Buscar

MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GRAVIDEZ (14-02-2022)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

⬆Volume plasmático: relacionada com a necessidade de 
suprimento sanguíneo nos órgãos genitais, 
principalmente no útero, cuja vascularização encontra-se 
aumentada na gestação. 
⬆Débito cardíaco: bem no começo da gestação temos 
aumento da frequência cardíaca e elevação do volume 
sistólico, consequentemente terá aumento do DC, 
entretanto os níveis não podem subir tanto, de modo a 
manter um controle homeostático e por isso, ocorre a 
vasodilatação (DC = Volume sistólico (VS) x FC) 
⬆Volume sanguíneo 
⬇Resistência vascular: isso é devido à vasodilatação 
periférica e ao surgimento da circulação uteroplacentária 
(de baixa resistência). Devido à isso, há uma queda da PA 
também, apesar do aumento do DC. (Secundária a ação 
das prostaglandinas) 
⬇Pressão arterial: ocorre secundário à diminuição da 
resistência vascular periférica (Secundária a Resistência 
periférica, tem uma queda dos níveis pressóricos e isso 
é normal, porque se tem uma diminuição da RP, tem 
uma diminuição da PA sistólica e diastólica. Se a paciente 
está hipertensa, na fase em que ela deveria estar 
hipotensa, no 3º trimestre, ela pode estar com 
hipertensão gestacional associado com pré eclampsia) 
⬇PAS (5 -10 mmHg) 
⬇PAD (10 - 15mmHg) 
 
 Há também um aumento na concentração de células 
vermelhas, estabelecendo um estado de 
hemodiluição, uma vez que o aumento não 
acompanha o aumento do volume sanguíneo total. 
Dessa forma, há uma diminuição da viscosidade 
plasmática, diminuindo também o trabalho cardíaco. 
 A concentração de hemoglobina está levemente 
diminuída durante a gestação (anemia fisiológica) 
devido à hemodiluição e por isso valores de Hb até 
11g/dl são aceitos. 
 As necessidades de ferro durante o ciclo gravídico-
puerperal aumentam consideravelmente devido ao 
consumo e à perda que ocorrem nessa fase. Por 
isso, a maioria das gestantes apresentará anemia 
ferropriva, a não ser que haja uma suplementação 
adequada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parto normal é perdido 1L 
Parto cesárea é perdido 1,5L 
 
 O volume sanguíneo também aumenta (na 6ª 
semana) 
 A volemia normal: é aproximadamente 4,5L no final 
da gestação terá 6L. 
- Ocorre este aumento, por mecanismo de 
proteção. Um parto normal sangra até 1L. 
 O sopro cardíaco sistólico é comum devido à 
redução da viscosidade sanguínea e do aumento do 
DC. E pode ser consequente de uma 
hipervascularização mamária 
 Terá alterações no ECG, nas ondas T e Q, no 
segmento ST e desvio de eixo cardíaco para 
esquerda; Pode apresentar momentos de taquicardia 
paroxística supraventricular 
 
Anemia fisiológica 
Paciente começa com a hemoglobina normal (Hb = 12), 
tem uma queda no 2 trimestre e depois recupera. Essa 
queda se dá por conta do tempo para produção de 
hemácias que não consegue acompanhar o aumento do 
volume plasmático. Por precisarmos de mais hemácias, 
fazemos a suplementação de ferro na gestação, senão 
não consigo aumentar meu porte celular. 
 
* QUEDA FISIOLÓGICA 
 Na gestante, os níveis de Hb e Ht são diferentes. 
 Suplementação de ferro é recomendado no 2 
trimestre, para aumentar o volume celular de 
hemácias. 
 
