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6
 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
A LOGÍSTICA INTEGRADA DE UMA EMPRESA RELACIONADA AO
GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DA INFORMAÇÃO E AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Toledo - Pr
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP EAD
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA
A LOGÍSTICA INTEGRADA DE UMA EMPRESA RELACIONADA AO
GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DA INFORMAÇÃO E AO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Trabalho apresentado ao curso de Processos Gerenciais da Universidade Paulista – UNIP, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de: Logística Integrada, Gerenciamento de Sistemas da Informação, Desenvolvimento Sustentável e Projeto Integrado Multidisciplinar-VII. 
Professores Fábio Ricardo Brandão Dos Santos e Marcelo Mello.
Toledo - Pr
2021
RESUMO
Este projeto acadêmico do curso de Processos Gerenciais relaciona as teorias desenvolvidas nas disciplinas do bimestre com as práticas cotidianas de uma empresa, analisando e propondo melhorias para a gestão. Neste contexto, foi realizada uma produção textual utilizando metodologias de produção científica, tendo como base pesquisas bibliográficas e a vivência na empresa, demonstrando a aplicação dos conceitos de logística e distribuição, estratégias de preços, propagandas, localização e administração de compras e estoques, além de descrever e analisar os conceitos de sistemas de informação aplicados aos processos gerenciais. Por fim, abordou-se as ações e propostas de um plano de desenvolvimento sustentável de acordo com a ética e desenvolvimento social, seguindo a normatização (NBRs) e relatando sobre o tripé da sustentabilidade econômica, visando proteção ambiental, qualidade de vida e responsabilidade empresarial. Portanto, é notória a importância dos conhecimentos adquiridos nessas disciplinas e sua interligação, de modo que o gestor consiga analisar e propor soluções aos desafios empresariais, conduzindo à resultados favoráveis. 
Palavras-chave: Logística Integrada. Gerenciamento de Sistemas de Informação. Desenvolvimento Sustentável. Sustentabilidade Econômica.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................5
Descrição da Empresa................................................................................................6
1.Logística Integrada ..................................................................................................7
2. Gerenciamento de Sistemas da Informação ........................................................12
3 Desenvolvimento Sustentável ...............................................................................14
4 Sustentabilidade Econômica..................................................................................19
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................21
REFERÊNCIAS .......................................................................................................23
1. INTRODUÇÃO
.
O objetivo desse trabalho é demonstrar a capacidade de análise de processos e como solucionar os grandes desafios empresariais, aplicando na prática os conhecimentos teóricos de cada disciplina. Ampliando a visão do aluno acerca das dificuldades existentes na implantação, execução e avaliação dos modelos administrativos, a fim de atuar profissionalmente como um agente facilitador das estratégias organizacionais.
A metodologia utilizada nessa produção textual abrange pesquisas bibliográficas em livros, artigos e publicações científicas consistentes e comprovadas, constituídas por meio de embasamento teórico, além do estudo e análise da prática real de uma empresa de comércio varejista de carnes e produtos alimentícios, a fim de facilitar a interpretação dos dados.
Mediante a vivência do cotidiano de uma empresa real, a proposta dessa pesquisa é relacionar os conceitos de logística integrada aplicados à realidade da empresa, utilizando como ferramentas de apoio a sistematização dos dados e análises de informação, proporcionadas pelo gerenciamento dos sistemas de informação, além da aplicação de técnicas do desenvolvimento sustentável, a fim de auxiliar nas melhores tomadas de decisão. 
Tendo em vista propiciar a interdisciplinaridade das disciplinas estudadas, será
abordado sobre o conceito de distribuição e logística, demonstrando as cadeias de
distribuição, estratégias de preços, propagandas, localização e administração de compras e estoques, objetivando sua qualidade do ponto de vista do uso desse mecanismo empresarial..
Por fim, será abordado sobre sustentabilidade econômica, ou seja, fundamentos básicos como medidas que visam um desenvolvimento financeiro estável, além da gestão de recursos naturais e responsabilidade social. Serão demonstradas ações da empresa estudada que visam a sustentabilidade e sugestões de aplicação, objetivando resultados práticos e significativos para o meio ambiente e a sociedade em geral.
DESCRIÇÃO DA EMPRESA
A empresa estudada neste trabalho denomina-se “Casa de Carnes Moreirão” e é voltada para o comércio varejista de carnes e mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, bebidas, laticínios e frios, ou seja, pode ser caracterizada por ser um minimercado ou mercearia, incluindo um açougue.
