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Iasmin Danyelle 
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FATORES DE RISCO ASSOCIADO 
 Paciente com idade entre 15 – 24 anos 
 Solteiras 
 História prévia de IST 
 Uso prolongado de drogas ilícitas 
 Múltiplos parceiros sexuais 
 Contato com profissionais do sexo 
 Uso inadequado de preservativo/ ou não uso 
NA ANAMNESE 
 Parceiros novos nos últimos 60 dias 
 História de múltiplos parceiros 
 Presença de úlceras genitais 
 Tipo de exposição sexual 
 Frequência de uso de preservativo 
 Idade de coitarca 
PREVENÇÃO PRÓPRIA 
 Uso de camisinha 
 Vacina da HPV e hepatite B, hepatite A somente no 
privado 
 Profilaxia pré exposição 
 Profilaxia pós exposição 
PREVENÇÃO INDIRETA 
 Rastreamento: Consiste em testar pessoas sem sintomas 
 Diagnóstico precoce: Diagnosticar e tratar rapidamente 
pessoas com sintomas 
 Prevenção de transmissão cervical 
o Parto: sífilis (transplacentaria e contato das 
lesões), hepatite B 
o Amamentação: HTLV, HIV, 
TRATAMENTO PADRÃO 
 Tratar paciente e parceiro 
 Rastreamento de (Sifilis, HIV e Hepatite B e C), 
anualmente para pacientes abaixo de 30 anos 
 Verificar vacinas da paciente – Anti hbs para hepatite 
RASTREIO PERIODICO 
HIV, Sifilis, Hepatite b e c 
 Pessoas menores de 30 anos, com vida sexual ativa, 
anualmente 
 LGBTQIA+ e passivos de sexo anal a cada seis meses 
 Portadores de HIV a cada 6 meses 
 Gestantes: 1º trimestre e 3º trimestre 
 Pessoas privadas de liberdade a cada 6 meses 
 Quem toma profilaxia pré exposição a cada 6 meses 
 Pessoas que passarão por violência sexual: no momento 
e além das comuns faz de clamídia e gonorreia, depois 
de 4 a 6 semanas e depois a cada 6 meses. Devido a 
janela imunológica e para ver se a terapia pós exposição 
foi efetiva 
PREVENTIVO PAPANICOLAU 
 Acima ou igual a 25 até 64 nos 
 25, 26 não deu alterado a cada 3 anos 
 Se der alterado depende do resultado a periocidade 
 Só em mulheres sexualmente ativas 
 Antes dos 25 apenas se sinal de câncer do colo do útero 
 Shiller-> Teste com iodo, passa com a pinça Cherron, 
coro o colo do útero 
o Colo saudável fica todo marrom 
o Na tricomoniase fica parecendo uma onça 
pintada, pois não cora as lesões 
ATENÇÃO PRIMÁRIA 
 Ações educativas 
 Rastreamento 
 Diagnóstico precoce 
 Tratamento 
ATENÇÃO SECUNDÁRIA 
 Diagnóstico 
 Tratamento: 
o Ex.: HPV verrugas 
ATENÇÃO TERCIARIA 
 Trato: 
o Câncer 
o Neurosifilis 
o Sífilis terciária 
COMO É O MUCO VAGINAL FISIOLÓGICO 
 Fora da ovulação 
o Pastoso 
o Esbranquiçado 
o Espesso 
o Sem odor 
 Na ovulação 
o Aspecto clara de ovo 
 Leucorreia: Aumento de corrimento fisiológico. 
o Anticoncepcional 
o Uso de ducha vaginal 
o Gravidez 
EXAMES 
 IST com corrimento: Tricomoniase, clamídia, gonorreia 
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 Não é IST mas causa corrimento: Candidíase, vaginose 
bacteriana 
 Teste do pH 
o Normal entre 4,0-4,5: Pode ser candidíase 
o 5,0-6,0: Geralmente tricomoniase e vaginose 
 Teste de Whiff ou das aminas 
o Coleta secreção com a espátula de aires, pingo KO 
e se subir o cheiro de odor de peixe é positivo 
o Positivo: Tricomoniase e vaginose bacteriana 
o Negativo: Candidíase 
 Microscopia a fresco 
o Coleta e coloca no microscópio 
o Protozoario: Tricomoniase 
o Hifas: Candidiase 
o Clue cells: Vaginose bacteriana 
ATENÇÃO 
Infecções endógenas: Candidíase e vaginose 
Infecções exógenas: As Ist´s 
 
