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1 Atividades Práticas Supervisionadas (APS) - Estágio em Análises Farmacêuticas Básicas (EAFB) – 4º Semestre ORIENTAÇÕES – APS: Trabalho em Grupo de 5 a 7 alunos; Trabalho deverá seguir as Normas da ABNT; Margens: 3 cm para as margens superior e esquerda e 2 cm para as margens inferior e direita; Fonte: Arial ou Times New Roman ou Arial (tamanho 12) em cor preta; Itálico: usa-se em palavras e expressões de outros idiomas; Espaçamento: 1,5 no texto; Alinhamento: Justificado; Paginação; Referências bibliográficas. Arquivo Único em PDF Abordagem: o grupo deverá elaborar um Procedimento Operacional Padrão (POP) para a calibração das vidrarias seguintes: Balão Volumétrico (50 ml), Bureta (50 ml) e Pipeta Volumétrica (10 ml). Procedimento Operacional Padrão (P. O. P.) Documento instituído para orientar determinado procedimento com vistas à sua absoluta reprodutibilidade descrição pormenorizada de técnicas e operações a serem utilizadas na farmácia, visando proteger, garantir a preservação da qualidade das preparações manipuladas e a segurança dos manipuladores. (RDC 33). O POP nada mais é que um documento que estabelece de forma minuciosa os detalhes de um processo, elencando aspectos como sequência de procedimentos, materiais utilizados, cuidados a serem observados, responsáveis por cada etapa e quaisquer outras informações relevantes para que a tarefa seja realizada dentro do padrão de qualidade esperado. Princípio de elaboração do POP: O que fazer? Quem é responsável? Em qual lugar? Por quê? Quando? Como? Tema: Procedimento Operacional Padrão (POP) para Calibração de Vidrarias 2 Que elementos compõem um POP? Um POP é composto, principalmente, dos seguintes elementos: Nome do procedimento; Local de aplicação; Responsáveis pela tarefa elencados por cargos e não por nomes, já que estes podem mudar com o tempo; Responsável pela elaboração do POP; Materiais envolvidos na tarefa; Documentação de referência, como manuais, estatuto, guias de segurança e assim por diante; Siglas devidamente descritas; Passo a passo do procedimento, incluindo etapas e sequência de realização, além da nomeação dos responsáveis por cada etapa; Perspectiva de revisão, ou seja, dentro de qual período o POP precisará ser revisado — o que deve ser feito pelo menos anualmente. 1. Balão Volumétrico: Frasco utilizado para preparação e diluição de soluções com volumes precisos e pré-fixados. Possui um traço de aferição no gargalo. Este tipo de vidraria é usado na preparação de soluções que precisam ter concentrações definidas. Os balões volumétricos podem ter volumes entre 5 mL e 10 mL. 2. Pipeta Graduada: Utilizada para medir pequenos volumes. Mede volumes variáveis. Não pode ser aquecida. Pêra de sucção: é usada para auxiliar nos procedimentos de pipetagem. 3. Bureta: Instrumento laboratorial cilíndrico, de vidro, colocado na vertical com a ajuda de um suporte, contendo uma escala graduada rigorosa, geralmente em mL. Possui na extremidade inferior uma torneira de precisão para dispensa de volumes rigorosamente conhecidos em tarefas como a titulação de soluções. 3 MODELO de POP – Calibração de Balão Volumétrico Procedimento Operacional Padrão POP – 01 – Folha: 01/03 CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS – BALÃO VOLUMÉTRICO (50mL) Elaborado em: 14/09/2021 ELABORADO POR: (Nome dos alunos) ALUNOS DO 4º PERÍODO DE FARMÁCIA - UNIP 1. DESCRIÇÃO: Balão Volumétrico: vidraria utilizada para preparar soluções e diluições em concentrações definidas. O balão possui um menisco no gargalo. 2. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS: Balança analítica; Balão Volumétrico de 50mL; Água destilada; Detergente neutro; Béquer de 10mL; Pipeta de Pasteur. 3. PROCEDIMENTO: 3.1. Requisitos Realizar a limpeza prévia das vidrarias e secá-las; Comprar somente vidrarias calibradas por empresas pertencentes a Rede Brasileira de Calibração (RBC) e os laboratórios também devem realizar calibrações anuais dos seus equipamentos por empresas acreditadas pelo Inmetro que pertençam a RBC. 3.2. Procedimento de Calibração do Balão Volumétrico de 50mL 4 a) Pesar o balão volumétrico em uma balança analítica e anotar o peso até a terceira casa decimal. b) Adicionar água destilada até o menisco do balão. O menisco deverá ser alcançado e a sua observação deverá ser feita na altura dos olhos (caso necessário acerte o volume com a pipeta de Pasteur). c) Pesar o balão com a água destilada. O balão deverá estar totalmente seco na sua parte externa. Anotar o peso do balão, considerando três casas decimais. d) Determinar o peso da água (peso do balão cheio de água menos peso do balão vazio). e) Verificar a temperatura da água com um termômetro calibrado. f) Calcular o volume real da água. Volume = peso da água/Densidade da água na temperatura observada (Anexo-A). g) Verificar o limite de erro permissível de acordo com a capacidade do balão. h) Se o erro calculado estiver dentro do limite, o balão é considera de qualidade aceitável. 4. CÁLCULOS 4.1. Erro de Medição (EM) EM= Vm– Vr Vm = Valor medido Vr = Valor de referência ou valor nominal declarado para o instrumento Para avaliar se o EM é aceitável, consultar os limites de tolerância definidos (Anexo- B). 5. REFERÊNCIAS RIBAS, R.H. Vidrarias Volumétricas. Revista Técnica do Farmacêutico, ano 4, n.18, 6-13, 2012. CONTROL LAB. Desmitifique a Calibração. 2005. 5 6. ANEXO-A 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7. ANEXO-B Tabela – Erro Máximo Aceitável para Balão Volumétrico. Tabela – Densidade absoluta da água em várias temperaturas. T/0C Densidade (gmL-1) T/0C Densidade (gmL-1) T/0C Densidade (gmL-1) 0 0,999841 10 0,999700 20 0,998203 1 0,999900 11 0,999605 21 0,997992 2 0,999941 12 0,999498 22 0,997770 3 0,999965 13 0,999377 23 0,997538 4 0,999973 14 0,999244 24 0,997296 5 0,999965 15 0,999099 25 0,997044 6 0,999941 16 0,998943 26 0,996783 7 0,999902 17 0,998774 27 0,996512 8 0,999849 18 0,998585 28 0,996232 9 0,999781 19 0,998405 29 0,995944
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