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N-0314(B) - PAINEL DE BAIXA TENSÃO CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES

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N-314b
 Emenda
Jul 86
PAINEL DE BAIXA TENSÃO
CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES
(especificação)
Esta Emenda é a primeira da N-314b, de maio de 1984, e se
destina a modificar o texto de item 3.4.7 da seguinte maneira:
“3.4.7 O painel deve ser provido de resistores de aquecimento
(um para cada seção vertical ou compartimento, quando estes
forem estanques), em 120 V C.A. com fonte de alimentação
indicada na Folha de Dados. Esses resistores devem ser
controlados automaticamente por meio de termostatos com faixa
de graduação máxima em 60ºC. Caso a fonte de alimentação seja
interna ao painel, a tensão de 120 V CA deve ser obtida através
de transformador(es) auxiliar(es) exclusivo(s) para esse fim.
Esse(s) transformador(es) deve(m) possuir capacidade suficiente
para atender, além dos resistores de aquecimento do painel os
resistores de aquecimento dos motores, que no caso devem ser
comandados por um contato auxiliar de unidade de comando dos
mesmos (contato normalmente fechado). No circuito de cada
resistor deve haver um disjuntor com características
termomagnéticas destinado à interrupção do circuito. O painel
deve ser provido de tomada externa para energização dos
circuitos de aquecimento durante o período de armazenamento”.
_________________________
CONTEC - Subcomissão no 06 - Eletricidade
 N-314 REV. B MAI / 84
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
PAINEL DE BAIXA TENSÃO
CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES
Especificação
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto
desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela
adoção e aplicação dos itens da mesma.
CONTEC
Comissão de Normas
Técnicas
Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser
utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de
não seguí-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-
gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta
Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros
verbos de caráter impositivo.
SC - 06
Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada nas
condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade
de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário
desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e
“aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática
Recomendada].
Eletricidade Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir
para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão
Autora.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”
Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.
../link.asp?cod=N-0001
 N-314b 
 Mai 84
________________________
Propriedade da PETROBRAS Palavras-chaves: Painel - Baixa Tensão-
 CCM - Especificação.
PAINEL DE BAIXA TENSÃO
CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES
(especificação)
1 OBJETIVO
Esta Norma fixa as condições exigíveis para aquisição de centro de
controle de motores até 600 V, para serviço de alimentação e controle
de motores em instalações da PETROBRAS.
2 NORMAS A CONSULTAR
Da PETROBRAS
(a) N-1219 - Cores;
(b) N-1374 - Pintura de Plataforma Marítima de Exploração e
Produção;
(c) N-1528 - Painel de Baixa Tensão - Centro de Controle de
Motores - Folha de Dados;
(d) N-1736 - Pintura de Equipamentos Elétricos e de
Instrumentação.
3 CONDIÇÕES GERAIS
3.1 Qualquer item não coberto suficientemente por normalização da
ABNT deve atender às normas internacionais. Na impossibilidade desse
atendimento, deve então obedecer as normas oficiais do país de origem
da tecnologia seguida pelo fabricante, as quais devem ser
discriminadas em documentação enviada juntamente com a proposta.
../link.asp?cod=N-1219
../link.asp?cod=N-1374
../link.asp?cod=N-1528
../link.asp?cod=N-1736
2 N-314b
3.2 As características específicas do centro de controle de motores
(C.C.M) são as indicadas na Folha de Dados padronizada pela N-1528.
3.3 Quando houver divergências entre a Folha de Dados e esta Norma,
prevalecem as informações contidas na primeira.
3.4 Características construtivas
3.4.1 O C.C.M. deve ser fabricado de acordo com as recomendações das
normas indicadas na Folha de Dados. Deve possuir disponibilidade de
intertravamento elétrico e interligação de fiação entre suas unidades
constituintes e previsão de intertravamento entre dispositivos
instalados remotamente.
3.4.2 O painel deve ser construído de acordo com o grau de proteção
indicado na Folha de Dados.
3.4.3 O C.C.M. deve ser auto-suportável, construído em chapas de aço
de bitola mínima 12 USG, com possibilidades de ampliação em ambas as
extremidades. Deve ser composto de seções verticais padronizadas
divididas em compartimentos metálicos, também padronizados, onde
devem estar alojados os equipamentos. Se indicado na Folha de Dados,
deve possuir chapas removíveis na parte traseira. Cada compartimento
metálico deve possuir, na parte frontal, portas com dobradiças e
trinco. Devem ser providos meios que impeçam a abertura da porta de
um compartimento quando o mesmo estiver com seu equipamento ligado.
