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WORKSHOP DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 
Tecnologia & Marketing 
 
Marketing Digital 
 
 Se fosse para colocar em poucas palavras o que é marketing digital, 
poderíamos dizer: comunicação por meio de recursos digitais. Entretanto, sabemos 
que marketing não é só comunicação, assim como, que entre os recursos digitais que 
permitem essa comunicação, podemos encontrar especificidades e universos 
distintos que exigem em cada um deles, um tipo de comunicação diferenciada. Afinal 
de contas, comunicação é assim mesmo, você já reparou que em seu ciclo você 
pratica uma comunicação diferente dependendo da pessoa a qual está interagindo? 
Um exemplo quem sabe seja a forma em que você se comunica com seus pais, estou 
seguro de que sua comunicação é diferente da qual você utiliza para se comunicar 
com seus amigos mais íntimos, assim como, é diferente também da forma a qual você 
se comunica com os colegas da empresa onde trabalha. 
 O exemplo dado faz com que fique claro a necessidade de adaptação na 
comunicação, a depender de quem comunica (emissor) e para quem será comunicado 
(receptor). O universo digital atualmente dispões de vários canais para que ocorra a 
comunicação visual, verbal ou escrita, entre eles estão a internet, jornal, televisão, 
rádio, revista, outdoors, livros e o telefone. A grande curiosidade é que essa lista de 
canais já poderia ter parado no primeiro canal citado, a internet. 
 Atualmente todos estes canais migraram para a internet, apesar de alguns 
canais de televisão e emissoras de rádio ainda permanecerem em seu formato 
original, a maioria já reproduz sua programação na internet também. No caso dos 
jornais, alguns dos jornais de maior representatividade passaram a disponibilizar o 
jornal impresso apenas a assinantes com histórico e perante uma solicitação, do 
contrário sua produção passa a ser digitalizada na internet, o mesmo ocorre com as 
editoras de livros, apesar de existirem os apaixonados pelo cheirinho do livro novo o 
número de tiragens reduziu significativamente e a prática das versões digitais só 
cresce. Outdoors ainda fazem sucesso em pontos específicos, mas cada dia menos, 
isso porque outdoors digitais associados a redes sociais apresentam um número 
muito maior de conversão (vendas efetivadas), e o telefone, bem, dependendo de sua 
 
 
idade é possível inclusive que você nunca tenha realizado uma ligação “a moda 
antiga” do seu celular, a cada dia os recursos de chamadas de vídeo se tornam mais 
comuns, assim como, a substituição da ligação pela troca de mensagens rápidas e/ou 
áudios que podem ser acelerados no momento de serem ouvidos. 
 Vejamos algumas das opções mais utilizadas no marketing digital: 
 
Google; 
YouTube; 
WhatsApp; 
Telegram; 
Facebook; 
Instagram; 
Twitter; 
LinkedIn; 
TikTok. 
 
Apesar da lista não ser pequena, existem mais opções, o fato aqui é que para 
cada uma destas opções o marketing empresarial deve utilizar uma abordagem 
específica, isso porque cada uma tem sua particularidade e especificidade. Se você 
conhece o LinkedIn, por exemplo, sabe que lá não se compartilha conteúdos que 
geralmente são compartilhados no Facebook ou Instagram. Isso porque o LinkedIn é 
uma rede de network com a intenção de proporcionar comunicação e 
compartilhamento de informações acerca do universo profissional de cada usuário, 
para tanto o cadastro para fazer parte da rede é exatamente o preenchimento do 
currículo da pessoa que deseja se cadastrar. 
 
