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TEORIAS DA NARRATIVA (Teórica e Prática)(IL80013)

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20/03/2022 09:12 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6542936/ca4c2990-7ddd-11eb-92fd-061c8bffc327/ 1/7
Local: Sala 1 - CF - Prova On-line / Andar / Polo Cabo Frio / POLO UVA CABO FRIO 
Acadêmico: EAD-IL80013-20213A
Aluno: EMANUELE MARIANO DA SILVA 
Avaliação: A2-
Matrícula: 20203301409 
Data: 16 de Setembro de 2021 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 10,00/10,00
1  Código: 24169 - Enunciado: 
(Fonte: NAZARETH, P. Cabelo, 2005, cabelo e tecido, 8 x 18 x 13 cm. Disponível em:
https://www.eba.ufmg.br/grupo/paulo03.jpg. Acesso em: 18 fev. 2020.) 
O texto, ao apresentar um conteúdo inusitado, tem como finalidade:
 a) Anunciar a possibilidade de mudança dos inconformados com a aparência.
 b) Problematizar o uso de estratégias no processo de miscigenação do país.
 c) Denunciar a imposição de padrões de beleza em uma sociedade multirracial.
 d) Divulgar o desejo de ex-escravos inconformados com seu fenótipo.
 e) Alarmar os negros quanto ao processo de aculturação no Brasil.
Alternativa marcada:
c) Denunciar a imposição de padrões de beleza em uma sociedade multirracial.
Justificativa: Resposta correta: Denunciar a imposição de padrões de beleza em uma sociedade
multirracial.O texto expõe criticamente uma série de procedimentos de padronização que
circulam ainda na sociedade atual. Estes, geralmente, desvalorizam ou tornam inferior a
aparência de sujeitos miscigenados, tendo como finalidade a imposição de um padrão de beleza,
o que pode estar atrelado aos processos de higienização cultural. Outro ponto abordado no
panfleto objetivou abordar o problema da mão de obra barata para países da América do Norte e
Europa e, de forma direta, abordar o preconceito que está por trás dos desejos de
“embelezamento” e projeções de um futuro melhor e desejo de aceitação. 
Distratores:Divulgar o desejo de ex-escravos inconformados com seu fenótipo. Errada, pois o
panfleto sugere, em linguagem direta, uma reflexão acerca dos padrões de beleza e o
“enquadramento” das diferenças em um padrão norte-americano ou europeu.Anunciar a
possibilidade de mudança dos inconformados com a aparência. Errada, pois o panfleto não
sugere mudanças, mas uma reflexão acerca dos padrões de beleza e o “enquadramento” das
diferenças em um padrão norte-americano ou europeu.Problematizar o uso de estratégias no
processo de miscigenação do país. Errada, pois o panfleto não apresenta estratégias, e sim uma
reflexão acerca dos padrões de beleza. Alarmar os negros quanto ao processo de aculturação no
Brasil. Errada, pois o texto do panfleto não pretende alarmar esse processo de aculturação, e sim
provocar reflexões críticas sobre esse diálogo sobre os padrões de beleza.
2,00/ 2,00
2  Código: 23884 - Enunciado: A HORA DA ESTRELA A culpa é minha 
ou 
A hora da estrela 
ou 
Ela que se arrange 
ou 
O direito ao grito 
Quanto ao futuro. 
ou 
Lamento de um blue 
ou 
Ela não sabe gritar 
2,00/ 2,00
20/03/2022 09:12 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6542936/ca4c2990-7ddd-11eb-92fd-061c8bffc327/ 2/7
ou 
Uma sensação de perda 
ou 
Assovio no vento escuro 
ou 
Eu não posso fazer nada 
ou 
Registro dos fatos antecedentes 
ou 
História lacrimogênica de cordel 
ou 
Saída discreta pela porta dos fundos (LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro:
Rocco, 1998. p. 1.) A proposta de 12 títulos para o romance A hora da estrela estabelece, logo na
introdução do romance, um diálogo com o leitor. São diferentes portas que fazem referência
às características da narrativa e dos personagens. Com base na verticalização dos 12 títulos, é
possível também inferir que:
 a) Não segue um modelo de classificação tradicional.
 b) É um recurso utilizado para problematizar o foco narrativo.
 c) São repetidos pelo narrador durante suas reflexões.
 d) Os títulos podem ser removidos sem apresentar prejuízos ao romance.
 e) Não apresenta relação com o teor crítico da obra.
