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Um homem de 25 anos, alcoolizado, voltava de uma festa em um município vizinho, quando perdeu o controle do carro, que capotou diversas vezes. Populares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que chegou rapidamente ao local do acidente. O paciente estava inconsciente, com sinais vitais alterados e apresentava traumatismo craniano encefálico (TCE), com escala 5 de coma de Glasgow (ECG). Ao refletir sobre esse caso, qual deve ser a conduta em relação a esse paciente. Para resolução deste estudo de caso, serão necessários dois tipos de atendimentos, Pré e Pós hospitalar. Atendimento Pré hospitalar Ao identificar que o paciente sofre um TCE (traumatismo de crânio encefálico), a prioridade é salvar a vida do paciente, pois o TCE grave, apresenta alto risco de mortalidade. O socorrista deve realizar o A,B,C,D e E do trauma: Airway (vias aéreas com controle da coluna cervical); Breathing (respiração e ventilação); Circulation (circulação com controle da hemorragia); Disability (estado neurológico) ; Exposure (exposição e controle da temperatura). É importante aplicar os cuidados hemodinâmicos e suporte ventilatório, e manter o paciente em ventilação mecânica, se necessário. Também é preciso procurar por lesões secundárias. Deve-se aplicar a avaliação neurológica do paciente, o ECG (Escala de Como de Glasgow), para definir o estado neurológico de pacientes com uma lesão cerebral aguda analisando seu nível de consciência. Prestando atenção aos padrões pupilares, respostas motoras e verbais. A soma dos pontos da escala vai de 3 (mínimo) a 15 (máximo). Quanto menor a pontuação ao fim da avaliação, mais grave é a lesão. Se a soma dos resultados ficar entre 13 e 15, o trauma é considerado leve. Entre 9 e 12, é moderado, mas se o resultado pertencer ao intervalo entre 3 e 8, o trauma é grave. Os procedimentos feitos em pacientes com TCE, tem a finalidade de melhorar a oxigenação tecidual, prevenindo lesões secundárias. Atendimento Pós hospitalar O paciente deve ser acompanhado por uma equipe multiprofissional, para dar continuidade ao tratamento das sequelas físicas, linguísticas e comportamentais. Nesse caso, é composta por enfermeiro, fisioterapeuta e fonoaudiólogo. Referências Rodrigues MS, Santana LF, Galvão IM. Utilização do ABCDE no atendimento do traumatizado. Rev Med (São Paulo). 2017 out.-dez.;96(4):278-80. Disponível em:< https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_engine_soap- BBLEARN/Controller?ACTION=ACCESS_CRT&COURSE_ID=_749184_1/ Material Blackboard >Acesso em: 04/10/2021 Disponível em: < https://www2.ufjf.br/neurologia/2018/12/11/escala-de-coma- de-glasgow-importancia-e-atualizacao-de-2018/> Acesso em: 06/10/2021
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