Marketing 4.0 
Para Philip Kotler um dos autores mais respeitados quando o tema é 
marketing, o termo marketing 4.0 representa a nova etapa dos atuais avanços 
tecnológicos onde o grande desafio das empresas é ter a atenção de um público cada 
vez mais bombardeado de estímulos digitais que competem sua audiência. Ou seja, 
a internet está na vida das pessoas 24h por dia, 7 dias da semana, ou seja, as pessoas 
podem consumir serviços, produtos e conteúdos a qualquer momento do dia com 
apenas um clique, assim como, realizar pesquisar sobre produtos e serviços que lhe 
FIGURA 1 - REDES SOCIAIS (REF: ADOBE STOK - 288465703) 
 
 
sejam ofertados, em apenas alguns segundos as pessoas podem contemplar as 
opiniões de quem já adquiriu algo de qualquer lugar do mundo. 
O marketing 4.0 apresenta mudanças consideráveis em pelo menos três fatores: 
• Inclusão: enquanto no passado a exclusividade era o diferencial associado a 
um produto ou serviço, atualmente a marca passa a ser mais valorizada à 
medida que consegue atrair diferentes perfis e mercados específicos para a 
preferência de sua marca. 
• Nivelamento democrático: a influência e inovação antes era vertical, uma vez 
que as empresas ocupavam um lugar de destaque nas redes. atualmente isso 
ocorre de forma horizontal com empresas e consumidores lado a lado a um 
clique de distância. 
• Consumo social: nessa perspectiva o consumo deixa de ser algo individual. 
isso porque o compartilhamento de informações pela rede passou a ser pré-
requisito para o consumo de determinado produto ou serviço. Diante de pelo 
menos estas três perspectivas apresentadas ficam evidente que o marketing 
4.0 exige bastante adaptação das empresas que pretendem sobreviver a essa 
nova era digital. uma das práticas adotadas é a humanização da marca, ou 
seja, a empresa não pode mais ser uma marca sem posicionamento, impessoal 
e fria as preferências de seus clientes. Nesse processo de humanização da 
marca a empresa passa a ser representada por sentimentos, crenças, 
preferências e escolhas que proporcionam uma relação afetiva com seu 
público. 
E a outra forma que grandes empresas têm encontrado para disputar e ganhar 
a atenção de seu público, é o conteúdo. A primeira coisa é identificar a preferência do 
formato da comunicação do perfil de seu público, se a preferência for vídeos curtos, 
de nada vai adiantar oferecer um vídeo de palestra com duração de uma hora. A ideia 
é oferecer a informação ao seu público no formato que ele deseja e no momento que 
ele precisa. Assim, associando a humanização da marca com o conteúdo correto, no 
formato pertinente na hora oportuna, certamente a empresa conseguirá surfar com 
tranquilidade nessa nova “onda” tecnológica que deu nome ao nosso tema, marketing 
4.0. 
 
 
 
 
 
Marketing de Relacionamento 
Chegou a hora em que falaremos da estratégia de marketing que visa a 
fidelização de seus clientes, a sensação de comunidade e claro, uma experiência que 
impacta o consumidor com uma experiência de compra. Se em algum momento você 
já pensou sobre o tema fidelização de clientes, certamente você já refletiu sobre 
marketing de relacionamento, isso porque não é outro o objetivo do marketing de 
relacionamento, se não a fidelização de seu público, aproximando a marca do 
universo de seu potencial consumidor, oferecendo uma real experiência, e não apenas 
uma compra ou venda. 
O marketing de relacionamento pede atenção especial ao pós-venda, 
exatamente onde a grande maioria das empresas acabam negligenciando dedicando 
pouca energia e pessoal para esse fator. Lembra do “consumo social” que falamos no 
tema anterior, pois bem, um pós-venda bem estruturado é capaz de transformar seus 
clientes em seus fãs, que atuaram automaticamente como multiplicadores de sua boa 
prática de pós-venda, falando para amigos e familiares: “Eles me tratam muito bem”. 
Perceba que, você mesmo, apenas em ler esse texto já se deu conta de que 
o normal é não receber um bom atendimento no pós-venda, geralmente é uma 
telefonista que nos atende falando quase como um robô: “Neste caso senhor (a), eu 
estarei transferindo para o setor responsável, senhor(a).” E de senhor(a) para cá, 
senhor(a) pra lá o nosso problema geralmente fica maior e sem solução quando 
buscamos um serviço de pós-venda. Isso é comum porque ainda existem muitas 
empresas que após realizar uma venda, acha que cumpriu a missão dela e que o 
cliente voltará. Empresasassim, quando recebem uma demanda de pós-venda, 
geralmente colocam a questão em segundo plano, exatamente porque a sua venda 
ela já fez, ou seja, você já pagou, seu dinheiro já é dela e não é mais necessário lhe 
dar tanta atenção agora. Lamentavelmente estas empresas estão fadadas ao fracasso 
em questão de tempo, tempo esse cada vez menor com a velocidade em que a 
tecnologia avança e proporciona uma comunicação em rede cada vez mais eficaz. 
Você certamente já compreendeu o papel que o marketing de relacionamento 
cumpre na prática, mas vejamos alguns dos tantos outros objetivos do marketing de 
relacionamento que resultam em diferentes benefícios ao longo do tempo: 
• Experiência de compra: não basta vender, tem que impactar positivamente o 
seu cliente e aqueles que o cercam. 
 