CORRIMENTO VAGINAL 
Candidíase 
 Não é IST 
 Mas posso transmitir para o meu parceiro 
 Candidíase recorrente: mais de 4 episódios ao ano. Se for 
parceiro físico vai tratar 
 METAPLASIA- Mudança no colo do útero (hiperemiado), 
não faço nada pois é da inflamação 
ASSOCIADA 
 Alteração de pH 4,0-4,5 
 Queda de imunidade 
 Uso de antibióticos 
 Estresse 
 Consumo de doces e farinhas 
 Anticoncepcional oral -> ação do estrogênio 
 Diabetes 
 Gravidez 
 Sabonete íntimo- ducha vaginal 
 Umidade (roupa apertada, uso de absorventes, calcinha 
de tecido sintético, biquíni molhado) 
 Período menstrual (CONDIÇÃO! Mais comum antes do 
período menstrual) 
SINTOMAS 
 Prurido intenso 
 Canal vaginal e vulva: 
o Hiperemiada 
o Irritada 
o Com fissuras e microlesões 
 Vulva 
o Edemaciada 
o Lesões 
 Corrimento esbranquiçado, grumoso, sem odor, 
parecido com a nata do leite; 
 Dispareunia superficial-> mais relacionada ao atrito 
DIAGNOSTICO 
 Anamnese e exame clínico 
 Microscopia a fresco-> presença de hifas ou esporos 
 Teste do pH- 4,0-4,5 
 Teste de Whiff, aminas, KOH: Negativo 
TRATAMENTO 
 Tratamento da paciente 
 Se a paciente não falar do parceiro temos que fazer 
busca ativa 
 Do parceiro somente com sintomas 
 Tratamento com farmacológico antifúngico oral e tópico 
-> fluconazol (dose única) e nistatina (1x ao dia por 7 dias) 
 Retorno somente se persistir os sintomas ou piorar, em 7 
dias 
 Faço exame de rastreio de IST se ela for sexualmente 
ativa, rastreio HIV, hepatite B e C e sífilis 
 Orientação ao uso de preservativos, se ela não usar 
 Orientação aos fatores associados dependendo do caso 
 Pode ter relação sexual com preservativo, mas 
recomendar a abstinência 
Vaginose bacteriana 
 Não é IST 
 Connhecida como gardnerella 
 Mas posso transmitir para o meu parceiro 
 Agente: Gardnerella Vaginalis 
ASSOCIADA 
 Período menstrual- geralmente relata que começou logo 
após a menstruação 
 Alteração de pH (alcalinização) - 5,0-6,0. 
 Relação sexual sem preservativo- liquido seminal mais 
básico (sêmen). Relata mal cheiro no pós coito 
 Imunidade 
 Antibióticos 
 DIU- Devido a inflamação local 
 Sabonete íntimo e ducha vaginal 
 Gravidez 
SINTOMAS 
 Corrimento esbranquiçado/acinzentado (perolado) 
o Aspecto fluido ou cremoso 
o Aspecto bolhoso- pode vir acompanhado 
o Odor de peixe podre 
DIAGNOSTICO 
 Clinico e exame físico 
 Microscopia a fresco: presença de clue cells 
 Whiff: Positivo 
 pH: 5,0-6,0 e diminuição de lactobacilos para a bactéria 
se proliferar 
CONDUTA/ TRATAMENTO 
 Orientação para fatores associados 
 Farmacológico: antibiótico tópico e oral 
 Trato parceiro somente com sintomas 
 Se persistir os sintomas ou piorar voltar com 7 dias 
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 Abstinência sexual é recomendado, mas não 
imprescindível. Se for ter usar preservativo 
 Rastreio de IST e vacinas quando pertinente 
ATENÇAO INTEGRAL 
 Rastreio para as sexualmente ativas 
 
Tricomoníase 
 Agente: Trichomonas vaginalis, protozoário flagelado 
anaeróbico facultativo 
 Epidemiologia: Corresponde a 20% dos casos de 
corrimento vaginal 
 Geralmente está associada a outra IST e facilita a 
infecção por HIV. Está relacionada a atividade sexual 
desprotegida, não estando ligada a outros fatores. 
SINAIS E SINTOMAS 
 Corrimento: amarelo ou amarelo-esverdeado, 
acizentado ?, 
o Abundante 
o Fétido 
o Bolhoso e espumoso 
o Mais fluído 
 Prurido 
 Sangramento pós coito 
 Dispareunia-> mais forte do que na candidíase 
 Disúria-> desconforto, dor ou queimação ao urinar 
 Colo do útero: 
o Aspecto de framboesa 
o Friável- sangra muito fácil 
o Hiperemiado 
o Microlesões/Microulcerações 
 
