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Natália Cariello Brotas Corrêa – Terceiro Período Avaliação da acuidade visual e acomodação Semiotécnica – Tabela de Snellen (avaliação da visão à distância): - Apresentar-se ao paciente. - Explicar o que será realizado. - Pedir consentimento ao paciente. - Pedir para o paciente sentar-se na cadeira, localizada a 20 pés do gráfico de Snellen - Verificar se o paciente já utiliza óculos. Em caso afirmativo, o exame deve ser realizado com o paciente usando os óculos para avaliar se necessita de ajustes. - Buscar por anormalidades oculares durante a inspeção da região orbitária, como: opacidades da córnea, irritação conjuntival, corpos estranhos, glaucoma, cicatrizes e fotofobia. - Solicite ao paciente que tampe um dos olhos para avaliação individual de cada um. - Explicar ao paciente que não aperte o olho tampado para não prejudicar a visão deste após destapá-lo. - Peça ao paciente que inicie a identificação das letras; iniciando pelo topo e progredindo até chegar nas letras cada vez menores; da esquerda para a direita. - Em pacientes analfabetos: Utilizando os três dedos, identifique para qual lado a letra E está voltada. - Determine a linha do gráfico de Snellen em que o paciente conseguiu identificar corretamente mais da metade dos caracteres. - Registre a acuidade visual designada por esta linha especificando o olho examinado, bem como se o paciente estava utilizando óculos ou não. - Realize todos os passos acima avaliando o outro olho. • Observação: Caso o paciente não consiga identificar a primeira letra do gráfico de Snellen, diminuir a distância entre o paciente e o gráfico. Se mesmo reduzindo tal distância, o paciente não é capaz de identificar corretamente a letra, pode-se realizar o seguinte procedimento: ➔ Teste “conta dedos”: verifica se o paciente consegue perceber a quantidade de dedos mostrada pelo avaliador ➔ Detecção de movimentos da mão ➔ Localização do foco luminoso ➔ Percepção Luminosa Natália Cariello Brotas Corrêa – Terceiro Período • Interpretação: O numerador é o 20: a distância entre o gráfico de Snellen e o paciente. O denominador é a distância a partir da qual uma pessoa com acuidade normal poderia ler a menor linha lida pelo paciente. O valor de referência de normalidade é o 20/20. Se a acuidade do olho direito é de 20/40, isto indica que o paciente precisa estar a uma distância de 20 pés para ler letras que uma pessoa normal conseguiria ler a 40. ➔ Ambliopia: indica que há comprometimento da visão devido a algum processo orgânico, em que não se consegue identificar uma lesão. ➔ Amaurose: indica que a acuidade visual está abolida. ➔ Cegueira legal: quando não enxerga 20/200 com correção ➔ Baixa visão: quando não enxerga 20/60 ou 20/40 com visão corrigida Semiotécnica – Tabela de Jaeger (avaliação da visão de perto) - Apresentar-se ao paciente. - Explicar o que será realizado. - Pedir consentimento ao paciente. Natália Cariello Brotas Corrêa – Terceiro Período - Pedir ao paciente que sente na cadeira - Verificar se o paciente já utiliza óculos. Em caso afirmativo, o exame deve ser realizado com o paciente usando os óculos para avaliar se necessita de ajustes. - Antes de iniciar o exame, buscar por anormalidades oculares durante a inspeção da região orbitária, tais como: opacidades da córnea, irritação conjuntival, corpos estranhos, glaucoma, cicatrizes e fotofobia. - Solicite ao paciente que tampe um dos olhos para avaliação individual de cada um. - Explicar ao paciente que não aperte o olho tampado para não prejudicar a visão deste após destapá-lo - Instrua o paciente a segurar a tabela de Jaeger a uma distância de 30 a 40 cm. - Peça ao paciente dizer cada letra da linha; iniciando pelo topo e progredindo da esquerda para a direita, até chegar nas letras cada vez menores; - Determine a linha da tabela de Jaeger em que o paciente conseguiu identificar corretamente mais da metade dos caracteres. - Registre a acuidade visual designada por esta linha especificando o olho examinado, bem como se o paciente estava utilizando óculos ou não. - Realize todos os passos acima avaliando o outro olho. • Interpretação O marco zero é o valor de normalidade Pode indicar presbiopia, hipermetropia e problemas de acomodação Avaliação do estrabismo Natália Cariello Brotas Corrêa – Terceiro Período Avaliação do estrabismo • Semiotécnica – Cover test - Apresentar-se ao paciente. - Explicar o que será realizado. - Pedir consentimento ao paciente. - Pedir ao paciente que sente na cadeira e tirar os óculos do paciente, caso tenha. - O paciente fixa um estímulo bem à frente. - Na suspeita de um desvio à direita, o examinador cobre o olho esquerdo de fixação e observa algum movimento de fixação do olho direito. - O teste é repetido no outro olho. - Se não houver desvios, é positivo. • Semiotécnica – Teste de Hirschberg Estimativa grosseira do ângulo do estrabismo manifesto e é especialmente útil em pacientes não cooperativos ou quando a fixação é ruim. É também útil para a exclusão do pseudoestrabismo. - Apresentar-se ao paciente. - Explicar o que será realizado. - Pedir consentimento ao paciente. - Pedir ao paciente que sente na cadeira e tirar os óculos do paciente, caso tenha. - Direcionar a luz de uma lanterna para os olhos do paciente, a distância de um braço. - Pedir ao paciente que fixe a luz. - O reflexo da luz sobre a córnea estará (mais ou menos) centrado na pupila do olho fixador, mas estará descentrado no olho desviado, na direção oposta à do desvio. - A distância do reflexo da luz da lanterna ao centro da córnea é anotada; cada milímetro de desvio é igual a 7° (1° aproximadamente 2 dioptrias prismáticas). Por exemplo, se o reflexo está situado na borda temporal da pupila (considerando-se um diâmetro pupilar de 4 mm), o ângulo é de cerca de 15°; se está próximo do limbo, o ângulo é de cerca de 45°.
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