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-PÚBLICO- N-442 REV.R 04 / 2020 X CONTEC Comissão de Normalização Técnica SC-14 Pintura e Revestimentos Anticorrosivos Revestimento Externo de Tubulação em Instalações Terrestres 1a Emenda Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-442 REV. R e se destina a modificar o seu texto na parte indicada a seguir: NOTA 1 A nova página com as alterações efetuadas está colocada na posição correspondente. NOTA 2 A página emendada, com a indicação da data da emenda, está colocada no final da norma, em ordem cronológica, e não deve ser utilizada. CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 04/2020 - Anexo A (Tabela A.1) Alteração da Tabela. -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 10 páginas, Índice de Revisões e GT Revestimento Externo de Tubulação em Instalações Terrestres Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. SC - 14 Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. Pintura e Revestimentos Anticorrosivos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 2 1 Escopo 1.1 Esta Norma tem por objetivo fixar o procedimento para a seleção do esquema de pintura externa com tintas líquidas para tubulação, flanges, válvulas, tês, reduções e demais acessórios, fabricados em aço carbono e aço carbono galvanizado, em instalações terrestres. 1.2 Para o caso de pintura em fábrica utilizando tintas em pó, utilizar a norma ABNT NBR-15221-3. 1.3 Para o caso de pintura em aço Inoxidável, ferro fundido, alumínio, ligas não ferrosas materiais compósitos poliméricos , utilizar a PETROBRAS N-1021. 1.4 Para o caso de pintura de manutenção em instalações marítimas, utilizar a PETROBRAS N-1374. 1.5 Para o caso de tubulações enterradas, utilizar as opções de revestimentos anticorrosivos indicadas no capítulo 5 da PETROBRAS N-2238. 1.6 Esta Norma se aplica a pinturas iniciadas a partir da data de sua edição. 1.7 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento; PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura; PETROBRAS N-1021 - Pintura de Aço Galvanizado, Aço Inoxidável, Ferro Fundido, Ligas não Ferrosas, Materiais Compósitos Poliméricos Termoplásticos; PETROBRAS N-1374 - Revestimentos Anticorrosivos para Manutenção de Unidades Marítimas de Exploração e de Produção; PETROBRAS N-2231 - Tinta de Etil - Silicato de Zinco - Alumínio; PETROBRAS N-2238 - Reparo de Revestimento Anticorrosivo Externo de Dutos e Tubulações Enterrados em Operação; PETROBRAS N-2288 - Tinta de Fundo Epóxi Pigmentada com Alumínio; PETROBRAS N-2630 - Tinta de Fundo Epóxi de Alta Espessura; PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico; PETROBRAS N-2680 - Tinta Epóxi, sem Solventes, Tolerante a Superfície Molhadas; PETROBRAS N-2912 - Tinta Epóxi “Novolac”; http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-0009 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-0013 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-1021 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-1374 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2231 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2238 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2288 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2630 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2277 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2680 http://nortec.engenharia.petrobras.com.br/nortec/frame.asp?cod=N-2912 -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 3 ABNT NBR 14847 - Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas - Procedimento; ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfícies de Aço por Produtos Químicos; ABNT NBR 15185 - Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial; ABNT NBR-15221-3 Tubos de aço — Revestimento anticorrosivo externo Parte 3: Epóxi em pó termicamente curado ABNT NBR 15488 - Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta - Determinação do Perfil de Rugosidade; ISO 4624 - Paints and Varnishes - Pull-Off Test for Adhesion; ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings; ISO 8503-4 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 4: Method for the Calibration of