 Com o aumento das hemácias, ocorre necessidade 
de reposição de ferro 
 Os leucócitos podem aumentar durante toda 
gestação (⬆). Mas no parto e puerpério pode ter 
aumento significativo (⬆⬆⬆), de modo fisiológico e 
isso é tudo pelo mecanismo de estresse pós parto 
e de reposição volêmica. 
Isabelle Maia 
Da gravidez 
 Os fatores de coagulação estão todos elevados 
(principalmente o fibrinogênio) e isso junto com a 
estase venosa, compromete-se o retorno venoso e 
consequentemente, faz com que a gestação seja 
um período de risco trombogênico 
 As plaquetas estão diminuídas e relacionadas com a 
hemodiluição 
 
 Elevação do diafragma => leva a redução do volume 
residual pulmonar, apesar do aumento da 
circunferência torácica. 
 Conforme a gravidez vai evoluindo, o ângulo torácico 
abre, ou seja, tem um aumento do diâmetro (esse 
mecanismo compensatório) 
 A frequência respiratória não muda (diferente da 
FC), porém o volume corrente muda, assim como a 
ventilação por minuto, em repouso e com o 
decorrer da gravidez. 
 
Motivos do aumento da ventilação por minuto: 
 Aumento da progesterona 
 Redução do volume de reserva expiratória 
 Resistência aumentada, diminuição do volume de 
reserva respiratória e a gestante faz uma alcalose 
respiratória. Se a gestante fizer esforço, tem uma 
hiperventilação porque é retirada do limiar de 
compensação e enquanto tem a hiperventilação 
altera a FR 
 
⬇Capacidade respiratória total (cerca de 200ml) => 
⬇ da capacidade residual funcional => constituída pelo 
volume residual + reserva expiratória (ambas ⬇ na 
gestação) = respiração da gestante é mais eficaz. 
 
⬆Capacidade inspiratória => reserva inspiratória + ⬆ 
volume corrente 
 
Volume corrente provoca hiperventilação => ⬇ pressão 
parcial de CO2 => facilita a excreção fetal de CO2 devido 
a gradiente materno-fetal 
 
 Melhorar a condição de chegada de O2 para o bebê, 
e para isso tem um desvio para esquerda de pH para 
favorecer. Assim, terá uma dificuldade de liberação 
de O2 para os tecidos maternos. 
 Diminuição dos níveis circulantes de bicarbonato => 
alcalose respiratória compensada 
 Congestão nasal: se ela faz hiperventilação por 
esforço, aumento de FR, aumento da vascularização 
nasal + edema de mucosa nasal 
 
 
 Náuseas e vômitos: sintomas mais frequentes e em 
geral estão relacionados a várias teorias, como: 
- Aumento progressivo dos níveis de Beta HCG 
- Progesterona: diminui o tônus da musculatura lisa e 
assim, o sistema digestório fica todo prejudicado com 
diminuição da velocidade do esvaziamento gástrico 
e esvaziamento intestinal. Por isso, a paciente tem 
náuseas e vômitos 
 
 Alterações odontológicas 
- Gestante deve fazer tratamento dentário 
- Pode apresentar sangramento gengival => 
presença de hiperemia e edema 
- A associação de placa bacteriana pode 
desencadear gengivites => ocasionando parto pré 
termo 
- O único tratamento dentário que a gestante não 
pode fazer é IMPLANTE, por conta do mecanismo 
do cálcio. 
 
 Pirose é desencadeada por refluxo de secreções 
gástricas + relaxamento do esfíncter esofágico. Além 
disso, o deslocamento do estômago e intestino pelo 
aumento do volume uterino, devido a progressão da 
gravidez. 
 Volume uterino aumenta => trânsito intestinal 
diminuído => compressão das veias do plexo 
hemorroidário + obstipação 
 Em múltiparas encontra-se maior risco para litíase 
biliar por cálculos de colesterol, devido a potente 
ação relaxante na musculatura lisa provocada pela 
progesterona + alteração de metabolismo lipídico no 
período gestacional 
- A progesterona mexe com o tônus da musculatura 
lisa da vesícula que vai ter mecanismo para expulsar 
a bile. Mas se não tem motilidade, vai acumular a bile 
e fisiologicamente, as frações pesada de colesterol 
vão acumular e na multípara, ficam muito tempo 
expostas a esse processo que ocorre na gestação. 
 
