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3.1 TERMOMETRIA3.1 TERMOMETRIA TERMOLOGIA 3.1 Termometria .....................................................................................................................................309 3.2 Dilatação .........................................................................................................................................331 3.3 Calorimetria e Mudança de Fase ............................................................................................353 3.4 Transmissão de Calor ..................................................................................................................382 3.5 Gases ................................................................................................................................................408 3.6 Termodinâmica ..............................................................................................................................429 311 FÍSICA Quando tocamos nos objetos, podemos através do tato identifi car de forma primitiva as sensações de quente e de frio. Ao abrirmos a geladeira, por exemplo, temos a sensação de frio e, ao abrirmos o forno, temos a sensação de quente. Essas sensações são facilmente associadas com a ideia de maior ou menor temperatura. TERMOMETRIA Quando tomamos um café, geralmente, adicionamos um pouco de leite frio para obtermos uma mistura de temperatura mais agradável. Você já se perguntou o porquê dessas sensações? Nos próximos capítulos, abordaremos temas relacionados a calor e temperatura, qual o signifi cado desses termos, quais as possíveis relações entre essas grandezas, quais são as suas formas de medição, entre outros. A termometria corresponde a parte da termologia que estuda a tecnologia da medição de temperaturas e do estabelecimento de padrões para essa medição. TEMPERATURA (T) A temperatura é uma grandeza escalar que está associada ao valor médio da energia cinética do movimento térmico das moléculas ou átomos de um corpo e, assim, nos indica o grau de “excitação” molecular. Quanto maior for a temperatura de um corpo, maior será o grau de excitação molecular e quanto menor for a temperatura de um corpo menos intenso será o movimento molecular. ENERGIA TÉRMICA A energia térmica de qualquer corpo está relacionada com a velocidade de movimentação de suas moléculas e/ou átomos, ou seja, com a energia cinética deles. CALOR (Q) O calor é a quantidade de energia térmica que fl ui entre corpos, ou sistemas, com temperaturas diferentes. Esse fl uxo se dá de forma espontânea do corpo de maior temperatura para o corpo de menor temperatura. EQUILÍBRIO TÉRMICO Quando as propriedades térmicas de um sistema de corpos permanecem constante no decorrer do tempo, dizemos que os corpos que constituem esse sistema estão em equilíbrio térmico entre si. A ideia de equilíbrio térmico entre dois ou mais sistemas pode ser generalizada a partir da chamada “Lei Zero da Termodinâmica”. Essa lei nos diz que “dois sistemas em equilíbrio térmico com um terceiro estão em equilíbrio térmico entre si”. MEDIDAS DE TEMPERATURA Para se medir a temperatura de um corpo é comum utilizarmos como base um fenômeno que ocorre nos corpos quando há aumento de energia cinética das suas moléculas. Esse fenômeno é a dilatação térmica. Essa dilatação térmica é o resultado do aumento da movimentação das moléculas de um corpo e o respectivo afastamento destas, acarretando o aumento do seu volume. Baseado no princípio da dilatação térmica dos corpos, foi inventado o termômetro. Existem vários tipos de termômetros, todos com o mesmo propósito – a medida da temperatura de um corpo. CAPÍTULO 3.1 TERMOMETRIA CONTEÚDO E ORIENTADAS MÓDULO 3 312 MÓDULO 3 | 3.1 TERMOMETRIA ALGUNS TIPOS DE TERMÔMETROS Termômetro de mercúrio O termômetro de mercúrio foi inventado por Fahrenheit em 1714 e utiliza como substância termométrica o mercúrio. Em razão do comportamento linear que essa substância apresenta conforme