ISO Surface Profile Comparators and for the Determination of Surface Profile - Stylus Instrument Procedure;ISO 8503-5 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 5: Replica Tape Method for the Determination of the Surface Profile; ISO/IEC 17025 - General Requirements for the Competence of Testing and Calibration Laboratories; ASTM B117 - Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus; ASTM D610 - Standard Practice for Evaluating Degree of Rusting on Painted Steel Surfaces; ASTM D2485 - Standard Test Methods for Evaluating Coatings for High Temperature Service; ASTM D4541 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable Adhesion Testers; NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2 - Joint Surface Preparation Standard Waterjet Cleaning of Metals-Very Thorough Cleaning (WJ-2); SSPC/NACE VIS-4NACE VIS- 7 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared by Waterjetting; SSPC SP11 - Power Tool Cleaning to Bare Metal.. 3 Condições Gerais 3.1 Os esquemas de pintura descritos nesta Norma são estabelecidos levando-se em consideração as condições específicas a que estão sujeitos, a existência ou não de isolamento térmico e a temperatura de operação. https://www.abntcolecao.com.br/petrobras/normavw.aspx?ID=1962 https://www.abntcolecao.com.br/petrobras/normavw.aspx?ID=353794 https://www.abntcolecao.com.br/petrobras/normavw.aspx?ID=116 https://www.abntcolecao.com.br/petrobras/normavw.aspx?ID=344941 https://www.abntcolecao.com.br/petrobras/normavw.aspx?ID=154 https://ewb.ihs.com/#/document/WXTLOFAAAAAAAAAA?qid=637069225186668660&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027&docid=943096292#he7992338 https://ewb.ihs.com/#/document/HXLNUEAAAAAAAAAA?qid=637069226085458544&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027&docid=942249804#h54f842b9 https://ewb.ihs.com/#/document/NWLCYFAAAAAAAAAA?qid=637069227677577756&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027&docid=941948836#h17eaa82f https://ewb.ihs.com/#/document/PLQVCGAAAAAAAAAA?qid=637069229257145710&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027&docid=943379771#h182b15f6 https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?B117+18 https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?D610+08(2019) https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?D2485+18 https://compass.astm.org/EDIT/html_annot.cgi?D4541+17 https://ewb.ihs.com/#/document/MXFOWEAAAAAAAAAA?qid=637069238491769176&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027&docid=941465816#h92cb7d02 https://ewb.ihs.com/#/document/PTPLIBAAAAAAAAAA?qid=637069303008850880&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027&docid=941651634#h5a399391 https://ewb.ihs.com/#/document/YPFELFAAAAAAAAAA?qid=637069303185958590&sr=re-1-10&kbid=4%7C20027&docid=941972877#h7fdbe747 -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 4 3.2 No caso de retoque ou pequenos reparos da pintura existente, deve ser repetido o esquema original. Caso haja impossibilidade técnica de efetuar-se jateamento abrasivo, devidamente justificada e aceita pela PETROBRAS, a preparação da superfície deve ser realizada, por ferramentas mecânico-rotativas tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap”, conforme SSPC SP11. Para o caso de retoques ou pequenos reparos em serviços de pintura de manutenção, sem jateamento abrasivo, utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio, conforme PETROBRAS N-2288. NOTA Atentar para os aspectos de compatibilidade entre as tintas usadas no retoque com as tintas anteriormente utilizadas. 3.3 Caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se seguir as recomendações estabelecidas na PETROBRAS N-13. 3.4 No caso de pintura de aço carbono galvanizado, deve ser feito tratamento e condicionamento da superfície conforme a PETROBRAS N-1021. 