DIAGNÓSTICO 
 Clínico e exame físico 
 Microscopia a fresco: Protozoário 
 Whiff: Positivo 
 pH: igual ou superior a 5- Sinais e sintomas ficam mais 
exacerbados em pH mais básico 
 Whiff e pH não são bons para diferenciar tricomoniase de 
vaginose 
 Presença de múltiplos parceiros 
 Teste de shiller no preventivo 
CONDUTA/TRATAMENTO 
 Farmacológico: Antibiótico oral 
 Trato o parceiro mesmo assintomático, por ser uma IST. 
Parceiro de até 60 dias antes 
 Abstinência sexual é recomendado, mas não 
imprescindível. Se for ter usar preservativo 
 Se persistir os sintomas ou piorar voltar com 7 dias 
 Rastreio de IST e vacinas 
 
 
CERVICITE 
 Inflamaçãona cérvice do útero 
Clamídia 
 Agente: Chlamydia tracomatis, gram negativa 
intracelular obrigatória 
 Epidemiologia: Acomete preferencialmente homens e 
mulheres jovens com menos de 25 anos. É a infecção 
bacteriana sexualmente transmissível crônica mais 
frequente. 
 As sequelas mais importantes da clamídia nas mulheres 
são: esterilidade, gravidez ectópica, dor pélvica crônica 
SINAIS E SINTOMAS 
 Corrimento mucopurulento 
o Geralmente não visualiza no canal vaginal, pois 
pode ser em menor quantidade 
o Algumas pacientes não apresentam o corrimento 
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o Possui algum odor 
 Dispareunia-> mais intensa 
 Maioria assintomático 
 Sangramento intermenstrual e pós coito 
 Disúria e polaciúria 
 Sinal: Dor a mobilização do colo do útero 
 Pode causar febre, mas ai já será suspeita de DIP 
DIAGNÓSTICO 
 Exame físico e clínico 
 Difícil diferenciar clamídia e gonorreia, trato para as duas 
coisas 
CONDUTA/TRATAMENTO 
 Tratar as duas 
 Farmacológico: antibióticos 
 Trata parceiro dos últimos 60 dias independente dos 
sintomas 
 RETORNO COM 3 DIAS, caso o único sinal seja somente a 
dor ao toque. 
 Se tiver sintomas, voltar se persistir ou piorar com 3 dias 
 Abstenção da relação sexual ou utilizar preservativo 
durante o tratamento 
 Rastreamento e vacina 
 
 
Gonorreia 
 Agente: Neisseria gonorrhoeae, diplococo gram 
negativo. 
 Epidemiologia: Acomete mais mulheres do que homens 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICA 
 Período de incubação de 2 a 5 dias. 
 Cervicite mucopurulenta, já que o colo uterino é o local 
mais comum de infecção pelo N. gonorrhoeae. 
 Mucosa endocervical apresenta-se edemaciada, 
hiperemiada e sangrativa ao toque da espátula, além de 
leucorreia purulenta saindo pelo orifício externo do colo 
uterino. DIP, disúria e dispareunia podem estar presentes. 
 Disúria 
DIAGNÓSTICO 
 Clínico. A cultura de secreção endocervical em meio de 
Thayner-Martin é uma alternativa ou por biologia 
molecular (PCR). 
Doença inflamatória pélvica 
O QUE É 
 Síndrome clínica aguda 
 Causada por vários microrganismos, que ocorre devido à 
entrada de agentes infecciosos pela vagina em direção 
aos órgãos sexuais internos, atingindo útero, trompas e 
ovários e causando inflamações. 
 Esse quadro acontece principalmente quando a 
gonorreia e a infecção por clamídia não são tratadas 
(Neisseria gonorrhoeae e Clamydia trachomatis) 
 Causa infertilidade 
 Gravidez ectópica- implantação do embrião fora do 
endométrio 
 Paciente pode desenvolver sepse 
FORMAS DE CONTÁGIO 
 Também pode ocorrer após algum procedimento 
médico local – como inserção de Dispositivo Intrauterino 
(DIU), biópsia na parte interna do útero ou curetagem. 
SINAIS E SINTOMAS 
 Dor na parte baixa do abdômen (baixo ventre) e/ou 
durante a relação sexual. 
 Dor na sínfise púbica e anexos 
 Dor abdominal e nas costas. 
 Febre, fadiga e vômitos. 
 Corrimento vaginal, sangramento vaginal, dor ao urinar. 
 