3.4.4 O painel deve ser resistente à corrosão causada por umidade e
atmosfera característica do local da instalação, conforme indicado na
Folha de Dados. O tratamento anticorrosivo deve estar conforme as
prescrições da norma aplicável, (N-1374 ou N-1736) e a cor final de
acabamento de acordo com o código 0065 (cinza claro) da N-1219 da
PETROBRAS.
../link.asp?cod=N-1374
../link.asp?cod=N-1736
../link.asp?cod=N-1219
N-314b 3
3.4.5 Os condutores devem ser de cobre encordoados, com isolamento
indicado na Folha de Dados, temperatura de regime indicada na Folha
de Dados e bitola mínima 1,5 mm2. Para todos os circuitos de baixa
tensão ligados ao painel devem ser previstos conectores adequados do
tipo “não soldado”. Os cabos de controle de cada seção devem ser
grupados em uma régua de blocos terminais e devidamente
identificados. Cada régua de blocos terminais deve possuir terminaisreservas para aplicação futura (20% dos terminais existentes). Os
terminais devem ser do tipo “pino” e a conexão deve ser feita de
maneira a não danificar os condutores encordoados. Toda a fiação deve
sair conforme indicado na Folha de Dados.
3.4.6 Todas as partes metálicas que compõem o painel, não previstas
para condução de corrente, devem ser ligadas ao barramento de terra
do mesmo. Este barramento deve ficar na parte inferior interna do
painel, correndo por toda a sua extensão e fornecido com conectores
adequados, do tipo não soldado, para cabos de cobre nu, encordoados
bitola 70 mm2, em cada uma de suas extremidades.
3.4.7 O painel deve ser provido de resistores de aquecimento (um
para cada seção vertical ou compartimento, quando estes forem
estanques), em 120 VC.A., com fonte de alimentação indicada na Folha
de Dados. Esses resistores devem ser controlados automaticamente por
meio de termostatos com faixa de graduação máxima em 60°C. Caso a
fonte de alimentação seja interna ao painel, a tensão de 120 V CA
deve ser obtida através de transformador(es) auxiliar(es)
exclusivo(s) para esse fim. Quando o painel possuir disjuntor de
interligação deve existir um transformador para cada lado do painel.
Esses transformadores devem possuir capacidade suficiente para
atender, além dos resistores de aquecimento do painel os resistores
de aquecimento dos motores, que no caso devem ser comandados por um
contato auxiliar de unidade de comando do mesmos (contato normalmente
fechado). No circuito de cada resistor deve haver um disjuntor com
características termomagnéticas destinado à interrupção do circuito e
provido de sinalização para circuitos de resistores com fio partido.
O painel deve ser provido de tomada externa para energização dos
circuitos de aquecimento durante o período de armazenamento.
4 N-314b
3.4.8 O C.C.M. deve possuir um barramento principal, horizontal, com
capacidade de condução de corrente em regime permanente conforme
especificado na Folha de Dados. Em cada seção vertical deve existir,
derivando do barramento principal, um barramento vertical com
capacidade de condução de corrente em regime permanente, conforme
especificado na Folha de Dados. Todos os barramentos devem ser
trifásicos, dimensionados de modo a suportar os esforços mecânicos e
términos de corrente de curto circuito, conforme valores indicados na
Folha de Dados. Cada fase do barramento deve possuir uma
identificação permanente, empregando-se preferencialmente uma cor
para cada fase. Todos os compartimentos devem possuir barramentos,
mesmo aqueles que forem deixados vazios. O barramento deve ser
suportado por isoladores não inflamáveis e anti-higroscópicos.
3.4.9 Todas as unidades devem ser extraíveis a menos que indicado em
contrário na Folha de Dados.
3.4.10 Em cada compartimento, deve haver sinalização por meio de
lâmpadas: cor vermelha para indicação de equipamento ligado e cor
verde para equipamento desligado. Todas as lâmpadas devem possuir
bases tipo “candelabra” e a substituição das mesmas deve ser possível
sem necessidade de abertura da respectiva porta. Se indicado na Folha
de Dados instalação de painel em plataforma marítima, as bases das
lâmpadas devem ser do tipo “baioneta”.