a variação da temperatura, esse tipo de termômetro é bem usado no cotidiano, visto apresentar melhor precisão, se comparado a outros. Permite medir faixa muito ampla, desde –38 °C até +350° C, que correspondem respectivamente aos pontos de fusão e ebulição do estado líquido. Termômetro clínico É um termômetro de mercúrio que mede a temperatura do corpo humano, de modo que a sua escala é limitada indo de 35ºC até 42ºC. Termômetro infravermelho Ele é utilizado para medir a certa distância da superfície a temperatura do objeto, bastando ajustar o seu “laser” sobre a superfície e puxar o gatilho. Quanto mais elevada for a temperatura, mais a energia infravermelha é libertada e detectada. A maioria pode medir temperaturas entre 538ºC e 3000ºC em alguns segundos. Sua desvantagem é o elevado custo e o fato de não funcionarem em superfícies refl exivas. Termômetro digital Constituído de substância que varia a resistência elétrica com a temperatura. Um mostrador digital indica a temperatura conforme a variação da resistência do material escolhido como referência. Pode-se avaliar a medida da resistência por meio da intensidade de corrente elétrica que passa pelo material; este varia com a temperatura. FUNCIONAMENTO DO TERMÔMETRO CLINICO Quando se coloca um termômetro clinico em contato com a pele de uma pessoa, ocorre a transferência de calor da pessoa para o bulbo do termômetro. Com isso, a energia térmica dos átomos da substância termométrica aumenta, ampliando assim a energia cinética. O aumento de movimentação desses átomos faz com que a substancia sofra dilatação, saia do bulbo e percorra o tubo graduado, permitindo visualizar a temperatura da pessoa. O espaço que a substância percorre pelo tubo depende da quantidade de energia térmica transferida para ela. Quanto mais energia térmica for transferida, maior será a energia cinética dos átomos da substância, e, consequentemente, maior será sua dilatação e mais o liquido prosseguirá pelo tubo, registrando uma temperatura cada vez mais alta. A fi xação de uma escala de temperaturas começa com a escolha do termômetro, isto é, de um sistema dotado de uma propriedade que varie regularmente com a temperatura. Por exemplo, à medida que aumenta a temperatura de um termômetro clínico, aumenta a altura da coluna de mercúrio em seu interior. Essa propriedade é chamada propriedade termométrica. A cada valor da propriedade termométrica (altura) corresponderá um único valor da temperatura, isto é, a temperatura é uma função unívoca da propriedade termométrica. ESCALAS DE TEMPERATURA Para as escalas termométricas usadas tradicionalmente, os sistemas universalmente escolhidos são: a) sistema gelo – água sob pressão normal (1 atm), cuja temperatura é aqui denominada ponto de gelo. b) sistema água – vapor d’água sob pressão normal (1 atm), cuja temperatura é aqui denominada ponto de vapor. Essas temperaturas são também chamadas “pontos fi xos fundamentais” e o intervalo entre elas recebe o nome de “intervalo fundamental” da escala. Chamamos de escala termométrica a sequência ordenada das temperaturas que defi nem, em graus, todos os estados térmicos, ordenados dos mais frios aos mais quentes. As escalas estabelecidas atribuindo valores arbitrários aos pontos fi xos são denominadas escalas termométricas relativas. 313 MÓDULO 3 | 3.1 TERMOMETRIA ESCALA CELSIUS Em 1742, o astrônomo sueco Anders Celsius sugeriu inicialmente os valores 100 para o ponto de gelo e 0 para o de vapor. Posteriormente, inverteu os valores para os que conhecemos hoje: zero para o ponto de gelo e cem para o de vapor, sob pressão atmosférica de 1 atm. É a escala termométrica mais utilizada em todo o mundo em virtude da praticidade de seus valores. Os valores atribuídos, nessa escala, para o ponto de fusão e para o ponto de vapor são respectivamente, 0 e 100. O intervalo é dividido em 100 partes, cada uma das quais constitui o grau Celsius (°C). ESCALA FAHRENHEIT Em1709, o físico alemão, construtor de instrumentos