Possui como natureza jurídica ser uma Sociedade Empresária Limitada com capital social de R$ 5.000,00. Iniciou-se em 2015, sendo ainda uma empresa jovem, fundada por dois irmãos e composta por 6 profissionais, sendo dois os sócios proprietários, dois atendentes e mais dois açougueiros. Os dois proprietários são também os gerentes, responsáveis pelas decisões de compras, controle de caixa e pagamentos, além de serem açougueiros. Os atendentes auxiliam os clientes, recebem (caixa), repõem mercadorias nas prateleiras e fazem a limpeza. A empresa conta com o auxílio de um escritório de contabilidade, que realiza os cálculos tributários e trabalhistas, além de organizar todos os documentos de maneira a formalizar e legalizar os serviços.
A empresa possui dois estabelecimentos fixos de pequeno porte, localizados em um mesmo bairro e que visa atender as necessidades dos seus moradores. Seu funcionamento ocorre de segunda à sábado em horário comercial e conta também com o auxílio da internet por meio de atendimento online e utiliza dos sistemas de informação.
Observa-se que a parte logística da empresa é realizada pelos donos e visa comercializar os produtos aos clientes de forma a atender suas necessidades e oferecer produtos e atendimento de qualidade. No que diz respeito ao desenvolvimento sustentável a empresa preza por questões ambientais e sociais.
1. Logistica Integrada
A Logística Integrada, pode ser definida como “O processo de gerenciamento de todas as atividades necessárias para movimentar estrategicamente matérias‑primas, peças e componentes e produtos acabados de vendedores, entre instalações de empresas e para consumidores” (BOWERSOX, 2004). Ou seja, é “Processo de administração do fluxo de produtos da fonte ao ponto de uso” (COPACINO, 1997 apud NUNES, 2013).
Desse modo, percebe-se que a logística é responsável por planejar, implantar e controlar de maneira eficiente e eficaz todo o processo da cadeia produtiva, desde o fluxo de matérias‑primas e estoques até os produtos acabados e informações relacionadas, ou seja, desde a sua origem até o seu consumo, com a finalidade de atender os requisitos dos clientes (NUNES, 2013).
Segundo Nunes (2013), pode-se dizer que atualmente a logística é uma área deprestação de serviços que visa auxiliar as empresas a alcançarem os objetivos estratégicos definidos, como por exemplo atuarem com eficiência a baixos custos, sendo que para isso a logística é o agente integrador do fluxo de materiais e das informações.
Portanto, a logística se relaciona a todos os setores da empresa, sendo responsável pela gestão das áreas de transportes, estoques,processamento de pedidos, armazenagem, expedição e compras. Tendo como objetivo ganhar produtividade e reduzir custos, enfrentando o dilema da diminuição no tempo de vida útil dos produtos e maior exigência de serviços e produtos de qualidade por parte dos clientes, atuando de forma decisiva para que as metas do planejamento estratégico das empresas sejam atingidas (NUNES, 2013).
Uma das áreas da logística que deve ser dada a devida importância, diz respeito a distribuição, que engloba atividades de movimentação de produtos até sua entrega final, essencial para o sucesso das empresas no mercado e para a satisfação dos clientes (NUNES,2013), pois é a partir dela que se cria um elo de confiança com o consumidor.
Assim, Bowersox (2004) afirma que a distribuição física cria um canal entre o
marketing das empresas e seus clientes por meio de um extenso e complexo sistema logístico que conecta fabricantes, atacadistas, varejistas e prestadores de serviços.
Destarte, conforme Nunes (2013) para que essa função seja efetivada, é necessário que os produtos a serem entregues estejam disponíveis no momento certo para carregamento e que os pedidos de vendas estejam devidamente programados e prontos para o embarque. Para o autor, a distribuição física desenvolve as atividades de transporte, armazenagem, 6 movimentações física, gestão dos estoques, gestão de locais de estoques, processamento de pedidos de vendas e atendimento aos clientes.
Para cumprir essas atividades o autor destaca algumas características que a
distribuição física precisa ter, são elas: confiabilidade na operação e nas informações; rapidez nas entregas e nas retiradas; controle de custos apurados e precisos; rastreabilidade e monitoramento dos pedidos de vendas e entregas.
Visto que a distribuição física compreende as operações entre a colocação dos
pedidos pelos clientes e sua entrega efetiva, essa área deve analisar as opções e as
possibilidades de entrega, de modo a atender os clientes ao menor custo operacional. Dessa forma, se faz necessário realizar a gestão dos transportes, exigindo conhecimentos técnicos sobre os materiais a serem transportados e as possibilidades de utilização de modal para uma determinada localidade (rodoviário, aquaviário, ferroviário, aéreo, multimodal), conhecer a disponibilidade de vias, bem como os tempos de entrega e retirada de cada local/ destino (NUNES, 2013).
Observa-se a importância da logística a fim de que as entregas sejam realizadas no momento solicitado pelos clientes e dentro do nível de serviço requisitado, abrangendo assim áreas do transporte, armazenagem e estoques, que precisam de uma análise conjunta entre as áreas de logística, vendas, marketing e produção (NUNES, 2013).