DIAGNÓSTICO 
 Clinico 
 3 critérios maiores e no mínimo 1 menor ou 1 critério 
elaborado 
CRITERIOS MAIORES 
 Dor no hipogástrio- colo do útero 
 Dor á palpação dos anexos 
 Dor á mobilização de colo uteríno 
CRITÉRIOS MENORES 
 Temperatura axilar ›37,5 C ou temperatura retal »38,3 C 
 Conteúdo vaginal ou secreção endocervical anormal 
 Massa pélvica 
 Mais de cinco leucácitos por campo de imersão em 
material de endacérvice 
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 Leucocitose em sangue periférico 
 Proteína C reativa ou velocidade de 
hemossedimentação (VHS) elevada 
 Comprovação laboratorial de infecção cervical por 
gonococo, clamídia ou micoplasmas 
CRITÉRIOS ELABORADOS 
 Evidência histopatológica de endometrite 
 Presença de abscesso tubo-ovariano ou de fundo de 
saco de Douglas em estudo de imagem 
 Laparoscopia com evidência de DIP 
TRATAMENTO 
 Encaminho para o hospital, pois o tratamento deve ser 
endovenoso -> visando evitar infertilidade, ao fechar o 
diagnóstico. 
o Mulheres grávidas direto para hospital, por tem 
risco ao feto 
o 3 critérios maiores + 1 menor com gravidade 
o Quando o critério menor for indicativo de 
gravidade (febre, massa...Exames laboratoriais 
também) 
 Encaminho para o hospital mesmo que não tenha 
fechado o diagnóstico, para uma maior investigação: 
o Dor ao toque + febre 
o Dor ao toque + massa, pois precisa de ultrassom 
o Dispareunia + defesa muscular-> indicativo de 
peritonite 
o DOR sozinha-> peço um ultrassom 
 Tratamento ambulatorial 
o Critérios maiores + menor sem sinal de gravidade 
o Dor sem sinais de gravidade, como massa, febre. 
o Dor + secreção mucopurulenta 
o Dor + exame laboratorial positivo para clamídia 
e gonorreia 
o Após 3 dias vou marcar um retorno obrigatório, 
pois eu preciso examinar. Se eu tratei e no 
terceiro dia não melhorou mando para o hospital 
para fazer uma melhor investigação 
 
ÚLCERAS GENITAIS 
 SEMPRE FAÇO RASTREIO 
Cancro mole ou cancróide 
 Agente: bacilo Haemophilus ducreyi 
 Período de incubação: 3-5 dias, podendo ser até 2 
semanas 
QUADRO CLINICO 
 Borda irregular e em alto relevo 
 Lesões múltiplas 
 Base suja: exsudato necrótico, secreção mucopurulenta 
ou com base granulada 
 Odor fétido mais comum na fase de base suja 
 Geralmente a ferida não sangra 
 Presença de dor 
 Linfadenopatia bilateral-> indica linfonodos inflamados 
DIAGNÓSTICO 
 Diagnóstico vai ser clínico, pois não teremos exames na 
hora 
CONDUTA/TRATAMENTO 
 Farmacológico 
 Busca ativa dos parceiros dos últimos 30 dias 
 Trato mesmo parceiro assintomático 
 Recomendar abstenção da relação sexual: para avaliar 
a regressão da lesão e transmissão 
 Retorno se a paciente não conseguir avaliar se está 
melhorando em 7 dias 
 Paciente que consegue se avaliar só vai voltar se estiver 
piora 
 Testo para rastreio de outras IST’s 
 Olhar a vacina para HPV e hepatite B 
 
