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AULA 2 - PODERES ADMINISTRATIVOS_CHACON

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• Para o adequado cumprimento de suas competências
constitucionais, a legislação confere à Administração Pública
competências especiais. Sendo prerrogativas ligadas a obrigações,
as competências administrativas constituem verdadeiros poderes-
deveres instrumentais para a defesa do interesse público”.
(Alexandre Mazza)
• Obediência aos limites e parâmetros legais (razoabilidade) sob pena
de se configurar o abuso de poder (excesso de poder, desvio de
poder/finalidade ou omissão).
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• ABUSO DE PODER, gênero do qual decorrem o:
• Excesso de poder: quando o agente exorbita sua competência para a prática do
ato, atuando fora dos limites da sua competência (é vício de competência). Em
outro termos, o agente não tinha competência funcional legalmente prevista para
a prática de determinado ato;
• Desvio de poder (ou de finalidade): quando se pratica ato com finalidade diversa
da determinada em lei (é vício de finalidade). Nessa hipótese, a lei conferiu
competência ao agente para realizar determinado ato, no entanto, aquele o
exerceu com finalidade diversa.
• Omissão de um dever específico.
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FDP
Finalidade - Desvio Poder
CEP
Competência - Excesso de Poder
➢ Excesso de competência: ocorre quando o agente público atua fora ou além de sua
competência, ou seja, ele extrapola.
➢ Desvio de finalidade: se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso
daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
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PODER VINCULADO 
X
PODER DISCRICIONÁRIO
Constituem, antes de tudo, modos de exercício dos Poderes.
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VINCULAÇÃO
A lei prevê todos os elementos/aspectos para a prática do ato, de modo objetivo, sem 
qualquer margem de escolha para a Administração.
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DISCRICIONARIEDADE
- O administrador pode atuar conforme seu juízo de valor (conveniência e oportunidade), 
dentro dos limites conferidos pela própria lei.
- Mérito do ato administrativo (Nele o Judiciário não pode intervir, salvo, para aferir a legalidade)
- Não significa “estar desvinculado da lei”.
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PODER REGULAMENTAR
• Doutrina Clássica (sinônimos de normativo) x Doutrina Moderna (diferença)
• Poder normativo (mais amplo) x poder regulamentar
• Atos administrativos normativos = regulamento/decreto, regimentos, instruções, resoluções, deliberações,
portarias.
• Poder normativo: expedir atos administrativos normativos gerais e abstratos (nesse ponto
se assemelham à lei).
• Poder regulamentar: expedição de regulamentos/decretos, privativos dos Chefes do
Executivo, para fiel execução da lei (regra).
• Regulamentos Executivos (ou autorizados) – regra
• Regulamentos autônomos (ou independentes)
• Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI – dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou
extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos
• Atos exorbitantes no exercício deste Poder – sustados pelo Congresso (art. 49, V da CF)
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PODER HIERÁRQUICO
Poder conferido ao Executivo “para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, 
bem como ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de 
subordinação entre os servidores do seu quadro pessoal” (Hely Lopes Meirelles). 
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• Se dá internamente (dentro de uma mesma pessoa jurídica).
• Coordenação x subordinação ≠ vinculação (Admin. Indireta)
• Decorrem do Poder Hierárquico – FODA
• Fiscalizar, controlar, revisar atos dos subordinados, revogação, anulação;
• Ordenar e escalonar funções;
• Delegação (vertical e horizontal)
• para atender a conveniências técnicas, sociais, econômicas, jurídicas ou territoriais.
• revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante.
• Avocação (só vertical)
• Motivos relevantes devidamente justificados
• Rever decisões
PODER HIERÁRQUICO
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PODER DISCIPLINAR
• Aplicação de sanções e 
penalidades, 
internamente.
• Decorre de vínculo 
específico (geralmente 
hierárquico ou contratual) 
com a Administração.
 Imprescindível a 
apuração de falta e o 
exercício do 
contraditório e ampla 
defesa.
 Em regra, é 
discricionário, não 
deixando de ser um 
poder-dever.
“Poder de punir, internamente, as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas 
sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração” (Hely Lopes Meirelles).
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PODER DE POLÍCIA
• Atividade estatal restritiva dos interesses privados, limitando a liberdade e a propriedade individual em
favor do interesse público (“limitação administrativa”).
• Celso Antônio Bandeira de Mello: “a atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou
concretos, de condicionar, com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e
propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo
coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar-lhes os comportamentos aos
interesses sociais consagrados no sistema normativo”
• CTN – Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de
interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e
do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder
Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
(Ministério Público/MG) “No direito brasileiro, o poder de polícia está conceituado no art. 78 do 
Código Tributário Nacional”.
