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Prévia do material em texto

_______________________ 
 
Estudos Disciplinares 
Formação Geral 
 
 
 
 
Prof. Me. Bruno César 
Questão 1 – Ciência e sociedade: negacionismo. 
Leia a charge e o trecho a seguir e avalie as afirmativas. 
 
 
Disponível em 
https://www.reddit.com/r/brasil/comments/mk5z37/brasil_2021/. 
Acesso em: 02 ago. 2021. 
 
Algo muito estranho está acontecendo no mundo atual. 
Vivemos melhor do que qualquer outra geração anterior. 
Pessoas são saudáveis graças às ciências da saúde. Moram 
em residências robustas, produto da engenharia. Usam 
eletricidade, domada pelo homem devido ao seu 
conhecimento de química e física. Paradoxalmente, essas 
mesmas pessoas ligam seus computadores, tablets e 
celulares para adquirir e disseminar informações que 
rejeitam a mesma ciência que é tão presente em suas vidas. 
Vivemos num mundo em que pessoas usam a ciência para 
negar a ciência. 
 
KOWALTOWSKI, Alicia. Usando a ciência para negar a 
ciência. 2019. Disponível em 
https://www.nexojornal.com.br/ (com adaptações). 
Acesso em 02 ago. 2021. 
 
I. A charge ilustra o paradoxo que se afirma no texto: 
novas tecnologias, frutos do desenvolvimento científico, são 
usadas para negar a ciência. 
II. A charge tem por objetivo contrapor um professor 
arcaico com as novas tecnologias, que permitem assimilar o 
conhecimento de forma mais rápida. 
III. De acordo com o texto, é paradoxal que as pessoas 
atualmente, com o desenvolvimento científico 
contemporâneo, ainda fiquem doentes e não tenham 
moradias robustas. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
A. I. 
B. II. 
C. III. 
D. I e II. 
E. I e III. 
 
Análise das afirmativas. 
I – Afirmativa correta: A comunicação via redes sociais é 
fruto da evolução tecnológica observada nos últimos anos. 
Assim, vemos que o personagem com o celular na mão usa 
“a ciência para negar a ciência”, ou seja, vale-se de uma 
forma de informação só possibilitada pelo desenvolvimento 
científico para desacreditar pesquisas que o possibilitam. 
 
II – Afirmativa incorreta: A charge mostra a situação 
absurda de alguém que, sem qualquer fundamento, apenas 
com uma mensagem do “zap”, tenta desvalidar pesquisas 
sérias e embasadas da ciência. 
 
III – Afirmativa incorreta: O paradoxo refere-se ao fato de 
as pessoas se valerem de benefícios possibilitados pelo 
pensamento científico para criticá-lo. 
 
Alternativa correta: A. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 2 – Lirismo: envelhecimento e morte. 
Leia o poema a seguir. 
 
Porta do armário aberta 
Marina Colasanti 
 
Abro a porta do armário 
como abro um diário, 
a minha vida ali 
dependurada 
meu frusto cotidiano 
sem segredos 
intimidade exposta 
que os botões não defendem 
nem se veda nos bolsos, 
espelho mais real que todo espelho 
entregando à devassa 
as medidas do corpo. 
Armário 
tabernáculo do quarto 
que abro de manhã 
como à janela 
para sagrar o ritual do dia. 
Sala de Barba Azul 
coalhada de pingentes 
longas saias e véus 
emaranhados sem que sangue goteje. 
Corpos decapitados 
ausentes minhas mãos 
dos murchos braços. 
Do armário minhas roupas 
me perseguem 
como baú de herança ou 
maldição. 
Peles minhas pendentes 
em repouso 
silenciosas guardiãs 
dos meus perfumes 
tessituras de mim 
mais delicadas 
que a luz desbota 
que o tempo gasta 
que a traça rói 
ainda assim durarão nos seus cabides 
muito mais do que eu sobre meus ossos. 
Nenhuma levarei. 
Irei despida 
deixando atrás de mim 
a porta aberta. 
 
