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N-0013(F) - APLICAÇÃO DE TINTA

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N-13 REV. F OUT / 2004
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página 
APLICAÇÃO DE TINTA CONTEC SC-14 Pintura e Revestimentos 
Anticorrosivos 
 1ª Emenda 
 
Esta é a 1ª Emenda da Norma PETROBRAS N-13 REV. F, devendo ser grampeada na 
frente da Norma e se destina a modificar o seu texto na(s) parte(s) indicada(s) a seguir. 
 
 
 
Alterar a redação do item 4.7.11 conforme abaixo: 
 
4.7.11 Os intervalos de tempo (máximo e mínimo) entre demãos devem ser aqueles citados 
nas normas PETROBRAS, específicos para cada esquema de pintura. Se não for informado 
no esquema de pintura, utilizar os intervalos citados na norma de especificação da tinta. No 
caso da tinta de acabamento epóxi sem solvente (ver norma PETROBRAS N-2629), desde 
que recomendado na norma específica de cada esquema de pintura e seja 
operacionalmente possível, a 2ª demão pode ser aplicada assim que a 1ª estiver seca ao 
toque. 
 
 
_____________ 
 
../link.asp?cod=N-2629
 
 N-13 REV. F JAN / 2004
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 17 páginas e Índice de Revisões 
APLICAÇÃO DE TINTA 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o 
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. 
CONTEC 
Comissão de Normas 
Técnicas 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo 
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da 
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: 
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter 
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
SC - 14 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o 
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. 
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. 
 
Pintura e Revestimentos 
Anticorrosivos 
 “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação 
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs 
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e 
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das 
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a 
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para 
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em 
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas 
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
../link.asp?cod=N-0001
 
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1 OBJETIVO 
 
 
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na aplicação e controle da qualidade de 
esquemas de pintura em equipamentos industriais (ver norma PETROBRAS N-2), 
tubulações (ver normas PETROBRAS N-442 e N-2631), monobóias (ver norma 
PETROBRAS N-1019), tanques (ver normas PETROBRAS N-1201 e N-1205), plataformas 
marítimas de exploração e de produção (ver norma PETROBRAS N-1374), esferas e 
cilindros para armazenamento de gás liqüefeito de petróleo (ver norma PETROBRAS 
N-1375), estruturas metálicas (ver normas PETROBRAS N-449 e N-1550), embarcações 
(ver norma PETROBRAS N-1192), máquinas, equipamentos elétricos e de instrumentação 
(ver norma PETROBRAS N-1735) e adutoras (ver norma PETROBRAS N-1849). 
 
 
1.2 Esta Norma abrange também condições para armazenamento e recebimento de tintas e 
diluentes e requisitos de segurança. 
 
 
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição. 
 
 
1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 
 
 
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
 
Os documentos relacionados a seguir contêm prescrições válidas para a presente Norma. 
 
PETROBRAS N-2 - Pintura de Equipamento Industrial; 
PETROBRAS N-5 - Limpeza de Superfícies de Aço por Ação 
Físico-Química; 
PETROBRAS N-6 - Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas 
Manuais e Mecânicas; 
PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo 
e Hidrojateamento; 
PETROBRAS N-11 - Exposição de Superfícies de Aço às Intempéries para 
Remoção de Carepa; 
PETROBRAS N-442 - Pintura Externa de Tubulação em Instalações 
Terrestres; 
PETROBRAS N-449 - Revestimento de Estrutura Metálica em Zona de 
Transição; 
PETROBRAS N-1019 - Pintura de Monobóias; 
PETROBRAS N-1192 - Pintura de Embarcações; 
PETROBRAS N-1201 - Pintura Interna de Tanques; 
PETROBRAS N-1204 - Inspeção Visual de Superfícies de Aço para Pintura; 
PETROBRAS N-1205 - Pintura Externa de Tanque; 
PETROBRAS N-1259 - Tinta Alumínio Fenólica; 
PETROBRAS N-1261 - Tinta de Aderência de Cromato Básico de Zinco e 
Polivinilbutiral; 
PETROBRAS N-1277 - Tinta de Fundo Epóxi-Pó de Zinco Amida Curada; 
PETROBRAS N-1288 - Inspeção de Recebimento de Recipientes Fechados; 
PETROBRAS N-1374 - Pintura de Plataforma Marítima de Exploração e de 
Produção; 
PETROBRAS N-1375 - Pintura de Esfera e Cilindro para Armazenamento de 
Gás Liquefeito Derivado de Petróleo e Amônia; 
../link.asp?cod=N-0002
../link.asp?cod=N-0442
../link.asp?cod=N-2631
../link.asp?cod=N-1019
../link.asp?cod=N-1201
../link.asp?cod=N-1205
../link.asp?cod=N-1374
../link.asp?cod=N-0449
../link.asp?cod=N-1550
../link.asp?cod=N-1849
../link.asp?cod=N-1192
../link.asp?cod=N-1375
../link.asp?cod=N-1735
../link.asp?cod=N-0002
../link.asp?cod=N-0005
../link.asp?cod=N-0006
../link.asp?cod=N-0009
../link.asp?cod=N-0011
../link.asp?cod=N-0442
../link.asp?cod=N-0449
../link.asp?cod=N-1019
../link.asp?cod=N-1192
../link.asp?cod=N-1201
../link.asp?cod=N-1204
../link.asp?cod=N-1205
../link.asp?cod=N-1259
../link.asp?cod=N-1261
../link.asp?cod=N-1277
../link.asp?cod=N-1288
../link.asp?cod=N-1374
../link.asp?cod=N-1375
 