⬆ Níveis de estrogênio => ⬆ colestase intra-hepática (por 
inibição do transporte intraductal de ácidos biliares) 
 
 Fígado: 
⬆Fluxo sanguíneo hepático 
⬆Diâmetro da veia porta 
 
 
 
 
 
 
 
 O útero começa a crescer e faz uma dextrorrotação 
uterina para direita e o ureter direito tem uma 
discreta dilatação por conta da compressão. Além 
disso, tanto o ureter como a bexiga tem o tônus 
diminuído, acarretando em ITU recorrentes, devido 
estase urinária 
- A progesterona é responsável pela dilatação do 
trato urinário e estase urinária, devido a ação no 
tônus da musculatura lisa ureteral => infecções 
urinárias 
 
 O aumento da volemia, em associação com a 
redução da RVP, provoca um aumento do fluxo 
plasmático renal e aumento da taxa de filtração renal, 
entretanto não há aumento de ureia e creatinina. 
- Oricosúria => diminuição de ácido úrico devido a 
ação do estrogênio 
 
 Passa a ser fisiológico liberar glicose na urina, mesmo 
que tenha maiorquantidade de sangue sendo filtrado, 
ou seja, a oferta de glicose ultrapassa a capacidade 
de absorção => glicosúria 
 
 Se aumenta volume – interfere no sistema renina 
angiotensina e se perde mais coisa na urina, é 
necessário diminuir a osmolaridade plasmática, 
diminuindo o hormônio antidiurético. 
- Os rins gravídicos tem dificuldade em concentrar 
urina 
 
 Se diminui sódio circulante, paciente com muito 
líquido faz edema de pulmão, ocorrendo perda de 
líquido para o terceiro espaço. Por isso, é necessário 
maior quantidade de sódio circulante. 
 
 A bexiga é esticada junto com o crescimento do 
útero. Junto com a diminuição do tônus, vai ter uma 
retificação do trígono vesical, causando refluxo 
vesicoureteral. Consequentemente, terá aumento do 
risco de formação de cálculos renais, infecções, 
aumento de incontinência urinária e aumento de 
hematúria. 
 
 Também participam dessas modificações: óxido 
nítrico, endotelina e relaxina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O TSH circulando diminuía por inibição da hipófise 
 
VALOR DO TSH 
1 trimestre: 2,5 
2 trimestre: 3,0 
3 trimestre 3,5 
 
 A produção aumentada de prolactina obtida por 
essas modificações preparará as mamas para a 
lactação no pós parto. 
 
 A hipófise é a principal produtora do hormônio de 
crescimento que vai ajudar em toda cadeia endócrina 
durante o primeiro trimestre da gestação 
 Depois a placenta passa a ser a principal produtora 
do GH 
- Hormônio de Crescimento Placentário: é 
importante no crescimento fetal e no 
desenvolvimento da pré-eclâmpsia. Ele é o elemento 
vital no desencadeamento da resistência insulínica na 
segunda metade da gestação. Seu nível sérico tem 
correlação direta com o peso do recém-nascido e 
inversa com a restrição ao crescimento fetal e 
resistência arterial uterina 
- Quando vem alto, a chance da paciente estar 
fazendo pré eclampsia é próximo de 90% 
 
 A prolactina durante a gestação fica aumentada e 
depois do parto fica só aumentada quando tem a 
sucção do bebê 
 
 O ADH e Ocitocina não apresentam alterações 
durante a gestação, apenas esta útima aumenta no 
trabalho de parto e no parto 
 
 Taxa metabólica 
⬆Em relação a não-gestantes devido a ⬆ consumo de 
O2 para suprir metabolismo fetal 
 
 Na tireoide, observa-se aumento do seu volume e 
sua função altera-se em decorrência do nível do iodo 
reduzido pela TFR, pelo aumento da globulina 
transportadora de hormônios tireoidianos e pela ação 
da gonadotrofina coriônica. T4 e T3 apresentam 
picos durante a gestação e T4 livre alcança o nível 
máximo com o HCG e depois volta ao normal. 
 
