útero Shiller-> Teste com iodo, passa com a pinça Cherron, coro o colo do útero o Colo saudável fica todo marrom o Na tricomoniase fica parecendo uma onça pintada, pois não cora as lesões ATENÇÃO PRIMÁRIA Ações educativas Rastreamento Diagnóstico precoce Tratamento ATENÇÃO SECUNDÁRIA Diagnóstico Tratamento: o Ex.: HPV verrugas ATENÇÃO TERCIARIA Trato: o Câncer o Neurosifilis o Sífilis terciária COMO É O MUCO VAGINAL FISIOLÓGICO Fora da ovulação o Pastoso o Esbranquiçado o Espesso o Sem odor Na ovulação o Aspecto clara de ovo Leucorreia: Aumento de corrimento fisiológico. o Anticoncepcional o Uso de ducha vaginal o Gravidez EXAMES IST com corrimento: Tricomoniase, clamídia, gonorreia Iasmin Danyelle 2 Não é IST mas causa corrimento: Candidíase, vaginose bacteriana Teste do pH o Normal entre 4,0-4,5: Pode ser candidíase o 5,0-6,0: Geralmente tricomoniase e vaginose Teste de Whiff ou das aminas o Coleta secreção com a espátula de aires, pingo KO e se subir o cheiro de odor de peixe é positivo o Positivo: Tricomoniase e vaginose bacteriana o Negativo: Candidíase Microscopia a fresco o Coleta e coloca no microscópio o Protozoario: Tricomoniase o Hifas: Candidiase o Clue cells: Vaginose bacteriana ATENÇÃO Infecções endógenas: Candidíase e vaginose Infecções exógenas: As Ist´s CORRIMENTO VAGINAL Candidíase Não é IST Mas posso transmitir para o meu parceiro Candidíase recorrente: mais de 4 episódios ao ano. Se for parceiro físico vai tratar METAPLASIA- Mudança no colo do útero (hiperemiado), não faço nada pois é da inflamação ASSOCIADA Alteração de pH 4,0-4,5 Queda de imunidade Uso de antibióticos Estresse Consumo de doces e farinhas Anticoncepcional oral -> ação do estrogênio Diabetes Gravidez Sabonete íntimo- ducha vaginal Umidade (roupa apertada, uso de absorventes, calcinha de tecido sintético, biquíni molhado) Período menstrual (CONDIÇÃO! Mais comum antes do período menstrual) SINTOMAS Prurido intenso Canal vaginal e vulva: o Hiperemiada o Irritada o Com fissuras e microlesões Vulva o Edemaciada o Lesões Corrimento esbranquiçado, grumoso, sem odor, parecido com a nata do leite; Dispareunia superficial-> mais relacionada ao atrito DIAGNOSTICO Anamnese e exame clínico Microscopia a fresco-> presença de hifas ou esporos Teste do pH- 4,0-4,5 Teste de Whiff, aminas, KOH: Negativo TRATAMENTO Tratamento da paciente Se a paciente não falar do parceiro temos que fazer busca ativa Do parceiro somente com sintomas Tratamento com farmacológico antifúngico oral e tópico -> fluconazol (dose única) e nistatina (1x ao dia por 7 dias) Retorno somente se persistir os sintomas ou piorar, em 7 dias Faço exame de rastreio de IST se ela for sexualmente ativa, rastreio HIV, hepatite B e C e sífilis Orientação ao uso de preservativos, se ela não usar Orientação aos fatores associados dependendo do caso Pode ter relação sexual com preservativo, mas recomendar a abstinência Vaginose bacteriana Não é IST Connhecida como gardnerella Mas posso transmitir para o meu parceiro Agente: Gardnerella Vaginalis ASSOCIADA Período menstrual- geralmente relata que começou logo após a menstruação Alteração de pH (alcalinização) - 5,0-6,0. Relação sexual sem preservativo- liquido seminal mais básico (sêmen). Relata mal cheiro no pós coito Imunidade Antibióticos DIU- Devido a inflamação local Sabonete íntimo e ducha vaginal Gravidez SINTOMAS Corrimento esbranquiçado/acinzentado (perolado) o Aspecto fluido ou cremoso o Aspecto bolhoso- pode vir acompanhado o Odor de peixe podre DIAGNOSTICO