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3 
 
PETROBRAS N-1515 - Pintura; 
PETROBRAS N-1550 - Pintura de Estrutura Metálica; 
PETROBRAS N-1661 - Tinta de Zinco Etil-Silicato; 
PETROBRAS N-1735 - Pintura de Máquinas Equipamentos Elétricos e 
Instrumentos; 
PETROBRAS N-1841 - “Shop Primer” de Zinco Etil-Silicato; 
PETROBRAS N-1849 - Pintura Interna de Adutoras; 
PETROBRAS N-1946 - Areia para Jateamento - Determinação de Cloretos; 
PETROBRAS N-1987 - Revalidação de Prazo de Validade de Tintas; 
PETROBRAS N-2135 - Determinação da Espessura de Películas Secas de 
Tintas; 
PETROBRAS N-2136 - Determinação de Perfil de Rugosidade para Pintura;PETROBRAS N-2137 - Determinação de Descontinuidade em Película Seca 
de Tinta; 
PETROBRAS N-2231 - Tinta de Etil-Silicato de Zinco-Alumínio; 
PETROBRAS N-2241 - Determinação da Aderência de Películas Secas de 
Tintas; 
PETROBRAS N-2288 - Tinta de Fundo Epóxi Pigmentada com Alumínio; 
PETROBRAS N-2492 - Areia para Jateamento - Determinação de Cloretos; 
PETROBRAS N-2628 - Tinta Epóxi Poliamida de Alta Espessura; 
PETROBRAS N-2629 - Tinta de Acabamento Epóxi sem Solvente; 
PETROBRAS N-2630 - Tinta Epóxi-Fosfato de Zinco de Alta Espessura; 
PETROBRAS N-2631 - Pintura Interna de Tubulações; 
ABNT NBR 5734 - Peneiras para Ensaio com Telas de Tecido Metálico; 
ABNT NBR 11003 - Tintas - Determinação de Aderência; 
ABNT NBR 12311 - Segurança no Trabalho de Pintura; 
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of 
Paints and Related Products; 
ISO 8504-2 - Preparation of Steel Substrates Before Application of 
Paints and Related Products - Surface Preparation 
Methods - Part 2: Abrasive Blast-Cleaning; 
ASTM D 714 - Method for Evaluating Degree of Blistering of Paints. 
 
 
3 DEFINIÇÕES 
 
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas na norma 
PETROBRAS N-1515. 
 
 
4 CONDIÇÕES GERAIS 
 
 
4.1 Procedimento de Aplicação de Pintura da Executante 
 
O procedimento de aplicação dos esquemas de pintura de equipamentos e partes a pintar, 
deve conter, no mínimo, as seguintes informações: 
 
a) objetivo, informando a que se destina o procedimento; 
b) esquema de pintura a ser usado; 
c) norma do esquema de pintura a ser usado; 
d) recebimento e armazenamento de tintas, diluentes e produtos correlatos; 
e) seqüência de execução do esquema de pintura; 
f) processo de aplicação das tintas; 
../link.asp?cod=N-1515
../link.asp?cod=N-1550
../link.asp?cod=N-1661
../link.asp?cod=N-1735
../link.asp?cod=N-1841
../link.asp?cod=N-1849
../link.asp?cod=N-1946
../link.asp?cod=N-1987
../link.asp?cod=N-2135
../link.asp?cod=N-2136
../link.asp?cod=N-2137
../link.asp?cod=N-2231
../link.asp?cod=N-2241
../link.asp?cod=N-2288
../link.asp?cod=N-2492
../link.asp?cod=N-2628
../link.asp?cod=N-2629
../link.asp?cod=N-2630
../link.asp?cod=N-2631
../link.asp?cod=N-1515
 
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g) tintas a serem usadas, incluindo fornecedores e respectivas referências 
comerciais; 
h) retoques no esquema de pintura; 
i) plano de controle de qualidade. 
 
 
4.2 Procedimento de Inspeção 
 
O procedimento de inspeção dos esquemas de pintura deve conter, no mínimo, as seguintes 
informações: 
 
a) objetivo; 
b) normas de referência; 
c) inspeções a serem realizadas; 
d) aparelhagem e instrumentos; 
e) critério de aceitação ou rejeição; 
f) formulários utilizados para registros de resultados. 
 
 
4.3 Recebimento de Tintas, Vernizes, Solventes e Diluentes 
 
 
4.3.1 A data de validade de utilização e a marcação da embalagem devem estar de acordo 
com as normas PETROBRAS específicas para cada tipo de tinta. 
 
 
4.3.2 O estado de conservação e o grau de enchimento da embalagem devem estar de 
acordo com a norma PETROBRAS N-1288. 
 
 
4.4 Armazenamento 
 
 
4.4.1 Os locais de armazenamento das tintas, vernizes, solventes e diluentes devem ser 
cobertos, bem ventilados, não sujeitos a calor excessivo, protegidos contra centelhas, 
descargas atmosféricas e raios diretos do sol. 
 
 
4.4.2 O armazenamento deve ser feito em locais exclusivos e providos de sistema de 
combate a incêndio. 
 
 
4.4.3 O empilhamento máximo dos recipientes deve obedecer a seguinte forma: 
 
a) 20 galões; 
b) 5 baldes; 
c) 3 tambores (200 L). 
 