 Cortisol 
Se tem uma demanda hormonal significativa, passa a ser 
mais eficaz, ou seja, não aumenta a quantidade dele. 
Porém tem uma meia vida aumentada na gestante. Só 
que para ter equilíbrio na meia vida, a progesterona faz 
com que a ação do cortisol não seja tão eficaz nos 
tecidos (A progesterona provoca uma má resposta dos 
tecidos ao cortisol) 
 
 Androsterona: papel na homeostase 
 
 PTH 
Comanda o metabolismo do cálcio e tende a estar 
aumentado. Ou seja, o PTH se eleva em resposta a 
diminuição de cálcio pelo aumento do volume plasmático 
e da TGF, além da transferência de cálcio materna para 
o feto 
- Se o PTH está alto, a vitamina D está baixo. 
- O PTH não está aumentado para levar cálcio pro osso, 
mas sim para o feto 
 
 
 O consumo de glicose fetal é de ação contínua, 
enquanto que a ingesta materna é variável (períodos 
de jejum), por isso a gestante tem que comer em 
intervalos curtos, para não ter hipoglicemia. 
 
 Para manter a fonte de energia contínua ao feto, o 
transporte de glicose é por difusão facilitada, através 
da placenta. 
 
 Para manter a disponibilização da glicose ao feto 
priorizada, há ⬆ da resistência insulínica materna = 
por conta do aumento de transporte de glicose para 
o feto associados aos efeitos abaixo: 
- Determinado pelo hormônio lactogênico placentário 
humano (hPL) em associação ao hormônio de 
crescimento placentário humano (hPGH) e adipocinas 
(leptina, adiponectina, TNF alfa, interleucina-6) 
- Estas alterações são mais evidentes no 3º trimestre de 
gestação e associadas às alterações católicas do 
metabolismo lipídico 
 
Metabolismo lipídico 
 Anabólica acontece no 1º e 2º trimestre => 
ocorrendo favorecimento da lipogêneses => 
⬆depósito de gordura e ⬆reserva energética 
materna 
 
 Fase catabólica => 3º trimestre => incentivo a lipólise 
Nesta fase => a resistência insulínica reduz o efeito 
inibitório da insulina sobre a lipólise => ⬆ recrutamento 
dos depósitos de gordura como fonte energética para 
compensar o jejum materno e priorizar a disponibilização 
de glicose e aminoácidos ao feto 
 
 Também facilita a disponibilização dos ácidos graxos 
que são necessários à constituição de estruturas 
importantes do cérebro e do aparelho ocular, e na 
composição de membranas celulares fetais 
 
 Elevam-se os triglicérides e as lipoproteínas, 
principalmente VLDL. 
⬆Triglicérides 
 Colesterol 
⬆⬆VLDL 
⬆LDL 
⬆HDL 
 
Proteínas 
[Aminoácidos fetais] > [aminoácidos maternos] 
 
 [Proteínas totais maternas] => embora em maiores 
concentrações durante a gravidez, apresentam-se 
reduzidas devido à hemodiluição. A albumina está 
reduzida e, em menor evidência, as globulinas. Há 
aumento do fibrinogênio, da alfaglobulina e 
betaglobulina. 
 
Aporte proteico tem que ser bom por conta do 
consumo fetal 
A gestante não precisa comer por 2 
 
 
 Embebição gravídica => acomete todas as 
articulações 
 Articulações da bacia apresentam maior elasticidade 
e maior capacidade pélvica => indispensável para a 
expulsão fetal 
 Marcha anserina da gestante => mudança de centro 
de gravidade para manter o equilíbrio 
- Projeta o ventre para frente, afasta a base de 
sustentação dos MMII e os ombros inclinam-se para 
trás. 
Marcha anserina => utilização de músculos cervicais 
e lombares pouco empregados fora da gestação => 
fadiga muscular, parestesia de extremidades, dores 
lombares e cervicais decorrentes da compressão de 
raízes nervosas (n. ulnar e mediano) 
 
Faz uma lordose para equilibrar o peso da barriga. 
 