Para definir os canais de distribuição deve-se de maneira estratégica analisar vários fatores e ao longo de um horizonte de 5 anos, visto que envolverá a contratação de várias empresas prestadoras de serviço para operações específicas (NUNES, 2013).
Portanto, é necessário atentar para as especificidades de cada empresa, sua estrutura produtiva, comercial, localização de clientes, disponibilidade de produtos, potencial de venda no varejo e no atacado, redução dos custos através da cooperação entre as empresas, prestação de serviço eficiente aos clientes e gerência de informações online (NUNES, 2013)
A relação existente entre fornecedor e manufatura, atacado, varejista e por fim consumidor, sendo estabelecidos canais de distribuição dos produtos entre cada um desses. Consoante Nunes (2013), os canais de distribuição podem ser classificados em diretos e reversos, sendo o primeiro caracterizado pelo fluxo em que os produtos vão para os consumidores e não voltam ao fabricante, enquanto no segundo os produtos que vão para os consumidores voltam ao fabricante ou a algum processo de reaproveitamento total ou parcial.
Não se pode falar de logística sem abordar também a administração de materiais, que tem o objetivo de fornecer recursos para a produção e deve atuar para que não falte material na produção e para os clientes. Entretanto é preciso também que se evite imobilização de recursos financeiros em estoques, dessa maneira na administração de materiais desenvolvem‑se atividades como: planejamento das necessidades de materiais e insumos; gestão e controle dos estoques; planejamento das necessidades de produção; e administração de almoxarifados (NUNES, 2013).
Segundo Nunes (2013), os estoques geram custos seja para adquiri-los ou armazenálos em uma área física (almoxarifados), sendo necessário um planejamento que deve definir quando e quanto de cada produto deverá ser mantido nos estoques da empresa, para que não haja falta e nem capital sem movimentação.
Por conseguinte, para que as empresas consigam manter estoques elevados a fim de atender à demanda, precisará de mais espaço e capital de giro, contudo com estoques baixos poderá ter custos, faltas, atrasos nas entregas e insatisfação do cliente. Logo, vê-se a deficiência de uma administração de materiais no momento em que os produtos certos não estão disponíveis no momento exato para atender às necessidades de mercado (NUNES,2013).
A verticalização dos estoques, automatização e automação da armazenagem, gestão de armazéns e endereçamento móvel, são estratégias de gestão utilizadas em uma estrutura de armazenagem (NUNES, 2013).
De acordo com Nunes (2013), na gestão da logística é importante também saber selecionar fornecedores, o que envolve definir preços, prazos, qualidade e localização de origem do suprimento, afetando o trabalho da gestão de estoques e de armazenagem. Os principais fatores que afetam a localização de estoque são (NUNES, 2013 apud WANKE, s.d.):
· Giro de estoque: Quanto maior o giro, maior a tendência à descentralização e menores são os custos de armazenagem e os riscos de obsolescência.
· Lead Time: Quanto maior o tempo de resposta, maior a tendência à descentralização.
· Nível de disponibilidade: Quanto maior o nível de serviço, maior a tendência a posicionar os produtos perto do cliente.
· Valor agregado: Quanto maior o valor dos produtos, maior a tendência à centralização.
 A localização dos armazéns deve ser planejada, pois possuem como função o recebimento, entrada de materiais, depósito, separação de pedidos, embalagem, acondicionamento e expedição, desse modo administram os estoques garantindo um suprimento contínuo entre os fabricantes e os clientes. Atualmente a armazenagem tem adotado novos métodos e novas tecnologias de informação (TI), tendo em vista contribuir para que a área tenha um papel mais estratégico e menos operacional (NUNES, 2013).
Portanto, conforme Nunes (2013), o armazém tem o objetivo de prover espaço para o fluxo de materiais entre as funções comerciais e operacionais e, por meio da integração de suas atividades, satisfazer ao mais alto nível de serviços aos clientes, ao custo mais baixo possível. 
Em meio às dificuldades operacionais que afetam a qualidade dos produtos e traz insatisfação aos clientes, Nunes (2013) afirma que são desenvolvidos sistemas para gestão de informações de estoques e armazenagem, como o WMS (Warehouse Management System) ou Sistema de Gestão de Armazenagem.
Nos setores de varejo de consumo e telecomunicações percebe-se um crescente número de concorrentes nos mercados, evidenciando novos produtos com base em novas tecnologias, onde mercados competitivos e produtos semelhantes fazem da logística área estratégica para as empresas, que precisam ser atrativas e lucrativas (NUNES, 2013).
