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DÉBORA DE ALMEIDA PEREIRA REIS_REO 6

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1 
 
 
 
 
 
Nome: Débora de Almeida Pereira Reis 
Data de entrega: 07/03/2022 
Disciplina: Estado e Políticas Públicas 
Professora: Júlia Moretto Amâncio 
Trabalho: Fichamento 4: Rousseau (Livro I Capítulo 1, Cp. 3, 4, 5, 6, 7, 9, Livro II: Capítulo 
1, 2, 3, 12, Livro III: Capítulo 1, 3, 10, 11, 12, 15, Livro 4: Capítulo 7). 
 
Referência: ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. IN: Os Pensadores. São Paulo: 
Abril, 1983. 
“O homem nasceu livre, e em toda parte se encontra sob ferros. De tal modo acredita-
se senhor dos outros, que não deixa de ser mais escravo que eles.” (ROUSSEAU, Jean-
Jacques, p.10) 
 
“O mais forte não é nunca assaz forte para ser sempre o senhor, se não transforma essa 
força em direito e a obediência em dever. Daí o direito do mais forte, direito tomado 
ironicamente na aparência e realmente estabelecido em princípio.” (ROUSSEAU, 
Jean-Jacques, p. 14) 
 
“Dizer que um homem se dá gratuitamente é dizer coisa absurda e inconcebível; um tal 
ato é ilegítimo e nulo, pelo simples fato de não se achar de posse de seu juízo quem isto 
comete. Dizer a mesma coisa de todo um povo é supor um povo de loucos: a loucura 
não faz direito.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p.16) 
 
“Sempre haverá uma grande diferença entre submeter uma multidão e reger uma 
sociedade.” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p. 22) 
 
“A lei da pluralidade dos sufrágios é ela própria um estabelecimento de convenção e 
pressupõe, pelo menos uma vez, a unanimidade.” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p. 23) 
 
“Ora, como é impossível aos homens engendrar novas forças, mas apenas unir e dirigir 
as existentes, não lhes resta outro meio, para se conservarem, senão formando, por 
2 
 
agregação, uma soma de forças que possa arrastá-los sobre a resistência, pô-los em 
movimento por um único móbil e fazê-los agir de comum acordo” (ROUSSEAU, Jean 
Jacques, p. 23) 
 
“Cada um de nós põe em comum sua pessoa e todo o seu poder sob a suprema direção 
da vontade geral; e recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível 
do todo.” (ROUSSEAU, Jean Jacques, p. 25) 
 
“Contudo, o corpo político ou o soberano, extraindo sua existência unicamente da 
pureza do contrato, não pode jamais obrigar-se, mesmo para com outrem, a nada que 
derrogue esse ato primitivo, como alienar qualquer porção de si mesmo, ou submeter-
se a outro soberano. Violar o ato pelo qual existe seria aniquilar-se, e o que nada é nada 
produz.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p.27-28) 
 
“Cada membro da comunidade dá-se a ela no instante em que esta se forma, tal como 
se encontram no momento, ele e todas as suas forças; os bens que ele possui dela fazem 
parte.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p.31) 
 
“[...] para autorizar sobre um terreno qualquer o direito de primeiro ocupante, são 
necessárias as seguintes condições: primeiramente, que esse terreno ainda não se 
encontre habitado por ninguém; em segundo lugar, que apenas seja ocupada a área de 
que se tem necessidade para subsistir; em terceiro, que se tome posse dela, não em 
virtude de uma vã cerimônia, mas pelo trabalho e pela cultura [...]” (ROUSSEAU, Jean-
Jacques, p.32-33) 
 
“[...] somente a vontade geral tem possibilidade de dirigir as forças do Estado, segundo 
o fim de sua instituição, isto é, o bem comum” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p.36) 
 
“[...] é unicamente à base desse interesse comum que a sociedade deve ser governada.” 
(ROUSSEAU, Jean-Jacques, p.36) 
 
“Com efeito, se não é possível fazer concordar uma vontade particular com a vontade 
geral [...], é pelo menos impossível fazer com que esse acordo seja durável e constante; 
3 
 
porque a vontade particular por sua natureza, tende às preferências, e a vontade geral à 
igualdade.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p.37) 
 
“Se o povo, portanto, promete simplesmente obedecer, dissolve-se em consequência 
desse ato, perde sua qualidade de povo; no instante em que houver um senhor, não mais 
haverá soberano, e a partir de então o corpo político estará destruído.” (ROUSSEAU, 
Jean-Jacques, p.37) 
 
“Há muitas vezes grande diferença entre a vontade de todos e a vontade geral; esta olha 
somente o interesse comum, a outra o interesse privado, e outra coisa não é senão a 
soma de vontades particulares; mas tirai dessas mesmas vontades as que em menor ou 
maior grau reciprocamente se destroem, e resta como soma das diferenças a vontade 
geral.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 41) 
 
“a relação do todo com o todo ou do soberano com o Estado [...] as leis que 
regulamentam essas relações são denominadas leis políticas; chamam-se também leis 
fundamentais.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 74-75) 
 
“[...] o povo é sempre senhor de mudar suas leis, mesmo as melhores, porque, se lhe 
aprouver prejudicar a si mesmo, quem terá o direito de impedi-lo?”(ROUSSEAU, Jean-
Jacques, p. 75) 
 
“Toda ação livre tem duas causas, que concorrem para produzi-la: uma, moral, a saber, 
a vontade que determina o ato; outra, física, isto é, o poder que a executa.” 
(ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 78) 
 
“O corpo político possui móbiles idênticos: distinguem-se igualmente aí a força e a 
vontade, esta sob o nome de poder legislativo, a outra sob o nome de poder executivo. 
Sem o concurso de ambas, nada se faz ou se deve fazer.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, 
p. 78) 
 