Linfogranuloma venéreo ou bico de regador 
 Agente: Chlamydia trachomatis sorotipos L1, L2 ou L3, 
bactéria gram negativa intracelular obrigatória 
 Período de incubação: 3 dias a 2 semanas 
QUADRO CLÍNICO 
Pode ser uni ou bilateral 
 Fase da inoculação: Pode levar até 6 dias para 
manifestar 
 Pápula, pústula 
 Fase de disseminação linfática: 
 Incha e inflama 
 Supura 
 Muita dor 
 Chance de transmissão maior 
 Aumento linfonodo 
 Pode ter febre, mal estar 
 Fase de sequelas: 
 Supura em múltiplas saídas e começa a cicatrização 
com fibrose (vai ficar duro) 
 Sintomas gerais: febre, mal-estar, anorexia, 
emagrecimento... 
CONDUTA/TRATAMENTO 
 Farmacologico 
 Busca ativa parceiros 30 dias 
 Trato parceiro assintomático 
 Rastreio de IST 
 Vacinas 
 Abstinência sexual 
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 Retorno em até 7 dias se piorar os sintomas ou se a 
paciente não conseguir avaliar 
 
DIAGNÓSTICO 
 Avaliação clínica e exclusão de outras etiologias, além 
de teste positivo para clamídia. 
Donovanose 
 Agente: bactéria Klebsiella granulomatis 
 Período de incubação: 8 dias a 6 meses 
QUADRO CLÍNICO 
 Lesão com borda irregular 
 Lesões múltiplas 
 Base limpa, eritematoso, de fácil sangramento-> ferida 
espelhada 
 Sem odor 
 Início com nódulos indolores, que vira úlcera 
vascularizada. 
DIAGNÓSTICO 
 Prioritariamente clínico 
CONDUTA/TRATAMENTO 
 Farmacológico MESMO PARA CANCRO MOLE 
 Não trato o parceiro, apenas se tiver sintomas- mas faço 
busca ativa 
 Abstinência sexual 
 Rastreio de IST 
 Vacinas 
 Retorno em até 7 dias se piorar os sintomas ou se a 
paciente não conseguir avaliar 
 
Herpes Genital 
 Agente: Herpes simplex vírus (HSV- -tipo 1- oral e HSV-tipo 
2- herpes genital ). 
 HSV 1 também pode se manifestar na região genital, 
assim a herpes genital pode não ser uma IST 
 Não vai ter cura, apenas tratamento 
CLASSIFICAÇÃO 
 Primoinfecção herpética: Geralmente manifestação mais intensa 
 Quando manifesta está transmitindo 
 Lesão eritematosa-papulosa, que vai evoluir para 
vesícula-citrino. Essa vesícula vai estourar e vai ter a maior 
chance de contaminação, altamente inoculável 
 Vesículas agrupadas que vão gerar ulcerações dolorosas 
que vai se desenvolver até formar uma crosta 
 Lesão dolorosa 
 Paciente pode relatar coceira, ardência nates do 
aparecimento da lesão 
 Ela se cura em 7 a 10 dias 
 Pode existir corrimento, se tiver vesículas no colo do útero 
 Após 3 semanas o vírus entra em estado de latência em 
gânglios medulares ou de nervos cranianos. 
 
 
 Herpes recidivante: 90 – 60% dos pacientes tem recidiva 
em 1 ano por reativação dos vírus, que migram através 
dos nervos periféricos e promovem erupções em pele e 
mucosa. 
 O quadro clínico é menos intenso do que na primo-
infecção, sendo precedido por aumento da 
sensibilidade, prurido, queimação e “fisgadas” nas 
pernas, quadris e região anogenital. 
 Alguns fatores podem promover a reativação do vírus, 
como estresse físico ou emocional, imunodeficiência, uso 
prolongado de antibióticos, trauma local, mudanças 
hormonais do ciclo menstrual, exposição à radiação 
ultravioleta. 
 As lesões tendem a ocorrer na mesma região da lesão 
inicial e regridem espontaneamente entre 7 e 10 dias 
DIAGNÓSTICO 
 Essencialmente clínico, por meio da história e 
características da lesão. 
CONDUTA/ TRATAMENTO 
 Farmacológico-> aciclovir 
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 Trato parceiro somente se houver sintomas, mas faço 
busca ativa 
 Abstenção de relação sexual-> preservativo não protege 
do contato e eu preciso avaliar se as lesões melhoraram 
 Higienização correta e uso de uma só toalha para a 
região genital 
 Rastreio de IST 
 Vacinas 
 Retorno em até 7 dias se piorar os sintomas ou se a 
paciente não conseguir avaliar 
Sífilis ou cancro duro 
 Agente: Treponema pallidum, bactéria Gram-negativa, 
do grupo das espiroquetas 
 Transmissão: Sexual com pacientes com lesões ativas. 
o Congênita-> Via hematogênica 
 Epidemiologia: Brasil vive desde 2010 um aumento no 
número de casos 
CLASSIFICAÇÃO 
 Sífilis primária: Cancro Duro. Incubação de 10 a 30 dias. 
o Lesão genital ulcerada-> Única, indolor, bordas e 
base endurecidos, bem delimitada, e fundo limpo 
o Sifilis recente 
 