 
4.4.4 O armazenamento deve ser feito de forma tal que possibilite a retirada, em primeiro 
lugar, do material mais antigo no almoxarifado e que a movimentação seja feita de forma a 
evitar danos. 
 
../link.asp?cod=N-1288
 
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4.4.5 As tintas que, eventualmente, tenham a data de validade de utilização vencida, podem 
ter até 2 revalidações, mediante o procedimento indicado na norma PETROBRAS N-1987. 
 
 
4.5 Preparação de Superfícies 
 
 
4.5.1 A preparação de superfícies deve ser executada de acordo com as normas 
PETROBRAS N-5, N-6, N-9, N-11, e N-1204. 
 
 
4.5.2 Os graus de limpeza das superfícies metálicas são aqueles definidos nas normas 
PETROBRAS, específicos para cada esquema de pintura. 
 
 
4.5.3 As superfícies usinadas de flanges e conexões devem ser protegidas do jateamento 
abrasivo por meio de um tampo de madeira ou pelo envolvimento de uma lona plástica. 
 
 
4.5.4 O jateamento próximo à superfície recém-pintada só deve ser executado quando a 
película de tinta estiver livre de pegajosidade, de tal forma que não haja a possibilidade de 
ocorrer a impregnação de abrasivo. 
 
 
4.5.5 Os abrasivos a serem utilizados devem estar aprovados conforme normas 
PETROBRAS N-9 e N-1946. 
 
 
4.6 Mistura, Homogeneização e Diluição das Tintas 
 
 
4.6.1 Toda tinta deve ser homogeneizada antes e durante a aplicação, a fim de manter o 
pigmento em suspensão. No caso das tintas de 2 ou mais componentes, devem ser 
homogeneizados, separadamente, antes de se fazer a mistura e, após misturados não 
devem ser observados veios ou faixas de cores diferentes e a aparência deve ser uniforme. 
 
 
4.6.2 A homogeneização deve se processar no recipiente original, não devendo a tinta ser 
retirada do recipiente enquanto todo o pigmento sedimentado não for incorporado ao 
veículo. Entretanto, admite-se, que uma parte do veículo possa ser retirada 
temporariamente para facilitar o processo de homogeneização. Caso haja dificuldade na 
dispersão do pigmento sedimentado, a tinta não deve ser utilizada. 
 
 
4.6.3 A mistura e a homogeneização devem ser feitas por misturador mecânico, 
admitindo-se a mistura manual para recipientes com capacidade de até 18 L; sendo que as 
tintas pigmentadas com alumínio, exceto a tinta da norma PETROBRAS N-2231, devem ser 
misturadas manualmente. No caso das tintas ricas em zinco, a mistura deve ser sempre 
mecânica, mesmo para recipientes com capacidade inferior a 18 L. 
 
 
4.6.4 A operação de mistura em recipientes abertos deve ser feita em local bem ventilado e 
distante de centelhas ou chamas. 
../link.asp?cod=N-1987
../link.asp?cod=N-0005
../link.asp?cod=N-0006
../link.asp?cod=N-0009
../link.asp?cod=N-0011
../link.asp?cod=N-1204
../link.asp?cod=N-0009
../link.asp?cod=N-1946
../link.asp?cod=N-2231
 
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4.6.5 A utilização de fluxo de ar sob a superfície da tinta, com a finalidade de misturá-la ou 
homogeneizá-la, não é permitida em nenhum caso. 
 
 
4.6.6 Caso se tenha formado nata, pele ou espessamento, em lata recentemente aberta, a 
tinta deve ser rejeitada. 
 
 
4.6.7 Quando a homogeneização for manual, a maior parte do veículo deve ser despejada 
para um recipiente limpo e em seguida solta-se o material do fundo do recipiente por meio 
de uma espátula larga, homogeneizando-se o pigmento com o veículo. 
 
 
4.6.7.1 A parte do veículo retirada deve ser reincorporada à tinta, sob agitação ou pelo 
despejo repetido de um para outro recipiente, até que a composição se torne uniforme. 
 
 
4.6.7.2 O fundo do recipiente deve ser inspecionado para verificar se todo o pigmento 
sedimentado foi disperso adequadamente. 
 
 
4.6.8 A mistura, homogeneização e diluição só devem ser feitas por ocasião da aplicação. 
 
 
4.6.9 As tintas não devem permanecer nos depósitos dos pulverizadores e baldes dos 
pintores de um dia para o outro. Somente as tintas de um componente e a tinta de alumínio 
fenólica (norma PETROBRAS N-1259) podem ser aproveitadas. Neste caso, as sobras de 
tinta devem ser recolhidas para um recipiente que deve ser fechado e novamente 
misturadas e/ou homogeneizadas antes de serem usadas novamente. 
 
 
4.6.10 As tintas a serem pulverizadas, se não tiverem sido formuladas especificamente para 
essa modalidade de aplicação, podem requerer diluição, quando por meio de ajustagem ou 
regulagem do equipamento de pulverização e de pressão dear não for possível obter 
aplicação satisfatória. 
 
 
4.6.11 Quando houver necessidade de diluição para facilitar a aplicação das tintas, deve ser 
usado o diluente especificado pelo fabricante da tinta, não devendo ser ultrapassada a 
quantidade máxima recomendada no boletim técnico do produto, em função do método de 
aplicação a ser utilizado. 
 
 
Nota: O diluente deve ser incorporado à tinta durante o processo de mistura e 
homogeneização. Não é permitido aos pintores adicionar diluente depois da tinta 
ter alcançado a consistência correta. 
 