3.4.11 Cada compartimento deve possuir uma plaqueta de identificação
de plástico preta e gravação em letras brancas. Na primeira linha
deve ser colocado o número de equipamento; na segunda linha (e
terceira se necessário) deve ser colocada a função do equipamento.
Esses dados são indicados na Folha de Dados. Nos compartimentos
vazios (instalação futura) as plaquetas devem ser fornecidas sem
gravação.
3.4.12 O C.C.M deve possuir furação para colocação de dispositivos
destinados à fixação do painel ao piso indicado na Folha de Dados.
Estes dispositivos devem ser fornecidos pelo fabricante do C.C.M.
N-314b 5
3.4.13 O painel deve ser dotado de placa de identificação (ou placa
suplementar) de material resistente e corrosão (alumínio, aço
inoxidável ou acrílico) contendo, no mínimo, os seguintes dados:
(a) PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS;
(b) nome do Órgão;
(c) número do Painel;
(d) número da RM;
(e) número do PCM.
3.4.14 Quando indicada na Folha de Dados saída pela parte superior
de cabos não contidos em eletrodutos, devem haver dispositivos de
fixação para cabos singelos, de material não magnético.
3.5 Descrição das partes componentes
Os equipamentos relacionados nos itens a seguir, quando
solicitados na Folha de Dados e a menos que indicado em contrário,
devem ser fornecidos de acordo com as seguintes especificações:
3.5.1 Chaves desligadoras e fusíveis
3.5.1.1 As chaves desligadoras devem ser tripolares, 600 Volts, uma
direção, serviço pesado, com as demais características conforme
especificadas na Folha de Dados e fornecidas com fusíveis de
características indicadas na Folha de Dados. Os fusíveis devem ser
acoplados às respectivas chaves desligadoras.
3.5.1.2 As chaves desligadoras que alimentam os motores elétricos
devem ser dimensionadas para 115 % da corrente a plena carga do
motor, entendendo-se que as mesmas podem interromper tal valor de
corrente.
3.5.1.3 O comando da chave deve ser efetuado pelo lado de fora do
painel, devendo possuir indicação de “ligado” e “desligado”.
3.5.1.4 Quando solicitado fusíveis “limitadores de corrente” na
Folha de Dados, o fabricante deve fornecer curvas “corrente de curto-
circuito” x “corrente de pico máxima de interrupção”.
6 N-314b
3.5.2 Disjuntores em caixa moldada
3.5.2.1 Os disjuntores devem ser tripolares, extraíveis, comando
manual por alavanca, do tipo “caixa moldada”, conforme normas
indicadas na Folha de Dados.
3.5.2.2 Cada disjuntor deve possuir em cada fase, disparador
termomagnético de ação direta com as características assinaladas na
Folha de Dados.
3.5.2.3 O comando do disjuntor deve ser efetuado por meio de
alavanca, pelo lado de fora e sem necessidade de abrir a porta do
compartimento. Esta só pode ser aberta com o disjuntor desligado não
sendo possível o fechamento do disjuntor estando a porta do
compartimento aberta.
3.5.2.4 Deve haver indicação na alavanca do comando, da posição do
ligado e desligado e para esta posição deve haver possibilidade da
colocação de cadeado.
3.5.2.5 Os disjuntores devem ser providos de dispositivos que
neutralizem o efeito da temperatura ambiente sobre seus disparadores.
3.5.2.6 O mecanismo de abertura deve ser do tipo “abertura livre”.
3.5.3 Unidades de partida dos motores
As unidades de partida dos motores devem ser basicamente,
constituídas de chaves desligadoras, fusíveis e contatores
magnéticos.
Quando explicitamente indicado na Folha de Dados que as
unidades devem ser constituídas por disjuntores, estes devem obedecer
às recomendações contidas nos itens anteriores.
3.5.3.1 Os contatores devem ser tripolares, secos e adequados à
partida direta de motores de indução trifásicos.
3.5.3.2 Devem possuir relés térmicos com rearme manual, protegendo
as três fases, reguláveis até um máximo de 1,15 da corrente nominal
do motor, em quantidade compatível com o tipo de aterramento do
sistema, conforme indicado na Folha de Dados.
N-314b 7
3.5.3.3 Deve haver um botão atuante no rearmamento manual dos
elementos térmicos, operado externamente, sem necessidade de abertura
da porta do compartimento.
3.5.3.4 As bobinas de operação dos contatores devem ser próprias
para tensão obtida de transformadores secos individuais para cada
unidade de partida com tensão secundária indicada na Folha de Dados.