“[...] o poder legislativo pertence ao povo e só a ele pode pertencer.” (ROUSSEAU, 
Jean-Jacques, p. 79) 
4 
 
 
“Que é, portanto, o governo? Um corpo intermediário, estabelecido entre os vassalos e 
o soberano, para possibilitar a recíproca correspondência, encarregado da execução das 
leis e da manutenção da liberdade, tanto civil, como política.” (ROUSSEAU, Jean-
Jacques, p. 79) 
 
“[...] quanto mais o Estado cresce, mais diminui a liberdade.” (ROUSSEAU, Jean-
Jacques, p. 82) 
 
“[...] para ser bom, deve o governo ser relativamente mais forte à medida que o povo 
seja mais numeroso.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 82) 
 
“O soberano pode, de início, confiar o depósito do governo ao povo em conjunto ou à 
maioria do povo, de modo a haver maior número de cidadãos magistrados que simples 
cidadãos particulares. Dá-se a essa forma de governo o nome de democracia.” 
(ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 91) 
 
“Ou pode então restringir o governo entre as mãos de um pequeno número, de sorte a 
haver maior número de cidadãos particulares [...] e esta forma de governo recebe o 
nome de aristocracia.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 91) 
 
“[...] pode o soberano concentrar todo o governo em mãos de um magistrado único, do 
qual todos os demais recebem o poder. Esta terceira forma é a mais comum de todas, e 
chama-se monarquia, ou governo real.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 91) 
 
“[...] o governo democrático é o que mais convém aos pequenos Estados; o aristocrático 
aos Estados médios; e a monarquia aos grandes.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 92-
93) 
 
“Assim como a vontade particular atua continuamente contra a vontade geral, assim se 
esforça incessantemente o governo contra a soberania. Quanto mais aumenta esse 
esforço, mais se altera a constituição, e como não há aqui outra vontade de corpo que, 
resistindo à vontade do príncipe, faça equilíbrio com ela, deve acontecer cedo ou tarde 
5 
 
venha o príncipe oprimir enfim o soberano e romper o tratado social.” (ROUSSEAU, 
Jean-Jacques, p. 119) 
 
“Quando o Estado se dissolve, seja qual for o abuso do governo, toma o nome de 
anarquia.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 121) 
 
“Para dar diferentes nomes a diferentes coisas, chamo tirano ao usurpador da 
autoridade real, e déspota ao usurpador do poder soberano.” (ROUSSEAU, Jean-
Jacques, p. 121) 
 
“Se Esparta e Roma pereceram, qual o Estado que pode esperar durar eternamente?” 
(ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 122) 
 
“O corpo político, bem como o corpo do homem, começa a morrer desde o nascimento 
e contém em si mesmo as causas de sua destruição” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 
122) 
 
“O princípio da vida políticaestá na autoridade soberana. O poder legislativo 
é o coração do Estado; o poder executivo é o cérebro que põe em movimento todas as 
partes. O cérebro pode ser atingido pela paralisia e o indivíduo continuar a viver ainda. 
O homem torna-se imbecil e vive ainda; mas tão logo o coração deixe de funcionar, o 
animal perece.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 122-123) 
 
“O povo não somente exercia os direitos de soberania, mas também uma parte dos 
governamentais. Cuidava de certos negócios, julgava determinadas causas, e 
permanecia na praça pública, frequentemente, quase na qualidade de magistrado, afora 
o ser na de cidadão. Remontando aos primeiros tempos das nações, verificar-se-ia que 
a maior parte dos antigos governos, inclusive os monárquicos, tais como os da 
Macedônia e dos francos, possuía semelhantes conselhos. Seja como for, esse 
único fato incontestável responde a todas as dificuldades; do existente ao possível, a 
consequência parece-me boa.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 125) 
 
6 
 
“Num Estado verdadeiramente livre, os cidadãos tudo fazem com seus próprios braços, 
e nada com o dinheiro; longe de pagarem para se isentar de tais serviços, pagarão para 
os executar pessoalmente. Estou bem distante das ideias comuns, pois acho as borvéias 
menos contrárias à liberdade que as taxas.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 129-130) 
 
“Numa cidade, bem dirigida, todos votam nas assembleias; sob um mau governo, 
ninguém aprecia dar um passo para isso fazer, porque ninguém se toma de interesse 
pelo que se faz, prevendo que a vontade geral não prevalecerá, e porque, enfim, os 
cuidados particulares tudo absorvem. As boas leis permitem que se façam outras 
melhores; as más conduzem às piores. Tão logo diga alguém, referindo-se aos assuntos 
do Estado, que me importo? pode-se ter a certeza de que o Estado está perdido.” 
(ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 130) 
 
“Quanto a vós, povos modernos, não possuís escravos, porém o sois; e pagais a 
liberdade deles sacrificando a vossa. Vós vos vangloriais dessa preferência, mas eu 
vejo nisso mais covardia que humanidade. [...] Exponho apenas as razões pelas quais 
os povos modernos, que se acreditam livres, têm representantes, e por que os povos 
antigos não os tinham. Seja como for, no instante em que um povo se dá 
representantes, deixa de ser livre, cessa de ser povo.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 
133) 
 
“Longe, pois, de ser o tribunal censório o árbitro da opinião pública; este não é senão 
o declarador dessa opinião, e, tão logo dela se afaste, suas decisões passam a ser vãs e 
sem efeito.” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 178) 
 
“As opiniões de um povo nascem de sua constituição; embora a lei não regulamente os 
costumes, é a legislação que lhes dá nascimento; quando a legislação se debilita, os 
costumes degeneram; mas então o julgamento dos censores não conseguirá fazer o que 
as leis não terão feito” (ROUSSEAU, Jean-Jacques, p. 178)

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