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Seminário - Psicopatologia do Trabalho

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Psicopatologia do Trabalho 
Psicologia Organizacional – 7° Período
Ana Caroline Marques
Ana Gabriela Marcelino
Estefanny Helena da Silva
Frederico Leopoldo Pereira
Isadora de Castro Reis
Joice Aparecida Araujo
Laura Pereira da Encarnação
Luiza Camargo de Faria
Psicopatologia do Trabalho 
A contribuição do trabalho para as alterações da saúde mental das pessoas dá-se a partir de uma ampla gama de aspectos;
Os transtornos mentais e do comportamento relacionados ao trabalho resultam de contextos de trabalho em interação com o corpo e aparato psíquico dos trabalhadores;
No Brasil, dados do INSS mostram que os transtornos mentais, com destaque para o alcoolismo crônico, ocupam o terceiro lugar entre as causas de ocorrências.
A partir da confirmação do diagnóstico da doença e do estabelecimento de sua relação com o trabalho, os serviços de saúde responsáveis pela atenção à saúde do trabalhador devem implementar as seguintes ações: 
Avaliação da necessidade de afastamento;
Acompanhamento da evolução do caso;
Notificar ao sistema de informação de morbidade do SUS, à Delegacia Regional do Trabalho e ao sindicato ao qual pertence o trabalhador;
Vigilância epidemiológica;
Inspeção na empresa ou ambiente de trabalho de origem do paciente;
Recomendação ao empregador sobre as medidas de proteção e controle a serem adotadas.
Disfunções e incapacidades causadas pelos transtornos mentais 
Limitações em atividades diárias
Exercício de funções sociais
Concentração, persistência e ritmo
Deterioração no trabalho
Autocuidado, higiene pessoal, comunicação etc.
Incapacidade de interagir apropriadamente e comunicar-se com outras pessoas.
Incapacidade de manter a atenção focalizada o tempo suficiente para permitir a realização das tarefas.
Falhas repetidas na adaptação a circunstâncias estressantes.
Transtornos mentais e do comportamento relacionados ao trabalho, de acordo com a Portaria/MS N.º 1339/199:
Demência em outras doenças específicas classificadas em outros locais (F02.8)
Delirium, não-sobreposto à demência, como descrita (F05.0)
Transtorno cognitivo leve (F06.7)
Transtorno orgânico de personalidade (F07.0)
Transtorno mental orgânico ou sintomático não especificado (F09.-)
Alcoolismo crônico (relacionado ao trabalho) (F10.2)
Episódios depressivos (F32.-)
Estado de estresse pós-traumático (F43.1)
Neurastenia (inclui síndrome de fadiga) (F48.0)
Outros transtornos neuróticos especificados (inclui neurose profissional) (F48.8)
Transtorno do ciclo vigília-sono devido a fatores não-orgânicos (F51.2)
Sensação de estar acabado (síndrome de burnout, síndrome do esgotamento profissional) (Z73.0)
Alcoolismo Crônico
O alcoolismo refere-se a um modo crônico e continuado de usar bebidas alcoólicas;
O alcoólatra apresenta distorções do pensamento, caracteristicamente a negação, não reconhece que faz uso abusivo do álcool;
Alcoolismo Crônico: Epidemiologia
O trabalho é considerado um dos fatores psicossociais de risco para o alcoolismo crônico pois:
O sujeito busca se incluir no grupo demonstrando consumir bebidas alcoólicas – prática defensiva
Os efeitos farmacológicos próprios do álcool viabilizam o trabalho, por exemplo, euforia, estimulo, relaxamento etc.
Alcoolismo Crônico: Epidemiologia
Sujeitos que possuem ocupações que se caracterizam por serem socialmente desprestigiadas e rejeitadas, frequentemente apresentam alcoolismo:
Trabalho com contato de cadáveres, lixo, dejetos, sacrifício de cães;
Atividades de tensão elevada, como nas situações de trabalho perigoso ou grande densidade de atividade mental;
Trabalho monótono; 
Trabalho em isolamento do convívio humano (vigias).
Alcoolismo Crônico: Tratamento
Psicoterapia
Tratamento Farmacológico
Grupos de Mútua Ajuda
Centros de Atenção Diária 
Alcoolismo Crônico: Prevenção
Realizar cursos e palestras sobre as ações prejudiciais do álcool e implementar ações para apaziguar o risco alcoólico, por exemplo: 
Disponibilidade de pausas em ambientes agradáveis e confortáveis, visando ao alívio da tensão; 
Disponibilidade de comunicação com outras pessoas nas situações de trabalho em isolamento.