Alternativa marcada:
a) Não segue um modelo de classificação tradicional.
Justificativa: Resposta correta: Não segue um modelo de classificação tradicional. Clarice
Lispector é considerada uma escritora contemporânea por instaurar alguns processos de ruptura
com as formas clássicas do narrar. Os títulos sugeridos pela autora, logo na introdução do
romance A hora da estrela, surgem como desdobramentos antecipados dos acontecimentos que
serão encontrados posteriormente na narrativa. Todos podem ser atrelados a fragmentos do
romance, o que comprova uma inovação na forma clássica de atribuir a um livro um único título
que sintetize toda a obra. Os 12 títulos quebram a lógica da síntese, propondo ao leitor um
conjunto de títulos que abrem diversas possibilidades de análise, ou seja, vários
desdobramentos, ou várias portas de entrada. Distratores: São repetidos pelo narrador
durante as suas reflexões. Errada, pois o narrador não retoma os títulos de forma topicalizada no
romance. É um recurso utilizado para problematizar o foco narrativo. Errada, pois os 12 títulos
não modificam o modo de contar do narrador Rodrigo S.M. Não apresenta relação com o teor
crítico da obra. Errada, pois alguns títulos já trazem um pouco da criticidade que o leitor
encontrará no romance. Os títulos podem ser removidos sem apresentar prejuízos ao
romance. Errada, pois os títulos fazem parte da obra, não servem apenas como ornamentação.
3  Código: 23807 - Enunciado: "Olhou-se maquinalmente ao espelho que encimava a pia imunda e
rachada, cheia de cabelos, o que tanto combinava com sua vida. Pareceu-lhe que o espelho baço
e escurecido não refletia imagem alguma. Sumira por acaso a sua existência física? Logo depois
passou a ilusão e enxergou a cara toda deformada pelo espelho ordinário, o nariz tornado
enorme como o de um palhaço de nariz de papelão. Olhou-se e levemente pensou: tão jovem e já
com ferrugem." LISPECTOR, Clarice. A hora da Estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 2003, p 25. A partir
do fragmento exposto, identifique a alternativa que compreende o foco narrativo utilizado no
texto:
 a) O espelho é personificado para narrar a história de Macabéa.
 b) O narrador-personagem descreve suas impressões diante do espelho.
 c) O narrador-personagem, Rodrigo S.M., discorre sobre sua própria precariedade.
 d) O fragmento, escrito em primeira pessoa, torna o fato mais verossímil.
 e) O narrador descreve um raro momento de percepção de Macabéa.
0,50/ 0,50
20/03/2022 09:12 Ilumno
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Alternativa marcada:
e) O narrador descreve um raro momento de percepção de Macabéa.
Justificativa: Resposta correta: O narrador descreve um raro momento de percepção de
Macabéa. O narrador Rodrigo S.M. expõe um momento em que Macabéa se olha no espelho,
denunciando a precariedade da sua imagem ao leitor. Esse momento é considerado raro, pois
Macabéa geralmente não reflete sobre a sua condição existencial. [Olhou-se e levemente pensou:
tão jovem e já com ferrugem.] Distratores: O narrador-personagem descreve suas
impressões diante do espelho. Errada. O fragmento, escrito em primeira pessoa, torna o fato
mais verossímil. Errada. O espelho é personificado para narrar a história de Macabéa. Errada. O
narrador-personagem, Rodrigo S.M., discorre sobre sua própria precariedade. Errada.
4  Código: 23886 - Enunciado: “[...] a narrativa encontra-se em diversas situações comunicacionais
tais como a imprensa ou os livros de história. No plano estético, a narrativa se dá em diversos
modos expressivos tais como o cinema ou as histórias em quadrinhos, misturando suportes
verbais e imagens. Desse modo, a narrativa literária é uma possibilidade dentro da diversidade
de ocorrências em que podem se dar as narrativas."(Fonte: REALES, L.; CONFORTIN, R. S.