COLASSANTI, Marina. Rota de colisão. Rio de Janeiro: 
Rocco, 1993. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O objetivo do poema é questionar a necessidade de 
substituição das roupas no guarda-roupa de acordo com os 
ditames da moda. 
II. Metaforicamente, o poema tem por objetivo revelar, 
por meio do armário e de suas roupas penduradas, a perda 
de um amor. 
III. A questão central do poema é o ressentimento da 
mulher pelo fato de que suas roupas estão desbotadas e 
roídas pelas traças. 
IV. A poetisa compara o armário a um diário: as roupas 
penduradas revelam aspectos da sua vida. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
A. I e III. 
B. II e IV. 
C. II e III. 
D. IV. 
E. II, III e IV. 
 
Análise das afirmativas. 
I – Afirmativa incorreta: As roupas aparecem em sentido 
conotativo (metafórico); a moda não é o tema do poema. 
 
II – Afirmativa incorreta: Não há qualquer referência à 
perda amorosa; fala-se sobre envelhecimento e proximidade 
da morte. 
 
III – Afirmativa incorreta: O poema não tem como tema as 
roupas no sentido denotativo, mas, sim, o que elas 
metaforicamente representam. 
 
IV – Afirmativa correta: Nos quatro primeiros versos, isso 
já fica evidente: “Abro a porta do armário/como abro um 
diário/a minha vida ali/dependurada”. 
 
Alternativa correta: D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 3 – Redes sociais: fake news. 
Leia o meme e o texto a seguir. 
 
 
Disponível em: 
https://bit.ly/3AJO24. Acesso em: 21 jul. 2021. 
 
Fake news são notícias e informações falsas – ou 
modificadas – veiculadas na internet com o propósito de 
manipular pessoas e eventos. Elas também estão ligadas ao 
sensacionalismo, que visa a chamar a atenção e a obter 
“likes” para gerar lucro. Segundo pesquisa do Instituto 
Reuters para o estudo do Jornalismo, as redes sociais são a 
maior fonte de notícias para os brasileiros. E isso só 
aumenta, já que o percentual de pessoas que usam as redes 
sociais como fonte de notícias foi de 47% em 2013 para 72% 
em 2016. 
Isso mostra que a repercussão de uma notícia falsa pode 
atingir inúmeras pessoas em poucos minutos e acarretar 
prejuízos morais e até mesmo financeiros. 
 
Algumas pessoas acreditam que as fake news prejudicam 
apenas pessoas públicas, mas isso não é uma regra. É o 
caso de uma mulher em São Paulo que foi espancada até a 
morte depois de ter sido acusada de sequestrar e matar 
crianças para fazer magia negra. Os boatos associavam seu 
https://bit.ly/3AJO24
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-morta-apos-boato-em-rede-social-e-enterrada-nao-vou-aguentar.html
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-morta-apos-boato-em-rede-social-e-enterrada-nao-vou-aguentar.html
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-morta-apos-boato-em-rede-social-e-enterrada-nao-vou-aguentar.html
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-morta-apos-boato-em-rede-social-e-enterrada-nao-vou-aguentar.html
nome e sua imagem ao crime; só após sua morte a verdade 
apareceu. 
 
Outra situação envolvendo fake news foi a da vereadora 
Marielle Franco, que teve seu nome vinculado a mentiras 
com o intuito de desqualificar sua imagem. Uma das notícias 
foi a de que ela seria casada com um traficante e eleita por 
uma das maiores facções criminosas do país, o Comando 
Vermelho. Contudo, tais informações eram inverídicas. 
 
 
Disponível em: https://foconoenem.com/fake-news-redacao-enem/. 
Acesso em: 20 jan. 2019. 
 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, avalie 
as afirmativas. 
I. O meme, para criticar a propagação de fake news, apoia-se, 
ironicamente, em uma citação falsa. 
II. O meme e o texto apresentam discursos antagônicos, pois 
o primeiro mostra que as notícias falsas podem ser simples 
brincadeira. 
III. O texto alerta para a necessidade de se checar a fonte das 
informações, pois as fake news podem trazer prejuízo à 
sociedade. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
A. I e II. 
B. I. 
C. I e III. 
D. III. 
E. II e III. 
 
Análise das afirmativas. 
 