 
 Sífilis secundaria: Entre 6 semanas e 6 meses após o 
cancro duro. 
o Lesões cutânea-mucosas, 
o Tronco, palma da mão e planta dos pés 
o Sifilis recente 
 
 Sífilis terciaria: Tardia, surge após 2 - 40 anos da infecção. 
o Manifestação cutânea, óssea, cardiovascular, 
neurológico-> neurosifilis 
o Apresenta manifestações cutâneas (lesões 
gomosas e nodulares), neurológicas (tabes dorsalis, 
parestesia generalizada, meningite), ósseas (osteíte 
gomosa, periostite, osteíte esclerosante) e 
cardiovascular (aortite sifílica) 
o Sifilis recente 
 Neurosífilis: Geralmente s emanifesta mais no final da vida 
mesmo 
o Sintomas: nertigem, náusea, mudança de marcha, 
fala, memória... 
o Conduta: Tratamento diferente, paciente internado, 
Iv de 4 em 4 horas, uma outra penicilina 
 Sífilis latente: Evolui sem sintomatologia clínica, apenas 
com sorologia positiva. Pode ser recente (até 2 anos 
de evolução), tardia (mais de 2 ano) 
ou indeterminada, quando não se 
sabe o tempo de evolução 
 Problema da sífilis sem sintomas: tratamento incompleto, 
pois o paciente não sente nada e tem que tomar 
agulhada doida 
DIAGNÓSTICO 
 Manifestação clínica se eu não tiver nenhum outro teste 
disponível, nem mesmo um rápido. Gestante, paciente 
com passado de IST, paciente que eu percebo que não 
vai voltar, imunossuprimidos 
 Manifestação clínica + um teste treponemico: 
diagnostico de sífilis 
 Sem manifestação clínico: um treponemico e outro não 
treponemico 
 T + Nt positivos: Diagnostico de sífilis 
 T positivo e NT negativo (1:4 ou negativo)= Teste 
treponemico com outra metodologia, sempre repito ele. 
Se esse segundo der negativo poderia ser um falso 
positivo. Se der positivo pode ser sífilis ou cicatriz 
sorológica. Vou tratar como sífilis pois pode ser uma sífilis 
recente, que não deu tempo do não treponemico dar 
positivo. 
 T positivo e Nt titulação muito baixa = repito o 
treponemico, se vir com titulação muito baixa=cicatriz 
sorológica, logo não trato. 
 T negativo e NT positivo: Repito o treponemico, deu 
positivo trato para a sífilis, pois o primeiro pode ter sido um 
falso negativo . Se der negativo o segundo treponemico 
vou buscar outras doenças. 
 Padrão ouro: Microscopia de campo escuro 
 Testes sorológicos: Treponemicos e não treponemicos 
o Treponemicos: Detectam o anticorpo especifico 
 Teste qualitativo 
 Positiva primeiro 
 Teste rápido 
 Elisa 
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 Fta Abs 
 Cicatriz imunológica: Paciente pode 
ficar positivado para o resto da vida 
o Não treponemicos: anticorpos não específicos 
 Quantitativo e qualitativo 
 Importante no monitoramento: pois vai 
me indicar se o tratamento foi efetivo ou 
não 
 VDRL 
 Quanto menor a titulação, menos 
anticorpo eu tenho 
 1:68 vai indicar mais do que 1:4 
 Ttitulação de 1:4 suspeiro de cicatriz 
sorológica 
 Teste que após a o tratamento e no 
monitoramento continua alto, pode 