Clinico e exame físico Microscopia a fresco: presença de clue cells Whiff: Positivo pH: 5,0-6,0 e diminuição de lactobacilos para a bactéria se proliferar CONDUTA/ TRATAMENTO Orientação para fatores associados Farmacológico: antibiótico tópico e oral Trato parceiro somente com sintomas Se persistir os sintomas ou piorar voltar com 7 dias Iasmin Danyelle 3 Abstinência sexual é recomendado, mas não imprescindível. Se for ter usar preservativo Rastreio de IST e vacinas quando pertinente ATENÇAO INTEGRAL Rastreio para as sexualmente ativas Tricomoníase Agente: Trichomonas vaginalis, protozoário flagelado anaeróbico facultativo Epidemiologia: Corresponde a 20% dos casos de corrimento vaginal Geralmente está associada a outra IST e facilita a infecção por HIV. Está relacionada a atividade sexual desprotegida, não estando ligada a outros fatores. SINAIS E SINTOMAS Corrimento: amarelo ou amarelo-esverdeado, acizentado ?, o Abundante o Fétido o Bolhoso e espumoso o Mais fluído Prurido Sangramento pós coito Dispareunia-> mais forte do que na candidíase Disúria-> desconforto, dor ou queimação ao urinar Colo do útero: o Aspecto de framboesa o Friável- sangra muito fácil o Hiperemiado o Microlesões/Microulcerações DIAGNÓSTICO Clínico e exame físico Microscopia a fresco: Protozoário Whiff: Positivo pH: igual ou superior a 5- Sinais e sintomas ficam mais exacerbados em pH mais básico Whiff e pH não são bons para diferenciar tricomoniase de vaginose Presença de múltiplos parceiros Teste de shiller no preventivo CONDUTA/TRATAMENTO Farmacológico: Antibiótico oral Trato o parceiro mesmo assintomático, por ser uma IST. Parceiro de até 60 dias antes Abstinência sexual é recomendado, mas não imprescindível. Se for ter usar preservativo Se persistir os sintomas ou piorar voltar com 7 dias Rastreio de IST e vacinas CERVICITE Inflamaçãona cérvice do útero Clamídia Agente: Chlamydia tracomatis, gram negativa intracelular obrigatória Epidemiologia: Acomete preferencialmente homens e mulheres jovens com menos de 25 anos. É a infecção bacteriana sexualmente transmissível crônica mais frequente. As sequelas mais importantes da clamídia nas mulheres são: esterilidade, gravidez ectópica, dor pélvica crônica SINAIS E SINTOMAS Corrimento mucopurulento o Geralmente não visualiza no canal vaginal, pois pode ser em menor quantidade o Algumas pacientes não apresentam o corrimento Iasmin Danyelle 4 o Possui algum odor Dispareunia-> mais intensa Maioria assintomático Sangramento intermenstrual e pós coito Disúria e polaciúria Sinal: Dor a mobilização do colo do útero Pode causar febre, mas ai já será suspeita de DIP DIAGNÓSTICO Exame físico e clínico Difícil diferenciar clamídia e gonorreia, trato para as duas coisas CONDUTA/TRATAMENTO Tratar as duas Farmacológico: antibióticos Trata parceiro dos últimos 60 dias independente dos sintomas RETORNO COM 3 DIAS, caso o único sinal seja somente a dor ao toque. Se tiver sintomas, voltar se persistir ou piorar com 3 dias Abstenção da relação sexual ou utilizar preservativo durante o tratamento Rastreamento e vacina Gonorreia Agente: Neisseria gonorrhoeae, diplococo gram negativo. Epidemiologia: Acomete mais mulheres do que homens MANIFESTAÇÃO CLÍNICA Período de incubação de 2 a 5 dias. Cervicite mucopurulenta, já que o colo uterino é o local mais comum de infecção pelo N. gonorrhoeae. Mucosa endocervical apresenta-se edemaciada, hiperemiada e sangrativa ao toque da espátula, além de leucorreia purulenta saindo pelo orifício externo