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Mulheres Marcantes na História

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MULHERES MARCANTES
NA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Apresentações: 22/03 e 24/03
MULHERES BRASILEIRAS
Cecília Meireles 
(1901-1964)
HISTÓRIA
Famosa como escritora, Cecília também possui
fortes contribuições para a educação no Brasil. Ela
foi participante do Movimento dos Pioneiros da
Educação pela Escola Nova, que buscava uma
educação pública, gratuita e laica para todos.
Também se envolveu em vários movimentos
culturais, fez publicações sobre a educação em
jornais e organizou a 1ª biblioteca infantil do país. 
Antonieta de Barros
(1901 - 1952)
HISTÓRIA
Jornalista, diretora de jornal, professora e a
primeira mulher negra eleita deputada no Brasil,
Antonieta nasceu 13 anos após o fim da escravidão
no país. Em 1922 ela fundou o curso de
Alfabetização Antonieta de Barros na sua própria
casa para tentar mudar a realidade precária de
oportunidades e direitos das mulheres no Brasil.
Andila Kaingáng
HISTÓRIA
Andila frequentava o Curso de Formação de Monitores
Bilíngues Kaingáng do Rio Grande do Sul, no início da década
de 70, buscando fortalecer a Educação Escolar Indígena, fato
que sempre a motivou a lutar pelo direito de seu povo.
Também realizado por ela, o 3º Grau Indígena (Unemat) foi o
1° curso de graduação em Educação Específica para povos
indígenas na América Latina, que formou 198 professores
indígenas pertencentes a 36 povos do Brasil.
Heloísa Marinho
(1903 – 1994)
HISTÓRIA
Educadora, psicóloga e filósofa formada e
doutorada na Universidade de Chicago, Heloísa
pesquisava sobre o desenvolvimento da criança.
Ela organizou o primeiro curso de formação de
professoras da educação infantil, além de cursos de
alfabetização e pedagogia especial.
Sônia Guajajara (1974)
HISTÓRIA
Líder indígena brasileira e política filiada ao Partido
Socialismo e Liberdade (PSOL). É formada em Letras
e em Enfermagem, especialista em Educação
especial pela Universidade Estadual do Maranhão. 
 Em novembro de 2017, Sônia foi apresentada como
pré-candidata à presidência da república através de
um manifesto "Por uma candidatura indígena,
anticapitalista e ecossocialista".
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Socialismo_e_Liberdade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Letras
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enfermagem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_especial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Estadual_do_Maranh%C3%A3o
Ana Mae Barbosa (1936)
HISTÓRIA
Educadora, pioneira no método de ensinar por meio
da arte com a sua Proposta Triangular, que se baseia
em três princípios: conhecer a história, conhecer o
fazer artístico e apreciar obras de arte. Ana Mae foi
curadora de exposições, palestrou em diversos países
e lecionou em universidades americanas e inglesas.
Atualmente, é professora titular aposentada da USP.
https://blog.colegioarnaldo.com.br/arte-na-educacao/
Lélia Gonzalez
(1935-1994)
HISTÓRIA
Professora, antropóloga e política brasileira
nascida em Belo Horizonte. Atualmente, é
considerada uma das teóricas brasileiras mais
importantes, sendo reconhecida pelo histórico
intelectual e ativista, e pela proposição de um
estudo que abrangesse uma teoria afro-latino-
americana do feminismo, a Amefricanidade. 
Dorina Nowill 
(1919-2010)
HISTÓRIA
Educadora brasileira cega, Dorina criou a Fundação Dorina
Nowill, que desde a sua inauguração já produziu mais de 6
mil livros adaptados, 2.700 audiolivros e 900 títulos digitais.
Antes de criar a fundação, Dorina foi para os Estados Unidos
fazer o curso Teacher’s College, da Universidade de
Columbia, que resultou na sua especialização em educação
para cegos. Chegando ao Brasil, ela convenceu a Secretaria
de Educação do Estado de SP a criar o Departamento de
Educação Especial para Cegos, no ano de 1947.
Maria Fusari
(1940-1999)
HISTÓRIA
A arte-educadora Maria Fusari foi co-fundadora do
Núcleo de Comunicação e Educação (NCE), da USP.
É considerada uma das referências em educação,
comunicação e arte: seus projetos e pesquisas
ampliaram debate sobre a relação entre mídia e
infância. Até hoje ela é conhecida como um dos
principais nomes da Educomunicação no Brasil.
https://querobolsa.com.br/usp-universidade-de-sao-paulo
Débora Seabra
HISTÓRIA
1ª professora com síndrome de Down no país, Débora
trabalha há mais de dez anos como professora assistente em
turmas de educação infantil e ensino fundamental em uma
instituição particular de Natal. Ela chegou a ser agredida
durante o magistério, fez greve para ser respeitada e já rodou
o mundo dando palestras sobre o combate ao preconceito na
sala de aula. Em 2013, ela lançou seu primeiro livro, chamado
“Débora Conta Histórias” repleto de fábulas infantis que
tratam de forma sutil a tolerância, o respeito e a amizade.