 
• Aproximação da marca: o cliente precisa se sentir próximo, lado a lado com 
a marca em um mesmo nível de igual para igual. 
• Pós-vendas: deve ser um atendimento proativo, já não cabe mais o reativo, as 
empresas têm que propor soluções e não esperar que seus clientes solicitem 
soluções. 
• Criação de comunidade: o consumo atualmente e social e a sensação de 
comunidade favorece a marca, assim como, reforça a decisão do consumidor 
de comprar. 
 
Neuromarketing 
De todos os temas que tratamos neste Workshop de Formação Profissional, 
o Neuromarketing é um dos mais recentes. Por volta da década de 90 o tema começa 
a tomar proporções com estudos e pesquisas no EUA, pode até parecer muito tempo, 
mas em se tratando de estudos científicos, não é. Em geral o Neuromarketing é a 
ciência tentando desvendar os mistérios da mente humana quanto a relação 
consumidor e marca. Busca estudar a essência do comportamento apresentado pelo 
público em questão, o estudo coloca um pouco de antropologia, psicologia, biologia e 
neurociência no marketing para chegar na raiz do comportamento do cliente. 
 
 
 
 
 
 
Imagine por um momento uma empresa que conheça todos os seus desejos, 
impulsos e principalmente motivações de compra, parece coisa de outro mundo não 
é mesmo? Pois é exatamente isso que pretende o Neuromarketing estudando e 
explorando nossas reações neurológicas quando desejamos comprar, quando 
compramos e quando queremos comprar novamente. O estudo defende que só assim 
FIGURA 2 - NEUROMARKETING (REF ADOBE STOK - 396818367) 
 
