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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM RODRIGO PEREIRA DA SILVA R.A. 8073231 ATIVIDADE DE PORTIFÓLIO CICLO 03 PROJETO DE PRÁTICA Trabalho Apresentado ao Centro Universitário Claretiano, para a Disciplina de Fundamentos Teóricos e Metodológicos do cuidar em Enfermagem, Ministrada Pelo Professor (a): Renata Paula Fabri. CURITIBA 2021 Descrição do Projeto: Os diagnósticos de Enfermagem são designados a partir dos dados obtidos na anamnese e no exame físico (Histórico de Enfermagem). Diante dos problemas levantados são estabelecidas as intervenções de Enfermagem com o propósito de se obter a melhora do paciente e a resolução desses problemas. Diante disso, você devera elaborar um plano de cuidados contendo a lista dos diagnósticos de Enfermagem, resultados esperados e as Intervenções para o caso apresentado. Utilize a taxonomia na NANDA –I e a NIC (fonte 12, espaço simples, qualquer tipo de letra). Estudo de Caso: A Sra. Aparecida, 76 anos, está no 7º dia de pós-operatório de uma artroplastia total do quadril, desenvolveu eritema e drenagem da incisão cirúrgica, com coloração acobreada e odor fétido, no 4º dia de pós-operatório. Os antecedentes pessoais significativos incluem artrite e hipertensão leve. Em vista da dor cirúrgica no local da incisão, ela não se transferia facilmente do leito para a cadeira. Agora, no 7º dia de pós-operatório, observa-se certa dor na incisão e se queixa de uma sensação dolorosa em queimação na região sacral. Apresenta eliminações de urina e fezes em condições normais, mas continua evitando se transferir do leito para a cadeira. Características Definidoras: · Paciente com temperatura elevada e com sudorese intensa. · Relata que seu quadril sempre dói e que a dor aumenta com os movimentos. · Diz que prefere manter o quadril imóvel para que o nível de dor não aumente. · A posição de conforto é a supina, e a paciente resiste à mudança de decúbito. · Áreas abertas: sacral e incisão do quadril esquerdo. · A paciente tem hiperemia reativa em torno da área sacral aberta. · Pequenas aberturas entre os pontos que drenam filetes de liquido acobreado com odor fétido. A área em torno da ferida esta vermelha e quente. Objetivos: · Analisar o caso clinico. · Estabelecer os resultados esperados, os diagnósticos de enfermagem utilizando a taxonomia da NANDA-I e as intervenções de enfermagem utilizando a NIC. · Exercitar pensamento critico para a elaboração de diagnósticos de enfermagem e plano de cuidados. Diagnostico de Enfermagem: Conforme NANDA – I · Risco de infecção – Relacionados a alterações na integridade da pele. · Risco de pressão arterial instável – Relacionado à ansiedade. · Termorregulação ineficaz – Relacionado à coloração da pele e odor fétido, característico de sinais e sintomas de infecção – Evidenciada pelo aumento da temperatura corporal acima dos parâmetros estabelecidos. · Lesão por pressão – Relacionada a longos períodos em uma superfície sem mudança de decúbito – Evidenciada por hiperemia em torno da área sacral aberta. · Ansiedade – Relacionada ao desconforto do paciente – Evidenciado pela agonia e apreensão. · Integridade da pele prejudicada – Relacionada à ausência de mudança de decúbito – Evidenciada pela pressão sobre a saliência óssea e secreções de odor fétido no local da incisão. · Mobilidade física prejudicada – Relacionada ao procedimento cirúrgico – Evidenciado pela redução das habilidades motoras. · Medo – Relacionado ao procedimento cirúrgico – Evidenciado pela sensação de receio. · Dor aguda – Relacionado ao procedimento cirúrgico – Evidenciado pelos sintomas de dor · Déficit no autocuidado para vestir-se – Relacionado ao procedimento cirúrgico – Evidenciado pelos sintomas de dor e medo. · Capacidade de transferência prejudicada: Relacionadas à dor – Evidenciada pela capacidade prejudicada de transferir-se entre a cama e a cadeira. · Integridade Tissular Prejudicada: – Relacionada ao dano tecidual – Evidenciada pela dor aguda. Resultados Esperados: · Termorregulação eficaz. · Integridade da pele melhorada. · Ausência e/ou controle da dor. · Capacidade de transferência melhorada. · Pressão arterial estável, dentro dos parâmetros estabelecidos, 120X 80 mmHg, ou padrão do Paciente/Cliente. · Cicatrização melhorada e sem intercorrencias. · Capacidade de Auto-Cuidado melhorado. · Risco de infecção diminuído. · Controle da ansiedade. · Controle do medo. Intervenções de Enfermagem conforme a NIC. Supervisão de pele: · Monitorar cor e temperatura da pele. · Observar as extremidades quanto à cor, calor, inchaço, pulsos, textura, edema e ulcerações. · Examinar a condição da incisão cirúrgica, conforme apropriado. · Monitorar aparecimento de fontes de pressão e atrito. Terapia com exercício-mobilidade articular: · Determinar o nível motivacional do paciente para manter ou restaurar o movimento das articulações. · Monitorar o local e a natureza do desconforto ou da dor durante