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DOENÇAS ETIOLOGIA SINAIS CLINICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO HIDROPSIAS Acumulo anormal de liquido seroso em tecidos e cavidades do corpo. · Hidropsia com envolvimento fetal/ Anexos – Hidroalântoide e hidroâminion) · Hipropsia do feto · Hidropsia da placenta Podem estar associadas ou não Acúmulo acentuado de líquido alantoide e/ou aminiótico (Hidroâmnion) - associado com má formações/alterações genéticas do feto em si. Anomalias genéticas ou hereditárias que produzam fetos defeituosos como por exemplo “bezerros bulldog” - devido a genes autossômicos recessivos. Anomalias congênitas monstros fetais, anormalidades cranianas, fenda palatina. Terço final da Gestação. Menos grave: Ligeiro aumento de perímetro Abdominal estado geral e as funções vitais normais. (40 – 80 L) Médio grave: Aumento acentuado de perímetro Abdominal, compreensão e deslocamento dos órgão abdominais. Grave: Distenção exagerada do perímetro abdominal, dispneia traquicardia, anoxeia, desidratação disquesia e disúria, decúbito e atonia ruminal. (80 – 200L). Sinais Clínicos ( Aumento de volume abdominal e palpação retal (hiperdistenção uterina) DD: Ascite e gestação Gemelar . Complicações: Ruptura do tendão pré-púbico Hérnias ventrais Ruptura do útero Prolapsos vaginal e retal (tenesmos e aumento da pressão intra-abdominal), Parto distócico por atonia uterina, retenção de placenta e metrite. Inclui várias opções, dentre elas: - Indução do parto - Indução de abortamento (6 ou 7 mês de gestação) - Histerotomia e drenagem Obs: a drenagem não é muito efetiva, porque esse líquido pode voltar a acumular - Punção - Cesariana (depende da fase) - Expectativa nos casos de menor gravidade (não tem uma alteração para a fêmea; ela não está com tanto desconforto e tão distendida = PODEMOS ESPERAR para ver o que vai acontecer) HIDROPSIAS Acumulo anormal de liquido seroso em tecidos e cavidades do corpo. · Hidropsia com envolvimento fetal/ Anexos – Hidroalântoide e hidroâminion) · Hipropsia do feto · Hidropsia da placenta Podem estar associadas ou não (Hidroalantóide) associado à alteração placentária ou uma infecção - Diminuição do número de carúnculas funcionais (pode afetar a drenagem dos líquidos e gerar um acúmulo dentro da cavidade alantóide). - Presença de placenta e cotilédones acessórios (placenta adventícia) - Áreas necróticas, edemaciadas e com pontos de calcificação na placenta. - Gestação gemelar. Terço final da Gestação. Menos grave: Ligeiro aumento de perímetro Abdominal estado geral e as funções vitais normais. (40 – 80 L) Médio grave: Aumento acentuado de perímetro Abdominal, compreensão e deslocamento dos órgão abdominais. Grave: Distenção exagerada do perímetro abdominal, dispneia traquicardia, anoxeia, desidratação disquesia e disúria, decúbito e atonia ruminal. (80 – 200L). Sinais Clínicos ( Aumento de volume abdominal e palpação retal (hiperdistenção uterina) DD: Ascite e gestação Gemelar . Complicações: Ruptura do tendão pré-púbico Hérnias ventrais Ruptura do útero Prolapsos vaginal e retal (tenesmos e aumento da pressão intra-abdominal), Parto distócico por atonia uterina, retenção de placenta e metrite. Idem. Prognóstico : É reservado a mau principalmente em casos de hidroalantóide. DOENÇAS ETIOLOGIA SINAIS CLINICOS DIAGNOSTICO TRATAMENTO HIDROPSIAS Acumulo anormal de liquido seroso em tecidos e cavidades do corpo. · Hipropsia do feto Ascite (acúmulo de líquido no abdômen do feto): - Normalmente está associada a processo infeccioso (Brucella abortus) e a defeitos de desenvolvimento Anasarca: Se traduz por edema generalizado Hidrocefalia: Acúmulo ou problemas na drenagem do líquor . - - Tração forçada sob lubrificação. · Fetotomia · Cesariana HIDROPSIAS Acumulo anormal de liquido seroso em tecidos e cavidades do corpo. · Hidropsia da placenta - Acomete com maior frequência os ruminantes - Edema da placenta fetal (principalmente a parte do córion) coloração amarelada, com aspecto gelatinoso localizado particularmente entre as carúnculas Associada a casos de hidropisias dos envoltórios fetais, estase sanguínea na circulação placentária (torções uterinas e de cordão umbilical) ou secundária a infecções de B. abortus e fungos - - - PLACENTITE Todos os envoltórios fetais podem apresentar graus variados de inflamação simples edema até casos de necrose. infecções de origem hemática, linfática ou vaginal, podendo também ser causada por traumatismos ou infecções ascendentes Gestação pode ser completa com parto normal retenção placentária Parto prematuro retenção placentária e esterilidade levando a um quadro de metrite (se permanecer ali dentro e pode levar o animal até ao óbito dependendo da metrite) . Realizado