3.5 Antes do preparo da superfície a ser pintada, fazer inspeção visual em toda a superfície, segundo as ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185. Identificar os pontos que apresentem vestígios de óleo, graxa ou gordura e outros contaminantes, o grau de intemperismo em que se encontra a superfície (A, B, C ou D), de acordo com a ISO 8501-1, assim como os pontos em que a pintura, se existente, estiver danificada. Para superfícies já pintadas, identificar os pontos que apresentarem defeitos ou falhas de pintura conforme os requisitos da PETROBRAS N-9 e da ASTM D610 3.6 Em quaisquer dos esquemas de pintura previstos nesta Norma, submeter à superfície a ser pintada a processo de limpeza por ação físico-química, segundo a ABNT NBR 15158, apenas nas regiões em que, durante a inspeção, constatou-se vestígio de óleo, graxa ou gordura. O procedimento de tratamento de superfície deve ser conforme a Tabela 1. NOTA O hidrojateamento deve ser utilizado somente em serviços de manutenção. Em obras novas, o hidrojateamento só é permitido se combinado com abrasivos. Tabela 1 - Método de Tratamento da Superfície Condições específicas (Anexo A) Procedimento para tratamento da superfície Grau de acabamento para o jato abrasivo (ISO 8501-1) Grau de acabamento para o hidrojateamento (NACE WJ-2/SSPC- SP WJ 2) Perfil de rugosidade (ISO 8503-4 ou ISO 8503-5 ou ABNT NBR 15488) (Nota 3) 1, 2 (alternativa), 3, 4, 5 e 7 Tratar conforme a PETROBRAS N-9 Sa 2 1/2 (mínimo) WJ2 (mínimo) 50 µm a 100 µm 2 - NOTA 1 No caso de tratamento por hidrojateamento, deve ser prevista a utilização de tinta compatível com o estado do substrato após este tratamento. A aplicação deve ser executada sobre superfícies apresentando até “flash rust” leve. NOTA 2 Os padrões visuais para o hidrojateamento estão estabelecidos na SSPC VIS-4/NACE VIS 7. NOTA 3 Utilizar o método “Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou medidor de perfil de rugosidade do tipo agulha segundo a ABNT NBR 15488 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso, considerando-se o parâmetro Rz DIN ou Ry5 e ter natureza angular. -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 5 3.7 Na aplicação dos esquemas de pintura e controle da qualidade, devem ser seguidas as recomendações da PETROBRAS N-13. 3.8 Nos cordões de solda e nos trechos em que a tubulação se apoia nos suportes, a aplicação deve ser obrigatoriamente à trincha, exceto para a tinta de etil silicato de zinco-alumínio, PETROBRAS N-2231. 3.9 Para identificação do produto transportado, deve ser consultada a PETROBRAS N-1219. 3.10 O teste de aderência por tração (“pull off”) deve ser realizado após a aplicação total do esquema de pintura e decorrido o tempo de cura. A execução do ensaio deve ser conforme definido na PETROBRAS N-13, atendendo ao critério de aceitação da Tabela A.1. 4 Condições Específicas 4.1 Tubulações sem Isolamento Térmico 4.1.1 Condição 1 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação: de 0 °C até 80 °C. 4.1.1.1 Tinta de Fundo Aplicar uma demão de tinta de fundo epóxi de alta espessura, PETROBRAS N-2630, por meio de pistola sem ar ou trincha. A espessura mínima de película seca deve ser de 100 µm. O intervalo entre as demãos deve ser de, no mínimo, 16 horas e, no máximo, 48 horas. NOTA Como alternativa aplicar uma demão da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies molhadas, conforme especificada na PETROBRAS N-2680 com espessura mínima de película seca de 100 μm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de no mínimo 12 horas e no máximo 120 horas. 4.1.1.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme PETROBRAS N-2677, por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 µm. 4.1.2 Condição 2 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação: acima de 80 °C até 500 °C ou quando a temperatura de operação for inferior a 80 °C, mas é prevista a realização de “steam-out”. Aplicar revestimento único de uma demão de tinta de etil silicato de zinco e alumínio, conforme PETROBRAS N-2231, por meio de pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima de películaseca de 75 µm. -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 6 NOTA Para temperaturas de operação de 80 °C a 200 °C recomenda-se, como alternativa, a aplicação de uma demão da tinta epóxi “Novolac” (Tipo I), especificada na PETROBRAS N- 2912, com espessura mínima de película seca de 200 m. [Prática Recomendada] 4.1.3 Condição 3 Tubulações situadas na orla marítima ou sobre píer. Temperatura de operação: de 0 °C até 80 °C. NOTA Aplicável a atmosferas especialmente agressivas localizadas até 500 m da praia ou em áreas onde ocorrem predominantemente ventos fortes vindos do mar para o litoral, constatando-se presença de areia e/ou alta salinidade do ar (névoa salina). Deve-se proceder a uma limpeza entre demãos com água doce à pressão de 3000 psi (mínimo). 