Aula 6 - Sistema Nervoso AferenteSensorial

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Sistema Nervoso Sensorial
03/03/22 Aula ministrada pelo: Profa. Dra. Mayra de Almeida
Paio
Introdução
Função do sistema nervoso sensorial:
❖ Leva a informação (de dentro do corpo ou do
ambiente) para o SNC
Ex de sensações: dor, temperatura, tato, visão, olfato…
Composto por:
❖ Receptor sensorial ⇒ capta/detectar o estímulo
(que é a sensação)
Além da pele tem os profundos - nos mm. tendão… e
tals tem por todo o corpo
Receptor sensorial ⇒ está acoplado a um neurônio
(fazer parte / ou se comunicar a um neurônio)
Qual o papel do neurônio? ⇒ transmite o estímulo
região específica do SNC ⇒ interpretada⇒ dá
significado ⇒ percebe.
Cada sensação tem seu lugar específico para chegar no
SNC
Correlação
➢ Quando mata o “neurônio da dor” ⇒ não sente
dor
➢ Quando mata o neurônio do tato ==. nao sente
mais aquela sensação
se perder a comunicação do sistema nervoso central ⇒
perde a sensação.
➢ Anestesia local ⇒ bloqueia o neurônio local
específico (região específica), qualquer parte da
via (ou receptor ou neurônio… ⇒ não vai ser
percebido a sensação)
*problemas pode ser na via ou no local final⇒ neurônio
ou região específica
* SNC que pode ou não gerar respostas
Tipos de receptores sensoriais
1. Mecanorreceptor: detectam alterações
mecânicas (compressão e estiramento). Ex: R
de tato, pressão, vibração, posição corporal
(estão nas articulações), r no fuso m.,
barorreceptores (detectam a pressão arterial),
audição e equilíbrio
2. Termorreceptores: detecção de temperatura ==.
tem receptores r p/ calor, r p/ frio
3. Nociceptores: detectam dor
4. Fotorreceptores (R eletromagnéticos): detectam
luz ⇒ visão
5. Quimiorreceptores: detectam substâncias
químicas específicas . Ex: paladar, olfato, O2 no
sangue, pH, Co2 no sangue. O receptor que
detecta CO2 só detecta CO2 não detecta O2
Estímulo ⇒ estimulando a abertura de canais que
deixem entrar carga positiva ⇒ abertura de canais de
Na+ ⇒ Na+ entra ⇒ membrana interna começa
despolarizar ⇒ receptor sensorial ⇒ ( positividade
gerada ⇒ chama-se potencial receptor ⇒ estimula
abertura de canais de Na+ VD ⇒ cascata ⇒ precisa
chegar no segmento inicial para ter potencial de ação
Nem todo estímulo é forte suficiente para chegar no
segmento inicial ⇒ por isso potencial receptor é
diferente de potencial de ação
Excitação de uma fibra nervosa sensorial por um potencial receptor
produzido em um corpúsculo de Pacini
*O estímulo tem que ser forte o suficiente para que o
potencial receptor ⇒ gera entrada de Na+ que atinja o
limiar /segmento inicial.
Excitação do R sensorial⇒ altera o potencial elétrico da
membrana do R ⇒ Potencial receptor ⇒ potencial de
acao acima do limiar ⇒P.A.
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Potencial receptor (só para receptores sensoriais) ⇒ um
estímulo que pode ser sublimiar ou limiar.
Como o sinal de intensidade de uma sensação é passado ?
Conseguimos discriminar intensidade de sensação⇒
como isto é feito?
Um das formas de passar intensidade é pela somação
espacial (vários neurônio ativado um único)
Quando há uma ativa de 5 neurônio por exemplo⇒ vai
liberar mais NT na fenda simpático⇒ dando uma maior
intensidade
❖ Quanto mais neurônio/receptores sensoriais se
ativarem ⇒ maior a intensidade
Padrão de estimulação de fibras nociceptivas em um nervo que
conduz o sinal de uma área da pele que foi espetada por um alfinete.
Esse padrão de estimulação é um exemplo de somação espacial.
Outra forma de sensação de intensidade é pela somação
temporal (um unico neuronio disparando muito) ⇒
aumentando sinal de intensidade
Quanto maior o estímulo ⇒ mais o neurônio dispara⇒
maior intensidade do sinal levada
Relação típica entre o potencial receptor e os potenciais de ação
quando o primeiro se eleva para além do limiar.
Ex: um som baixo ⇒ ativa menos ⇒ menor intensidade
❖ Quanto mais neurônio ativos ==. maior o sinal
de intensidade ⇒ somação espacial
❖ Quanto mais o neurônio e disparar ⇒ maior o
sinal de intensidade ⇒ somação temporal
❖ Pode ser um sinal tão intenso ⇒ com somação
temporal e espacial juntos
Receptores sensoriais
Quando o estímulo é constante, há duas classificações
❖ Tônicos: Chamados também de receptores de
adaptação lenta; esses mandam msg para o
SNC mesmo quando o estímulo é igual
(constante). Não se adaptam! Ex: dor
(nociceptores), pressão arterial
(barorreceptores). Os mais vitais são tônicos.