indicar resistência, tratamento incorreto 
 Em geral, a titulação da sífilis recente vai 
ser maior do que a da sífilis tardia 
CONDUTA/ TRATAMENTO 
 Farmacológico 
 Alergia a penicilina: trato com dociciclina 
 Posso pensar na data do último rastreio para pensar se é 
recente ou tardia 
 Recente: 
o Primária, secundaria, latente recente 
o Penicilina 
o Dose única IM 
o 1,2 + 1,2= 1 dose 
 Tardia: 
o Sífilis terciária e latente tardia ou indeterminada 
o Penicilina 
o 3 semanas de tratamento, 1 dose em cada 
semana IM 
o 1,2 + 1,2= 1 dose 
 Busca ativa de parceiros 
 Primária: Busca ativa dos parceiros de 30 dias e tratar ele 
 Secundaria: Busca ativa nos últimos 2 anos 
 Terciaria: Busca ativa na vida 
 Se tiver parceiro fixo eu já trato 
 Monitoramento 
 VDRL-> Não treponemico 
 Monitoramento de 3 em 3 meses durante 1 ano 
 Monitoro o parceiro se eu tratei ele também 
 Rastreio de IST, vacina 
 Notificação compulsória (HIV E Hepatite também) 
 Uso de preservativo 
 Dependendo do local da úlcera vou indicar a 
abstinência pois a camisinha não vai cobrir 
VERRUGA 
HPV 
 De 70% a 80% das pessoas sexualmente ativas adquirem 
o HPV em algum momento 
 Mulheres jovens 
 Mulheres entre 50-60 anos 
 Relaciona-se ao câncer de colo do útero em até 99% dos 
casos 
QUADRO CLÍNICO 
 As verrugas não dói, não coça, não sangra 
 Apresentação latente: 
o Pessoa infectada sem lesão 
o Pode demonstrar sintomas mais tarde 
 Apresentação subclínica: 
o Alto risco oncogênico tipo 16 e 18 
o Lesão detectada apenas por exames específicos 
 Papanicolau 
 Colposcopia 
o A lesão subclínica ocorre quando as microlesões 
pelo HPV são diagnosticadas por meio de exame de 
Papanicolaou e/ou colposcopia (lesões 
acetobrancas), com ou sem biópsia. 
 Apresentação clínica 
o Baixo risco oncogênico tipo 6 e 11 
o Verrugas 
o Condiloma acuminado (verruga) 
DIAGNÓSTICO 
 Clínico 
CONDUTA/ TRATAMENTO 
 Eu trato somente a manifestação clínica, mas a pessoa 
continua com o HPV. Sem a verruga não tem transmissão. 
 Trato parceiro somente se estiver manifestação clínica 
 Rastreio de IST 
 Vacinas HPV, Hepatite A e Hepatite B-> Mesmo que a 
paciente já tenha HPV devemos vacinar para prevenir os 
outros tipos 
 Abstinência sexual a depender do local da lesão 
 Tratamento tópico 
o Em casa 
o Quando temos poucas verrugas 
o Marco o retorno da paciente em 7 dias, para 
avaliar se melhorou e se não espalhou 
 Tratamento cauterização 
o Algumas verrugas a mais 
o Cauterizaçãocom ginecologista 
 Tratamento com cirurgia 
o MUITAS verrugas 
o Vou para a cirurgia para retirar e faço biópsia 
VACINAÇÃO 
 Vacina do SUS protege contra os subtipos 6 e 11, 16 e 18 
 Menina 9 a 15 anos incompletos 
 Meninos 11 a 15 anos incompletos 
 São duas doses – 0 e 6 meses 
 Paciente transplantado, soro positivo- faixa etária de 9 a 
26 anos 
 Na rede privada tem a gardasil que custa 1200,00 as duas 
doses e protege contra os 9 principais tipos 
HIV/AIDS 
Iasmin Danyelle 
9 
 