I – Afirmativa correta: Certamente, a citação do meme não 
é de autoria de Dom Pedro. 
II – Afirmativa incorreta: Os discursos não são 
antagônicos. Os dois textos criticam as fake news. 
III – Afirmativa correta: O texto aponta problemas 
causados pela divulgação de notícias falsas e mostra formas 
para se checar a veracidade de informações. 
 
Alternativa correta: C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 4 – Economia: descontos e promoções. 
 
Na chamada “black friday”,é comum vermos anúncios como 
o mostrado na figura a seguir. 
 
 
Disponível em: https://bit.ly/3AMKxdG. Acesso em: 27 set. 2021. 
 
Com base nessa situação, avalie as asserções e a 
relação proposta entre elas. 
I. Se o cliente comprar a segunda unidade de um produto 
que custe R$ 300,00, pagará o equivalente a R$ 225,00 por 
unidade. 
PORQUE 
II. O cliente terá 50% de desconto no valor total a ser pago. 
 
Assinale a alternativa correta. 
A. As asserções I e II são verdadeiras e a asserção II 
justifica a asserção I. 
B. As asserções I e II são verdadeiras e a asserção II 
não justifica a asserção I. 
C. A asserção I é verdadeira e a asserção II é falsa. 
D. A asserção I é falsa e a asserção II é verdadeira. 
E. As asserções I e II são falsas. 
 
Análise das asserções. 
I – Asserção verdadeira: anúncio promete desconto de 
50% na segunda unidade, o que significa que ela custará R$ 
150,00. Assim, o total pago pelas duas unidades será R$ 
450,00, ou seja, R$ 225,00 por cada uma delas. 
II – Asserção falsa: Sem o desconto, a pessoa pagaria R$ 
600,00 pelas duas unidades. Assim, houve redução de R$ 
150,00. Esse valor corresponde a 25% do total. 
 
Alternativa correta: C. 
 
 
 
 
 
Questão 5 – Comportamento: uso do celular. 
 
Leia o texto. 
 
O último paradoxo da vida moderna: por que ficamos 
presos ao celular, mas odiamos falar por telefone? Não 
deixe uma ligação rápida arruinar uma longa e confusa 
série de mensagens de WhatsApp 
 
Sílvia Lopez – 01/06/2019 
 
Para iniciar um texto, Hemingway dizia a si mesmo: 
“Escreva a frase mais verdadeira que você conhece”. Neste 
caso, seria: a psicóloga Cristina Pérez, do Siquia, respondeu 
por meio de mensagens de áudio às perguntas que lhe 
enviamos por e-mail. Essa curiosidade metajornalística não 
tem importância nem altera a qualidade de suas respostas, 
só ilustra a variedade e a fluidez de opções com as quais 
podemos nos comunicar hoje. Recebemos um e-mail? 
Respondemos com um áudio. Chegou um áudio 
de WhatsApp? Respondemos com um texto. Recebemos 
um telefonema? Não respondemos. Esperamos. 
Esperamos. E escrevemos: “Você me ligou? Não posso 
falar, é melhor me escrever”. O paradoxo do grande vício do 
século XXI é que estamos presos ao celular, mas temos 
fobia das ligações telefônicas. 
 
Voto de silêncio 
É uma tendência mais presente entre os mais jovens, mas 
comum em todas as faixas etárias: só na Espanha, o uso 
diário de aplicativos de mensagens instantâneas como 
WhatsApp, Telegram e Facebook Messenger é quase o 
dobro do uso de ligações por telefone fixo e celular, segundo 
o Relatório da Sociedade Digital na Espanha de 2018, da 
Fundação Telefónica. 
 
Não só preferimos as mensagens instantâneas aos 
telefonemas, como também preferimos essas mensagens a 
interagir com outras pessoas. Ou pelo menos foi o que 
95,1% da população espanhola disse preferir (o cara a cara 
só tem 86,6% de popularidade). 
 