do colo uterino. DIP, disúria e dispareunia podem estar presentes. Disúria DIAGNÓSTICO Clínico. A cultura de secreção endocervical em meio de Thayner-Martin é uma alternativa ou por biologia molecular (PCR). Doença inflamatória pélvica O QUE É Síndrome clínica aguda Causada por vários microrganismos, que ocorre devido à entrada de agentes infecciosos pela vagina em direção aos órgãos sexuais internos, atingindo útero, trompas e ovários e causando inflamações. Esse quadro acontece principalmente quando a gonorreia e a infecção por clamídia não são tratadas (Neisseria gonorrhoeae e Clamydia trachomatis) Causa infertilidade Gravidez ectópica- implantação do embrião fora do endométrio Paciente pode desenvolver sepse FORMAS DE CONTÁGIO Também pode ocorrer após algum procedimento médico local – como inserção de Dispositivo Intrauterino (DIU), biópsia na parte interna do útero ou curetagem. SINAIS E SINTOMAS Dor na parte baixa do abdômen (baixo ventre) e/ou durante a relação sexual. Dor na sínfise púbica e anexos Dor abdominal e nas costas. Febre, fadiga e vômitos. Corrimento vaginal, sangramento vaginal, dor ao urinar. DIAGNÓSTICO Clinico 3 critérios maiores e no mínimo 1 menor ou 1 critério elaborado CRITERIOS MAIORES Dor no hipogástrio- colo do útero Dor á palpação dos anexos Dor á mobilização de colo uteríno CRITÉRIOS MENORES Temperatura axilar ›37,5 C ou temperatura retal »38,3 C Conteúdo vaginal ou secreção endocervical anormal Massa pélvica Mais de cinco leucácitos por campo de imersão em material de endacérvice Iasmin Danyelle 5 Leucocitose em sangue periférico Proteína C reativa ou velocidade de hemossedimentação (VHS) elevada Comprovação laboratorial de infecção cervical por gonococo, clamídia ou micoplasmas CRITÉRIOS ELABORADOS Evidência histopatológica de endometrite Presença de abscesso tubo-ovariano ou de fundo de saco de Douglas em estudo de imagem Laparoscopia com evidência de DIP TRATAMENTO Encaminho para o hospital, pois o tratamento deve ser endovenoso -> visando evitar infertilidade, ao fechar o diagnóstico. o Mulheres grávidas direto para hospital, por tem risco ao feto o 3 critérios maiores + 1 menor com gravidade o Quando o critério menor for indicativo de gravidade (febre, massa...Exames laboratoriais também) Encaminho para o hospital mesmo que não tenha fechado o diagnóstico, para uma maior investigação: o Dor ao toque + febre o Dor ao toque + massa, pois precisa de ultrassom o Dispareunia + defesa muscular-> indicativo de peritonite o DOR sozinha-> peço um ultrassom Tratamento ambulatorial o Critérios maiores + menor sem sinal de gravidade o Dor sem sinais de gravidade, como massa, febre. o Dor + secreção mucopurulenta o Dor + exame laboratorial positivo para clamídia e gonorreia o Após 3 dias vou marcar um retorno obrigatório, pois eu preciso examinar. Se eu tratei e no terceiro dia não melhorou mando para o hospital para fazer uma melhor investigação ÚLCERAS GENITAIS SEMPRE FAÇO RASTREIO Cancro mole ou cancróide Agente: bacilo Haemophilus ducreyi Período de incubação: 3-5 dias, podendo ser até 2 semanas QUADRO CLINICO Borda irregular e em alto relevo Lesões múltiplas Base suja: exsudato necrótico, secreção mucopurulenta ou com base granulada Odor fétido mais comum na fase de base suja Geralmente a ferida não sangra Presença de dor Linfadenopatia bilateral-> indica linfonodos inflamados DIAGNÓSTICO Diagnóstico vai ser clínico, pois não teremos exames na hora CONDUTA/TRATAMENTO Farmacológico Busca ativa dos parceiros