MULHERES DA AMÉRICA
Emília Ferreiro (1937)
HISTÓRIA
A psicóloga e pedagoga argentina analisou e
desvendou os mecanismos pelos quais as crianças
aprendem a ler e escrever. Isso revolucionou a
maneira de se pensar a alfabetização e influenciou a
educação brasileira a partir dos anos 90. Ela foi
responsável por inverter a lógica tradicional de
educadores que, até então, só se preocupavam com a
aprendizagem quando o aluno parecia não aprender.
Anne Sullivan 
(1866-1936)
HISTÓRIA
Foi uma professora cega que ficou conhecida quando
foi professora de Helen Keller, uma mulher surda-
cega para quem ensinou a língua de sinais por meio
do tato. Antes, ela recuperou parte da visão depois de
passar por várias operações.
O encontro de Anne Sullivan com Keller, quando ela
ainda tinha sete anos de idade, foi surpreendente pois
depois de três anos, a menina já dominava o Braille
Bell Hooks (1952-2021)
HISTÓRIA
Formada em literatura inglesa na Universidade de
Stanford, fez mestrado na Universidade de Wisconsin e
doutorado na Universidade da Califórnia. Seus principais
estudos estão dirigidos à discussão sobre raça, gênero e
classe e às relações sociais opressivas, com ênfase em
temas como arte, história, feminismo, educação e mídia de
massas. É autora de mais de trinta livros de vários gêneros,
como crítica cultural, teoria, memórias, poesia e infantil.
 Angela Davis (1944)
HISTÓRIA
Militante negra norte-americana de grande reconhecimento e
influência no mundo todo, sua luta ganhou destaque nos anos
70 ao participar do coletivo Panteras Negras e do Partido
Comunista dos EUA. Angela teve papel importante em 1971 ao
ser presa injustamente, o que motivou um movimento por sua
libertação, o Free Angela, que contou com o apoio de artistas e
da sociedade civil. Atualmente Angela é professora e continua
na luta contra a opressão, o racismo, o machismo e a violência
institucional do sistema capitalista.
 Rosa-María Torres
HISTÓRIA
A linguista, educadora e ativista social participou
de movimentos em defesa de uma educação de
qualidade e assumiu cargos importantes em
organismos internacionais. Durante 22 anos, foi
diretora pedagógica da Campanha Nacional pelo
Letramento, no Equador, e após a Conferência
Mundial de Educação para Todos em 1990, tornou-
se assessora educacional da Unicef em Nova York. 
MULHERES AO REDOR
DO MUNDO
Maria Montessori
(1870 - 1952)
HISTÓRIA
Pedagoga e 1ª mulher a se formar em medicina na
Itália. Trabalhava com crianças com deficiência na
clínica da Faculdade de Medicina da Universidade
de Roma e, com base nos estudos e trabalhos com
elas, criou o método Montessori, que enfatiza a
autonomia e o protagonismo do aluno, e não a
figura do professor como fonte de conhecimento.
https://blog.colegioarnaldo.com.br/protagonismo-do-aluno/
Sabina Spielrein
(1885-1942)
HISTÓRIA
Uma das primeiras mulheres psicanalistas do
mundo, Sabrina foi pioneira no estudo do método
voltado à infância. Russa e judia, revolucionou a
educação infantil ao criar a 1ª creche que utilizava
noções de psicanálise, em Moscou. Conhecido
como Berçário Branco, já que todas as paredes e
mobílias eram brancas, tinha como prioridade o
amadurecimento crítico e analítico das crianças. 
Angelique Kidjo (1960)
HISTÓRIA
Cantora e compositora,é conhecida por seu trabalho em
prol das meninas africanas. Embaixadora da Boa Vontade
do Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas
para a Infância, ela é uma das líderes da Fundação
Batonga, que capacita mulheres e meninas na África por
meio do ensino médio e superior. A fundação trabalha para
melhorar a infraestrutura escolar, aumentar o número de
matrículas, concede bolsas de estudo e fornece apoios e
microcréditos para famílias de bolsistas.
Stefa Wilczynska
(1886-1942)
HISTÓRIA
Filha de família judia, a pedagoga defende que a educação
deve se basear nas experiências dos indivíduos e que as
instituições de ensino devem deixar de ser locais de
transmissão de conhecimentos para se tornarem
comunidades. Ela criou um orfanato em Varsóvia com uma
República das Crianças, organizada sobre os princípios da
justiça, fraternidade, igualdade de direitos e obrigações. 
 Entretanto, esse ambiente acolhedor foi perdido e Stefa e
as 200 crianças foram levadas para as câmaras de gás.
Ann Cotton (1950)
HISTÓRIA
Fundadora e membro do conselho da Campaign for
Female Education, uma organização internacional que luta
contra a desigualdade na África , apoiando meninas a
seguirem seus estudos e capacitando mulheres a se
tornarem líderes de mudança em suas comunidades,
através de programas de formação. Ela também é membro
do conselho da Girls not Brides, uma iniciativa que luta
contra o casamento infantil em todo o mundo.

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