Introdução aos Estudos da Narrativa. Disponível em
https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/115555/Int.%20Estudos%20da%20narrativa.pdf?sequence=1. Acesso em: 12 mar. 2020.) 
Sobre os tipos de narrativa, analise as afirmativas a seguir: I - O romance refere-se a uma
narrativa de ficção e gira em torno de vários conflitos.II - O conto refere-se a uma narrativa curta
com espaço e tempo reduzidos e poucos personagens.III - A crônica refere-se a um texto mais
informal e utiliza o poder da linguagem para denunciar problemas sociais. 
Está correto o que se afirma em:
 a) I e II, apenas.
 b) I, II e III.
 c) I e III, apenas.
 d) II, apenas.
 e) III, apenas.
Alternativa marcada:
b) I, II e III.
Justificativa: Resposta correta: I, II e III.A afirmativa I está correta, pois o romance é uma
narrativa de ficção em que são representados aspectos da vida pessoal, familiar ou social de uma
ou várias personagens. Essa narrativa gira em torno de vários conflitos, sendo um principal e os
demais, secundários, formando assim o enredo.A afirmativa II está correta, pois o conto é uma
narrativa mais curta, densa, com poucos personagens, e apresenta um só conflito, sendo que o
espaço e o tempo também são reduzidos.A afirmativa III está correta, pois a crônica é um texto
que apresenta aspectos informais e trabalha aspectos da vida cotidiana. Muitas vezes de maneira
discreta, o cronista faz uma espécie de denúncia contra os problemas sociais usando o poder da
linguagem.
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5  Código: 23856 - Enunciado: Brincadeira/Plágio sobre um quadro de René Magritte, La Trahison
des Images. José Calvinho. Fonte: <https://goo.gl/24TJJd>. Acesso em: 22 ago. 2017. A imagem
exposta pode ser lida como uma representação de um cachimbo. Sobre o conceito de mímesis, é
correto afirmar que Platão considera o processo de imitação do mundo das essências como:
 a) Crucial, pois o artista entra em contato com o mundo sensível, ou seja, o mundo divino.
 b) Positivo, pois a imitação amplia o real, propondo uma nova interpretação do objeto
copiado.
 c) Anormal, porque o processo de imitação leva o homem ao desequilíbrio psicológico.
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 d) Subversivo, pois o decalque e a reprodução perfeita só são possíveis a um Deus, nunca ao
homem.
 e) Desigual, pois os homens são melhores do que as mulheres na República.
Alternativa marcada:
d) Subversivo, pois o decalque e a reprodução perfeita só são possíveis a um Deus, nunca ao
homem.
Justificativa: Resposta correta: Subversivo, pois o decalque e a reprodução perfeita só
são possíveis a um Deus, nunca ao homem. Para Platão, toda criação era vista como uma
imitação. Até mesmo a criação do mundo era como uma imitação da natureza verdadeira (o
mundo das ideias). Sendo assim, a representação artística do mundo físico seria uma imitação de
segunda mão, ou seja, subversiva e inadequada por afastar o homem comum do mundo das
essências. Por isso, a reprodução perfeita seria possível apenas pela mão de um Deus. O homem
pertence ao mundo sensível, das cópias que não se constituem como representações
verdadeiras. Distratores: Positivo, pois a imitação amplia o real, propondo uma nova
interpretação do objeto copiado. Errada. Crucial, pois o artista entra em contato com o mundo
sensível, ou seja, o mundo divino. Errada. Desigual, pois os homens são melhores do que as
mulheres na República. Errada. Anormal, porque o processo de imitação leva o homem ao
desequilíbrio psicológico. Errada.
6  Código: 23744 - Enunciado: Leia a letra da música a seguir: Eduardo e Mônica (Legião Urbana) 
Quem um dia irá dizer 
Que existe razão 
Nas coisas feitas pelo coração? 
