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Disciplina: Serviços Pré e Pós-Hospitalares Docente: Maria Gabriela de Benedictis Delphino Discente: Rafael Tiago Santos Santana IMPORTÂNCIA DO PRIMEIRO ATENDIMENTO CÉLERE No caso em tela apresentado um homem de 25 anos que perdeu o controle do carro que estava dirigindo e capotou diversas vezes, inicialmente e no local do acidente a equipe assistencial do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), prestou o primeiro atendimento pré hospitalar evidenciando que o paciente estava inconsciente e com sinais vitais alterados, apresentando traumatismo craniano encefálico (TCE), com escala 5 de coma de Glasgow (ECG) e após estabilizado o paciente foi transferido para o hospital mais próximo. Logo analisando o caso nota-se que será necessário que dedique-se atenção nos dois atendimentos (pré e pós-hospitalar), observando que o paciente sofreu um Traumatismo Crânio Encefálico (TCE) e tendo em vista a gravidade desta lesão que nas maiorias dos casos evolui para óbito ou sequelas irreversíveis, a principal responsabilidade é manter o paciente vivo neste primeiro atendimento (pré-hospitalar), realizando desta forma a estratégia do A, B, C, D e E do trauma, sendo exatamente nessa sequência para aumentar as chances de resguardar a vida, destrinchando as siglas citadas seriam: Airway (vias aéreas com controle da coluna cervical); Breathing (respiração e ventilação); Circulation (circulação com controle da hemorragia); Disability (estado neurológico) ; Exposure (exposição e controle da temperatura). Aplicando os cuidados hemodinâmicos com seus devidos monitoramentos dos sinais vitais e procurando também se existem lesões secundárias alinhadas, bem como o suporte ventilatório e mantendo se necessário o paciente em ventilação mecânica. Outro ponto crucial e indispensável neste tipo de acidente é a avaliação neurológica do paciente, utilizando-se da Escala de Coma de Glasgow (ECG), definindo o estado neurológico deste paciente com lesão cerebral, analisando seu nível de consciência com testes de padrões de respostas motoras, verbais e pupilares, e como o paciente estava alcoolizado orienta-se ainda utilizar de algum exame complementar para esta definição mais precisa, como a exemplo de uma tomografia do crânio, a soma dos pontos desta escala vai de 03 a 15, sendo que quanto menor a pontuação nesta avaliação, mais grave será a lesão instalada, logo se a soma dos resultados for entre 13 e 15, esta lesão é caracterizada como leve, entre 09 e 12, esta lesão caracteriza-se como moderada, e finalizando a escala se o resultado estiver entre 03 e 08, conclui-se que o trauma foi grave. Após ter apresentado os cuidados pré e hospitalares, com uma resposta positiva do paciente ao tratamento executado e a consequente alta hospitalar conforme apresentado no caso em tela, esse paciente dará início aos serviços pós-hospitalares que deverá ser acompanhado pela equipe multiprofissional para tratar as sequelas que permearam após o acidente, com o cuidado de profissionais essenciais como por exemplo enfermeiros, fonoaudiológicos, fisioterapeutas. Sendo esses atendimentos executados em hospitais, clinicas ou em home care (em domicilio), até a sua plena reabilitação. Referências Bibliográficas: RODRIGUES, M. de S., GALVÃO, I. M., & e SANTANA, L. F. (2017). Utilização do ABCDE no atendimento do traumatizado. Revista De Medicina, 96(4), 278-280. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v96i4p278-280. Acesso em 11 de Outubro de 2023. OLIVEIRA, D. M da P.; PEREIRA, C. U.; FREITAS, Z. M da P. (2014) Escalas para avaliação do nível de consciência em trauma cranioencefálico e sua relevância para a prática de enfermagem em neurocirurgia. Arquivo Brasileiro de Neurocirurgia 33(1): 22-32. Disponível em: http://files.bvs.br/upload/S/0103-5355/2014/v33n1/a4284.pdf. Acesso em 11 de Outubro de 2023. TOBIAS, Lucia. Urgência e emergência em enfermagem. 1.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. LADEIRA, R. M.; BARRETO, S. M. Fatores associados ao uso de serviço de atenção pré- hospitalar por vítimas de acidentes de trânsito. Cad. Saúde Pública , Rio de Janeiro, v. 24, n. 2, p. 287-294, fev. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 311X2008000200007&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 11 de Outubro de 2023. https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v96i4p278-280 http://files.bvs.br/upload/S/0103-5355/2014/v33n1/a4284.pdf
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