Para isso é preciso que a informação seja rápida e qualificada, a fim de auxiliar o desempenho da logística e de toda a empresa, para assim melhorar o nível de atendimento aos clientes, reduzir custos operacionais, aumentar a produtividade e a eficiência geral. Logo percebe-se a relação da logística com os investimentos em TI, contudo o que limita algumas empresas desprivilegiando-as, são os custos envolvidos que engloba a contratação de consultorias, aquisição de hardwares e softwares, manutenção de equipamentos, renovação de licenças,modernização, equipamentos para áreas específicas e mão de obra geral (NUNES, 2013).
Portanto a gestão da distribuição física compreende um arranjo de três fatores: localização de estoques avançados (operadores logísticos, centros de distribuição, armazenagem externa), implantação de um eficiente sistema de transporte e entrega (uso de modais aéreo, ferroviário, rodoviário) e sistemas de informática (TI) avançados que suportam as operações de forma controlada e online (ERP, WMS, EDI, VMI) (NUNES, 2013).
Existe também uma relação necessária entre logística e marketing, que deve acontecer em relação ao projeto, ciclo de vida e retirada dos produtos, a fim de definir o melhor serviço logístico para as especificações físicas dos produtos. Portanto, a Logística Integrada é parte central da ação estratégica, atuando como um instrumento de marketing que agrega valor aos serviços prestados aos clientes (NUNES, 2013).
Nesse sentido, a logística é aplicada à empresa pesquisada neste trabalho, de forma a auxiliar nas cadeias de distribuição dos produtos nas mercearias, deste a compra desses com fornecedores qualificados e de renome, conforme a preferência dos clientes, que possuem responsabilidade no armazenamento, transporte e entrega dos produtos em tempo hábil e com satisfação econômica, até a distribuição desses nas prateleiras e consumo final pelos clientes.
Nota-se também que a empresa trabalha com comércio varejista e possui estratégias de preços de acordo com a logística dos produtos, sendo observado a localização de origem desses que refletem nos custos de transporte e armazenagem. Foi verificado que a empresa administra a sua gestão de compras de modo a possuir estoque suficiente ao adequado funcionamento, observando o prazo de validade dos produtos, e de maneira que seja o mínimo necessário, a fim de reduzir o impacto no capital de giro, possuindo equilíbrio entre oferta e demanda.
No que se refere a logística e estratégia de propagandas e marketing, a empresa utiliza canais de publicidade, principalmente divulgação via rede sociais, panfletos distribuídos nas residências e anúncios na rádio, de forma a promover o estabelecimento e atingir não somente o público do bairro, como também de outras localidades, sempre inovando em produtos e promoções.
Portanto, nota-se pontos positivos no emprego da logística pela empresa, objetivando a qualidade do uso desse mecanismo empresarial.
2. Gerenciamento de Sistemas da Informação
Ao abordar o tema de tecnologia da informação (TI), é importante esclarecer conceitos que muitas vezes são confundidos, como os de tecnologia e informática, tem-se que segundo Araújo Neto (2020), “tecnologia é entendida como o arcabouço de procedimentos, inovações, processos, métodos, ferramentas e conhecimentos com o objetivo de ampliar as capacidades do ser humano na sociedade em que vive” e “informática é um termo que compreende soluções e procedimentos de Tecnologia da Informação”.
Por outro lado, a tecnologia da informação (TI) é um termo atualmente utilizado para designar o “conjunto de itens de infraestrutura básica que auxiliam no processo de transformação de dados em informação e de informação em conhecimento, a fim de gerar valor para as pessoas e organizações que dela se utilizam” (ARAÚJO NETO, 2020).
Em algumas bibliografias encontra-se o termo Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC), devido à importância da internet na TI, como ferramenta de comunicação. Contudo, para outros autores a internet faz parte dos Sistemas de Informação (SI), sendo este composto por um conjunto inter‑relacionado de pessoas, hardwares, softwares, redes de computadores e recursos de armazenamento de dados, que coletam, transformam e disseminam informações em uma instituição (ARAÚJO NETO, 2020).
Consoante Araújo Neto (2020), pode-se dizer que a TI evoluiu para um serviço,
passando de reativa para proativa, com a finalidade de atender às necessidades do negócio, buscando entender os processos empresariais e propondo soluções para a organização, visando a satisfação do cliente e melhoria financeira, considerando não só questões de disponibilidade, segurança, confiabilidade, mas também as questões financeiras.
Por exemplo, a área de suporte de TI de uma empresa recebe uma solicitação para instalar um novo computador na área comercial, o equipamento é um produto, porém a instalação e o funcionamento deste é considerado um serviço, sendo esse o interesse do cliente. Pode-se diferenciar cinco características dos produtos em relação aos serviços, sendo elas: intangibilidade, indivisibilidade, variabilidade, perecibilidade e o critério de satisfação (ARAÚJO NETO, 2020).