3.5.3.5 As bobinas dos contatores devem suportar uma queda em sua
tensão nominal de 30% sem que haja desligamento de seus contatos.
3.5.3.6 Preferencialmente, o conjunto chave-desligadora, fusível,
contator e relé térmico deve ser de um único fabricante. Nos casos em
que não for possível atender tal requisito, o fornecedor do painel
deve apresentar uma declaração do fabricante do contator garantindo
queo mesmo está adequadamente protegido pelo fusível especificado.
3.5.4 Botoeiras
As botoeiras, quando solicitadas na Folha de Dados, devem ser
do tipo “contatos fixos”. Devem ser operadas externamente sem
necessidade de abertura da porta do cubículo e possuir dispositivo de
travamento na posição “desliga”. As botoeiras devem ser ligadas aos
circuitos de comando dos contatores e/ou disjuntores.
4 INSPEÇÃO
4.1 O painel deve ser projetado, fabricado e ensaiado de
conformidade com as prescrições contidas nas normas e recomendações
publicadas pelas entidades indicadas na Folha de Dados.
4.2 O fornecedor deve preencher, na Folha de Dados, o campo
correspondente à relação de normas aplicáveis ao projeto, fabricação
e ensaios do equipamento.
8 N-314b
5 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
5.1 Documentação a ser enviada juntamente com a proposta para
análise técnica
(a) desenhos dimensionais das vistas frontal, lateral e seção
transversal do painel com dimensões aproximadas;
(b) peso aproximado do painel;
(c) catálogos de todos os componentes do painel contendo todas
as informações e características técnicas;
(d) relação de peças sobressalentes, necessárias para um período
de operação de 02 (dois) anos, com discriminação por preços
unitários;
(e) relação de normas aplicáveis ao projeto, fabricação e
testes, referentes ao país de origem da tecnologia seguida
pelo fabricante;
(f) declaração do fabricante do contator garantindo que o mesmo
está adequadamente protegido pelo fusível especificado, caso
não sejam ambos, contator e fusível, do mesmo fabricante.
5.2 Documentos a serem enviados para aprovação
5.2.1 Deve ser fornecido um conjunto de documentos contendo, no
mínimo, as seguintes informações:
(a) desenhos dimensionais das vistas e cortes;
(b) locação, dimensões e tipo dos dispositivos da fixação do
painel ao piso;
(c) área livre para entrada e saída dos cabos;
(d) peso e valor de dissipação térmica do painel;
(e) esquemas unifilares, trifilares e funcionais para todas as
gavetas do painel, incluindo as seções de entrada;
(f) esquemas de fiação (interligação) indicando todas as
réguas terminais, inclusive aquelas necessárias à
interligação com outros equipamentos fora do fornecimento
do fabricante, mostrando claramente os bornes
identificados;
(g) curvas de saturação dos transformadores de corrente;
N-314b 9
(h) estudo de coordenação completo, considerando as curvas de
fusíveis e/ou disjuntores e relés térmicos empregados para
a proteção de cada motor, traçadas em papel característica
“log x log” com recomendação de valores de calibração dos
diversos dispositivos usados na proteção. Este estudo deve
ser individual para cada motor considerando as diferentes
características de tempos e corrente para aceleração e
máximo de rotor travado.
5.2.2 O(s) manual(ais) de montagem, operação e manutenção do(s)
painel(éis) devem conter, no mínimo, as seguintes informações:
(a) especificações técnicas para o painel, bem como para todos
os componentes e acessórios solicitados, de conformidade
com todos os requisitos da proposta original aprovados,
bem como as revisões que tenham sido feitas na mesma
ocasião de esclarecimentos técnicos e/ou parecer técnico;
(b) Folha de Dados devidamente preenchidas ‘como comprado”
e/ou “como construído”;
(c) procedimentos para armazenagem do painel, bem como de
qualquer elemento sobressalente;
(d) procedimentos para montagem;
(e) procedimentos para operação;
(f) procedimentos para manutenção preventiva e corretiva do
painel, bem como para todos os acessórios solicitados;
(g) catálogos técnicos com todos os dados característicos dos
acessórios solicitados “conforme construído”;
(h) resultados de todos os testes e ensaios aos quais o painel
foi submetido após a fabricação.
_________________________
CONTEC - Subcomissão no 06 - Eletricidade.
Esta Norma substitui e cancela a N-314a.
Toda norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários e
sugestões para seu aprimoramento devem ser encaminhados à Comissão de
Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.

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