A ligação telefônica − que, até não muito tempo atrás, 
esperávamos com alegria ou tolerávamos com resignação, 
mas nunca evitávamos com uma rejeição universal – tornou-
se uma presença intrusiva e incômoda, perturbadora e 
tirânica, mas por quê? “Uma das razões é que quando 
recebemos uma ligação, ela interrompe algo que estávamos 
http://www.siquia.com/
fazendo, ou simplesmente não temos vontade de falar nesse 
momento”, explica a psicóloga Cristina Pérez. 
 
“Por outro lado, também exige de nós uma resposta 
imediata, ao contrário do que ocorre na comunicação escrita, 
que nos permite pensar bem no que queremos dizer. E a 
terceira razão seria o fato de não poder saber de antemão 
qual será a duração do telefonema”, acrescenta. 
 
Introvertidos e entregues às telas 
Perder tempo em um telefonema é uma perspectiva 
assustadora. No entanto, segundo um relatório mundial da 
Deloitte, consultamos nossas telas mais de 40 vezes ao dia, 
e uma de cada quatro pessoas faz isso entre 100 e mais de 
200 vezes. 
 
Talvez a coisa mais valiosa que nosso interlocutor exija em 
uma ligação não seja o tempo, e sim a concentração. Será 
que o ódio de falar por telefone poderia ser sintoma de um 
problema mais profundo, como um distúrbio de déficit de 
atenção? “Em princípio não”, responde a psicóloga. 
 
Mas “sim, é possível que uma pessoa com déficit de atenção 
tenha dificuldade para manter uma longa conversa 
telefônica e até mesmo que às vezes perca o fio da meada 
e volte sua atenção para outra coisa, assim como lhe 
ocorreria em uma conversa frente a frente, mas isso não 
quer dizer que desenvolva um ódio de falar por telefone”. 
 
Cristina Pérez alerta: “Sim, pode ser sinal de uma 
personalidade introvertida. O imediatismo de um telefonema 
faz com que as pessoas introvertidas não se sintam 
confortáveis neles. São pessoas que dependem muito da 
observação e, por telefone, não podem examinar a 
expressão do interlocutor. Se uma interação social já é 
incômoda para elas, é muito pior quando não têm essa ajuda 
visual que utilizam tanto. De fato, esse tipo de personalidade 
prefere a comunicação escrita à falada”. 
 
Como cortar a ligação 
Infelizmente, para esses introvertidos, não há uma fórmula 
que os libere de todos os telefonemas, embora o 
identificador do número que está ligando lhes dê certa 
autoridade. “Quando você recebe uma ligação, é você que 
decide se é o momento de atendê-la ou de deixá-la para 
mais tarde”, assinala a psicóloga. “Se você decidir atendê-la 
e precisar cortá-la, a melhor maneira de fazer isso é de 
forma assertiva (estabelecendo limites, embora inicialmente 
isso nos custe um pouco, já que podemos pensar que a 
outra pessoa ficará chateada, mas é questão de treinamento 
e paciência), só que você também deve detectar qual é o 
momento certo para cortar”. 
 
O problema não é apenas que nosso interlocutor queira 
falar ad infinitum. Ele muitas vezes quer de nós uma 
resposta rápida, se for, por exemplo, um telefonema de 
trabalho. O terror de não ter tempo para pensar o que 
devemos responder também nos impede de atender o 
telefone. 
 
A psicóloga também tem um truque para esses casos: “Se 
pedem uma resposta imediata que nesse momento você 
não pode dar, uma frase muito útil é ‘vou pensar com calma 
e amanhã conversamos’, já que se não temos certeza 
quanto a uma resposta, o melhor é adiá-la, porque o 
imediatismo nos faz agir impulsivamente e é possível que 
depois nos arrependamos da resposta dada”. 
 
Adeus à dialética? 
A aversão à conversa da chamada “geração muda” poderia 
ter mais consequências do que apenas evitar as reuniões 
sociais. “O preço a pagar por nascer nesta geração é, muitas 
vezes, a falta de habilidade na hora de iniciar ou manter uma 
conversa, embora essas pessoas possam passar horas e 
horas no celular, porque estão mais concentradas naquilo 
que seu dispositivo lhes pode oferecer (o que às vezes será 
uma conversa com outra pessoa, mas não frente a frente). 
 