(Magistratura/GO) “A extensão do poder de polícia é muito ampla e inclui a proteção à moral e à 
segurança das construções”.
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PODER DE POLÍCIA
• CONCEITO OBJETIVO:
1. LIMITAR/RESTRINGIR/CONDICIONAR
+
2. DIREITOS DOS PARTICULARES
+
3. EM PROL/EM FAVOR DO INTERESSE COLETIVO
• CONCEITO DOUTRINÁRIO: “a atividade da Administração Pública, expressa em atos normativos ou
concretos, de condicionar, com fundamento em sua supremacia geral e na forma da lei, a liberdade e
propriedade dos indivíduos, mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo
coercitivamente aos particulares um dever de abstenção a fim de conformar-lhes os comportamentos aos
interesses sociais consagrados no sistema normativo” (Celso Antônio Bandeira de Melo)
• CONCEITO LEGAL: Art. 78 do CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que,
limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão
de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do
mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessãoou autorização do Poder Público, à
tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
Descubra melhor o Poder de Polícia 
apertando/clicando no quadrado abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=kgq-4GZrSpg
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POLICIA ADMINISTRATIVA X POLICIA JUDICIÁRIA
• Administrativa:
• Decorre da supremacia geral do Estado
• Incide sobre a atividade do particular (bens e direitos)
• Preventivo ou repressivo (essencialmente preventivo)
• Regulado pelo Direito Administrativo
• Judiciária:
• Existe para reprimir ilícitos penais
• Incide sobre a pessoa do particular
• Repressivo (essencialmente repressivo)
• Regulado pelas Leis Penais (CP, CPP, etc.)
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Discricionariedade (não absoluta)
• (Magistratura/SP) “É traço característico do poder de polícia administrativo
ser marcado pelo discricionarismo”.
• CORRETO
• (Procuradoria da República) “A discricionariedade está presente em todo e
qualquer ato emanado do poder de polícia”
• ERRADO
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Características:
• Meios de atuação: 
a) atos normativos em geral (pela lei, etc - criam-se as limitações 
administrativas); 
b) atos concretos: atos administrativos e operações materiais de aplicação da 
lei ao caso concreto (preventivos e repressivos)
• Ação restritiva: limita a liberdade e a propriedade do particular para adequá-lo 
ao interesse coletivo
• Discricionária (regra) – não é absoluta
• Cria obrigações de não fazer (em regra)
• Não gera direito a indenização
• Remunerado por Taxa (não imposto)
• Indelegável a pessoas jurídicas de direito privado de modo geral (atividade típica 
de Estado)
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O EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA (CICLO DO PODER DE POLÍCIAS) 
ENVOLVE :
a) norma de polícia (legislação): limites do exercício dos direitos individuais. Pode ser
constitucional, legal ou regulamentar;
b) permissão (consentimento) de polícia: possibilita ao particular o exercício de atividade
controlada pelo Poder Público;
c) fiscalização: verificação do cumprimento das normas e das condições estabelecidas na
permissão de polícia;
d) sanção de polícia: aplicação de penalidades àqueles que descumprirem as normas e as
condições da permissão de polícia. Também pode ser utilizada a medida de polícia, com o
objetivo de impedir a ocorrência de dano. Ex.: após fiscalização que comprova a
existência de comida estragada em um restaurante, a Administração impõe uma multa
(sanção) e destrói a comida estragada (medida de polícia)
B, C – podem ser delegados, sob supervisão da Administração (STJ)
D – pode conforme TESE 532, STF
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DEPOIS DA TESE 532 – STF (RE 633.782)
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PDF SOBRE A TESE
https://www.youtube.com/watch?v=1c1PFmWVl5k&t=1150s
https://forms.gle/MfLW5ifaNZ6WWzLL6
• Permissão de delegabilidade de atividades ou aspectos materiais (atos de
mera execução do poder) a particulares.
• Art. 58 – Lei 9.649/98: “Os serviços de fiscalização de profissões
regulamentadas serão exercidos em caráter privado, por delegação do
poder público, mediante autorização legislativa”.
• ADIn nº 1717/2003
• Conselhos de Classe = natureza de autarquia
• Poder de polícia é exercido por atos dotados de atributos:
• Discricionariedade (regra)
• Coercibilidade
• Autoexecutoriedade
• Exigibilidade: meio indireto de coerção
• Executoriedade: meio direto de coerção (lei ou urgência)
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