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PRÁTICA 3 Movimento Unidimensional Disciplina: Física Teórica Experimental I Professora: Viviane Vitória Bento Braga Alunos: Curso: Engenharia– 2º Período Belo Horizonte, 27 de setembro de 2018 1 -INTRODUÇÃO Podemos dizer que o movimento unidimensional de um corpo é a sua variação no espaço em relação a um ponto de referência com o passar do tempo. Como há somente uma dimensão, a posição de um corpo será definida em cada instante de tempo. A partir dos dados obtidos de posição e tempo podemos determinar a velocidade média do corpo entre dois tempos. 2 -OBJETIVO Aprender a construir e interpretar gráficos dos movimentos uniformes e variados unidimensionais. 3 -MATERIAIS UTILIZADOS Para a realização do experimento foram utilizados os seguintes materiais: Fig.1 Plano inclinado Kersting (com tubo com fluido viscoso) Fig. 2 Cronômetro Digital Fig.3 Esfera metálica e Imã 4 –PROCEDIMENTOS 4.1 – Procedimento 1 – Movimento Retilíneo Uniforme – MRU Para verificar a posição x da esfera em função do tempo t, quando o ângulo de inclinação é de 15º foi utilizado uma esfera de ferro, um plano inclinado a 15º, imã e cronômetro. Para realização do experimento, foi necessário a participação de três componentes do grupo. O parâmetro a ser seguido para a execução do experimento: Um dos componentes segura a esfera, o outro posiciona imã próximo o tubo com meio viscoso que possui uma esfera interna e o terceiro aciona e pausa o cronômetro. Os demais integrantes do grupo tomam nota e auxiliam no cálculo do tempo. 1º - Montar o plano inclinado (tubo inclinado com líquido viscoso) regulando sua inclinação em 15º; Fig.4 Plano inclinado a 15º 2º -Posicionar a esfera que se encontra dentro do tubo auxiliado pelo imã a 20 mm antes da marca 0 mm da escala do plano inclinado. Fig.5 Posicionamento da esfera Após seguir todos os passos, o imã deverá ser afastado do tubo e a partir desse momento com o auxílio do cronômetro o tempo de deslocamento da esfera deverá ser medido levando em consideração x = 0 m o cronômetro deverá ser pausado na posição x= 0,100 m, o procedimento foi repetido para as demais posições conforme indicado na tabela a seguir:0 POSIÇÃO DA ESFERA EM FUNÇÃO DO TEMPO, ÂNGULO 15º X (+/- 0,001) m 0 0,100 0,200 0,300 0,400 T (+/- 3%) S 0 1,43 2,83 4,45 5,68 Tabela 1 Gráfico de x(t) 4.1 .1 - A partir da análise do gráfico concluímos que ele é um gráfico de linha reta e função linear. Por se tratar de um coeficiente angular que muda a inclinação da reta podemos concluir que quanto maior a reta maior será o ângulo, dessa forma o significado físico do coeficiente angular é a aceleração. 4.1.2 – O módulo da velocidade da esfera será 4.1.3 – X(t) = x + vt - X=0 - T = 10 s0 X= 0,1/1,43 = 0,070 m/s X = 0,2/2,83 = 0,071 m/s X= 0,3/4,45 = 0,067 m/s X= 0,4/5,68 = 0,070 m/s Média= 0,278/4 =0,070 m/s X(10)=0+0,070x10 X= 0,700 m Após 10 segundos a esfera deverá ocupar a posição 0,700 m. 5 – Procedimento 2 – Movimento Retilíneo Acelerado Para verificar a posição x da esfera em função do tempo t, quando o ângulo de inclinação é de 2º foi utilizado uma esfera de ferro, um plano inclinado a 2º, e cronômetro. Para realização do experimento, foi necessário a participação de dois componentes do grupo. O parâmetro a ser seguido para a execução do experimento: Um dos componentes segura a esfera e a libera pela calha, e o segundo aciona e pausa o cronômetro. Os demais integrantes do grupo tomam nota e auxiliam no cálculo do tempo. 1º - Montar o plano inclinado regulando sua inclinação em 2º; Fig.6 Plano inclinado a 15º 2º - Liberar a esfera que se encontra em repouso na calha lateral do plano inclinado, tendo como orientação X= 0 mm a partir desse momento foi medido o intervalo de tempo transcorrido até a esfera chega a posição X= 0,050 mm, o procedimento foi repetido para as demais posições conforme indicado na tabela a seguir:0 Tabela 2 POSIÇÃO DA ESFERA EM FUNÇÃO DO TEMPO, ÂNGULO 2º X (+/- 0,001) m 0 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0,350 0,400 T (+/- 3%) S 0 0,56 0,74 0,99 1,15 1,30 1,43 1,17 1,14 Gráfico de x(t) 5.1 - O significado físico da reta tangente a um ponto da curva é a aceleração instantânea. 5.2 – Ao analisar o gráfico podemos perceber que a inclinação da reta tangente a cada ponto da curva x(t) aumenta à medida que o tempo passa. 5.3 – A aceleração do movimento é diferente de zero. 5 - IMPREVISTOS OCORIDOS Durante a realização do procedimento nos deparamos com a dificuldade de sincronismo entre o componente que operava o cronômetro e o componente que soltava a esfera nos dois procedimentos, o que levava a não confiabilidade do dos dados obtidos a priori. Logo em seguida o sincronismo se estabeleceu e conseguimos realizar os experimentos. 6 - MEDIDAS E RESULTADOS Ver tabela 1 e tabela 2 7 - CÁLCULOS E ERROS 7.1 – Procedimento 1 A partir de X(t) = x + vt - X=0 - T = 10 s obtivemos o seguinte resultado: 0 X= 0,1/1,43 = 0,070 m/s X = 0,2/2,83 = 0,071 m/s X= 0,3/4,45 = 0,067 m/s X= 0,4/5,68 = 0,070 m/s Média= 0,278/4 =0,070 m/s X(10)=0+0,070x10 X= 0,700 m Após 10 segundos a esfera deverá ocupar a posição 0,700 m. 9 – CONCLUSÃO Os experimentos realizados foram executados dentro da normalidade observamos que o coeficiente angular e linear nos revelaram a aceleração. No procedimento 1 ao soltarmos a esfera que se encontra dentro do tubo viscoso notamos a força da viscosidade sobre a esfera se opunha ao movimento, nos levando a entender que quanto maior a velocidade da esfera, maior será a força da viscosidade atuando sobre ela. RELAÇÃO - POSIÇÃO X TEMPO T (+/- 3%) S y = 14,38x + 0,002 R² = 0,9988 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0 1.43 2.83 4.45 5.68 Distância Segundos RELAÇÃO - POSIÇÃO X TEMPO T (+/- 3%) S 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0 0.56000000000000005 0.74 0.99 1.1499999999999999 1.3 1.43 1.17 1.1399999999999999 Distância Segundo 9
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