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Roteiro de Casos Clínicos de Neuroanatomia SLS

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Atividades de Neuroanatomia: Atividades Teórico-Cognitivas 
 
Medula Espinhal 
 
1. Paciente de 60 anos admitido no hospital com 24 horas de início de febre, tosse e dispneia. O teste de PCR para CoV2 foi 
positivo, radiografia de tórax mostrou opacidades com padrão de vidro fosco. Houve recuperação rápida e ele recebeu alta 
5 dias depois sem sintomas. Após 3 dias da alta, ele referiu retenção urinária e dificuldade para deambular, progredindo 
nos próximos dois dias para incapacidade para deambular sem apoio. Ao exame apresentava paraparesia crural com 
hipoestesia tátil, térmica, dolorosa, proprioceptiva e vibratória do rebordo costal para baixo. 
 
Meninges e Líquor Céfalorraquideano 
 
1. Menina de 7 anos vem apresentando dificuldade para deambular há 1 mês. Segundo a mãe, a paciente andou com 13 
meses, e com 20 meses corria sem dificuldade. Há 1 semana iniciou quadro de cefaléia progressiva, vômitos e diplopia. 
Ao exame: sonolenta porém orientada no tempo e no espaço, linguagem normal apropriada para a idade. Força muscular 
normal nos 4 membros, marcha atáxica, paresia do nervo abducente bilateralmente e edema de papila. 
2. Paciente de 37 anos chega na emergência com história de 2 dias de cefaléia, febre e vômitos. O médico detecta rigidez de 
nuca e solicita um exame que confirma sua suspeita de meningite. É iniciado antibiótico imediatamente, mas 4 horas 
depois o paciente evolui com rebaixamento do nível de consciência até o coma. Perguntas: que exame foi solicitado pelo 
médico e qual a alteração esperada? Por que o paciente piorou? 
 
Nervos cranianos 
 
1. A morte encefálica é definida como a perda completa e irreversível da função cerebral, incluindo o tronco encefálico, e da 
capacidade de respirar espontaneamente. Uma das etapas do diagnóstico clinico de morte encefálica envolve examinar os 
nervos cranianos de um indivíduo em estado de coma. Discuta como fazer esse exame de cada nervo craniano. 
 
Cerebelo 
 
1. Paciente de 49 anos com quadro súbito de cefaléia. Chega andando sem dificuldade no setor de emergência do hospital. 
Apesar da força muscular normal nos 4 membros apresenta dismetria e disdiadococinesia de membro superior direito; 
2. Como diferenciar uma lesão no funículo lateral da medula espinhal de uma lesão no vermis cerebelar? 
3. Num estado de embriaguez, qual a região cerebelar mais acometida? 
4. Um paciente de 81 anos apresenta subitamente uma tontura não-rotatória e cai ao solo. Nota que a partir desse momento 
não consegue deambular sem auxílio de outra pessoa ao lado. Ao exame apresenta uma marcha atáxica, mas a 
coordenação e força dos membros superiores são normais. Qual o local mais provável de lesão desse paciente? 
 
Tronco Encefálico 
 
1. Identificar estruturas anatômicas com respectivas funções (pirâmide, oliva, tubérculo grácil e cuneiforme, pedúnculos 
cerebelares, sulco limitante, fóvea superior e inferior, colículo facial, trígono do hipoglosso, trígono do vago, área 
vestibular, locus ceruleus, colículo superior, colículo inferior, corpo geniculado medial e lateral, nervos cranianos); 
gincana entre as turmas práticas. 
2. Uma paciente de 62 anos apresenta um quadro súbito de parestesia acometendo a hemiface direita e hemicorpo esquerdo. 
A seguir, nota que sua fala está disfônica. Ao deambular, nota que não consegue andar em linha reta, com tendência a 
queda para a direita. Ao exame, você nota dismetria e disdiadococinesia à direita. Não há déficit de força ou de funções 
cognitivas. A inspeção oral revela uma paralisia do palato à direita. 
3. Uma paciente de 23 anos apresenta um quadro súbito de diplopia e boca torta. Ao exame você nota que há uma 
dificuldade para fechar o olho direito, um desvio dos lábios para a esquerda e uma dificuldade para abduzir o olho direito. 
 
Sistema Nervoso Periférico 
 
1. Um paciente de 34 anos vem há 1 semana com dor em coluna lombar irradiada para face posterior das coxas. Iniciou anti-
inflamatórios e analgésicos sem melhora. Há 48 horas surgiu um “cansaço” nas pernas. Há 24 horas vem com dificuldade 
progressiva para urinar, até apresentar retenção urinária completa. Ao exame apresenta paraparesia de MMII com reflexo 
aquileo abolido bilateralmente (demais reflexos presentes). Há hipoestesia em região glútea. 
 
 
 
ver 2 coisas num mesmo ponto
aumento da pressão intracraniana
hérnia 
aumento do LCR
hidrocefalia?
Inflamação do cérebro (encefalite) ou dos tecidos que revestem o cérebro (meningite)
Hipertensão intracraniana idiopática
Hipertensão descontrolada com ameaça à vida
punçao lombar
líquido turvo
deve ser feita antes da análise de LCR em caso de suspeita
Diencéfalo 
 
1. Paciente de 54 anos, estava conversando no telefone quando subitamente apresentou parestesia em hemiface esquerda que 
progrediu para todo o hemicorpo esquerdo em 5 minutos. Ficou “massageando” a face durante esse período, sem melhora, 
motivando a procura de um hospital. Negou alteração visual, diplopia, disfagia, paresia ou dificuldade para falar nesse 
período. Ao exame apresentava-se consciente, sem alteração cognitiva. Havia hipoestesia tátil, térmica, dolorosa e 
vibratória envolvendo todo o hemicorpo e hemiface esquerdo. A força muscular estava normal, assim como os reflexos 
profundos. Os nervos cranianos não apresentavam alterações. 
 