meteorológicos, Gabriel Daniel Fahrenheit, desenvolveu um termômetro a álcool, extremamente preciso e confi ável, e nele fi xou a menor temperatura conseguida num dos dias mais frios do ano, com mistura de gelo e sal amoníaco. Atribuiu o zero na escala a –18°C; o valor 100°F (aproximadamente 37,8°C) correspondendo à temperatura corpórea de sua esposa, que no dia em que foi realizada a medida estava acima da normal. Em razão da convenção desses valores, chegou-se ao valor de 32°F para o ponto de fusão do gelo e 212°F para o ponto de ebulição da água, sob pressão atmosférica de 1 atm. Em 1714, percebendo que o mercúrio possuía dilatação mais uniforme comparado ao álcool, Fahrenheit construiu o primeiro termômetro de mercúrio fechado a vácuo. Graças à grande precisão, passou a ser usado regularmente em hospitais e universidades europeias, ganhando status de instrumento científi co. Atualmente, essa escala é utilizada por alguns países de língua inglesa. Os valores atribuídos, nessa escala, para o ponto de fusão e para o ponto do vapor são respectivamente, 32 e 212. O intervalo é dividido em 180 partes, cada uma das quais constitui o grau Fahrenheit (°F). ESCALA KELVIN É possível demonstrar que existe um limite inferior, ainda que inalcançável de temperatura, ou seja, há um estado térmico mais frio que qualquer outro. Como veremos mais tarde, essa situação corresponde à cessação do chamado movimento de agitação térmica de todos os átomos e moléculas do sistema. A esse estado térmico dá-se o nome de zero absoluto. Embora seja inatingível na prática, foi possível, através de condições teóricas, chegar-se à conclusão de que o zero absoluto corresponde, nas escalas relativas usuais, a –273,16°C e –459,67°F. Em 1848, o físico escocês William Thomson Kelvin propôs a teoria pela qual existiria uma temperatura mínima, com estado de agitação das moléculas nulo — zero absoluto. Dessa forma, sugeriu uma escala termométrica, em que o zero coincide com o zero absoluto (–273°C); adotou o mesmo número de divisões da escala Celsius, que confere ao ponto de fusão da água o valor 273 K e, ao de ebulição, o valor 373 K, sob pressão atmosférica de 1 atm. A escala Kelvin, conhecida por escala absoluta, tem o zero correspondente à mínima temperatura possível (ausência de agitação — zero absoluto). Em 1954, o que era conhecido como grau Kelvin passou a integrar o Sistema Internacional de Unidades e, em 1967, para diferenciar a escala absoluta das demais, convencionou-se não utilizar o grau antes da unidade (°C, °F, K). Assim, 300 K, por exemplo, lê-se 300 Kelvins e não 300 graus Kelvin. CONVERSÃO DE ESCALAS Precisando de diferentes unidades de medida, sejam termométricas, monetárias ou científi cas, uma equação matemática permite converter o valor da unidade pouco conhecida para a que se conhece — equação de conversão ou relação termométrica. 314 MÓDULO 3 | 3.1 TERMOMETRIA Podemos obter a equação de conversão entre as escalas aplicando uma regra matemática chamada de interpolação O valor do meio menos o valor de baixo, dividido pelo valor de cima menos o valor de baixo. Aplicando para todas as escalas, podemos obter a equação de transformação de temperaturas. = = = = = = QUESTÕES ORIENTADAS QUESTÃO 01 (EEAR) Roberto, empolgado com as aulas de Física, decide construir um termômetro que trabalhe com uma escala escolhida por ele, a qual chamou de escala R. Para tanto, defi niu – 20 ºR como ponto de fusão do gelo e 80 ºR como temperatura de ebulição da água, sendo estes os pontos fi xos desta escala. Sendo R a temperatura na escala criada por Roberto e C a temperatura na escala Celsius, e considerando que o experimento seja realizado ao nível do mar, a expressão que relaciona corretamente as duas escalas será: A C = R - 20 B C = R + 20 C C = (R + 20)/2 D C = (R - 20)/2 QUESTÃO 02 (MACKENZIE) Sonhos sob chamas Na madrugada da sexta feira do dia 08 de fevereiro de 2019, dez sonhos deixaram de existir sob as chamas do Ninho do Urubu, centro de treinamento