dos últimos 30 dias Trato mesmo parceiro assintomático Recomendar abstenção da relação sexual: para avaliar a regressão da lesão e transmissão Retorno se a paciente não conseguir avaliar se está melhorando em 7 dias Paciente que consegue se avaliar só vai voltar se estiver piora Testo para rastreio de outras IST’s Olhar a vacina para HPV e hepatite B Linfogranuloma venéreo ou bico de regador Agente: Chlamydia trachomatis sorotipos L1, L2 ou L3, bactéria gram negativa intracelular obrigatória Período de incubação: 3 dias a 2 semanas QUADRO CLÍNICO Pode ser uni ou bilateral Fase da inoculação: Pode levar até 6 dias para manifestar Pápula, pústula Fase de disseminação linfática: Incha e inflama Supura Muita dor Chance de transmissão maior Aumento linfonodo Pode ter febre, mal estar Fase de sequelas: Supura em múltiplas saídas e começa a cicatrização com fibrose (vai ficar duro) Sintomas gerais: febre, mal-estar, anorexia, emagrecimento... CONDUTA/TRATAMENTO Farmacologico Busca ativa parceiros 30 dias Trato parceiro assintomático Rastreio de IST Vacinas Abstinência sexual Iasmin Danyelle 6 Retorno em até 7 dias se piorar os sintomas ou se a paciente não conseguir avaliar DIAGNÓSTICO Avaliação clínica e exclusão de outras etiologias, além de teste positivo para clamídia. Donovanose Agente: bactéria Klebsiella granulomatis Período de incubação: 8 dias a 6 meses QUADRO CLÍNICO Lesão com borda irregular Lesões múltiplas Base limpa, eritematoso, de fácil sangramento-> ferida espelhada Sem odor Início com nódulos indolores, que vira úlcera vascularizada. DIAGNÓSTICO Prioritariamente clínico CONDUTA/TRATAMENTO Farmacológico MESMO PARA CANCRO MOLE Não trato o parceiro, apenas se tiver sintomas- mas faço busca ativa Abstinência sexual Rastreio de IST Vacinas Retorno em até 7 dias se piorar os sintomas ou se a paciente não conseguir avaliar Herpes Genital Agente: Herpes simplex vírus (HSV- -tipo 1- oral e HSV-tipo 2- herpes genital ). HSV 1 também pode se manifestar na região genital, assim a herpes genital pode não ser uma IST Não vai ter cura, apenas tratamento CLASSIFICAÇÃO Primoinfecção herpética: Geralmente manifestação mais intensa Quando manifesta está transmitindo Lesão eritematosa-papulosa, que vai evoluir para vesícula-citrino. Essa vesícula vai estourar e vai ter a maior chance de contaminação, altamente inoculável Vesículas agrupadas que vão gerar ulcerações dolorosas que vai se desenvolver até formar uma crosta Lesão dolorosa Paciente pode relatar coceira, ardência nates do aparecimento da lesão Ela se cura em 7 a 10 dias Pode existir corrimento, se tiver vesículas no colo do útero Após 3 semanas o vírus entra em estado de latência em gânglios medulares ou de nervos cranianos. Herpes recidivante: 90 – 60% dos pacientes tem recidiva em 1 ano por reativação dos vírus, que migram através dos nervos periféricos e promovem erupções em pele e mucosa. O quadro clínico é menos intenso do que na primo- infecção, sendo precedido por aumento da sensibilidade, prurido, queimação e “fisgadas” nas pernas, quadris e região anogenital. Alguns fatores podem promover a reativação do vírus, como estresse físico ou emocional, imunodeficiência, uso prolongado de antibióticos, trauma local, mudanças hormonais do ciclo menstrual, exposição à radiação ultravioleta. As lesões tendem a ocorrer na mesma região da lesão inicial e regridem espontaneamente entre 7 e 10 dias DIAGNÓSTICO Essencialmente clínico, por meio da história e características da lesão. CONDUTA/ TRATAMENTO Farmacológico-> aciclovir Iasmin Danyelle 7 Trato parceiro somente se houver sintomas, mas faço busca ativa Abstenção de relação sexual-> preservativo não protege do contato e eu preciso avaliar se as lesões melhoraram Higienização correta e uso de uma só toalha para a região genital Rastreio de IST Vacinas Retorno em até 7 dias se piorar os sintomas ou se a paciente não conseguir avaliar Sífilis ou cancro duro Agente: Treponema pallidum, bactéria Gram-negativa, do grupo das espiroquetas Transmissão: Sexual com pacientes com lesões ativas. o Congênita-> Via hematogênica Epidemiologia: Brasil vive desde 2010 um aumento no número de casos CLASSIFICAÇÃO Sífilis primária: Cancro Duro. Incubação de 10 a 30 dias. o Lesão genital ulcerada-> Única, indolor, bordas e base endurecidos, bem delimitada, e fundo limpo o Sifilis recente Sífilis secundaria: Entre 6 semanas e 6 meses após o cancro duro. o Lesões cutânea-mucosas, o Tronco, palma da mão e planta dos pés o Sifilis recente Sífilis terciaria: Tardia, surge após 2 - 40 anos da infecção. o Manifestação cutânea, óssea, cardiovascular, neurológico-> neurosifilis o Apresenta manifestações cutâneas (lesões gomosas e nodulares), neurológicas (tabes dorsalis, parestesia generalizada, meningite), ósseas (osteíte gomosa, periostite, osteíte esclerosante) e cardiovascular (aortite sifílica) o Sifilis recente Neurosífilis: Geralmente s emanifesta mais no final da vida mesmo o Sintomas: nertigem, náusea, mudança de marcha, fala, memória... o Conduta: Tratamento diferente, paciente internado, Iv de 4 em 4 horas, uma outra penicilina Sífilis latente: Evolui sem sintomatologia clínica, apenas com sorologia positiva. Pode ser recente (até 2 anos de evolução), tardia (mais de 2 ano) ou indeterminada, quando não se sabe o tempo de evolução Problema da sífilis sem sintomas: tratamento incompleto, pois o paciente não sente nada e tem que tomar agulhada doida DIAGNÓSTICO Manifestação clínica se eu não tiver nenhum outro teste disponível, nem mesmo um rápido. Gestante, paciente com passado de IST, paciente que eu percebo que não vai voltar, imunossuprimidos Manifestação clínica + um teste treponemico: diagnostico de sífilis Sem manifestação clínico: um treponemico e outro não treponemico T + Nt positivos: Diagnostico de sífilis T positivo e NT negativo (1:4 ou negativo)= Teste treponemico com outra metodologia, sempre repito ele. Se esse segundo der negativo poderia ser um falso positivo. Se der positivo pode ser sífilis ou cicatriz sorológica. Vou tratar como sífilis pois pode ser uma sífilis recente, que não deu tempo do não treponemico dar positivo. T positivo e Nt titulação muito baixa = repito o treponemico, se vir com titulação muito baixa=cicatriz sorológica, logo não trato. T negativo e NT positivo: Repito o treponemico, deu positivo trato para a sífilis, pois o primeiro pode ter sido um falso negativo . Se der negativo o segundo treponemico vou buscar outras doenças. Padrão ouro: Microscopia de campo escuro Testes sorológicos: Treponemicos e não treponemicos o Treponemicos: Detectam o anticorpo especifico Teste qualitativo Positiva primeiro Teste rápido Elisa Iasmin Danyelle 8 Fta Abs Cicatriz imunológica: Paciente pode ficar positivado para o resto da vida o Não treponemicos: anticorpos não específicos Quantitativo e qualitativo Importante no monitoramento: pois vai me indicar se o tratamento foi efetivo ou não VDRL Quanto menor a titulação, menos anticorpo eu tenho 1:68 vai indicar mais do que 1:4 