 
4.6.12 Não devem ser usadas tintas cujo prazo de validade (“shelf life”) tenha sido 
ultrapassado. 
 
 
4.6.13 Nas tintas de 2 ou mais componentes de cura química, deve ser respeitado o tempo 
de indução e o tempo de vida útil da mistura (“pot life”). 
../link.asp?cod=N-1259
 
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4.6.14 Não é permitida a adição de secantes à tinta. 
 
 
4.7 Aplicação de Tintas 
 
 
4.7.1 A preparação de superfície e a aplicação da tinta de fundo devem sempre ser feitas 
no campo, antes da montagem dos equipamentos ou tubulações, exceto para a pintura de 
manutenção. 
 
 
4.7.2 Em equipamentos ou tubulações a serem soldados após a montagem, deve ser 
deixada uma faixa de 5 cm sem pintura em cada extremidade do tubo, que deve receber 
preparo de superfície e tinta de fundo após a soldagem e teste, inclusive o hidrostático. 
 
 
4.7.3 Antes da aplicação da tinta de fundo, as superfícies submetidas ao jateamento 
abrasivo úmido ou ao hidrojateamento devem ser inspecionadas segundo as normas 
PETROBRAS N-9 e N-1204 quanto a pontos de corrosão, graxa, umidade e outros materiais 
estranhos. No caso da existência de material solto na superfície, decorrente da oxidação 
superficial instantânea, a sua remoção deve ser executada através de jato d’água a pressão 
de, no mínimo, 3 000 psi. 
 
 
4.7.4 Frestas, cantos e depressões de difícil pintura devem ser vedados por meio de solda 
ou massa epóxi. 
 
 
4.7.4.1 A vedação por meio de soldas deve ser executada antes da pintura. 
 
 
4.7.4.2 A vedação por meio de massa epóxi pode ser executada após o jateamento ou logo 
após a aplicação da tinta de fundo. 
 
 
4.7.5 Toda a superfície, antes da aplicação de cada demão de tinta, deve sofrer um 
processo de limpeza por meio de escova ou vassoura de pêlo, sopro de ar ou pano úmido 
(exceto para aplicação da 1ª demão de tinta de fundo) para remover a poeira. 
 
 
4.7.6 Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a temperatura ambiente for 
inferior a 5 °C, exceto quando se tratar de tintas cujo mecanismo da formação de película é 
o de evaporação de solventes. Tais tintas podem ser aplicadas desde que a temperatura 
ambiente seja igual ou superior a 2 °C. 
 
 
4.7.6.1 Nenhuma tinta deve ser aplicada, se houver a expectativa de que a temperatura 
ambiente possa cair até 0 °C, antes da tinta ter secado. 
 
 
4.7.6.2 Não deve ser aplicada tinta em superfícies metálicas cuja temperatura seja inferior à 
temperatura de ponto de orvalho + 3 °C, ou em superfícies com temperatura superior a 
52 °C. No caso de tintas a base de silicatos inorgânicos ricos em zinco, a temperatura da 
superfície metálica não deve exceder a 40 °C. 
../link.asp?cod=N-0009
../link.asp?cod=N-1204
 
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4.7.6.3 Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta em tempo de chuva, nevoeiro ou 
bruma, ou quando a umidade relativa do ar for superior a 85 %, nem quando haja 
expectativa deste valor ser alcançado. 
 
 
4.7.6.4 As tintas formuladas especificamente para aplicação sobre superfícies com 
condensação de umidade, com umidade residual ou úmidas, não estão sujeitas às 
restrições do ponto de orvalho e de umidade relativa. 
 
 
4.7.7 A aplicação de tinta de fundo em arestas, cantos, rebaixos, fendas e soldas deve ser 
sempre feita por meio de trincha, exceto para tintas inorgânicas ricas em zinco. 
 
 
4.7.8 Cada demão de tinta deve ter uma espessura uniforme, isenta de defeitos tais como: 
porosidade, escorrimento, enrugamento, empolamento, fendimento, crateras, impregnação 
de abrasivo e outros materiais contaminantes, pulverização seca, sangramento e manchas. 
 
 
4.7.9 As áreas com espessura insuficiente ou com defeitos devem ser repintadas e 
deixadas secar antes da aplicação da demão seguinte. 
 
 
4.7.10 As espessuras recomendadas são aquelas mencionadas nas normas PETROBRAS, 
específicas para cada esquema de pintura. 
 
 
4.7.11 Os intervalos de tempo (máximo e mínimo) entre demãos devem ser aqueles citados 
nas normas PETROBRAS, específicos para cada esquema de pintura. No caso da tinta de 
acabamento epóxi sem solvente (ver norma PETROBRAS N-2629), desde que 
recomendado na norma específica para cada esquema de pintura e seja operacionalmente 
possível, a 2ª demão pode ser aplicada assim que a 1ª demão estiver seca ao toque. 
 
 
4.7.12 Os equipamentos, estruturas metálicas e tubulações pintados antes da montagem 
não devem ser manuseados sem ter sido alcançado o tempo mínimo de secagem para 
repintura da tinta utilizada. 
 
 
4.7.13 O manuseio após o tempo de secagem mencionado no item 4.7.12, deve ser 
efetuado de forma a minimizar danos à pintura, utilizando-se cabos de aço com proteção ou 
cintas de couro, para pequenas peças. 
 