 A AIDS é a doença síndrome da imunodeficiência 
adquirida 
SINTOMAS 
 Doença oportunista 
 7 Dias depois da infecção pelo vírus 
o Síndrome respiratória aguda 
 Ataca os linfócitos TCD4 
 Principal doença oportunista: Tuberculose 
 Linfonodos aumentados, ferida na boca que não 
cicatriza posso suspeitar 
 Sem sintomas: Portador do vírus HIV 
 Diagnostiquei com HIV 
o Notifico 
o Passo para o infectologista 
o Acompanhamento a cada 3 meses-> carga 
viral, coquetel, nível de TCD4 
DIAGNÓSTICO 
 Janela diagnóstica 
o Tempo entre a infecção e o primeiro marcador 
que aumenta-RNA que diagnostico com PCR 
 Janela imunológica 
o Tempo entre a infecção e um marcador do 
sistema imunológico- IgM e IgG-> Teste rápido e 
sorológico 
 Teste rápido->2 testes rápidos de fabricante diferentes 
para fechar o diagnóstico, identifico anticorpo 
 Sorológico-> diagnostico independente de sinais e 
sintomas, 1 teste já confirma 
TRATAMENTO/CONDUTA 
 Antiretroviral-> SUS disponibiliza mais de 22 tipos 
 Notificar 
 Encaminhamento para infectologista 
 Busca ativa de parceiros a depender do último exame de 
HIV do paciente-> Texto o paciente 
 Rastreio de outras IST e vacinas 
 Uso de preservativo-> oriento sobre as formas de 
transmissão 
o Saliva não transmite 
o Fluídos corporais sim, sangue também 
COQUETEL PRÉ EXPOSIÇÃO E PÓS EXPOSIÇÃO 
PRÉ EXPOSIÇÃO 
 Trabalhadoras do sexo 
 Pessoas privadas de liberdade 
 Pessoas que usam álcool e outras drogas 
 Pessoas trans 
 Gays e outros HSH 
 Pessoas com relação sexual desprevenida com 
múltiplos parceiros em pouco espaço de tempo 
 Toma durante toda a vida 
 Devo esperar: 7 dias sexo anal sem proteção 
 Devo esperar: Vaginal 20 dias sem proteção 
 Infectologista e atenção secundaria que prescreve 
PÓS EXPOSIÇÃO 
 Toma durante 28 dias 
 Violência sexual 
 Acidente com perfurocortantes, fluído corporal 
 Compartilhamento de seringas 
 De 2 até 72 horas devo tomar o coquetel para maior 
eficácia, não prescrevemos 72 horas depois 
 Antes de prescrever o coquetel eu faço o teste 
rápido para saber se ele já não tem o HIV 
 Repito o exame 30 dias depois da infecção devido a 
janela imunológica 
 Depois 6 meses 
 Se conhece a fonte leva a fonte-> se der negativo 
olha o risco da fonte ter infectado nos últimos 30 dias, 
mas mesmo assim vou tomar pq a fonte pode mentir 
 Se a fonte for negativa como em ambientes de CTI 
internado a 2 meses 
 Clínico e atenção primária vai prescrever 
HTLV 
 Transmissão vertical 
 Baixa potencial de mortalidade 
 Sintomas inespecíficos geralmente neurológicos 
 Relação sexual com preservativos 
 Dois tipos 1 e 2, dois mais comum no Brasil 
 Sem cura e sem manifestação 
 Trato manifestação clínica 
Hepatites A, B e C 
 Todas seguem o mesmo padrão de evolução 
 Aguda: Infectou a 6 meses 
 Crônica: Infectou a mais de 6 meses 
 Podemos avaliar pelos sinais e sintomas ou pela 
exposição mesmo 
 A: Evolução mais lenta e menos grave, depois B e C 
 Hepatite compromete o fígado-> cirrose 
 Transmissão A 
o Oral e fecal, oral anal tem aumentado 
 Transmissão B e C 
o Sexual 
o Fluidos corporais 
o Perfucortantes-> alicate de unha, esmaltes 
SINAIS E SINTOMAS 
 Hepatite C aguda pode dar cirrose antes mesmo dos 
sintomas e dos 6 meses 
 Hepatite aguda sintomas 
o Inapetência 
o Mal estar 
o Dor de cabeça 
o Febre 
o Náuseas 
o Icterícia 
o Coluria 
o Acolia 
o Comprometimento hepático 
DIAGNÓSTICO 
 Teste rápido-> Hepatite B e C identifico o vírus (antígeno) 
Iasmin Danyelle 
10 
 
 Sorológico anti-hbs-> anticorpo hepatite B, tem que dar 
anticorpo pois tomei a vacina 
 Sorológico anti-hbs Ag-> identifico o antígeno B, tem que 
dar negativo se tomei vacina 
TRATAMENTO E CONDUTA 
 Aguda A e B: Repouso e hidratação 
 Crônica: A e B trato com interferon 
 Aguda ou Crônica C: Trato direto por ser um vírus mais 
grave, mais letal, sem vacina 
 Hepatite C-> A partir de 2018 Sofosbuvir 1 comprimido ao 
dia de 8 a 12 semanas-> 
 Anterior era 48 semanas, injeção e oral todos os dias, 
interferon e ribavirina 
 Ideia do ministério da saúde é erradicar a hepatite C até 
2030 
 Positivou: rastreio os parceiros se aguda 6 meses e crônica 
até 1 ano a depender do risco 
 Testa o parceiro 
 Todas as hepatites eu notifico 
 
 
*IMAGENS SANARFLIX*

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