 
 Principal queixa: sonolência 
- A etiologia desse sintoma está associado aos altos 
níveis de Progesterona, potente depressor do 
sistema nervoso central e à hiperventilação pela 
produção de alcalose respiratória 
 Fadiga relacionada a distúrbios do sono => 
principalmente no final da gestação => ⬆ 
desenvolvimento de hiperêmese gravídica, 
enxaqueca e quadros psíquicos (blues e depressão) 
 ⬆ na dificuldade de concentração e memória => 
alterações das artérias cerebral média e posterior é 
diminuída na gestante 
 
 
 Alterações cutâneas => níveis ⬆ progesterona e 
produção placentária de estrógenos 
 Devido a vasodilatação periférica => ⬆dissipação de 
calor pela pele 
 Modificações mais encontradas são: 
Hiperpigmentação: geralmente desaparecem após o 
parto e pioram com a exposição ao sol e atinge 
principalmente a face (cloasma), Linha alba (linha 
nigra), Aréolas mamárias, períneo e axilas. 
 Sinal de Haller e tubérculos de Montgomery 
 Ponto de vista vascular, ocorre eritema palmar; 
Telangectasias; Hipertricose; Secreção sebácea 
exacerbada; Sudorese 
 Estrias gravídicas (Violáceas – recentes); (Nacaradas 
– antigas) 
 
 
 Útero não-gravídico => peso 70g e volume de 100cc 
(ml) 
 Útero gravídico => peso de 1100g e volume de 
5000cc (ml) 
 Crescimento uterino => 1 cm por semana na medida 
da púbis ao fundo uterino => altura uterina 
- 4cm por mês após ultrapassar os limites da pelve, 
alcança a cicatriz umbilical na 20ª semana e o 
apêndice xifoide ao termo. 
 
 O sinal de Piscacek aparece pela assimetria uterina 
provocada no local da implantação do embrião. A 
embebição gravídica leva à diminuição da 
consistência uterina, além do adelgaçamento das 
fibras uterinas com o evoluir da gestação, 
propiciando a palpação de partes fetais. 
 Pelo amolecimento dos tecidos adjacentes e pelo 
peso uterino,ocorre a ocupação dos fórnices 
vaginais laterais, o sinal de Nobile-Budin 
 Sinal de Hegar: amolecimento do colo uterino sentido 
ao toque vaginal 
 
 
 
 
 Conversão uterina para forma esférica => ao redor 
da 20a semana => istmo se une ao corpo => surge 
o segmento inferior (região onde faz-se a secção 
uterina na cesárea) 
 
 Endométrio 
- Decídua parietal => onde o embrião se implanta 
- Decídua reflexa => restante da cavidade 
- Se fundem ao redor da 16a semana 
 
Contrações de Braxton-Hicks 
 Somente estas são detectadas por palpação 
 Aparecimento após o 2º trimestre 
 Aparecimento aleatório e sem intervalo ou 
frequência predeterminados 
 
 Plexo uterovaginal (plexo de Frankenhauser) 
 É o principal na inervação uterina 
 Age na atividade contrátil involuntária da musculatura 
uterina, tubária e vaginal 
 
Colo uterino 
 Toque amolecido => pode auxiliar no diagnóstico de 
gravidez => regra de Goodell (consistência 
semelhante à do lábio) 
 Pode ser influenciado pelos hormônios => versão da 
mucosa da endocérvice => mácula rubra no exame 
especular 
 Intensa vascularização => ⬆risco de sangramento 
 
Ovários => corpo lúteo fornece quantidades suficientes 
de progesterona para preparar a decídua para 
implantação do blastocisto => BHCG mantém sua 
existência até por volta da 12a semana 
 Vulva e vagina => cor arroxeada => ⬆ 
vascularização local => sinal de JacquemierChadwick 
e sinal de Kluge 
 Sinal de Osiander => percepção de pulsação das 
artérias vaginais dilatadas nos fórnices vaginais 
 
 
 pH vaginal => oscila entre 3,5 - 6,0 => protege de 
infecções bacterianas => porém pode facilitar 
candidíase 
 Epitélio vaginal => ⬆ progesterona => ⬆ 
Lactobacilus acidophilus (por meio de acúmulo de 
glicogênio e excessiva descamação) 
 
Modificações mamárias: 
⬆Temperatura mamária => hipervascularização da rede 
venosa => rede de Haller 
⬆Volume mamário => 6ª semana => mamilos 
apresentam-se acastanhados e limites da áreola 
imprecisos => origem a aréola secundária => Sinal de 
Hunter

Outros materiais