 
4.7.14 Caso ocorram danos na pintura de equipamentos, estruturas metálicas ou 
segmentos de tubulação, após a montagem ou transporte, devem ser retocados 
utilizando-se o esquema originalmente aplicado, sempre que operacionalmente aceitável. 
 
 
Nota Para a tinta da norma PETROBRAS N-1661 deve ser observado o prescrito no 
item 5.1.2.5. 
../link.asp?cod=N-2629
../link.asp?cod=N-1661
 
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4.7.15 As regiões soldadas após a montagem devem receber a mesma tinta de fundo do 
esquema original, podendo o preparo de superfície ser feito com escovamento mecânico até 
o padrão St 3 da norma ISO 8501-1, desde que o jateamento abrasivo não seja 
tecnicamente viável de ser executado. Em atmosferas contendo gases derivados de enxofre 
ou salinidade, a tinta de fundo a ser utilizada deve ser a norma PETROBRAS 
N-2288. 
 
 
4.7.16 No caso de tintas epóxi, quando os intervalos para repintura forem ultrapassados, a 
demão anterior deve receber um lixamento leve (quebra de brilho) seguida de limpeza com 
solventes não oleosos para permitir a ancoragem da demão subseqüente. No caso das 
tintas ricas em zinco, devem apenas ser lavadas com água doce. Para tintas cujo 
mecanismo de formação de película é o da evaporação de solvente, deve ser feito uma 
limpeza com pano umedecido em solvente recomendado pelo fabricante. No caso de tintas 
óleo resinosas (ver normas PETROBRAS N-1259 e N-2492), recomenda-se fazer uma 
limpeza superficial com aguarrás mineral isenta de contaminantes. 
 
 
4.7.17 Durante a aplicação e a secagem da tinta deve-se tomar muito cuidado para evitar a 
contaminação da superfície por cinzas, sal, poeira e outras matérias estranhas. 
 
 
4.7.18 As superfícies usinadas e outras que não devem ser pintadas, mas que exijam 
proteção, devem ser recobertas com uma camada de verniz destacável. Exemplo: os 
chumbadores devem ser protegidos por verniz destacável logo após a sua colocação. 
 
 
4.7.19 As estruturas metálicas, as tubulações e os equipamentos pintados, ainda não 
montados, devem ser mantidos afastados entre si e do solo e devem ser posicionados de 
modo a minimizar a quantidade de locais coletores de água de chuva, terra, contaminação 
ou deterioração da película da tinta. 
 
 
Nota: Tais partes devem ser limpas, retocadas com a(s) tinta(s) exigida(s) sempre que 
isso for necessário à manutenção da integridade da película. 
 
 
4.7.20 Os equipamentos ou tubulações recém-pintados não devem ser postos em operação 
antes da cura total das tintas utilizadas. 
 
 
4.7.21 Em pintura de manutenção deve ser removida somente a tinta solta, rachada ou não 
aderente, quando não for determinada a repintura total, em face de uma análisetécnico-econômica. 
 
 
4.7.21.1 Onde a tinta velha se apresentar em camada espessa, todas as bordas devem ser 
chanfradas ou desbastadas por meio de lixamento. 
 
 
4.7.21.2 A repintura parcial deve ser feita de modo a minimizar qualquer dano à parte da 
pintura que se encontre em boas condições. 
 
../link.asp?cod=N-2288
../link.asp?cod=N-1259
../link.asp?cod=N-2492
 
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5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 
 
 
5.1 Tintas 
 
 
5.1.1 Tinta de Alumínio Fenólica (Norma PETROBRAS N-1259) 
 
 
5.1.1.1 As pastas devem ser trabalhadas manualmente de modo a serem fragmentados 
todos os torrões e partículas, para formar uma tinta homogênea. 
 
 
5.1.1.2 A tinta deve ser passada por peneira nº 60 a 80 da norma ABNT NBR 5734, após a 
mistura e a homogeneização, salvo nos casos em que o equipamento de aplicação possua 
peneiras adequadas que separem apenas as matérias estranhas, sem separar o pigmento. 
 
 
5.1.1.3 A tinta não deve ser aplicada por meio de pistola de pulverização com agitador 
mecânico. 
 
 
5.1.1.4 A tinta depois de aplicada deve apresentar um aspecto uniforme na coloração. Se 
aplicada por meio de rolo, são aceitáveis leves manchas apenas nas regiões de sobrepasse. 
Este critério não se aplica às demais áreas. 
 
 
5.1.2 Tintas Ricas em Zinco (Normas PETROBRAS N-1277, N-1661, N-1841 e N-2231) 
 
 
5.1.2.1 A mistura e homogeneização devem ser feitas com a maior uniformidade. Para as 
tintas a base de silicatos, caso o pó de zinco seja fornecido em embalagem separada, 
deve-se ser adicionar o pó de zinco, de forma lenta, ao veículo e com agitação constante, a 
fim de se obter uma mistura uniforme. 
 
 
5.1.2.2 Após a mistura e homogeneização a tinta deve ser passada por peneira nº 80 a 100 
da norma ABNT NBR 5734, salvo nos casos em que o equipamento de aplicação possua 
peneira adequada que separe apenas as matérias estranhas, sem separar o pigmento. 
 
 
5.1.2.3 A pulverização somente deve ser feita com equipamentos de pintura que disponham 
de agitação mecânica durante toda a aplicação. 
 
 
5.1.2.4 As tintas a base de silicato de zinco (ver norma PETROBRAS N-1661) não devem 
ser aplicadas por meio de trincha ou rolo. 
 