E quem irá dizer 
Que não existe razão? Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar 
Ficou deitado e viu que horas eram 
Enquanto Mônica tomava um conhaque 
No outro canto da cidade, como eles disseram Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem
querer 
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer 
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse 
"Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir" Festa estranha, com gente esquisita 
"Eu não tô legal, não aguento mais birita" 
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais 
Sobre o boyzinho que tentava impressionar 
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa 
"É quase duas, eu vou me ferrar" Eduardo e Mônica trocaram telefone 
Depois telefonaram e decidiram se encontrar 
O Eduardo sugeriu uma lanchonete 
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard Se encontraram, então, no parque da cidade 
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo 
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar 
Mas a menina tinha tinta no cabelo Eduardo e Mônica eram nada parecidos 
Ela era de Leão e ele tinha dezesseis 
Ela fazia Medicina e falava alemão 
E ele ainda nas aulinhas de inglês Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus 
Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud 
E o Eduardo gostava de novela 
E jogava futebol-de-botão com seu avô Ela falava coisas sobre o Planalto Central 
Também magia e meditação 
E o Eduardo ainda tava no esquema 
Escola, cinema, clube, televisão E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente 
Uma vontade de se ver 
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20/03/2022 09:12 Ilumno
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E os dois se encontravam todo dia 
E a vontade crescia, como tinha de ser Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia 
Teatro, artesanato, e foram viajar 
A Mônica explicava pro Eduardo 
Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer 
E decidiu trabalhar (não!) 
E ela se formou no mesmo mês 
Que ele passou no vestibular E os dois comemoraram juntos 
E também brigaram juntos muitas vezes depois 
E todo mundo diz que ele completa ela 
E vice-versa, que nem feijão com arroz Construíram uma casa há uns dois anos atrás 
Mais ou menos quando os gêmeos vieram 
Batalharam grana, seguraram legal 
A barra mais pesada que tiveram Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília 
E a nossa amizade dá saudade no verão 
Só que nessas férias, não vão viajar 
Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação E quem um dia irá dizer 
Que existe razão 
Nas coisas feitas pelo coração? 
E quem irá dizer 
Que não existe razão? 
 A partir da análise dos elementos da narrativa contidos na letra da música, é correto afirmar
que:
 a) A narrativa é linear porque o narrador não produz a quebra da linearidade ao contar a
história.
 b) O narrador-personagem conta a história apresentando seu ponto de vista sobre a
personagem feminina.
 c) O tempo psicológico marca a narrativa, que apresenta inúmeras digressões.
 d) Eduardo, Mônica e o avô são os protagonistas da história.
 e) O espaço é reduzido à casa do avô, já que a narrativa ocorre predominantemente nesse
espaço.
Alternativa marcada:
a) A narrativa é linear porque o narrador não produz a quebra da linearidade ao contar a história.
Justificativa: Resposta correta: A narrativa é linear porque o narrador não produz a quebra da
linearidade ao contar a história. A narrativa é linear porque o narrador não produz uma quebra
na sequência dos acontecimentos, que se inicia no encontro de Eduardo e Mônica [Eduardo e
Mônica um dia se encontraram sem querer] até o desfecho [Porque o filhinho do Eduardo tá de
recuperação]. Não há a utilização de digressões ou uso de flashbacks, o que tornaria a história
não linear. Distratores: O tempo psicológico marca a narrativa, que apresenta inúmeras
digressões. Errada. O narrador-personagem conta a história apresentando seu ponto de vista
sobre a personagem feminina. Errada. O espaço é reduzido à casa do avô, já que a narrativa
ocorre predominantemente nesse espaço. Errada. Eduardo, Mônica e o avô são os protagonistas
da história. Errada.
7  Código: 37775 - Enunciado: Para o filósofo Gilles Deleuze, “escrever não é impor uma forma (de
expressão) a uma matéria, a do vivido”. (Fonte: DELEUZE, G. Lógica do sentido. Tradução de Luiz
Roberto Salinas Fortes. 5. ed. São Paulo:Perspectiva, 2011.) 
Considerando que a literatura tem que a ver com o ato de tornar visível o invisível, apresente o
conceito de escrever segundo o filósofo Deleuze.
Resposta:
1,50/ 1,50
20/03/2022 09:12 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6542936/ca4c2990-7ddd-11eb-92fd-061c8bffc327/ 6/7
Com base no que diz o filósofo, o escrever é expor a impessoalidade, é abrir tocas e linhas
pluralizadas, onde faça o leitor compreender o que talvez seja irreal ou invisível a realidade vivida
pelo mesmo, mas na leitura se cria e entende o que é vivido, é não dar forma e sim sentido e
sentir, materializar em mente algo não vivido mais perceptível, é escrever o cotidiano talvez e ali
criar o que não é possível ser criado em seu mundo.