4.1.3.1 Tinta de Fundo Aplicar demão única com espessura mínima de película seca de 300 µm do revestimento tipo II, especificado na PETROBRAS N-2912, obrigatoriamente por meio de pistola sem ar. NOTA Como alternativa, aplicar duas demãos da tinta epóxi sem solventes tolerante a superfícies molhadas, conforme especificado na PETROBRAS N-2680, com espessura mínima de película seca de 150 μm por demão. O intervalo para aplicação da segunda demão deve ser na condição de seca ao toque, desde que operacionalmente possível, até 120 horas. 4.1.3.2 Tinta de Acabamento Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, conforme especificada na PETROBRAS N-2677, por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 μm. 4.2 Tubulações com Isolamento Térmico 4.2.1 Condição 4 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação: de -45 °C a 15 °C. Aplicar revestimento único em duas demãos de tinta epóxi, sem solventes, tolerante a superfícies molhadas, especificada na PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar, com espessura mínima de película seca de 150 m, por demão. 4.2.2 Condição 5 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre. Temperatura de operação: acima de 15 °C até 150 °C. Aplicar revestimento único aplicando uma demão de tinta epóxi “Novolac” (Tipo I), especificada na PETROBRAS N-2912, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 200 m. -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 7 4.2.3 Condição 6 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre, em serviço contínuo. Temperatura de operação: acima de 150 °C até 500 °C. Neste caso a tubulação não recebe esquema de pintura. 4.2.4 Condição 7 Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre, em serviço intermitente ou cíclico. Temperatura de operação: acima de 150 °C até 500 °C, com possibilidade de ocorrer corrosão sob isolamento. Aplicar 02 demãos da tinta para corrosão sob isolamento térmico, conforme especificado na Tabela B.1 do Anexo B, por meio de pistola sem ar. A espessura mínima de película seca deve ser de 150 m po demão. -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 8 Anexo A – Tabela de Esquemas de pintura Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração (“Pull-Off Test”) Condição Esquema de pintura Tensão de Tração (MPa) Critério de Aceitação 1 1a demão: N-2630 (100 µm) 2a demão: N-2677 (70 µm) 8 (Mínimo) Permitida falha do tipo B/C Acima de 10 Permitida falha do tipo B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 1 (alternativa) 1a demão: N-2680 (100 µm) 2a demão: N-2677 (70 µm) 8 (Mínimo) Permitida falha do tipo B/C Acima de 10 Permitida falha do tipo B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 2 Demão única: N-2231 (75 µm) 5 (Mínimo) até 20 Permitido qualquer tipo te falha, exceto tipo A/B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 2 (alternativa) Demão única: N-2912 tipo I (200 µm) 15 (Mínimo) até 20 Permitido qualquer tipo te falha, exceto tipo A/B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 3 1a demão: N-2912 tipo II (300 µm) 2a demão: N-2677 (70 µm) 8 (Mínimo) Permitida falha tipo B/C Acima de 12 Permitida falha do tipo B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 3 (alternativa) 1a demão: N-2680 (150 µm) 2a demão: N-2680 (150 µm) 10 (Mínimo) até 20 Permitido qualquer tipo de falha, exceto tipo A/B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 9 4 1a demão: N-2680 (150 µm) 2a demão: N-2680 (150 µm) 10 (Mínimo) até 20 Permitido qualquer tipo de falha, exceto tipo A/B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 5 Demão única: N-2912 tipo I (200 µm) 15 (Mínimo) até 20 Permitido qualquer tipo de falha, exceto tipo A/B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 6 Não recebe esquema de pintura - - 7 1ª demão: Revestimento para “CUI”, conforme Tabela B.1 do Anexo B (150 µm) 2ª demão: Revestimento para “CUI”, conforme Tabela B.1 do Anexo B (150 µm) 2 (Mínimo) até 20 Permitido qualquer tipo de falha, exceto tipo A/B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha NOTA 1 - Os valores de tensão mínima de tração são referentes ao padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. NOTA 2 - O equipamento e adesivo devem ser selecionados para atender pelo menos 20% acima da tensão mínima de tração. -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 10 Anexo B - Revestimento Anticorrosivo para Aplicação sob Isolamento Térmico B.1 A tinta deve atender aos requisitos dos ensaios descritos na Tabela B.1. B.2 A tinta deve ser pré-qualificada, em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos, por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a ISO/IEC 17025. Os laboratórios devem ser acreditados no âmbito do IAF ou do INMETRO. Tabela B.1 - Características da Película Seca Propriedade/Ensaios Espessura mínima Requisitos Normas a Utilizar Aplicação sobre Superfícies Quentes (°C) 300 µm (2 x 150 µm) 150 °C mínimo PETROBRAS N-13 Resistência à Névoa salina (2 000 h) Corpos-de-prova curados por 3 dias a temperatura de 25 °C 300 µm (2 x 150 µm) Corrosão a partir do entalhe = 2,0 mm máximo ASTM B117 ASTM D610 (Ver Nota 1) Grau de Enferrujamento = 10/9 Ausência de empolamento, craqueamento ou descascamento. Resistência à Névoa salina (2 000 h) Corpos-de-prova expostos a 205 °C por 96 h antes do teste 300 µm (2 x 150 µm) Corrosão a partir do entalhe = 2,0 mm máximo ASTM B117 ASTM D610 (Ver Nota 1) Grau de Enferrujamento = 10/9 Ausência de empolamento, craqueamento ou descascamento. Ciclo de Corrosão sob Isolamento (16 ciclos) 5 dias alternando 8 horas de imersão em água destilada a 95 °C e 16 horas a 205 °C, seguido por: 2 dias a 205 °C 300 µm (2 x 150 µm) Ausência de empolamento, craqueamento ou descascamento do revestimento. Aquecimento Cíclico: 205 °C - 8 h 260 °C - 16 h 315 °C - 8 h 370 °C - 16 h 425 °C - 8 h 24 horas de exposição à névoa salina (ASTM B117) 300 µm (2 x 150 µm) Ausência de ataque corrosivo, empolamento, craqueamento ou descascamento do revestimento. ASTM D2485 (Ver Nota 2) Aderência (MPa) ver Nota 3 300 µm 2 MPa (Mínimo) ASTM D4541 NOTA 1 Para os ensaios de resistência à nevoa salina, nos corpos-de-prova revestidos com o produto em teste, o entalhe deve ser vertical paralelo à sua maior dimensão. NOTA 2 No ensaio de Aquecimento Cíclico, os corpos-de-prova devem ser inspecionados visualmente após cada nível de temperatura para avaliação de alguma evidência de falha. Para esta avaliação, as amostras em teste devem ser retiradas do forno/mufla e imediatamente resfriadas em água fria 10,0+/- 2,0 C. Após o último nível de temperatura os corpos-de-prova devem ser expostos em câmara de névoa salina (ASTM B117) por 24 horas, após o que, serão novamente inspecionados para a avaliação final. NOTA 3 O ensaio de aderência por tração(“pull off”) deve ser realizado conforme a ASTM D4541 ou ISO 4624, utilizando equipamento pneumático Tipo IV (método de teste D) ou equipamento hidráulico automático Tipo V (Método de Teste E). O tipo de falha aceito é o de natureza coesiva, tipo B. NOTA 4 Quando não especificado na norma referenciada de ensaio, os corpos-de-prova devem ser fabricados em chapa de aço carbono AISI-1020 nas dimensões de 150 mm x 100 mm e espessura de 4 mm. A preparação de superfície deve ser feita por meio de jateamento abrasivo ao metal quase branco, grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. O perfil de ancoragem deve ser de 50 um a 70 um, do tipo angular. -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 IR 1/2 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A, B, C, D, E, F, G, H, J e K Não existe índice de revisões. REV. L Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas REV. M Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas REV. N Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas REV. P Partes Atingidas Descrição da Alteração 2 Exclusão da PETROBRAS N-9 e Inclusão da PETROBRAS N-2912 Tabela 1 Revisada 3.6 Inclusão de Nota 3.8 Revisada 3.11 Incluída 4.2.2 Revisada 4.2.3 Revisada 4.2.4 Exclusão REV. Q Partes Atingidas Descrição da Alteração 2 Exclusão das PETROBRAS N-1202, N-1277, N-2628 e inclusão das ABNT NBR 15488, ISO 8503-4 , ISO 8503-5, ASTM D 610, NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2 , SSPC VIS- 4/NACE VIS 7 3.2 e 3.5 Revisadas Tabela 1 Revisada 3.9 Exclusão da PETROBRAS N-1661 3.12 Incluída 4.1 e 4.2 Revisadas Anexo A Incluído -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 IR 2/2 ÍNDICE DE REVISÕES REV. R Partes Atingidas Descrição da Alteração 1.1 Inclusão do material da tubulação e dos acessórios. 