Na atualidade, a TI exerce um papel essencial nos negócios, sendo este estratégico, seja na manufatura, nos serviços ou no comércio, o uso de ferramentas tecnológicas é sinônimo de sucesso para as empresas. Assim, nota-se o relacionamento entre provedores de serviços de TI e os seus clientes por meio do atendimento dos requisitos e expectativas de negócio, sendo este um papel mais ligado à área comercial que pode ser denominado de “gerente de conta”, desempenhando a função com dois objetivos: expectativa do cliente, ou seja, o que pode ser feito que agregue valor e satisfação do cliente, ou seja, como foi feito o serviço (ARAÚJO NETO, 2020).
Verifica-se consequências na área de TI, devido as informações organizacionais, inclusive financeiras, utilizadas pelos processos de negócios, serem processadas, armazenadas e tratadas por Sistemas de Informação (SI). Pois, os SI atuam sobre uma infraestrutura tecnológica que precisa possuir disponibilidade, continuidade e integridade, apresentando dados e registros sempre corretos e transparentes, sendo que a informação deve estar acessível aos usuários interessados e deve haver um sistema de controle interno sobrerelatórios financeiros (ARAÚJO NETO, 2020).
Na perspectiva financeira, é notório que a governança de TI aumenta de modo
marcante a eficiência das organizações por meio da redução de custos ou da melhor utilização dos ativos, entretanto ainda existe um paradigma em relação aos benefícios da TI mais ligados a processos operacionais do que estratégicos (LUNARDI, BECKER e MACADA, 2012). 
Portanto observa-se que a empresa estudada utiliza de meios tecnológicos na compra e venda dos produtos, usando meios digitais e eletrônicos com o objetivo de ser mais acessível, prático e cômodo aos clientes e fornecedores, tendo uma maior interação por meio de ambientes virtuais. Por ser ainda uma empresa jovem e de pouca abrangência, não utiliza de softwares próprios ou suportes de infraestrutura para a área de negócios de maneira mais precisa e eficiente, apenas de maneira básica. 
Assim, recomenda-se investir em softwares para automatizar a empresa, com
Funcionalidades de controle de mercadorias; controle de taxa de serviço; controle dos dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e estoque; emissão de pedidos, notas fiscais, boletos bancários; organização de compras e contas a pagar; relatórios e gráficos gerenciais para análise real do faturamento.
3. Desenvolvimento Sustentável 
Com as mudanças de paradigma do mundo moderno, as empresas passaram a ter mais consciência no que diz respeito à ética e ao meio ambiente, diante das discussões mundiais sobre o tripé da sustentabilidade: questões ambientais, econômicas e sociais, buscaram investimentos que pudessem trazer novas vendas e desenvolvimento (CAPARRÓS e GARCIA, 2020)
Nota-se no Brasil a partir de 1999, segundo Caparrós e Garcia (2020) “quando empresários se unem para criar uma organização não governamental, o Instituto Ethos de Responsabilidade Social, que visava ajudar as empresas a gerenciar seus negócios de forma socialmente responsável”.
Primeiramente tinha-se como foco os funcionários, observando que produziam mais quando recebiam mais atenção das empresas, com isso passaram a cobrar dos empresários atitudes que tinham a finalidade de melhorar a vida das pessoas e consequentemente fazer mudanças sociais (CAPARRÓS e GARCIA, 2020).Desse modo, Caparrós e Garcia (2020) afirmam que há um aumento da consciência das pessoas a respeito da sociedade ser única e todos dividirem o mesmo meio ambiente, consequentemente todos são responsáveis pela diminuição dos impactos causados pelo homem ao planeta.
Assim tem-se a visão da sustentabilidade, em que os clientes deixariam de ser apenas clientes e começariam a buscar por comportamentos empresariais mais amigos do meio ambiente e da sociedade em geral. Verifica-se então, que as empresas vêm notando que ações de responsabilidade social representam uma oportunidade para divulgar seus trabalhos ao público de interesse. No entanto, atender as demandas sociais, ajudar as pessoas, agradar os consumidores, ser exigido por parte deles, não deve ser tratado apenas como uma questão de marketing oportunista (CAPARRÓS e GARCIA, 2020).
De acordo com Caparrós e Garcia (2020), é preciso que haja “uma preocupação em realizar ações de forma genuína e verdadeira” e assim ter ganhos positivos na visão dos consumidores. Com esse objetivo, foram criadas normas internacionais, representadas através das certificações, sejam elas socioambientais, de tratamento adequado ao público interno ou de responsabilidade social, a fim de dar credibilidade às atitudes e estimular as empresas.
Essas certificações são conseguidas por meio de mudanças internas e adequações às exigências das certificadoras, sendo uma carta coringa para as organizações, que acabam por sair à frente da concorrência ao divulgar suas ações realizadas (CAPARRÓS e GARCIA,2020).
