Buscar

Sociologia do crime e violência AP1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aluno: Anderson Sebastião Ferreira Rodrigues
Matrícula: 192131501-82
Curso: Segurança Pública
 Questão 01
 A sujeição criminal é definida como: um processo social que incide sobre a identidade pública e muitas vezes íntima de um indivíduo. Para que haja sujeição criminal, é preciso que certos tipos de curso de ação, representados não apenas como desviantes, divergentes, problemáticos ou ilegais, mas interpretados principalmente como criminais, inclusive pelo agente, se reiterem na expectativa social a propósito desse agente; que esses tipos de curso de ação condensem significações de ruptura com representações de normas sociais de validez abrangente e, principalmente, rompam ou ameacem romper com um núcleo forte emocional dos agentes sociais, sobre o qual se concentram as representações sociais da normalidade, do crime e da violência. 
 Segundo Misse: “Não há sujeição criminal sem incriminação, mas pode haver incriminação sem sujeição criminal”. O que distingue radicalmente a incriminação de um indivíduo de sua sujeição criminal é representado socialmente, grosso modo, pela distinção entre “bandidos” e não-bandidos. O significado de “bandido”, embora remeta a integrante de u m bando, ganhou autonomia individualizante, passou a ser aplicada ao agente cuja sujeição criminal já está em curso ou que se considera consolidada. Na representação jurídica, a reincidência poderia aparecer como um indicador dessa distinção, e geralmente o é, mas não é suficiente.
 Desta forma, a sujeição criminal se insere tanto no âmbito individual quanto coletivo, se fixando e disseminando também às áreas em que o “vagabundo” reside. A favela, como problema social historicamente construído e combatido por boa parte dos governos ao longo do século XX, acaba por ser o reduto do malandro, do marginal e do vagabundo, sofrendo uma ampla incriminação preventiva ao longo do tempo, que poderia explicar a forte sujeição criminal dos moradores que tentam se opor a essa construção através de signo do trabalho.
 Questão 02

Outros materiais