Justificativa: Expectativa de resposta: Deleuze afirma, em seu texto A literatura e a Vida (1997),
que escrever não é narrar as recordações, as viagens, os amores e o luto, os sonhos e os
fantasmas. É o mesmo que pecar por excesso de realidade ou de imaginação. Escrever ou narrar
histórias é, para Deleuze, sempre um devir que nunca pode se limitar ao xeque-mate. Constrói-se
a história a partir de fragmentos de mundos também inventados, pois é da ordem do humano
teatralizar o seu próprio encontro com os universos. Então o poeta parte de realidades
inventadas, para, em devir-linguagem, potencializar o mundo.
8  Código: 23862 - Enunciado: Leia o fragmento do romance, a seguir: "Numa manhã, ao despertar
de sonhos inquietantes, Gregor Samsa deu por si na cama transformado num gigantesco inseto.
Estava deitado sobre o dorso, tão duro que parecia revestido de metal, e, ao levantar um pouco a
cabeça, divisou o arredondado ventre castanho dividido em duros segmentos arqueados, sobre o
qual a colcha dificilmente mantinha a posição e estava a ponto de escorregar. Comparadas com o
resto do corpo, as inúmeras pernas, que eram miseravelmente finas, agitavam-se
desesperadamente diante de seus olhos. Que me aconteceu? — pensou. Não era um sonho. O
quarto, um vulgar quarto humano, apenas bastante acanhado, ali estava, como de costume,
entre as quatro paredes que lhe eram familiares. Por cima da mesa, onde estava deitado,
desembrulhada e em completa desordem, uma série de amostras de roupas: Samsa era caixeiro-
viajante, estava pendurada a fotografia que recentemente recortara de uma revista ilustrada e
colocara numa bonita moldura dourada." KAFKA, Franz. A Metamorfose. Tradução de Modesto
Carone. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 1. A partir da leitura do fragmento exposto,
faça o que se pede: a) Defina inverossimilhança. b) Explique como o caráter inverossímil pode ser
identificado no trecho.
Resposta:
Inverossimilhança é algo, uma condição que se afasta da realidade, não parece verdadeiro ou
real, no caso do trecho é possível destacar a inverossimilhança quando personagem se vê como
um inseto analisando seu corpo transformado se tornou um gigantesco inseto, se afastando da
realidade, já que no mundo real esse tipo de acontecimento é impossível, pelo menos até os dias
atuais. Mas na escrita o impossível se torna real para o leitor e para o personagem dando a
possibilidade no trecho do mesmo ter se tornado um inseto, reconhecendo o quarto e as coisas
mas não a si mesmo.
Justificativa: Expectativa de resposta: a) Primeiro, vamos lembrar que a inverossimilhança pode
ser definida como algo que se afasta do que é verdadeiro, provocando, assim, o afastamento do
mundo 'real'. b) Logo no início do trecho, Gregor Samsa, o protagonista da história, é
transformado em um gigantesco inseto, o que seria impossível de acontecer no mundo de
'verdade', ou seja, no nosso mundo. Essa já é uma marca clara de inverossimilhança, ou seja, o
afastamento do que é verossímil (real). A descrição das características da forma do corpo do
inseto amplia o caráter fantástico da narrativa, já que o narrador informa para o leitor que, nesta
história, a transformação de um homem em um inseto é possível ou plausível de acontecer.
Lembre-se de que o critério do verossímil, que merecera a crítica de Platão por ser apenas ilusão
da verdade, torna-se, com Aristóteles, o princípio que garante a autonomia da arte
mimética. Assim, o caráter de inverossimilhança no trecho acima pode ser identificado quando o
narrador extrapola nossa realidade, e não a 'realidade' da Metamorfose. Acordar como um
inseto, no nosso mundo, é impossível, mas, no mundo criado por Kafka, é extremamente
possível, e plausível, por causa do processo de ampliação do real proporcionado pela linguagem.
2,50/ 2,50
20/03/2022 09:12 Ilumno
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