São gerações nas quais o vício por novas tecnologias está 
na ordem do dia, e o problema não é apenas que não 
valorizem o quanto uma boa conversa pode ser 
enriquecedora. Os efeitos do uso excessivo do 
celular afetam também sua personalidade, já que são 
pessoas com baixa tolerância à frustração e com 
necessidade de um reforço social contínuo, que ocorre 
através das curtidas. Em suma, a tecnologia é boa desde 
que seja usada de forma compatível com a vida cotidiana da 
pessoa, ou seja, quando não interferir em sua vida social, 
trabalhista ou pessoal”, destaca a psicóloga. 
 
Disponível em: https://bit.ly/3ofW7sF. 
Acesso em: 06 jul. 2021 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. De acordo com a pesquisa, falar ao telefone ou 
encontrar alguém pessoalmente são ações indesejadas pela 
maioria da população. 
II. O paradoxo apontado no texto refere-se ao fato de as 
pessoas alternarem diversos formatos de respostas às 
mensagens do dia a dia. 
https://bit.ly/3ofW7sF
III. De acordo com a psicóloga, o telefonema apresenta, 
para muitas pessoas, a desvantagem de exigir uma respostaimediata e de interromper o que se está fazendo no 
momento. 
 
É correto o que se afirma em: 
A. I, II e III. 
B. III, apenas. 
C. I e III, apenas. 
D. II e III, apenas. 
E. I e II, apenas. 
 
Análise das afirmativas. 
I – Afirmativa incorreta: O texto afirma que, de acordo com 
a pesquisa, o “cara a cara” tem 86,6% de popularidade. 
II – Afirmativa incorreta: O paradoxo refere-se ao fato de 
as pessoas viverem conectadas e com o celular na mão, 
mas não quererem falar por meio dele. 
III – Afirmativa correta: Segundo a entrevistada, as 
pessoas preferem as mensagens porque as ligações 
interrompem o que se está fazendo. Ela afirma: “uma das 
razões é que quando recebemos uma ligação, ela 
interrompe algo que estávamos fazendo, ou simplesmente 
não temos vontade de falar nesse momento”. 
 
Alternativa correta: B. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 6 – Comportamento: confronto entre opinião e 
fato. 
 
Leia os quadrinhos a seguir. 
 
 
Disponível em: https://www.umsabadoqualquer.com. 
Acesso em: 2 dez. 2018 (com adaptações). 
 
Os quadrinhos apresentados: 
A. trazem evidências científicas de que o café causa agitação 
em quem o consome. 
B. incentivam a valorização das crenças em detrimento dos 
fatos. 
C. apontam o diálogo como solução para a desinformação. 
D. desvalorizam os saberes populares. 
E. criticam o predomínio de crenças e opiniões pessoais sobre 
evidências científicas. 
 
Análise das alternativas. 
 
A – Alternativa incorreta: Os quadrinhos não apresentam 
justificativas para o fato de o café gerar agitação em seus 
consumidores. 
B – Alternativa incorreta: Os quadrinhos criticam a 
valorização de crenças e opiniões em detrimento dos fatos. 
C – Alternativa incorreta: Os quadrinhos mostram uma 
situação de diálogo entre duas pessoas, mas não relatam 
um caso de desinformação. 
D – Alternativa incorreta: Os quadrinhos não fazem 
referência a saberes populares. 
E – Alternativa correta: Os quadrinhos criticam a 
valorização de crenças e opiniões em detrimento dos fatos. 
 
Alternativa correta: E. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questão 7 – Sociedade: invisibilidade da pobreza. 
 
Observe a pintura de Kevin Lee, intitulada “A invisibilidade 
da pobreza'', e leia o texto a seguir. 
 
 
Disponível em: https://bit.ly/3IQv9zM. Acesso em: 25 jul. 2021. 
 