 
5.1.2.5 As tintas a base de silicatos (ver normas PETROBRAS N-1661 e N-1841) não 
devem ser retocadas com o mesmo produto. Neste caso, deve-se utilizar, como substituta, a 
tinta de fundo epóxi pó de zinco amida curada (ver norma PETROBRAS N-1277), somente 
para o caso de temperaturas de operação de até 120 °C. 
../link.asp?cod=N-1259
../link.asp?cod=N-1277
../link.asp?cod=N-1661
../link.asp?cod=N-1841
../link.asp?cod=N-2231
../link.asp?cod=N-1661
../link.asp?cod=N-1661
../link.asp?cod=N-1841
../link.asp?cod=N-1277
 
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5.1.3 Tinta de Acabamento Epóxi sem Solvente (Norma PETROBRAS N-2629) 
 
Sempre que operacionalmente possível, a segunda demão deve ser aplicada assim que a 
1ª demão estiver seca ao toque. Caso contrário, respeitar os intervalos mínimo e máximo 
especificados na norma da tinta. 
 
 
Nota: Nos casos em que a 2ª demão for aplicada sobre a 1ª demão, utilizando o tempo 
de secagem ao toque da 1ª demão, o teste de aderência deve ser realizado 
apenas na 2ª demão. 
 
 
5.1.4 Tinta de Aderência Cromato Básico de Zinco e Polivinilbutiral (Norma 
PETROBRAS N-1261) 
 
Não deve ser aplicada a pistola em ambientes fechados, devido à sua alta toxidez. 
 
 
5.2 Processo de Aplicação 
 
 
5.2.1 Trincha 
 
 
5.2.1.1 Deve ser construída de fibra natural vegetal ou animal, de maneira que não haja 
desprendimento de fibras durante a aplicação das tintas. Devem ser mantidas 
convenientemente limpas, isentas de qualquer resíduo. 
 
 
5.2.1.2 Deve ser usada, preferencialmente, para a pintura de regiões soldadas, superfícies 
irregulares, cantos vivos e cavidades, exceto quando se tratar de tintas ricas em zinco a 
base de silicatos. 
 
 
5.2.1.3 A largura deve ter no máximo a dimensão de 125 mm (5”). 
 
 
5.2.1.4 A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente marcas 
acentuadas de trincha após a secagem. 
 
 
5.2.1.5 É utilizada, também, para a correção de escorrimento ou ondulações. 
 
 
5.2.2 Rolo 
 
 
5.2.2.1 Para aplicação de tinta epóxi deve ser utilizado rolo específico de pelo curto. Os 
materiais de construção devem possuir resistência adequada aos solventes das tintas. 
 
 
5.2.2.2 Deve ser usado para a pintura de extensas áreas planas, cilíndricas ou esféricas de 
raio longo, exceto quando se tratar de tintas ricas em zinco a base de silicatos. 
../link.asp?cod=N-2629
../link.asp?cod=N-1261
 
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5.2.2.3 A aplicação da 1ª demão deve ser feita em faixas paralelas e a demão seguinte 
deve ser dada em sentido transversal (cruzado) à anterior. Sempre que possível, iniciar a 
pintura pela parte superior. 
 
 
Nota: As partes da superfície acidentadas ou inacessíveis ao rolo devem ser pintadas à 
trincha ou pistola. 
 
 
5.2.2.4 Entre 2 faixas adjacentes de uma mesma demão deve ser dada uma sobreposição 
mínima de 5 cm (“overlap”). 
 
 
5.2.2.5 A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente bolhas, 
arrancamento da demão anterior ou impregnação de pêlos removidos do rolo. 
 
 
5.2.3 Pistola Convencional 
 
 
5.2.3.1 Deve ser usada em pintura de extensas áreas e onde uma grande produtividade é 
desejada. 
 
 
5.2.3.2 O ar comprimido utilizado na pistola deve ser isento de água e óleo. O equipamento 
deve ser provido de separadores, contendo sílica gel e carvão ativado, para retirada de água 
e de óleo, respectivamente. 
 
 
5.2.3.3 Os separadores devem ser de tamanho e tipo adequados e devem ser drenados 
periodicamente durante a operação de pintura. 
 
 
5.2.3.4 O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão de ar e 
da tinta. 
 
 
5.2.3.5 As capas de ar, bicos e agulhas devem ser os recomendados pelo fabricante do 
equipamento para a tinta a ser pulverizada. 
 
 
5.2.3.6 A pressão sobre a tinta no depósito e a pressão do ar na pistola devem ser 
ajustadas em função da tinta que está sendo pulverizada. 
 
 
5.2.3.7 A pressão sobre a tinta no depósito deve ser ajustada sempre que necessário, para 
compensar as variações da elevação da pistola acima do depósito. 
 
 
5.2.3.8 A pressão de ar na pistola deve ser suficientemente alta para atomizar a tinta, 
porém não tão alta que venha causar excessiva neblina, excessiva evaporação do solvente 
ou perdas elevadas por excesso de pulverização. 
 
 
5.2.3.9 Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularmente à superfície e a 
uma distância constante que assegure a deposição de uma demão úmida de tinta, devendo 
a tinta chegar à superfície ainda pulverizada. 
 
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5.2.3.10 Este método de aplicação não deve ser usado em locais onde existam ventos 
fortes nem em estruturas extremamente delgadas que levem a perdas excessivas de tinta. 
 
