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MAMOGRAFIA PROF.: GUSTAVO M. PIRES MAMOGRAFIA É um exame radiológico das mamas que tem por principal função detectar precocemente o câncer de mama, possibilitando assim a cura, por ser capaz de identificar lesões em fase inicial. MAMOGRAFIA O exame de mamografia é realizado por um profissional habilitado e especializado. Mamografia – Incidência MédiolateralExame de Mamografia HISTÓRICO • História do raios –X • 8 de novembro de 1895 HISTÓRICO Pode se dizer que o verdadeiro precursor da moderna radiologia da mama foi o professor RAÚL LEBORGNE, que a partir de 1943, começou a desenvolver suas pesquisas nesse campo no Hospital Perera Rossel, em Montevidéu, Uruguai, conseguindo produzir imagem de alta qualidade para a época e descrever com alta precisão as principais características de lesões benignas e malignas da mama. HISTÓRICO • Em 1913, outro alemão, Albert Salomon, realiza a primeiro exame mamário através da nova tecnologia de raios X. Ao fazer radiografia de peças cirúrgicas extraídas de operações de mastectomia, esse cirurgião encontrou algumas “microcalcificações”. HISTÓRICO • Em 1930, em Nova Iorque, um médico radiologista americano chamado Stafford Warren realizou a primeira mamografia em um paciente. Utilizando o raio X, ele desenvolveu uma técnica de produção de imagens estereoscópicas dos seios. HISTÓRICO • Em 1950 o médico uruguaio Raul Leborgne realizou descobertas importantes para o exame. Suas experiências indicaram que as imagens se alteravam de acordo com as posições do corpo. Também descobriu que a compressão é importante para obter imagens de melhor qualidade. Leborgne foi o primeiro médico a associar o aparecimento do câncer no seio com as microcalcificações. Ele as encontrou em 30% dos casos radiografados. HISTÓRICO O primeiro aparelho dedicado à mamografia foi concebido por Gross, introduzindo três modificações essenciais: Arquitetura Anódio de molibdênio (Mo) e janela de berílio Mantendo o mesmo sistema de compressão com o próprio tubo, reduzindo a DFF, visando menor tempo de exposição. HISTÓRICO O primeiro aparelho para a análise do tecido mamário foi criado em 1966, por uma empresa chamada General Eletrics (GE). Tratava-se de uma câmara especial que era sustenta por um tripé. Com constantes melhoramentos, esse aparelho começou a apresentar imagens com uma qualidade superior àquelas obtidas por outros aparelhos de raio X da época. HISTÓRICO HISTÓRICO A Gerleral Eletrics também criou, em 1980, aparelhos especiais para a compressão do seio. Como se trata de uma etapa importante no processo de diagnóstico, ainda que desconfortável ao paciente, a GE desenvolveu uma um mecanismo motorizado que acelerasse o processo. A compressão é importante porque, além de melhorar a qualidade das imagens, ela reduz o tempo de exposição. HISTÓRICO A partir de 1970, surgiram no mercado outros mamógrafos dedicados: Mammomat (Siemens) Mammodiagnost (Philips) Mammorex (Picker) HISTÓRICO A tecnologia necessária no exame deu um salto em 1998. Através de um monitor, os especialistas podem revisar imagens em termos de pontos digitais, ampliar detalhes, localizar a agulha e obter uma imagem estereotática bidimensional, necessária para orientação nas intervenções. A PACIENTE DE MAMOGRAFIA Ao se realizar o exame de mamografia além dos fatores técnicos deve-se levar em conta os sentimentos da paciente. Devido a tensão a paciente pode deixar a musculatura contraída, dificultando o posicionamento e contribuindo para que a compressão seja dolorosa. ATENÇÃO! Sentimentos da paciente Stress / simbologia Musculatura contraída A ANSIEDADE DA PACIENTE É inevitável a associação feita entre a mamografia e o câncer de mama. Paciente não colaborativa Agressividade Hipersensibilidad e nas mamas O PAPEL DA TÉCNICA O papel da técnica é saber identificar em cada paciente o grau de ansiedade, os medos, a vergonha... A técnica tem que trabalhar o emocional da paciente. Algumas dicas: Sorriso Tratamento cordial Privacidade Procedimento do exame Competência / segurança Compreensão INDICAÇÃO DA MAMOGRAFIA Pacientes Assintomáticas Pacientes Sintomáticas Pré e pós cirúrgico Pacientes em TRH Estudo de prótese Nódulos Mastalgia Descarga papilar QUANDO DEVO FAZER UMA MAMOGRAFIA? O Colégio Brasileiro de Radiologia recomenda que mulheres, a partir dos 35 anos de idade, façam mamografia uma vez por ano. Dependendo de seus fatores de risco (por exemplo, antecedentes de CA de mama), o médico pode recomendar uma programação diferente. POR QUE PRECISO DE UMA? As mamografias podem revelar anomalias, tanto as benignas quanto as malignas, antes que você ou seu médico possam percebê-las. Como resultado, as anomalias podem ser detectadas quando ainda estão pequenas, tornando-as geralmente mais fáceis de serem tratadas, com maior possibilidade de êxito. ONDE E COMO É FEITA A MAMOGRAFIA? Sua mamografia pode ser feita em um hospital, clínica, unidade móvel de mamografia ou localidade especializada em mamografia. Para assegurar um exame de alta qualidade, a localidade deve ser aprovada por uma organização tal como o Colégio Brasileiro de Radiologia. QUAL É O TEMPO DE DURAÇÃO? O exame completo geralmente leva apenas 10 minutos. Normalmente, a profissional tirará duas ou mais radiografias de cada mama depois que a mesma tenha sido ligeiramente comprimida até ficar com uma espessura mais uniforme. Essa compressão proporciona uma mamografia clara e detalhada, reduzindo a quantidade de exposição aos raios-X . Podem pedir-lhe que espere enquanto o radiologista revisa suas mamografias, apenas para garantir que exposições adicionais não sejam necessárias. CLASSIFICAÇÃO DAS MAMAS MAMA FIBROGLANDULAR: Muito densa Mais parênquima / tecido glandular Nulíparas Gestantes / lactantes + ou - 15 aos 30 anos CLASSIFICAÇÃO DAS MAMAS MAMA FIBROGORDUROSA: Mama “intermediária” 50% de tecido gorduroso, 50% de tecido glandular Várias gestações 30 aos 50 anos CLASSIFICAÇÃO DAS MAMAS MAMA GORDUROSA: Mais tecido gorduroso do que tecido glandular Após menopausa Tecido glandular atrofia Aumento Após 50 anos Crianças / homens REFERÊNCIAS BASSETT, L.W.; et al. Doenças da mama: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. BONTRAGER, K.L; LAMPIGNANO, J.P. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. KOPANS, D.B.; BERTUOL, M. Diagnóstico por imagem da mama. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. LOPES, A.A.; LEDERMAR, H.M.; DIMENSTEIN, R. Guia prático de posicionamento em mamografia. 2 ed. São Paulo: Senac, 2000. NÓBREGA, A.I. Tecnologia radiológica e diagnóstico por imagem. v 3. 3ª ed. São Caetano do Sul: Difusão, 2007. FEBRASGO. Mamografia atual. Rio de Janeiro. Revinter, 1998. Costa, N. O. Mamografia - Posicionamentos Radiológicos. 1 ed. São Paulo: Corpus, 2011
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