Ttitulação de 1:4 suspeiro de cicatriz sorológica Teste que após a o tratamento e no monitoramento continua alto, pode indicar resistência, tratamento incorreto Em geral, a titulação da sífilis recente vai ser maior do que a da sífilis tardia CONDUTA/ TRATAMENTO Farmacológico Alergia a penicilina: trato com dociciclina Posso pensar na data do último rastreio para pensar se é recente ou tardia Recente: o Primária, secundaria, latente recente o Penicilina o Dose única IM o 1,2 + 1,2= 1 dose Tardia: o Sífilis terciária e latente tardia ou indeterminada o Penicilina o 3 semanas de tratamento, 1 dose em cada semana IM o 1,2 + 1,2= 1 dose Busca ativa de parceiros Primária: Busca ativa dos parceiros de 30 dias e tratar ele Secundaria: Busca ativa nos últimos 2 anos Terciaria: Busca ativa na vida Se tiver parceiro fixo eu já trato Monitoramento VDRL-> Não treponemico Monitoramento de 3 em 3 meses durante 1 ano Monitoro o parceiro se eu tratei ele também Rastreio de IST, vacina Notificação compulsória (HIV E Hepatite também) Uso de preservativo Dependendo do local da úlcera vou indicar a abstinência pois a camisinha não vai cobrir VERRUGA HPV De 70% a 80% das pessoas sexualmente ativas adquirem o HPV em algum momento Mulheres jovens Mulheres entre 50-60 anos Relaciona-se ao câncer de colo do útero em até 99% dos casos QUADRO CLÍNICO As verrugas não dói, não coça, não sangra Apresentação latente: o Pessoa infectada sem lesão o Pode demonstrar sintomas mais tarde Apresentação subclínica: o Alto risco oncogênico tipo 16 e 18 o Lesão detectada apenas por exames específicos Papanicolau Colposcopia o A lesão subclínica ocorre quando as microlesões pelo HPV são diagnosticadas por meio de exame de Papanicolaou e/ou colposcopia (lesões acetobrancas), com ou sem biópsia. Apresentação clínica o Baixo risco oncogênico tipo 6 e 11 o Verrugas o Condiloma acuminado (verruga) DIAGNÓSTICO Clínico CONDUTA/ TRATAMENTO Eu trato somente a manifestação clínica, mas a pessoa continua com o HPV. Sem a verruga não tem transmissão. Trato parceiro somente se estiver manifestação clínica Rastreio de IST Vacinas HPV, Hepatite A e Hepatite B-> Mesmo que a paciente já tenha HPV devemos vacinar para prevenir os outros tipos Abstinência sexual a depender do local da lesão Tratamento tópico o Em casa o Quando temos poucas verrugas o Marco o retorno da paciente em 7 dias, para avaliar se melhorou e se não espalhou Tratamento cauterização o Algumas verrugas a mais o Cauterizaçãocom ginecologista Tratamento com cirurgia o MUITAS verrugas o Vou para a cirurgia para retirar e faço biópsia VACINAÇÃO Vacina do SUS protege contra os subtipos 6 e 11, 16 e 18 Menina 9 a 15 anos incompletos Meninos 11 a 15 anos incompletos São duas doses – 0 e 6 meses Paciente transplantado, soro positivo- faixa etária de 9 a 26 anos Na rede privada tem a gardasil que custa 1200,00 as duas doses e protege contra os 9 principais tipos HIV/AIDS Iasmin Danyelle 9 A AIDS é a doença síndrome da imunodeficiência adquirida SINTOMAS Doença oportunista 7 Dias depois da infecção pelo vírus o Síndrome respiratória aguda Ataca os linfócitos TCD4 Principal doença oportunista: Tuberculose Linfonodos aumentados, ferida na boca que não cicatriza posso suspeitar Sem sintomas: Portador do vírus HIV Diagnostiquei com HIV o Notifico o Passo para o infectologista o Acompanhamento a cada 3 meses-> carga viral, coquetel, nível de TCD4 DIAGNÓSTICO Janela diagnóstica o Tempo entre a infecção e o primeiro marcador que aumenta-RNA