do Clube de Regatas do Flamengo, no Rio de Janeiro. Eram adolescentes, aspirantes a craques de futebol, que dormiam no alojamento do clube e foram surpreendidos pelas chamas advindas do aparelho de ar condicionado que, em poucos minutos, fi zeram a temperatura local atingir valores insuportáveis ao ser humano. Essa temperatura na escala Celsius tem a sua correspondente na escala Fahrenheit valendo o seu dobro, adicionado de catorze unidades. Com bases nos dados fornecidos, é correto afi rmar que o valor absoluto da temperatura citada vale A 162 B 194 C 273 D 363 E 294 QUESTÃO 03 (IFPE) Para medirmos a temperatura de um objeto, utilizamos principalmente 3 escalas termométricas: Celsius (ºC), Fahrenheit (ºF) e Kelvin (K) A relação entre elas pode ser vista no quadro abaixo. Utilizando a escala como referência, podemos dizer que 0 ºC e 50 ºC equivalem, em Kelvin, a A 212 e 273. B 273 e 373. C 212 e 32. D 273 e 37. E 273 e 323. QUESTÃO 04 (IFPE) Pernambuco registrou, em 2015, um recorde na temperatura após dezessete anos. O estado atingiu a média máxima de 31 ºC, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC). A falta de chuvas desse ano só foi pior em 1998 – quando foi registrada a pior seca dos últimos 315 MÓDULO 3 | 3.1 TERMOMETRIA 50 anos, provocada pelo fenômeno “El Niño”, que reduziu a níveis críticos os reservatórios e impôs o racionamento de água. Novembro foi o mês mais quente de 2015, aponta a APAC. Dos municípios que atingiram as temperaturas mais altas esse ano, Águas Belas, no Agreste, aparece em primeiro lugar com média máxima de 42 ºC g1.com.br. Utilizando o quadro abaixo, que relaciona as temperaturas em ºC (graus Celsius), ºF (Fahrenheit) e K (Kelvin), podemos mostrar que as temperaturas médias máximas, expressas em K, para Pernambuco e para Águas Belas, ambas em 2015, foram, respectivamente, A 300 e 317. B 273 e 373. C 304 e 315. D 242 e 232. E 254 e 302. QUESTÃO 05 (UFU) Um estudante monta um dispositivo termométrico utilizando uma câmara, contendo um gás, e um tubo capilar, em formato de “U”, cheio de mercúrio, conforme mostra a fi gura. O tubo é aberto em uma das suas extremidades, que está em contato com a atmosfera. Inicialmente a câmara é imersa em um recipiente contendo água e gelo em fusão, sendo a medida da altura h da coluna de mercúrio (fi gura) de 2 cm. Em um segundo momento, a câmara é imersa em água em ebulição e a medida da altura h da coluna de mercúrio passa a ser de 27 cm. O estudante, a partir dos dados obtidos, monta uma equação que permite determinar a temperatura do gás no interior da câmara (q) em graus Celsius, a partir da altura h em centímetros. (Considere a temperatura de fusão do gelo 0 ºC e a de ebulição da água 100 ºC) Assinale a alternativa que apresenta a equação criada pelo estudante. A θ = 2h B θ = 27h/2 C θ = 4h - 8 D θ = 5h - 20 VARIAÇÃO DE TEMPERATURA Muitos problemas não necessitam da medida direta da temperatura, mas sim da variação dessa grandeza. Dessa forma é de extrema importância que se conheça forma de converter variações de temperaturas entre as escalas. Escalas Celsius e Kelvin Como essas duas escalas possuem em comum o mesmo número de divisões (100) entre os pontos fi xos, ocorre a mesma variação para as duas escalas. Escalas Celsius e Fahrenheit Pelo fato de essas escalas possuírem um número de divisões diferentes entre os pontos fi xos, usa-se o teorema de Tales para obter a equação de conversão. Escalas Kelvin e Fahrenheit TEMPERATURA E CALOR A temperatura do corpo está relacionada ao grau médio de agitação das suas moléculas. Compondo a estrutura de todos os corpos encontrados na natureza, as moléculas possuem certo grau de agitação. Aquelascom maior nível médio de agitação estão sujeitas a temperaturas mais elevadas. Espontaneamente, na natureza, quando as moléculas fi cam em contato umas com as outras, energia 316 MÓDULO 3 | 3.1 TERMOMETRIA térmica passa das mais para as menos agitadas. Calor é essa energia transferida espontânea do corpo de