Pode-se chamar essas mudanças de economia verde, que tem como princípios: baixa emissão de carbono, eficiência no uso de recursos e busca pela inclusão social. Logo, a sociedade busca se relacionar com empresas que a represente, de modo a adotar medidas como o aumento de renda e de emprego para as pessoas, melhorando a qualidade de vida e a igualdade social, além de reduzir a poluição, melhorar a eficiência energética e preservar a biodiversidade, incentivando o desenvolvimento sustentável (CAPARRÓS e GARCIA, 2020).
Cita-se como ações da gestão ambiental: consumir menos água, pelo uso racional; consumir menos energia, pela redução do desperdício; utilizar menos matéria‑prima, pela racionalização do seu uso; gerar menos sobras e resíduos, pela adequação do uso de insumos; e reutilizar, reciclar ou vender resíduos, quando possível (CAPARRÓS e GARCIA, 2020).
É nesta perspectiva que Caparrós e Garcia (2020) sugerem as empresas que adotem medidas a fim de melhorar a produção, com processos que busquem reduzir o consumo de recursos naturais, além de transformarem seus resíduos em material útil novamente, que tentem reduzir a produção de gases que atuam no efeito estufa, utilizando fontes de energia renovável e limpa e ajudando a recuperar e preservar os ecossistemas, diminuindo os efeitos da mudança do clima, que visem proteger a água e os mananciais, utilizando-a de maneira responsável e buscando pelo saneamento básico acessível a toda a população.
O Sistema de Gestão Ambiental brasileiro segue os padrões das normas ISO, que foram editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e é chamada de NBR ISO, sendo que a certificação ambiental ocorre pelo cumprimento da Série 14000, que se refere ao processo produtivo, trazendo um diferencial aos produtos com respeito ao desempenho ambiental adequado. As certificações podem ser concedidas a todos os tipos de empresas: indústrias, comércio e serviços, contudo é necessário comprovar que os processos produtivos e os produtos cumprem com as normas legais da área ambiental e possuam os padrões exigidos pela certificadora (CAPARRÓS e GARCIA, 2020).
Desse modo, a fim de desempenhar os requisitos, todo o processo produtivo deve ser analisado, “desde a matéria‑prima até o descarte de resíduos, bem como o produto gerado, se é reciclável, biodegradável, entre outros pontos, compreendendo ainda todas as etapas: produção, transporte e comercialização”. Os procedimentos para a implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) estão presentes na ISO 14000 e as fases do plano contemplam (CAPARRÓS e GARCIA, 2020): 
· Identificação dos problemas e de suas variáveis;
· Definição de objetivos com base na situação atual e na situação futura desejável;
· Indicação de várias soluções para os problemas;
· Seleção da solução mais viável atendendo condicionantes políticos, sociais, econômicos e naturais;
· Execução e acompanhamento
Consoante Caparrós e Garcia (2020), nota-se que empresas menores buscam por uma produção mais limpa ao invés de certificações, visto que essas exigem altos investimentos, sendo a produção limpa uma solução interna mais simples e operável.
Desse modo justifica-se a ausência de certificações ambientais na empresa estudada, já que ainda é uma empresa nova e que se encontra em crescimento, contudo a mesma atende a requisitos ambientais e de responsabilidade social, estando sempre a favor do desenvolvimento sustentável e preservando os recursos naturais para as gerações futuras.
A empresa analisada neste projeto promove ações de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, sendo que utiliza de embalagens ecológicas, usam de maneira racional a água e energia elétrica, promovem a coleta seletiva e reciclagem do lixo, além de incentivar seus clientes com o descarte correto das embalagens.
A série da norma ISO 14000 é aceita globalmente e descreve os procedimentos que devem ser feitos por uma organização para diminuir o impacto das suas atividades no meio ambiente, entretanto não prescreve como fazer. Esse conjunto de normas relacionadas ao Sistema de Gestão Ambiental engloba seis áreas bem definidas, sendo elas: Sistema de Gestão Ambiental, Auditorias ambientais, Avaliação de desempenho ambiental, Rotulagem ambiental, Aspectos ambientais nas normas de produtos e Análise do ciclo de vida do produto (VALLE, 2000).
Conforme a ISO 14001:2015 são requisitos do Sistema de Gestão Ambiental (SGA): Política ambiental; Aspectos ambientais; Requisitos legais; Objetivos e metas; Programa de gestão ambiental; Estrutura e responsabilidade; Treinamento e conscientização; Comunicação; Documentação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA); Controle de documentos; Controle operacional; Situações de emergência; Monitoramento e medição; Não conformidades e ações: corretiva e preventiva; Registros; Auditorias do Sistema de Gestão Ambiental (SGA); e Análise crítica.
Portanto, segundo Caparrós e Garcia (2020), são seis fases que devem ser seguidas nas metodologias da ISO a fim de se obter a gestão ambiental.