que diagnostico com PCR Janela imunológica o Tempo entre a infecção e um marcador do sistema imunológico- IgM e IgG-> Teste rápido e sorológico Teste rápido->2 testes rápidos de fabricante diferentes para fechar o diagnóstico, identifico anticorpo Sorológico-> diagnostico independente de sinais e sintomas, 1 teste já confirma TRATAMENTO/CONDUTA Antiretroviral-> SUS disponibiliza mais de 22 tipos Notificar Encaminhamento para infectologista Busca ativa de parceiros a depender do último exame de HIV do paciente-> Texto o paciente Rastreio de outras IST e vacinas Uso de preservativo-> oriento sobre as formas de transmissão o Saliva não transmite o Fluídos corporais sim, sangue também COQUETEL PRÉ EXPOSIÇÃO E PÓS EXPOSIÇÃO PRÉ EXPOSIÇÃO Trabalhadoras do sexo Pessoas privadas de liberdade Pessoas que usam álcool e outras drogas Pessoas trans Gays e outros HSH Pessoas com relação sexual desprevenida com múltiplos parceiros em pouco espaço de tempo Toma durante toda a vida Devo esperar: 7 dias sexo anal sem proteção Devo esperar: Vaginal 20 dias sem proteção Infectologista e atenção secundaria que prescreve PÓS EXPOSIÇÃO Toma durante 28 dias Violência sexual Acidente com perfurocortantes, fluído corporal Compartilhamento de seringas De 2 até 72 horas devo tomar o coquetel para maior eficácia, não prescrevemos 72 horas depois Antes de prescrever o coquetel eu faço o teste rápido para saber se ele já não tem o HIV Repito o exame 30 dias depois da infecção devido a janela imunológica Depois 6 meses Se conhece a fonte leva a fonte-> se der negativo olha o risco da fonte ter infectado nos últimos 30 dias, mas mesmo assim vou tomar pq a fonte pode mentir Se a fonte for negativa como em ambientes de CTI internado a 2 meses Clínico e atenção primária vai prescrever HTLV Transmissão vertical Baixa potencial de mortalidade Sintomas inespecíficos geralmente neurológicos Relação sexual com preservativos Dois tipos 1 e 2, dois mais comum no Brasil Sem cura e sem manifestação Trato manifestação clínica Hepatites A, B e C Todas seguem o mesmo padrão de evolução Aguda: Infectou a 6 meses Crônica: Infectou a mais de 6 meses Podemos avaliar pelos sinais e sintomas ou pela exposição mesmo A: Evolução mais lenta e menos grave, depois B e C Hepatite compromete o fígado-> cirrose Transmissão A o Oral e fecal, oral anal tem aumentado Transmissão B e C o Sexual o Fluidos corporais o Perfucortantes-> alicate de unha, esmaltes SINAIS E SINTOMAS Hepatite C aguda pode dar cirrose antes mesmo dos sintomas e dos 6 meses Hepatite aguda sintomas o Inapetência o Mal estar o Dor de cabeça o Febre o Náuseas o Icterícia o Coluria o Acolia o Comprometimento hepático DIAGNÓSTICO Teste rápido-> Hepatite B e C identifico o vírus (antígeno) Iasmin Danyelle 10 Sorológico anti-hbs-> anticorpo hepatite B, tem que dar anticorpo pois tomei a vacina Sorológico anti-hbs Ag-> identifico o antígeno B, tem que dar negativo se tomei vacina TRATAMENTO E CONDUTA Aguda A e B: Repouso e hidratação Crônica: A e B trato com interferon Aguda ou Crônica C: Trato direto por ser um vírus mais grave, mais letal, sem vacina Hepatite C-> A partir de 2018 Sofosbuvir 1 comprimido ao dia de 8 a 12 semanas-> Anterior era 48 semanas, injeção e oral todos os dias, interferon e ribavirina Ideia do ministério da saúde é erradicar a hepatite C até 2030 Positivou: rastreio os parceiros se aguda 6 meses e crônica até 1 ano a depender do risco Testa o parceiro Todas as hepatites eu notifico *IMAGENS SANARFLIX*
Compartilhar