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Estudo de caso LDB

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Alunas: Carolina Dairel, Ednea Rodrigues, Joana D’Arc e Yasmin Figueredo
Professora: Gleice Emerick
Componente Curricular: Organização do sistema educativo
Estudos de caso: LDB
Caso1
A criança em questão, com idade atual de 7 anos, matriculado 2º Ano do ensino fundamental da escola municipal Josefina Faria (nome fictício), foi diagnosticado com superdotação, manifestando habilidades acima da média em matemática para sua idade. Tanto a família do aluno, como a escola, a partir das observações feitas sobre o desempenho desse aluno na série anterior, acreditavam que esse sofria com déficit de atenção. Todavia, era observável que a criança não se interessava por questões relacionadas ao conteúdo de língua portuguesa, rejeitando, como por exemplo, a prática da leitura; mas se despontava na disciplina de matemática, tendo desempenho acima da média espera para a sua idade. Diante dessa questão a família escolheu se responsabilizar, de forma particular, pelo avaliações e consultas com psicólogos que levariam ao presente diagnóstico. Mesmo a legislação permitindo a aceleração das séries em casos confirmados de superdotação, a família da criança optou por mantê-la na seriação correta, afirmando que esse não tem maturidade suficiente para lidar as mudanças implicadas em questão.
A partir desse relato, um conflito se estabelece no ambiente escolar envolvendo essa criança e sua professora, que afirma não ter capacitação suficiente para lidar com as peculiaridades envolvendo o comportamento desse aluno, além das demandas individuais do restante da classe que somam um total de trinta. Em suas palavras, relatou que o educando em questão, nas disciplinas que chamam sua atenção, tem um desempenho "insaciável ", fazendo questionamentos incessantes, que deixam o restante da classe perdida no de raciocínio estabelecido por ele; realizava as atividades com tempo muito reduzido, se mantendo inquieto em esperar o tempo dos colegas. Já nas disciplinas que não se interessa, a criança não busca desenvolver nada do que é proposto, agitando a turma com brincadeiras e conversa excessiva, como forma de se destruir.
Quais direitos a LDB assegura a essa criança?
Solução do conflito:
Art. 4.
III- atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
Passos para resolução do problema:
1º-. Conversar em particular com a professor, para alencar seus questionamentos e demandas referentes à realidade desse aluno;
2º- Conversar com família afim de esclarecer como é o desenvolvimento do aluno em sala e firmar com eles, o compromisso de garantir o acesso do aluno ao AEE, no contra turno;
3º- Entrar em contato com a professora do AEE, a fim de descobrir o andamento do trabalho desenvolvido com esse aluno. Ou seja, estabelecer uma ponte entre professora regular e professora do AEE;
4º- Realizar um estudo em parceria com a professora regular sobre a situação do aluno, fazendo levantamento das potencialidades e dificuldades; além disso realizar pesquisas sobre esse transtorno, afim de conhecer metodologias possíveis de serem trabalhadas nessa situação. A partir desse trabalho será possível adaptar o currículo e metodologias que garantam o aprendizado do aluno nas diversas disciplinas; 
5º - Garantir que a professora regular e AEE tenham contato semanal para trocarem informações sobre o desenvolvimento do aluno; 
Caso 2
A professora da escola municipal Josefina Faria (nome fictício), regente da turma de 1º ano do ensino fundamental, conseguiu uma bolsa de mestrado no exterior com duração de 12 meses, tendo início no segundo semestre do ano letivo. Após esse período deseja retornar a suas atividades na escola. A educadora em questão é concursada há 10 anos na rede municipal. 
Como a legislação assegura o retorno dessa professora a suas atividades após esse período de ausência?
Resolução para o conflito:
Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público:
I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;
II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para esse fim;
III - piso salarial profissional;
IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;
V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho;
VI - condições adequadas de trabalho.
Passos para resolução do problema:
1ª – Orientar a profissional a ir até a secretaria de educação para comunicar o afastamento e fazer os tramites legais para esse período de ausência;
2ª- Deferida a solicitação de licença da professora, solicitar junto a secretaria de educação outro profissional para substitui-la;
3º - Assegurar que todos os relatórios, planos de trabalho e documentações referentes a classe sejam deixados na escola para o conhecimento do novo professor;
4º- Garantir o acompanhamento de perto e instrução para o novo professor, para que o plano de ação da classe seja alcançado ao fim do ano letivo;
Caso 3
Uma professora que atua há muitos ano na educação infantil, portando apenas o magistério, sente a necessidade de continuar sua formação no ensino superior. Contudo não possui recursos pessoais para arcar com as despesas da graduação. Sobre quais leis essa professora está assegurada e pode usar para conquistar sua graduação?
Resolução para o conflito:
Art. 62.  A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal.                  (Redação dada pela lei nº 13.415, de 2017)
§ 1º  A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração,deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério.           (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 2º  A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar recursos e tecnologias de educação a distância.         (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 3º  A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância.          (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 4o  A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios adotarão mecanismos facilitadores de acesso e permanência em cursos de formação de docentes em nível superior para atuar na educação básica pública.          (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 5o  A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a formação de profissionais do magistério para atuar na educação básica pública mediante programa institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de graduação plena, nas instituições de educação superior.           (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 6o  O Ministério da Educação poderá estabelecer nota mínima em exame nacional aplicado aos concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduação para formação de docentes, ouvido o Conselho Nacional de Educação - CNE.             (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 7o  (VETADO).           (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
 § 8º  Os currículos dos cursos de formação de docentes terão por referência a Base Nacional Comum Curricular.           (Incluído pela Medida Provisória nº 746, de 2016)          (Vide Medida Provisória nº 746, de 2016) 
§ 8o  Os currículos dos cursos de formação de docentes terão por referência a Base Nacional Comum Curricular.            (Incluído pela lei nº 13.415, de 2017)           (Vide Lei nº 13.415, de 2017)
Art. 62-A.  A formação dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61 far-se-á por meio de cursos de conteúdo técnico-pedagógico, em nível médio ou superior, incluindo habilitações tecnológicas.             (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
Parágrafo único.  Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a que se refere o caput, no local de trabalho ou em instituições de educação básica e superior, incluindo cursos de educação profissional, cursos superiores de graduação plena ou tecnológicos e de pós-graduação.          (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
 Passos para resolução do problema:
1º - A professora recorrerá a legislação municipal e verificar se o mesmo oferece bolsas de estudo para formação continuada;
2º- Caso o município não ofereça, orientar a profissional a recorrer a sistema de bolsas governamentais como: ProUNI, SISU ou financiamento da graduação, como FIES ou financiamentos próprios;
3º - Garantir instrução e participação nas formações continuadas oferecidas pelas secretaria de educação, para que ela desenvolva à docência em cima das diretrizes da Base Nacinal Comum Curricular para a educação infantil.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996

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