 
é possível ter uma resposta fidedigna ao que de fato pensa deseja o seu potencial 
cliente, para isso são realizadas análises do cérebro reagindo aos estímulos ligados 
a experiência de consumo. 
Ainda é tudo muito novo, mas em geral as pesquisas cientificas dos estudos 
por trás do Neuromarketing fazem uso de técnicas biométricas na intenção de detalhar 
as possíveis preferencias, necessidades, afetos e memórias de seus clientes fazendo 
uso de técnicas e metodologias como eletroencefalograma e a medição da frequência 
cardíaca. Com tudo isso mapeado, os dados coletados podem ser aplicados em 
qualquer estratégia de marketing com um nível de assertividade fora do comum. 
Vamos a um exemplo muito praticado no Neuromarketing para o 
levantamento de dados neurais para o perfeito mapeamento de suas ações e as 
respectivas reações do potencial público-alvo. Uma marca entes de colocar um 
comercial no ar, ela reúne voluntários que concordem em se colocar sob 
monitoramento de eletroencefalograma e medição da frequência cardíaca enquanto 
assistem o comercial e respondem a questões do tipo “Você compraria nosso 
produto?”, “Você indicaria?” e “Você voltaria a comprar?”. Assim, com as respostas e 
a medição de suas reações neurais simultaneamente coletadas, a empresa em 
questão descobre se está no caminho certo, ou não, e descobrem com muita 
assertividade quais são os trechos mais chamativos do comercial que merecem 
outdoors espalhados pelas cidades. 
Outro exemplo em que é muito utilizado o Neuromarketing é a indústria do 
cinema de Hollywood, para se ter uma ideia, materiais de publicidade e propaganda 
como cartazes e outdoors só são produzidos para lançamento depois do 
escaneamento de voluntários indicando quais são as imagens do filme que ativam 
mais áreas do cérebro. Agora você começa a compreender como é que grandes filmes 
conseguem ser tão geniais a ponto de uma esmagadora parcela de pessoas no âmbito 
mundial, adorarem o filme. 
Um dos principais fatores que motiva cada vez mais o desenvolvimento do 
Neuromarketing é os neurologistas afirmarem através de muitos estudos que a maior 
parte de todas as decisões de compra são tomadas em nível subconsciente, ou seja, 
o importante é impactar o inconsciente do consumidor com memórias, emoções e 
experiências positivas mesmo que ele compre sem entender muito bem por que está 
comprando e sendo fiel a marca. 
 
 
 
Inteligência Artificial e o Marketing 
Para explicar como a inteligência artificial (IA) é um grande trunfo na estratégia 
do marketing, é preciso ter em mente alguns esclarecimentos do que é a IA e com ela 
funciona. A proposta da IA em linhas gerais é “imitar” o comportamento o humano, em 
sua definição mais comum usa-se a palavra “similaridade”, mas a verdade é que falta 
muito para um robô poder ser comparado com um ser humano, as diferenças saltam 
os olhos e basta apenas fazer um comparativo para perceber que não existe igualdade 
e nem similaridade, um software instalado em um robô faz com que ele resolva 
problemas em segundos, enquanto nós levamos horas para ler um livro referente ao 
tal software disponível no robô. 
Feito estes esclarecimentos, reconhecendo que a IA tem uma capacidade 
muito maior de captar informações, organizá-las e aplicar a um cenário que se repita, 
fica evidente reconhecer que isso aplicado a uma estratégia de marketing só pode 
acabar em resultados muito superiores aos que seres humanos conseguem atingir. E 
não estamos desmerecendo a inteligência e capacidade do profissional de marketing, 
mas sim, deixando claro que sistemas operacionais dispõem de softwares que 
processam milhões de informações por segundo, tornando o processo de 
mapeamento e tomada de decisão muito mais assertivo e rápido. 
A título de exemplo podemos citar os Chatbot, que são programas de 
computador que simulam ser um ser humano no atendimento de chats online. Sabe 
quando entramos num site e logo de cara sobe uma janelinha no canto da tela 
perguntando se pode nos ajudar em algo? Esse é o Chatbot. No começo as conversas 
eram bizarras, exatamente porque estes programas ainda não dispunham de muitas 
informações e quando questionados sobre o assunto A respondiam sobre o assunto 
B e acaba causando uma insatisfação muito grande. Hoje a realidade está bem 
melhor, tanto que já existem esse tipo de atendimento por telefone, chamados de 
Voicebot, são os responsáveis por realizarem atendimentos mais simples, geralmente 
utilizados no início de um contato por SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) com 
voz idêntica à de um ser humano, inclusive com características e sotaques. 
 