Falta de dados reflete invisibilidade da população em 
situação de rua no Brasil (CNN, São Paulo – 01.06.2021) 
 
"Eu até me emociono quando me fazem essa pergunta, 
porque dói muito ver a pessoa em situação de rua. Pra mim, 
dói muito". Poucas pessoas que não experimentaram o que 
é dormir sem um teto sobre a cabeça poderiam dar uma 
resposta como essa. O músico Wellington Antônio Vanderlei 
sabe bem o que é isso e, entre suas idas e vindas na rua 
desde a adolescência, é certeiro quando responde qual o 
sentimento relegado à população que vive sem ter onde 
morar. "Ah, o sentimento é que você é invisível mesmo, 
né?". 
 
Invisível aos olhos da sociedade e, muitas vezes, também 
aos olhos do poder público. As discussões a respeito do 
adiamento do censo populacional que seria realizado neste 
ano lançaram luz sobre a importância de pesquisas para a 
formulação de políticas públicas. Políticas essas que 
https://bit.ly/3IQv9zM
https://www.cnnbrasil.com.br/tudo-sobre/censo
reduzem os níveis de desigualdade, combatem a fome, o 
desemprego, o abandono escolar e tantos outros gargalos 
sociais. O problema é que quem vive na rua não entra nas 
estatísticas do Censo. 
 
A única vez em que foi realizado um levantamento nacional 
exclusivamente sobre a população em situação de rua foi 
em 2008, quando foram registradas informações 
extremamente relevantes e até inesperadas, como o fato de 
que 70% dessa população tinha algum tipo de trabalho. 
Outros dados, nem tão inesperados assim: 67% dessas 
pessoas eram negras, retrato do racismo e da desigualdade 
no nosso país. 
 
O que o país tem de mais recente sobre a população em 
situação de rua é uma estimativa produzida por Marcos 
Natalino, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica 
Aplicada (Ipea), que projetou 222 mil pessoas vivendo nas 
ruas do Brasil até março do ano passado. O cenário, é claro, 
agravou-se durante a pandemia. 
 
"Agora, na pandemia, eles são visíveis à medida que, 
quando fecha a cidade, menos pessoas circulam pelas ruas. 
Os únicos que circulam nas ruas são eles. Então, é um jogo. 
Ora eles são visíveis, ora eles são invisíveis. Quando 
incomodam, são visíveis. Quando não incomodam a ordem 
estabelecida, são invisíveis", opina o padre Júlio Lancellotti, 
que há anos é uma referência no apoio a quem vive nas 
ruas. 
 
Disponível em: 
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/06/01/podcast-
entre-vozes-alerta-para-invisibilidade-de-quem-vive-em-
situacao-de-rua. Acesso em: 25 jul. 2021 (com 
adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. A imagem e o texto jornalístico apresentam discursos 
antagônicos, pois o artista enfatiza, com seus traços, a 
visibilidade de um menino pobre, e a matéria aponta que as 
pessoas em situação de rua são ora visíveis, ora invisíveis. 
II. Segundo o texto, as pessoas em situação de rua são 
pouco visíveis ao poder público, e isso implica a criação 
insuficiente de políticas direcionadas a elas. 
III. O objetivo da imagem é mostrar que o menino, 
mesmo pobre, pode ter ascensão social, representada pela 
escada e pela rampa. 
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2021/01/13/especialistas-veem-aumento-de-populacao-de-rua-mas-nao-ha-dados-oficiais
IV. De acordo com o texto, a pandemia aumentou a 
visibilidade das pessoas que moram na rua porque gerou 
mais ações de solidariedade. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
A. I e II. 
B. II e IV. 
C. I e III. 
D. III e IV. 
E. II. 
 
Análise das afirmativas. 
I – Afirmativa incorreta: Os discursos não são antagônicos. 
A pintura revela a invisibilidade do menino pobre, chamando 
a atenção do receptor para suas condições. 
II – Afirmativa correta: A falta de visibilidade social dos 
pobres acarreta falta de ações e de políticas públicas 
eficientes. 
III – Afirmativa incorreta: A escada não representa, na 
pintura, ascensão social. Trata-se de um espaço do cenário 
urbano ocupado por pessoas em condições de pobreza. 
IV – Afirmativa incorreta: No texto, afirma-se que a 
pandemia tornou os moradores de rua mais visíveis porque 
as ruas ficaram mais vazias. 
 
Alternativa correta: E.

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