No Brasil tem-se outra norma de âmbito nacional, que procura atender todos os tipos e portes de organizações, adequando‑se às divergências geográficas, culturais e sociais brasileiras, sendo esta a NBR 16001:2004, elaborada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Sua aplicação varia conforme a empresa e sua política de responsabilidade social, a natureza de suas atividades, produtos e serviços, sua localidade e condições em que opera. Para a certificação conforme essa norma é preciso cumprir critérios específicos de desempenho da responsabilidade social (CAPARRÓS e GARCIA, 2020).
Logo, Dias (2017) afirma que as empresas devem apresentar uma atuação ética, preocupada com a promoção da cidadania, do desenvolvimento sustentável e da transparência das suas atividades. Na NBR 16001 observa-se uma listagem de características que devem ser implantadas aos objetivos e metas, compatíveis com a política de Responsabilidade Social (RS) da organização.
Em concordância com a NBR 16001, que trata sobre a responsabilidade social das empresas, tem-se a norma internacional ISO 26000, que estabelece diretrizes aplicáveis a todos os tipos de organização sobre conceitos de RS, apresentando os termos e definições, histórico e características, princípios e práticas, temas pertinentes, integração, implementação e promoção da RS na organização e sua esfera de influência, identificação e engajamento de stakeholders (indivíduos ou grupos que têm um interesse emquaisquer decisões ou atividades de uma organização), comunicação de desempenho e compromissos relacionados à RS e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável.
Resume-se os princípios desta norma em: prestação de contas e responsabilidade, transparência, comportamento ético, respeito pelo Estado de Direito (respeito à lei), respeito pelas normas internacionais de comportamento e pelos direitos humanos (UNIETHOS, [s.d.]).
A empresa pesquisada preza por princípios éticos no seu relacionamento com
empregados, clientes e fornecedores, de maneira transparente e com responsabilidade social, proporcionando condições seguras de trabalho entre os funcionários, combate à discriminações e valorizando a diversidade interna. Oferece produtos e serviços de qualidade aos seus clientes com preço justo e informações precisas e confiáveis, além de buscar por fornecedores que compartilham dos mesmos ideais e mesmo não possuindo certificações, segue as normatizações de qualidade de vida e responsabilidade empresarial conforme a legislação vigente
4. Sustentabilidade Econômica 
Diante do contexto ambiental e social em que se vive, um assunto importante de debater diz respeito a sustentabilidade econômica, pois além de cuidar do planeta e da comunidade, as empresas precisam se preocupar com seus resultados financeiros, de modo que sejam positivos, indicando lucro (SEBRAE, 2017).
Nota-se a existência de três dimensões que devem ser analisadas em qualquer tomada de decisão em uma empresa, chamadas de “tripé da sustentabilidade”, que são: social, ambiental e econômica. Ou seja, para que exista sustentabilidade empresarial é preciso investir em projetos sociais que auxiliem na geração de renda das pessoas no entorno de suas instalações, realizar ações de redução de consumo de água e energia, poluir menos, entre outros exemplos, sem deixar de observar os resultados financeiros positivos da empresa (SEBRAE, 2017).
Desse modo, conforme o Sebrae (2017), para alcançar a sustentabilidade econômica os três pilares do tripé devem trabalhar de maneira equilibrada, gerando lucro e simultaneamente preservando o meio ambiente e melhorando a qualidade de vida das pessoas.
O autor cita algumas vantagens de se obter a sustentabilidade econômica, como: maior economia financeira a médio e longo prazo; aumento de lucros e redução do risco por meio de combate à poluição e melhoria da eficiência ambiental de produtos e processos; melhora da imagem perante cidadãos e consumidores; obtenção de ganhos indiretos, pois terão um meio ambiente preservado, maior desenvolvimento econômico e a garantia de uma vida melhor para as futuras gerações; além da vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes (SEBRAE, 2017).
O planejamento financeiro em busca da sustentabilidade deve considerar pelo menos dez elementos indispensáveis, são eles: monitoramento e controle, e coeficiência, relação com fornecedores, formação e capacitação, melhorias sociais e do entorno, mercado, gestão de riscos, custos ambientais, inovações e financiamentos (SEBRAE, 2017).
Portanto, consoante a Sebrae (2017), uma empresa sustentável é caracterizada por “ser eficiente em termos econômicos, respeitar a capacidade de suporte do meio ambiente e ser instrumento de justiça social, promovendo a inclusão social, a proteção às minorias e grupos vulneráveis, o equilíbrio entre os gêneros”, entretanto não basta destinar recursos para boas práticas sociais e ambientais é necessário comprová-las de forma palpável, séria e confiável.