 
 
 
 
Lembra quando falamos da importância do pós-vendas? O Voicebot é uma 
excelente opção para este tipo de atendimento, cabe a empresa tornar a experiência 
do cliente com o recurso Voicebot agradável. Imagine por exemplo uma gravação que 
já de cara lhe diz no pós-venda que seu problema será resolvido em um prazo de 3 
minutos, e melhor que isso, o problema de fato é resolvido, isso é uma campanha de 
marketing extraordinária, qualquer pessoa que ao precisar de um atendimento de pós-
vendas recebe uma informação de que seu problema será resolvido em minutos vai 
falar bem da empresa e definitivamente, será fiel a marca. Nesse sentido vejamos 
alguns exemplos de como a IA pode beneficiar o marketing: 
• Segmentação do público: através de algoritmos a IA é capaz de identificar 
variáveis importantes no comportamento do cliente como por exemplo, se uma 
mulher compra repetidamente produtos e serviços de bebês aIA entender que 
ela se tornou ou se tornará mãe e passa a vincular propagandas desse universo 
para ela automaticamente. 
• Recomendação de produtos e serviços: parecido com o anterior, mas neste 
caso podemos citar a “Netflix” que consegue traçar o seu perfil através dos 
conteúdos que você tem acessado, lhe indicando filmes e séries que 
certamente faz parte da sua preferência e nem você mesmo sabia. 
• Precificação: sabemos da lei do mercado baseada na oferta e demanda, a IA 
pode acompanhar os níveis de vendas dos produtos e serviços de um site e à 
medida que as vendas caem muito o preço é ajustado automaticamente criando 
FIGURA 3 - VOICEBOT (REF: ADOBE STOK - 169440748) 
 
 
descontos e promoções para buscar o equilíbrio, assim como, se algo tem tido 
muita procura, a IA pode aumentar os preços devido à alta procura. 
 
Neste Workshop de Formação Profissional começamos pelo marketing digital, 
exatamente para compreender como que esse relacionamento das marcas com seus 
clientes foram se tornando cada vez mais digital, alterando o formato da comunicação 
e necessidade de metodologia por parte das empresas. Na sequência engatamos no 
tema marketing 4.0 que vai na linha da quarta revolução industrial, algo que alterou 
mundialmente a forma como as coisas são produzidas e consumidas, o marketing não 
ficou fora dessa e teve suas alterações principalmente nos fatores que 
problematizamos a inclusão, o nivelamento democrático e o consumo social. 
Depois falamos mais a fundo sobre o marketing de relacionamento onde 
pudemos falar sobre os benefícios do com relacionamento a experiência de compra, 
a aproximação do cliente com a marca, o serviço de pós-vendas e a criação de 
comunidade ao ter um relacionamento com os clientes. Depois entramos no 
Neuromarketing para entender como a ciência colocou um pouco de antropologia, 
psicologia, biologia e neurociência dentro do marketing para chegar na raiz do 
comportamento do cliente. E finalizamos falando de Inteligência Artificial e o 
Marketing, resultando em segmentação do público, recomendação de produtos e 
serviços e precificação tudo de forma automaticamente programada. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANDRADE, C.F. Marketing: O que é? Quem faz? Quais as tendências? Curitiba: 
IBPEX, 2010. 
 
KOTLER, P.; KELLER, K.L Administração de Marketing. 12ª ed. São Paulo: Pearson 
Prentice Hall, 2008. 
 
MALHOTRA, N. et al. Introdução à Pesquisa de Marketing. São Paulo: Prentice 
Hall,2005. 
 
PAIXÃO, Márcia Valéria. A Influência do Consumidor nas Decisões de Marketing. 
Curitiba: Intersaberes, 2012. 
 
RITOSSA, C.M. Tópicos Especiais em Marketing. Curitiba: Intersaberes, 2012. 
 
TEIXEIRA, Fernando. Inteligência Artificial em Marketing e Vendas. Rio de Janeiro: 
Alta Books, 2021. 
 
PERUZZO, Marcelo. As três mentes do Neuromarketing. Rio de Janeiro: Alta 
Books, 2015.

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