Continuam avisando o SNC da sensação mesmo
quando ela não muda, ou seja quando ela é
constante. Mesmo tendo estímulos iguais ⇒ vai
continuar mandando msg ⇒ não há adaptação
⇒ exemplo da dor ⇒ não para de sentir a dor.
Mais gasto de energia
❖ Fásicos: R de adaptação rápida; Se adaptam! ex:
olfato, tato, termorreceptor. Param de avisar o
SNC quando o estímulo é o mesmo
(constante). Ex: audição - diminui o sinal pode
não parar mas se adapta. Nos adaptamos a um
cheiro ⇒ como o estímulo é o mesmo⇒ param
de mandar a msg para SNC. Receptores menos
vitais. Economizam energia
*estas classificações são utilizadas apenas quando o
estímulo é constante!!!
Segue a imagem que representa: Adaptação de
diferentes tipos de receptores demonstrando a
adaptação rápida de alguns e lenta, de outros
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Tipos de fibras nervosas
Fibras A ⇒ MIELINIZADAS (mais rápidas)
alfa> beta> gama> delta C
Fibras C ⇒ AMIELINIZADAS
Relação quanto ao diâmetro ⇒ quanto maior o diâmetro
⇒ mais rápida
Diâmetro e velocidade da fibra ⇒ DIRETAMENTE
PROPORCIONAL
Revisão
Intensidade de sensação
Somação espacial ⇒ muitos receptores/neurônio se
ativam
Somação temporal ⇒ um único neurônio ⇒ dispara
muito
● Isto faz com que aumente a intensidade da
sensação
Tonico ⇒ mesmo sendo um estímulo constante continua
mandando sinal
Fásicos ⇒ param de mandar sinal se o estímulo fro igual
Tipos de fibras
- quanto menor o diametra mais lenta é a fibra
Grupamento neuronais
⇒ No SNC: milhares a milhões
● Possuem sua própria organização processam
sinais de maneira própria e única
● Diferentes funções
Estímulos supralimares limiares e sublimiares
Ex. 6 terminais devem descarregar para excitar os
neurônios
⇒ limiar é 6
1 Ativa o neurônio a? SIM, tem mais de 6 é supralimiar
1 é sublimiar para ativar o b
divergiu o sinal mas ta indo para o mesmo sinal ⇒
amplificadora pois esta indo paa o memso lugar
Circuitos neuronais
estímulo supralimiar⇒ acima do limiar⇒ tempotencial
de açao
estimulo limiar ⇒ tem potencial de açao
estimulo sublimiar ⇒ nao tem potencial de açao ao
menos que sejam varios sublmiares somados.
1. Convergentes: convergem em um ponto
1.1 De fonte única: todos os neurónios estão no mesmo
local, e convergem (se comunicam)para um só (único)
neurônio. Exemplo: estão vindo da na pele e indo para
um único neurônio
1.2 De fontes múltiplas: cada um vindo de um lado, e
depois vão para um ponto. Exemplo: vem um do córtex
cerebral, outro vem do cerebelo… e vão para um unico
neuronio
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Neurônios provém de locais diferente e se comunicam /
convertem para apenas um único neurônio
#como cobra na prova ⇒ saber se a via é divergente ou
convergente ⇒ qual jeito…
2. Divergentes: sinal se espalha, muitos neurônios
são ativados.
2.1 Amplificadora: os neurônios se dirigem para o
mesmo local.
2.2 Divergente em múltiplos tratos: os neurônios
ativados se dirigem para mais de um local no corpo.
divergiu o sinal mas ta indo para o mesmo sinal ⇒
amplificadora pois esta indo paa o memso lugar
Uma via pode seguir excitatória para um lado e inibitória
para outro:
Nesta situação está contraindo o bicepces e o tricpes,
nenhum dos dois, ou só o bicepses ou so o tricepses
Circuitos reverberantes
A VIA SE AUTO EXCITA/INATIVA
Ajuda o prolongamento do sinal, mantém a via ativa sem
precisar sempre ficar dando sinal
➢ Feedback positivo dentro do circuito neuronal
➢ Circuito descarrega repetidamente por longo
período
➢ Prolongamento do sinal
Neurônios sempre ativados, TEM DUAS HIPÓTESE
PARA ISSO
❖ Circuitos Reverberantes
❖ Potencial de repouso muito próximo ao limiar
Neurônio da respiração⇒ tem esta capacidade
Mesmo estes neurônio estando sempre ativados == da
para alterar a frequência de dispersão
● Uma inibição faz uma menor frequência
● Uma excitação dispararam com maior
frequência
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Para evitar superexcitabilidade: neurônios têm uma
tendência de ser mais excitáveis
1. Fadiga neuronal: Nao tem NT para aquele
momento
2. Circuitos inibitórios (neurônios inibitórios)
⇒ De feedback: fazem parte da
via
⇒ Difusos: não fazem parte da
via neuronal, aparecem ali para
inibir.
3. Adaptação de número de R: os neurônios podem
produzir mais ou menos receptores dependendo
do ambiente. Uma forma de se adaptar ⇒ e não
ficar tão excitável.
Sem estes processos excesso de excitabilidade podendo
gerar morte neuronal.
Referencia Bibliografica
❖ Livro Guyton ⇒ Capítulo 47
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