Telencéfalo 
 
1. Um paciente apresenta queixa de dificuldade para manipular objetos com a mão esquerda. Ao exame físico nota-se uma 
força muscular normal e prova de dedo-nariz normal. No entanto, não consegue prestar continência ou pentear o cabelo 
com a mão esquerda. Qual o nome dessa disfunção e a localização da lesão desse paciente? 
2. Um paciente apresenta fraqueza restrita à mão e hemiface esquerda. Qual a localização da lesão no homúnculo motor? 
 
Vias ópticas 
 
1. Paciente de 46 anos, operado de um “tumor cerebral benigno” há 1 ano, evoluiu com perda de memória recente 
progressiva, não recordando eventos ocorridos nos últimos 5 minutos, mas capaz de recordar eventos do passado. O 
paciente dorme a maior parte do dia, mas quando acorda quer comer exageradamente, a ponto de ser necessário trancar os 
armários da casa. Ao exame, além do déficit de memória, há uma hemianopsia heterônima bitemporal. 
 
Vias Descendentes 
 
1. Um paciente apresenta paraparesia crural com hiperreflexia e hipertonia de MMII, além de sinal de Babinski bilateral. O 
exame da sensibilidade mostra redução da sensibilidade em MMII até o rebordo costal. Onde está a lesão? Se não 
houvesse nível sensitivo, onde poderia estar a lesão? 
2. Um paciente queixa-se de fraqueza e tremor do lado esquerdo do corpo. Ao exame apresenta força muscular normal, mas 
com lentidão dos movimentos e tremor do lado esquerdo. Além disso, apresenta dificuldade para deambular, com passos 
curtos apesar da força normal de MMII. Onde está a lesão? 
3. Paciente de 46 anos estava assistindo televisão quando sentiu subitamente parestesia em hemicorpo direito. Notou 
também fraqueza no mesmo lado quando andou até o telefone. Na admissão ao hospital, apresentava hemiparesia direita 
proporcionada (MSD=MID) sem alteração sensitiva. Os reflexos profundos estavam assimétricos (D>E) e o reflexo 
cutâneo-plantar foi flexor à esquerda e indiferente à direita. Havia ainda dismetria de MSE. Onde está a lesão e quais as 
vias afetadas? 
4. Um paciente apresenta hemiparesia direita com hiperreflexia e hipertonia (MSD=MID). Que dados do exame físico 
ajudam a diferenciar uma lesão em pontos diversos da via motora (córtex, coroa radiada, cápsula interna, pedúnculo 
cerebral, ponte, bulbo, medula)? 
 
Vias Ascendentes 
 
1. Um paciente apresenta perda da sensibilidade dolorosa em membro inferior direito e da sensibilidade vibratória do lado 
esquerdo. Onde está a lesão? De que lado esperaria encontrar fraqueza muscular? 
2. Um paciente apresenta perda da sensibilidade dolorosa e vibratória no membro inferior direito. Onde está alesão? De que 
lado espera encontrar fraqueza muscular? 
3. Um paciente apresenta hipoestesia em hemiface direita e hemicorpo esquerdo. Onde está a lesão? 
4. Um paciente apresenta perda da sensibilidade tátil restrita à mão esquerda. Onde pode estar a lesão? 
5. Um paciente apresenta perda da sensibilidade térmica e dolorosa de MMSS com preservação da sensibilidade tátil. A 
sensibilidade de MMII está intacta. 
 
 
Vascularização do Sistema Nervoso Central 
 
Identificar o vaso que foi acometido nos casos abaixo: 
1. Paciente de 80 anos apresenta início súbito de afasia e fraqueza muscular em hemicorpo direito. Ao exame apresenta 
hemiparesia direita de predominando em face e membro superior; 
2. Paciente de 67 anos com início súbito de cefaléia e vômitos. Ao exame apresenta-se com fraqueza limitada ao membro 
inferior direito e desvio conjugado do olhar para esquerda; 
3. Paciente de 64 anos andando com a esposa apresenta perda súbita da consciência. Ao exame encontra-se comatoso com 
pupila esquerda arreativa > direita (reativa à luz), hemiparesia direita; 
4. Paciente de 45 anos queixa-se de turvação visual iniciada ao acordar. Ao exame: hemianopsia homônima esquerda; 5. 
Paciente de 60 anos apresenta queda da própria altura. No solo nota paralisia de todo o hemicorpo direito. Exame da 
linguagem, cálculo, e praxia são normais, apresentando apenas hemiplegia proporcionada à direita. 
 
Nervos Cranianos (Casos extras) 
 
1. Hipoestesia em hemiface esquerda; 2. Dificuldade para realizar rotação lateral do pescoço para direita e disfagia com paresia 
do palato à direita; 3. Desvio lateral esquerdo na protração da mandíbula; 4. Lagoftalmia (dificuldade para fechar o olho) à 
direita e desvio da rima labial para esquerda; 5. Amaurose e oftalmoparesia completa do olho esquerdo; 6. Hipoacusia do 
ouvido esquerdo, hipoestesia em hemiface esquerda e nistagmo no olhar para esquerda.

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