Observa-se na empresa estudada algumas atitudes de sustentabilidade empresarial que contribuem para a sustentabilidade econômica, pode-se citar: uso racional da água e da energia elétrica, separação do lixo para coleta seletiva e reciclagem, uso de sacolas biodegradáveis, uso de rede de coleta de esgoto, respeito às leis ambientais do país; não faz qualquer tipo de discriminação quanto a raça, cor, religião e opção sexual nos processos de seleção de funcionários e respeita os princípios de igualdade de direitos; respeito às leis trabalhistas do país, fazendo o pagamento de forma justa e garantindo todos os direitos aos trabalhadores.
Além da manutenção dessas atitudes, sugere-se a empresa, tendo em vista a proteção ambiental: o uso de sistemas de reaproveitamento da água, uso de materiais recicláveis e de fontes de energia limpa e renovável, por exemplo adoção da energia solar, além criação de projetos educacionais voltados para a preservação do meio ambiente e orientações a respeito do descarte das embalagens, produtos com validade vencida ou que não serão mais utilizados por qualquer outro motivo.
Já no que tange a questão social, recomenda-se a adoção de projetos que visem ao desenvolvimento educacional e cultural da comunidade em que a empresa está inserida, informar de maneira adequada os consumidores a respeito das características dos produtosque vendem e fornecer um sistema de atendimento ao consumidor (SAC) eficiente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio do projeto desenvolvido, analisou-se o cotidiano de uma empresa no que se refere aos conceitos de Logística Integrada, Gerenciamento de Sistemas da Informação e Desenvolvimento Sustentável, relacionando-os, visto que a sistematização dos dados e análises de informação são ferramentas de apoio para melhores tomadas de decisão e o desenvolvimento sustentável proporciona técnicas para inovações nos processos logísticos.
Desse modo, observou-se a presença da logística no cotidiano da empresa como forma de auxiliar nas cadeias de distribuição dos produtos nas mercearias, deste a compra desses com fornecedores, considerando o armazenamento, transporte e entrega, até a distribuição nas prateleiras e consumo final pelos clientes. A partir da logística também é possível traçar estratégias de propagandas, marketing e preços, analisando a localização dos produtos que reflete nos custos de transporte e armazenagem, além da gestão de compras e estoque, a fim de equilibrar a oferta e demanda, sem impactar no capital de giro.
No que se refere ao gerenciamento de sistemas de informação, nota-se que a empresa ainda possui uma estrutura básica de uso e recomenda-se o investimento em softwares para automatizar a empresa, com funcionalidades de controle de mercadorias; controle de taxa de serviço; controle dos dados sobre faturamento/vendas, gestão de caixa e estoque; emissão de pedidos, notas fiscais, boletos bancários; organização de compras e contas a pagar; relatórios e gráficos gerenciais para análise real do faturamento.
Entende-se que as certificações ambientais e de caráter social são importantes para as empresas, contudo a empresa estudada ainda é jovem e não as possui, devido seu valor elevado, entretanto a mesma atende a requisitos ambientais e de responsabilidade social, promovendo ações de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente, como a utilização de embalagens ecológicas, uso racional de água e energia elétrica, propicia condições seguras de trabalho e combate às discriminações, relacionamento transparente com empregados, clientes e fornecedores. Sem esquecer do lado financeiro, pois para alcançar a sustentabilidade deve-se analisar o tripé: social, ambiental e econômico.
Portanto, a partir dessa atividade foi possível relacionar os conhecimentos teóricos do bimestre de modo interdisciplinar, proporcionando uma reflexão e aprendizagem a respeito da prática empresarial, além de contribuir com a efetivação do conteúdo estudado no bimestre.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO NETO, Antônio Palmeira de. Gerenciamento de Sistemas de Informação. São Paulo: Editora Sol, 2020. 128 p.
BOWERSOX, D; CLOSS, J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2004.
CAPARRÓS, Raquel; GARCIA, Solimar. Desenvolvimento sustentável. São Paulo, 2020. 168 p.
DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
NBR 16001:2012. Responsabilidade Social - Sistema de Gestão - Requisitos. ABNT -Associação Brasileira de NormasTécnicas. 2012. 
NBR ISO 14001:2015. Sistemas de Gestão Ambiental - Requisitos com orientações para uso. 3. ed. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. 2015.
NBR ISO 26000:2010. Diretrizes sobre responsabilidade social. ABNT - AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas. 2010.
NUNES, José Humberto Ataulo. Logística integrada. São Paulo: Editora Sol, 2013. 136 p. 
SEBRAE. Sustentabilidade econômica: como sua empresa pode ser mais lucrativa com a sustentabilidade. Cuiabá, MT: Sebrae, 2017. 55p.
UNIETHOS. ISO 26000. [s.d.]. Disponível em:<http://uniethos.tempsite.ws/iso26000/iso26000oquee/anormaiso26000/>. Acesso em: 15 de Outubro de 2021.
VALLE, C. E. Como se preparar para as normas ISO 14000: qualidade ambiental. 3.ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2000.

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