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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS III ESTER FERNANDES COSTA 3º PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TIC´s – Fatores de risco – SEMANA 2 GUANAMBI/BA 2022 1. Quais os fatores de risco para a Hipertensão Arterial Sistêmica? Não modificáveis: Idade: A idade apresenta uma relação linear da elevação da PA com o passar dos anos, devido à alterações na musculatura lisa e no tecido conjuntivo dos vasos, como consequência do processo de envelhecimento, eles ficam mais rígidos e necessitam de uma maior pressão. Sexo: A hipertensão arterial ocorre com maior frequência no sexo masculino, sendo que os homens jovens têm pressão arterial mais elevada que as mulheres, porém após a meia idade, no qual a mulher já entrou na menopausa, este quadro se reverte. Etnia: Os negros sofrem com uma maior incidência de hipertensão, principalmente pela capacidade de reter sódio no organismo, o que, por consequência, atrai agua, aumenta a volemia e eleva a pressão arterial. Além disso, existe a relação com nível socioeconômico e educacional mais baixo, que diminui o acesso e o cuidado a saúde. Modificáveis: Obesidade: A obesidade central é um grande fator de risco, por conta das várias funções endócrinas dos adipócitos, dentre elas, destacasse a produção do INIBIDOR DO ATIVADOR DO PLASMINOGÊNIO I (PAI-I), que é um fator pró-trombótico, e que pode formar placas de ateromas, diminuindo o fluxo de sangue dos vasos, principalmente para o RIM, e isso estimula a liberação de renina, que aumenta da PA. Outro ponto importante, os adiposos em algumas situações são produtores de angiotensinogênio, e catepsina D e G que são peptídeos relacionados com a produção da angiotensina II. Diabetes (resistência à insulina): A diabetes do tipo II é caracterizada pela resistência a insulina, ou seja, as células-alvo se tornam menos sensíveis à insulina. Muito decorrente da obesidade. Mas essa resistência a insulina pode ter efeitos mais danosos, sendo um grande fator de risco a HAS. A insulina atua nas bombas de canais, regulando a concentração intracelular de cálcio e de sódio. E esse cálcio é importante para a contração da musculatura lisa, sendo essa, presentes nas artérias. Por tanto, a insulina é um importante vasodilatador, por não permitir uma alta concentração do cálcio dentro das células. Porém, com a resistência a insulina não há como determinar a concentração desse cátion, e isso causa uma maior vasoconstricção. A resistência à insulina pode levar à HA por reduzir a produção e liberação do óxido nítrico (potente vasodilatador produzido pelas células do endotélio) e aumentar a responsividade a hormônios vasopressores (noradrenalina e da angiotensina II). Sem contar que essa resistência aumenta a atividade simpática e consequentemente a reabsorção de sódio e água. Tabagismo: - A nicotina promove a liberação de catecolaminas, que aumentam a frequência cardíaca, o DC e por consequência a PA. Aumenta também a capacidade orgânica em formar coágulos e diminui sua função de destruí-los. O monóxido de carbono que resulta da queima do fumo e do papel, se liga à hemoglobina e lesa a parede interna dos vasos, propiciando a deposição de gorduras. Alcoolismo: Álcool exerce uma pressão sobre a parede das artérias, o que prejudica o bombeamento de sangue pelo corpo. Sem falar que a substância reduz os níveis de óxido nítrico, elemento que auxilia no relaxamento dos vasos. REFERÊNCIA: SANJULIANI, Antonio Felipe. Fisiopatologia da hipertensão arterial: conceitos teóricos úteis para a prática clínica. Rev SOCERJ, 2002. Disponível em: http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2002_04/a2002_v15_n04_art02.pdf. Acesso em: 12 fev. 2022. CARNEIRO, Gláucia et al. Influência da distribuição da gordura corporal sobre a prevalência de hipertensão arterial e outros fatores de risco cardiovascular em indivíduos obesos. Revista da associação médica brasileira, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ramb/a/QKvJWSzSsnfLXYMNmrxdnLm/?lang=pt&format=html . Acesso em: 12 fev. 2022.
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