 
5.2.4 Pistola sem Ar (“Air Less”) 
 
 
5.2.4.1 Deve ser usada na aplicação de tintas com baixo ou nenhum teor de solvente ou de 
elevada tixotropia, principalmente quando se deseja alta produtividade e elevada espessura 
por demão. Exemplos: tinta de acabamento epóxi sem solvente e tintas com alto teor de 
sólidos por volume (≥ 80 %) normas PETROBRAS N-2628, N-2629 e N-2630. 
 
 
5.2.4.2 Os bicos devem ser os recomendados pelo fabricante para a tinta a ser aplicada. 
 
 
5.2.4.3 O equipamento de pintura deve possuir reguladores e medidores de pressão de ar e 
da tinta. 
 
 
5.2.4.4 A pressão da bomba pneumática do equipamento de pintura deve ser ajustada em 
função do tipo de tinta a ser aplicada. 
 
 
5.2.4.5 Durante a aplicação, a pistola deve ser mantida perpendicularmente à superfície e a 
uma distância constante que assegure a deposição de uma demão úmida de tinta, devendo 
a tinta chegar à superfície ainda pulverizada. 
 
 
6 INSPEÇÃO 
 
 
6.1 Tintas 
 
Para cada lote de tinta recebido, devem ser comparados os resultados do certificadode 
análise emitido pelo fabricante com a especificação da tinta. 
 
 
6.2 Preparo de Superfície 
 
 
6.2.1 Examinar visualmente se a superfície está isenta de poeira, óleo, pontos de corrosão 
e outras substâncias, de acordo com a norma PETROBRAS N-1204. 
 
 
6.2.2 Comparar a superfície com o grau de limpeza especificado no esquema de pintura, 
tomando por bases as normas ISO 8501-1 e ISO 8504-2. 
 
 
6.3 Perfil de Rugosidade 
 
A determinação do perfil de rugosidade deve ser feita de acordo com as recomendações 
contidas nas normas PETROBRAS N-9 e N-2136. 
../link.asp?cod=N-2628
../link.asp?cod=N-2629
../link.asp?cod=N-2630
../link.asp?cod=N-1204
../link.asp?cod=N-0009
../link.asp?cod=N-2136
 
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6.4 Umidade Relativa do Ar e Temperatura 
 
Efetuar medições de umidade relativa e de temperatura do ambiente antes do início dos 
trabalhos de aplicação de tintas. Repetir as medições ao longo da jornada de trabalho 
sempre que houver modificações ambientais, tais como: vento, neblina e queda de 
temperatura. 
 
 
6.5 Película 
 
Examinar se cada demão de tinta (durante a aplicação e após a exposição) está isenta de 
falhas e/ou defeitos, tais como: 
 
a) escorrimento; 
b) empolamento; 
c) enrugamento; 
d) fendimento; 
e) crateras; 
f) impregnação de abrasivo e/ou materiais estranhos; 
g) descascamento; 
h) oxidação/corrosão; 
i) inclusão de pêlos; 
j) poros; 
k) sangramento; 
l) manchamento; 
m) pulverização seca. 
 
 
6.6 Aderência 
 
O teste de aderência deve ser efetuado, após decorrido o tempo mínimo de secagem para 
repintura de cada demão. Sempre que possível, o teste e aderência deve ser realizado em 
corpos-de-prova (réplicas) representativos da superfície que está sendo revestida. Desta 
forma evita-se danificar a pintura aplicada sobre os equipamentos ou estruturas. Caso isto 
não seja possível, o teste pode ser realizado na superfície que está sendo revestida, desde 
que, posteriormente, a área danificada seja adequadamente retocada. O teste deve ser 
executado conforme a norma ABNT NBR 11003, obedecidos os critérios descritos nos 
itens 6.6.1 a 6.6.5. 
 
 
6.6.1 Para tintas com espessura de película seca por demão até 100 µm deve-se utilizar o 
teste de corte em grade (método B). 
 
 
6.6.2 Para tintas com espessura de película seca por demão maior do que 100 µm deve-se 
utilizar o teste de corte em “X” (método A). 
 
 
6.6.3 Para tintas de fundo ricas em zinco, à base de silicatos deve-se utilizar o teste de 
corte em “X”, inclusive nas demãos posteriores. 
 
 
6.6.4 Efetuar um teste para cada 250 m ou fração de comprimento da tubulação. 
 
 
6.6.5 Efetuar um teste para cada 250 m2 ou fração da superfície do equipamento. 
 
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6.7 Espessura de Película Seca 
 
 
6.7.1 O teste de espessura deve ser efetuado após decorrido o tempo mínimo de secagem 
para repintura de cada demão. Deve ser executado conforme a norma PETROBRAS 
N-2135. 
 
 
6.7.2 Efetuar medições da espessura para cada 250 m ou fração do comprimento da 
tubulação. 
 
 
6.7.3 Efetuar medições da espessura para cada 250 m2 ou fração da superfície do 
equipamento. 
 
 
6.8 Descontinuidade 
 
 
6.8.1 O teste de determinação de descontinuidade deve ser efetuado após decorrido o 
tempo de cura total da última demão da tinta de acabamento. Deve ser executado conforme 
a norma PETROBRAS N-2137. 
 
 
6.8.2 O teste de determinação de descontinuidade deve ser feito sempre que a norma de 
pintura do equipamento ou tubulação assim o determinar. 
 
 
7 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 
 
 
7.1 Tintas 
 
As tintas devem atender as exigências das respectivas normas PETROBRAS de 
especificação. 
 