maior para o de menor temperatura. Exemplo: uma barra metálica a alta temperatura colocada em contato com uma esfera de aço a temperatura menor é capaz de lhe aumentar a temperatura, pois as moléculas da barra, que estão mais agitadas, transferem essa agitação (energia) para as moléculas menos agitadas da esfera, conforme ilustração. Na natureza, o calor passa espontaneamente do corpo de maior para o de menor temperatura, porém é possível obter, de forma não espontânea, o processo inverso. O motor da geladeira retira calor de dentro dela, transferindo-o de região de menor para outra de maior temperatura. DIFERENÇA ENTRE CALOR E TEMPERATURA Temperatura: caracteriza o nível médio de agitação das moléculas de uma região do espaço. Calor: caracteriza a transferência espontânea de energia térmica da região de maior para outra de menor temperatura. QUESTÕES ORIENTADAS QUESTÃO 06 (IFSUL) Ao atender um paciente, um médico verifi ca que, entre outros problemas, ele está com temperatura de 37,5 ºC e deixa-o em observação no posto de saúde. Depois de uma hora, examina-o novamente, medindo a temperatura e observa que ela aumentou 2 ºC. O valor dessa variação de temperatura, na escala Fahrenheit, e a temperatura fi nal, na escala Kelvin, são respectivamente iguais a A 3,6 ºF e 233,5 K. B 35,6 ºF e 312,5 K. C 35,6 ºF e 233,5 K. D 3,6 ºF e 312,5 K. QUESTÃO 07 (COL. NAVAL) Durante uma avaliação de desempenho físico, um candidato percorreu, em 12 min, a distância de 2400 metros e consumiu uma energia total estimada em 160 kcal. Supondo que a energia consumida nessa prova possa ser usada integralmente no aquecimento de 50 kg de água, cujo calor específi co vale 1 cal/g ºC é correto afi rmar que a variação de temperatura da água, na escala Fahrenheit, e a velocidade média do candidato valem, respectivamente: A 5,76 ºF e 12 km/h. B 5,76 ºF e 14 km/h. C 4,28 ºF e 12 km/h. D 3,20 ºF e 12 km/h. E 3,20 ºF e 14 km/h. QUESTÃO 08 ( CPS) O adensamento de edifi cações em uma cidade implica diretamente no aquecimento. Isso acarreta desperdício de energia, devido ao uso de ar condicionado e ventiladores. Um estudo realizado por uma ONG aponta que é possível diminuir a temperatura do interior das construções. Para tanto, sugere que todas as edifi cações pintem seus telhados de cor branca, integrando a campanha chamada “One Degree Less” (“Um grau a menos”). O título da campanha, “Um grau a menos”, pode ser ambíguo para algum desavisado, uma vez que a escala termométrica utilizada não é mencionada. Em caráter global, são consideradas três unidades de temperatura: grau Celsius (ºC) grau Fahrenheit (ºF) e kelvin (K). A relação entre as variações de temperaturas nas três escalas é feita por meio das expressões: ΔK = ΔC ΔC/5 = ΔF/9 em que: ΔK é a variação da temperatura em kelvin. ΔC é a variação da temperatura em Celsius. ΔF é a variação da temperatura em Fahrenheit. Na campanha, a expressão “Um grau a menos” signifi ca que a temperatura do telhado sofrerá variação de 1 grau, como por exemplo, de 30 ºC para 29 ºC Considerando-se que o 1 grau a menos, da campanha, corresponde a 1 ºC essa variação de temperatura equivale a variação de A 1 ºF. B 1 K. C 0,9 ºF. D 32 ºF. E 273 K. QUESTÃO 09 (UERN) A temperatura interna de um forno elétrico foi registrada em dois instantes consecutivos por termômetros distintos – o primeiro graduado na escala Celsius e o segundo na escala Kelvin. Os valores obtidos foram, respectivamente, iguais a 120 ºC e 438 K. Essa variação de temperatura expressa em Fahrenheit corresponde a A 65 ºF B 72 ºF C 81 ºF D 94 ºF 317 MÓDULO 3 | 3.1 TERMOMETRIA QUESTÃO 10 (IFCE) Um termômetro com defeito está graduado na escala Fahrenheit, indicando 30 ºF para o ponto de fusão do gelo e 214 ºF para o ponto de ebulição da água. A única temperatura neste termômetro medida corretamente na escala Celsius é A 158. B 86. C 122. D 50. E 194. 01 B 02 D 03 E 04 C 05 C 06 D 07 A 08 B 09 C 10 D GABARITO
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