o movimento/atividade. · Iniciar medidas de controle da dor antes do início dos exercícios articulares. · Vestir o paciente com roupas folgadas. Proteger o paciente contra trauma durante o exercício. · Auxiliar o paciente a posicionar o corpo da melhor maneira para os movimentos articulares passivos/ativos. Cuidados com o local da incisão: · Examinar o local da incisão quanto à hiperemia, edema ou sinais de deiscência ou evisceração. · Observar as características de qualquer drenagem. · Monitorar o processo de cicatrização no local da incisão. · Limpar a área ao redor da incisão com solução de limpeza adequada. · Limpar da área mais limpa para a menos limpa. (Centro para periferia). · Monitorar sinais e sintomas de infecção na incisão. · Usar aplicadores esterilizados e com extremidades de algodão para uma limpeza eficiente de suturas, feridas profundas e estreitas ou feridas com bolsas. Redução da Ansiedade: · Usar abordagem calma e tranqüilizadora. · Esclarecer as expectativas de acordo com o comportamento do paciente. · Explicar todos os procedimentos, inclusive sensações que o paciente possa ter durante o procedimento. · Oferecer informações reais sobre diagnóstico, tratamento e prognóstico. · Permanecer com o paciente para promover segurança e diminuir o medo. Controle do ambiente – Segurança · Identificar perigos à segurança no ambiente (físicos, biológicos e químicos). · Remover os perigos do ambiente, quando possível. · Modificar o ambiente para minimizar perigos e riscos. Identificação de risco genético: · Revisar histórico do paciente (p. ex., exposições potenciais a teratogênicos e carcinogênicos) e estilo de vida (p. ex., exposição a tabaco, álcool, drogas de rua ou fármacos prescritos). Controle da dor: · Realizar uma avaliação completa da dor, incluindo local, características, início/duração, freqüência, qualidade, intensidade e gravidade, além de fatores precipitadores. Monitorizarão dos Sinais Vitais (SSVV). · Monitorar a pressão sanguínea, pulso, temperatura e padrão respiratório, conforme apropriado. · Observar as tendências e as oscilações na pressão sanguínea. Administração de medicamentos: · Verificar a prescrição ou a receita de um medicamento antes de administrá-lo. · Prescrever e/ou recomendar medicamentos, conforme apropriado, conforme a autoridade prescritiva. · Monitorar possíveis alergias, interações e contra-indicações aos medicamentos. · Monitorar os sinais vitais e os dados laboratoriais antes e após a administração de medicamentos, conforme apropriado. · Documentar a administração do medicamento e as reações do paciente, conforme o protocolo da instituição. Prescrição de Enfermagem: · Monitorar temperatura corporal de 2/2 horas – 06-08-10-12-14-16-18-20-22-00-02-04. · Realizar a limpeza da incisão cirúrgica com Soro F a 0,9% 02 X ao dia – M – T. · Aplicar curativo oclusivo em incisão cirúrgica 02 x ao dia – M – T. · Examinar condição da incisão cirúrgica (sinais flogisticos) 02 X ao dia – M – T, durante a troca de curativo. · Observar características de drenagem no local da incisão 02 X ao dia – M – T, durante a troca de curativo,anotar possíveis intercorrencias no prontuário do paciente. · Incentivar mudança de decúbito do paciente de 2/2 horas - 06-08-10-12-14-16-18-20-22-00-02-04 · Incentivar a transferência do paciente, da cama para cadeira 02 X ao dia, M – T. · Realizar avaliação da dor quanto ao inicio, local, características, freqüência, duração, e intensidade – Continuo. · Administrar analgésicos CPM ou prescrever conforme protocolo da instituição, se dor. · Auxiliar o paciente durante a higiene corporal 01 x ao dia 18 h. · Realizar avaliação corporal durante o banho quanto identificando de possíveis sinais flogisticos – 01 x ao dia 18 h. · Identificar perigos quanto à segurança do ambiente – Continuo. · Monitorar possíveis reações alérgicas após administração do medicamento prescrito – Continuo. · Monitorar SSVV de -02/02 horas e antes e após administração do medicamento prescrito e comunicar possíveis alterações. Referências: AREDES, N.D.A. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do cuidar em Enfermagem. Batatais: Claretiano, 2017, Unidade 1,2 e 3, Disponível em: https://sga.claretiano.edu.br/sav/disciplina/material-new Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I, Definições e classificação 2018-2010, 11ª edição, Disponível em: http://www.faesb.edu.br/biblioteca/wp-content/uploads/2020/03/NANDA-I-2018_2020.pdf NOC, Classificação dos resultados de Enfermagem, tradução da 4º edição, Disponível em: http://www.faesb.edu.br/biblioteca/wp-content/uploads/2020/03/NOC-Digital.pdf NIC, Classificação das Intervenções de Enfermagem, tradução da 5º edição, Disponível em: https://www.biosanas.com.br/uploads/outros/artigos_cientificos/14/0ac4055be9a07e3df54c72e9651c589e.pdf Prescrição de Enfermagem, Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7RngQIa_H_Q CURITIBA 2021
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