 
7.2 Preparação de Superfície 
 
 
7.2.1 A superfície examinada não deve apresentar vestígios de materiais citados no 
item 6.2.1. 
 
 
7.2.2 A superfície deve apresentar grau de preparação em conformidade com a exigida na 
especificação técnica de pintura. 
 
 
7.3 Umidade Relativa do Ar e Temperatura 
 
Devem ser os seguintes os critérios para umidade relativa do ar e temperaturas ambiente e 
da superfície: 
 
a) UR máxima 85 %, exceto no caso do item 4.7.6.4; 
../link.asp?cod=N-2135
../link.asp?cod=N-2137
 
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b) temperatura máxima da superfície: 52 °C, exceto para as tintas de fundo ricas 
em zinco a base de silicatos que, neste caso, é de 40 °C; 
c) temperatura mínima da superfície: 3 °C acima do ponto de orvalho, exceto no 
caso do item 4.7.6.4; 
d) temperatura ambiente: não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a 
temperatura ambiente for inferior a 5 °C, salvo quando se tratar de tintas cuja 
secagem se opera exclusivamente pela evaporação dos solventes; tais tintas 
podem ser aplicadas, se a temperatura não for inferior a 2 °C. 
 
 
7.4 Película 
 
Não devem ser aceitos falhas e/ou defeitos, tais como aqueles citados no item 6.5. 
 
 
7.5 Aderência 
 
 
7.5.1 O resultado do teste de aderência deve ser comparado com os padrões visuais da 
norma ABNT NBR 11003. 
 
 
7.5.1.1 Quando o teste de aderência a ser realizado for o método A (corte em “X”), os 
critérios para aceitação devem ser os seguintes: 
 
a) avaliação ao longo das incisões: X1 (máximo); quando a tinta de fundo for rica 
em zinco o valor máximo é X2; 
b) avaliação na interseção dos cortes: Y2 (máximo). 
 
 
7.5.1.2 Quando o teste de aderência a ser realizado for o método B (corte em grade), os 
critérios para aceitação devem ser os seguintes: 
 
a) tintas ricas em zinco: Gr2 (máximo); 
b) demais tintas: Gr1 (máximo). 
 
 
7.5.2 Se algum teste for reprovado, deve ser repetido em 2 pontos diametralmente opostos, 
distanciados de 1 m do teste anterior. 
 
 
7.5.2.1 Se os 2 testes não acusarem falta de aderência reparar a película de tinta nas 
regiões testadas. 
 
 
7.5.2.2 Se 1 dos 2 testes ou ambos acusarem falta de aderência, deve-se proceder 
conforme o item 7.5.2. 
 
 
7.5.3 Após 3 ensaios consecutivos, segundo o item 7.5.2, o teste deve ser repetido em 
outra região. Permanecendo o problema, toda a pintura correspondente à esta inspeção 
deve ser rejeitada. 
 
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7.6 Espessura da Película Seca 
 
 
7.6.1 São aceitas áreas com redução de espessura por demão até 10 %, desde que a área 
não seja superior a 10 % da superfície total. Se a redução de espessura for superior a 10 % 
deve-se aplicar 1 demão adicional em toda a área afetada, exceto para as tintas ricas em 
zinco a base de silicato de etila que, neste caso, devem ser totalmente removidas para nova 
aplicação. 
 
 
7.6.2 São aceitas áreas com aumento de até 30 % da espessura prevista por demão no 
esquema de pintura, com exceção das tintas ricas em zinco a base de silicato de etila (ver 
norma PETROBRAS N-1661) que é de 20 %. 
 
 
7.7 Descontinuidade 
 
A superfície examinada segundo o item 6.8 não deve apresentar descontinuidades, devendo 
ser retocada a região que apresentar defeitos. 
 
 
8 SEGURANÇA 
 
 
8.1 Os locais de armazenamento de tintas devem ser providos de sistema de combate a 
incêndio e não podem armazenar outro tipo de material. 
 
 
8.2 Os operadores de equipamento de jateamento abrasivo devem estar devidamente 
protegidos com calças compridas de brim, jaqueta de mangas compridas de raspa de couro 
e máscara de ar comprimido para jateamento abrasivo (ar mandado). No caso de 
jateamento abrasivo úmido usar vestimenta e calçados impermeáveis, viseira de acrílico, 
luvas impermeáveis e protetor auricular. 
 
 
8.3 Os operadores de equipamento de hidrojateamento durante a operação de limpeza da 
superfície, devem estar devidamente protegidos com vestimenta impermeável, botas com 
biqueira de aço, luvas impermeáveis, protetor auricular e protetor facial. 
 
Nota: A empresa responsável pelo hidrojateamento deve apresentar um procedimento 
escrito relacionado a aspectos de segurança para execução do serviço. 
 
 
8.4 Na operação de pintura deve ser utilizada máscara com filtro mecânico (contra pó)ou 
no caso de se trabalhar com solventes tóxicos com filtro químico (contra gases). 
 
 
8.5 Não é permitida a utilização de detector de descontinuidades em dias em que haja 
perigo de descargas atmosféricas. 
 
 
8.6 Devem ser observadas as recomendações constantes da norma ABNT NBR 12311. 
 
_____________ 
../link.asp?cod=N-1661
 
 N-13 REV. F JAN / 2004
 
IR 1/1 
 
ÍNDICE DE REVISÕES 
REV. A, B, C, D e E 
Não existe índice de revisões. 
REV. F 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
Toda Revisada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________

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