1.2 Inclusão de texto contendo referência à ABNT NBR 15221-3 para pintura em fábrica de tubos utilizando tinta em pó. 1.3 Inclusão de texto contendo referência à N-1021 para pintura de tubos de outros materiais que não o aço-carbono. 1.5 Inclusão de texto contendo referência à N-2238 para pintura de tubulações enterradas. 2 Inclusão de referências às normas N-2238 e ABNT NBR 15221-3 e exclusão de referência à norma ABNT NBR 6493. 4.2.2 Alteração da faixa de temperatura de operação para: 15 °C até 150 °C. 4.2.3 Alteração da faixa de temperatura de operação para: 150 °C até 500 °C. 4.2.4 Alteração da faixa de temperatura de operação para: 150 °C até 500 °C. Anexo A – Tabela A.1 Alteração da tabela. -PÚBLICO- / -NP-1- N-0442 REV. R 10 / 2019 GRUPO DE TRABALHO - GT-14-52 Membros Nome Lotação Telefone Chave Carlos Alexandre Martins da Silva (Coordenador) TP/DSERV/ETI/TII/INTEG/ENG 740-9245 CAL3 Álvaro Antônio Terra Martins da Silva UO-BC/ENGP/EEE 767-9906 KMQ7 André Koebsch CENPES/PDDP/TFCM-SEQUI 706-3014 CSMR Daniel Costa Ramos SBS/PROJINV/QB/EI 706-2327 CTMV Erik Barbosa Nunes SRGE/ERGE/ECIAD/EDUT 706-3015 UP82 Fábio Braga de Azevedo SUB/ESSE/EDR 706-3570 SG5H Thiago Reverberi Tambosi REPLAN/MA/EE 753-6680 U3DT Wagner Pinto Cardoso INDUSTRIAL/AC/IEE 706-4086 ED17 Secretário Técnico Luiz Carlos Baptista do Lago CENPES/GTEC/PIMN 706-2091 ELZQ -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 8 Anexo A – Tabela de Esquemas de pintura Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração (“Pull-Off Test”) Condição Esquema de pintura Tensão de Tração (MPa) Critério de Aceitação 1 1a demão: N-2630 (100 µm) 2a demão: N-2677 (70 µm) Acima de 10 Permitida falha do tipo B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 1 (Alternativa) 1a demão: N-2680 (100 µm) 2a demão: N-2677 (70 µm) Acima de 10 Permitida falha do tipo B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 2 Demão única: N-2231 (75 µm) 5 (Mínimo) até 20 Permitido qualquer tipo te falha, exceto tipo A/B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 2 (alternativa) Demão única: N-2912 tipo I (200 µm) 15 (Mínimo) até 20 Permitido qualquer tipo te falha, exceto tipo A/B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 3 1a demão: N-2912 tipo II (300 µm) 2a demão: N-2677 (70 µm) 8 (Mínimo) Permitida falha tipo B/C Acima de 12 Permitida falha do tipo B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 3 (alternativa) 1a demão: N-2680 (150 µm) 2a demão: N-2680 (150 µm) 10 (Mínimo) até 20 Permitido qualquer tipo de falha, exceto tipo A/B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 4 1a demão: N-2680 (150 µm) 2a demão: N-2680 (150 µm) 10 (Mínimo) até 20 Permitido qualquer tipo de falha, exceto tipo A/B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha FOLHA EMENDADA EM 04/2020 NÃO UTILIZAR -PÚBLICO- N-442 REV. R 10 / 2019 9 5 Demão única: N-2912 tipo I (200 µm) 15 (Mínimo) até 20 Permitido qualquer tipo de falha, exceto tipo A/B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha 6 Não recebe esquema de pintura - - 7 1ª demão: Revestimento para “CUI”, conforme Tabela B.1 do Anexo B (150 µm) 2ª demão: Revestimento para “CUI”, conforme Tabela B.1 do Anexo B (150 µm) 2 (Mínimo) até 20 Permitido qualquer tipo de falha, exceto tipo A/B Acima de 20 Permitido qualquer tipo de falha NOTA 1 - Os valores de tensão mínima de tração são referentes ao padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1. NOTA 2 - O equipamento e adesivo devem ser selecionados para atender pelo menos 20% acima da tensão mínima de tração. FOLHA EMENDADA EM 04/2020 NÃO UTILIZAR