Episódios Depressivos
Os episódios depressivos se caracterizam por humor triste, perda de interesse e prazer, além de sintomas de ansiedade;
Os episódios devem ser classificados em: leve, moderado, grave sem sintomas psicóticos ou grave com sintomas psicóticos. 
Episódios Depressivos: Epidemiologia
Dentre os fatores que podem determinar depressões no ambiente de trabalho, destacam-se: 
A decepção sucessiva, trabalhos frustrantes, exigências de desempenho, competição, ameaça de perda de posto ou demissão
Episódios Depressivos: Epidemiologia
Estudos acerca da depressão em diversos países apontam as seguintes ocupações com maiores índices da psicopatologia:
Operadores de computadores
Datilógrafos
Advogados
Educadores especiais
Consultores
Digitadores
Episódios Depressivos: Tratamento
Psicoterapia;
Tratamento farmacológico;
Intervenções psicossociais;
Os responsáveis pelo tratamento devem avaliar cuidadosamente a indicação de afastamento, envolvendo o paciente nessa decisão, visando ajuda-lo a voltar quando se sentir pronto e garantir o respeito à situação clinica do sujeito.
Episódios Depressivos: Prevenção
Consiste na vigilância dos ambientes, condições, efeitos ou danos à saúde;
Ações integradas para lidar e dar suporte ao sofrimento do trabalhador e aos aspectos sociais;
Intervenção do ambiente de trabalho.
Síndrome de Burnout
Surgimento do termo: 1974 – Herbert J. Freudenberger;
“Staff Burnout” – Exaustão da energia;
Síndrome: Conjuntos estável e recorrente do sinais e sintomas; 
CID-11: Em vigor desde Janeiro de 2022: 
Código Z73.0: Problemas relacionados à organização do modo de vida. 
Síndrome de Burnout: Epidemiologia
Profissionais de saúde, professores, policiais, cuidadores;
Trabalhadores sujeitos a ambientes de trabalho com transformações organizacionais, como:
Dispensas temporárias;
Falta de contratação de substitutos para os dispensados;
Redução de custos. 
Síndrome de Burnout: Epidemiologia
Exaustão física e emocional;
Distúrbios do sono, sexuais, respiratórios, digestivos e cardiovasculares;
Despersonalização;
Isolamento;
Redução da realização e desejo de abandono da profissão;
Apatia e perda de iniciativa;
Irritabilidade;
Ansiedade;
Depressão;
Ideação Suicida;
Incapacidade de relaxar;
Abuso de álcool e outras drogas.
Síndrome de Burnout: Tratamento
Tratamento farmacológico
Dieta Antiestresse
Técnicas de relaxamento
Exercícios físicos
Reestruturação de crenças irracionais
Síndrome de Burnout: Prevenção
Identificação da predisposição no empregado; 
Orientação dos gestores quanto ao aumento do bem estar;
“Day Off”, “Happy Hour”, flexibilidade de horários e “Home Office”;
Incentivo à prática de exercícios físicos;
Cultura de prioridade das demandas;
Incentivo ao diálogo;
Política de incentivo, reconhecimento do valor, sistema de promoções e bonificações.
Referências
COOPER, C.L. (1987). Stress prone behaviour: type A pattern. Em Kalimo, R; Bataw, M.A.E & Cooper, C.L. (Orgs). Psychosocial factors at work and their relation to health(pp 134 - 137). Genebra: World Health Organization.
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed, 2000.
LIPP, M. E. N., Romano, A .N.S.F; Covolan, M.A; Nery, M.J.G.S. Como enfrentar o stress. São Paulo: Ícone, 1990.
DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde, Série A. Normas e Manuais Técnicos; n. 114 Brasília/DF – Brasil 2001.
PÊGO, Francinara P.L e PÊGO, Delcir R.. Síndrome de Burnout, in Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, 14(2):171-6. São Paulo, 2016.
SOUZA, Wilma C. e SILVA, Ângela M. M. A influência de fatores de personalidadee de organização do trabalho no burnout em profissionais de saúde. Disponível em Scielo, https://doi.org/10.1590/S0103-166X2002000100004. Consulta em 06 de março de 2022.
Obrigado pela atenção!
Boa noite à todos.
 
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