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Ilana Maria Maia S. |5° Período, Medicina. Disciplina: SOI V Preceptor(a): Ana Rachel Oliveira de Andrade. Aluno (a): Ilana Maria Maia Santos. 5º Período, Medicina. TIC´S SEMANA 02 O que habitualmente ocorre com o paciente epiléptico após um quadro convulsivo? Parnaíba-PI 21/02/2022 Ilana Maria Maia S. |5° Período, Medicina. Para que possamos compreender o que acontece após uma convulsão é importante que lembremos a classificação das crises epilépticas e também o conceito de convulsão que é a contratura involuntária da musculatura, que provoca movimentos desordenados. Geralmente é acompanhada pela perda da consciência. → Crise epilética parcial simples- quando determinam sintomas elementares e a consciência não é prejudicada e o paciente percebe sensações anormais no corpo, tais como: movimentos súbitos de uma parte do corpo, distorção na visão e audição, mal estar, medo. → Parcial Complexas- caracteriza-se por uma ação motora mais complexa e existe a perda da consciência. No decorrer da crise o paciente fica entorpecido e confuso, apresentando comportamentos automáticos tais como: caminhar desorientado, murmurar, rodar a cabeça, sentar e levantar, mexer nas roupas esticando-as, olhar fixo etc. Neste caso o paciente não lembra desses atos praticados por ele mesmo. →Crises epiléticas Generalizada: ● Generalizada de ausência, caracteriza-se por lapsos de perda de consciência por alguns segundos. O paciente parece estar desligado do mundo, os olhos podem apresentar movimentos circulares, bem como outros sintomas psicomotores automáticos. Após esta crise a atividade pode ser retomada imediatamente sendo algumas vezes até ignorada pelo paciente. Normalmente estas crises ocorrem em crianças e sua tendência é desaparecer na adolescência, no entanto o paciente poderá desenvolver outros tipos de crises em sua fase adulta. Ilana Maria Maia S. |5° Período, Medicina. ● Tônico-clônica-Convulsão: Compreende-se duas fases: na fase tônica há perda de consciência, o paciente cai, o corpo se contrai e enrijece. Já na fase clônica o paciente contrai e contorce as extremidades do corpo perdendo a consciência que após a crise é recobrada gradativamente. Podem se iniciar com um grito acompanhado de perda da consciência com queda ao solo, endurecimento do corpo e abalos musculares generalizados. Pode ocorrer perda de saliva com sangue devido à mordedura da língua, coloração arroxeada dos lábios, respiração ruidosa, às vezes ocorre perda de urina. A duração é de poucos minutos e após a crise há sonolência, podendo acordar com vômitos, dor de cabeça e dores musculares podem se sentir sonolentas ou confusas, e podem adormecer. Se houver uma causa subjacente para a convulsão, pode haver sintomas desta condição antes de ocorrer a convulsão, como febre ou confusão mental. Referências: 1-CARVALHO, Fernanda Cruz et al. Epilepsia, do diagnóstico ao tratamento: revisão de literatura. Brazilian Journal of Development, v. 8, n. 2, p. 8988-8997, 2022. 2-NITRINI, Ricardo; BACHESCHI, Luiz Alberto. A neurologia que todo médico deve saber. In: A neurologia que todo médico deve saber. 2005. p. 490-490. 3-PAULINO, Robério. Século XXI: o mundo em convulsão. 2020. 4-THIJS, Roland D. et al. Epilepsy in adults. The Lancet, v. 393, n. 10172, p. 689-701, 2019.
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