após parto ou abortamento, através de exame macroscópico da placenta onde se encontra edema, aderências, hiperemia e necrose (placenta pós parto) Exame microbiológico isolar o agente infeccioso Sintomático quando houver retenção de placenta e profilático para causas primárias infecciosas como, por exemplo, brucelose e fungos Obs: devemos vacinar o gado com a RB 51 ou B19 Prognóstico: Maioria dos casos é reservado. DOENÇAS ETIOLOGIA SINAIS CLINICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO MOLAS Processos degenerativos da placenta que causam morte fetal em estágios precoces da gestação de vacas, ovelhas, cadelas e porcas. Mola cística: os anexos fetais formam bolsas com conteúdo líquido Mola hidatiforme: formação de pequenos cistos pedunculados Obs: é como se fosse os cistos de equinococose, porém na placenta Mola vilosa: hipertrofia das vilosidades coriônicas Mola hemorrágica: após hemorragias da placenta (traumatismos ) ou após organização do coágulo Mola carnosa: fase mais tardia (crônica) do desenvolvimento de mola hemorrágica maioria dos casos é assintomático Presença de áreas da placenta em forma de grumos, decorrentes de degeneração ou por organização de hematoma · Realizado através de palpação retal · Gestação prolongada ou pode observar corrimento sanguinolento . · Pode ser feito abortamento terapêutico, histerectomia e descarte do animal MUMIFICAÇÃO FETAL Múmia se origina do árabe desidratação dos tecidos moles Caracterizado por (para que aconteça tem que ter): Morte do feto 2º ou último terço de gestação Ausência de abortamento e de contaminação (a cervix continua fechada) Persistência do CL Desidratação da placenta e feto Involução uterina contorno do feto Hemática Papirácea Torção do cordão umbilical ou torção uterina seguida de compressão do cordão Problemas placentários diminuição das áreas de vilosidades Traumatismos Hereditariedade porcas Desconforto durante a fase da morte fetal distúrbios passageiros (indigestão e cólicas)Vaca ocorre entre o 3º o e o 8º mês Feto pode permanecer no útero de 3 a 24 meses ex: morreu no sexto mês, mas pode permanecer lá dentro por mais 10 meses. Não se observam sinais de cio ou parto. Palpação retal partes endurecidas do feto, com ausência completa de flutuação (não tem mais líquido). Globo ocular diminui de volume palpar o orifício orbital Frêmito da artéria uterina está diminuído ou ausente - Palpação retal. - Ausência de líquidos fetais e de placentomas. - Parede uterina permanecendo colada ao feto de tamanho reduzido e endurecido. - Corrimento vaginal esporádico de coloração marrom ou negra. Prognóstico Bom para vida da fêmea / ruim pra reprodução - Retirada da múmia abortamento terapêutico PGF2a ou glicocorticoides (dependendo do período de gestação). - Retirar manualmente a múmia expelida para o interior da vagina 2 ou 3 dias após a indução do abortamento. - Cesariana. - Descarte. DOENÇA ETIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO FETO ENFISEMATOSO OU PUTREFAÇÃO FETAL Enphysema(grego) presença de ar ou gás nos interstícios do tecido conjuntivo (subcutâneo) - alterações enfisematosas do feto morto e retido no útero - Consequência de um parto laborioso que não chega a termo - Feto morre ao fim do período de gestaçãoou durante o parto - Penetração e desenvolvimento de bactérias anaeróbias - Produção de gás no subcutâneo, musculatura e órgãos - distúrbios do estado geral e timpanismo de grau leve - ausência de corrimento vaginal ou quando presente com odor fétido - cérvix com largura insuficiente para a passagem do produto - feto aumentado de volume (enfisema) - palpação retal crepitação típica dos enfisemas palpação retal e vaginal / sintomas Prognóstico ruim - Esvaziar o útero rapidamente - Tração viável apenas em casos excepcionais, mas não é o ideal - Fetotomia/ cesariana Velas uterinas / lavagens uterinas - Antibióticos e fluidoterapia (estava no parto laborioso, essa fêmea está desgastada e tem uma contaminação do útero dela ocorrendo) - Sinais de septicemia tratamentos são inúteis MACERAÇÃO FETAL Maceratione (latim) alterações degenerativas desintegradoras do feto . Ocorre o amolecimento e liquefação dos tecidos moles íntegro apenas o esqueleto e o resto vai ser degenerado Obs: aqui sim tem uma infecção; penetração de bactérias . Tem dois fatores: abertura cervical e a permanência do feto morto no útero calor corpóreo materno desenvolvimento de inúmeras bactérias penetram no útero pela cérvix (encontram um ambiente favorável para se desenvolver), porém, não são bactérias putrefativas (nesse caso). - Similar à descrita para mumificação PORÉM tem abertura da cérvix levando à contaminação do feto e dos seus anexos Infecções (Tritrichomonas foetus) - Prolapso vaginal - Abortamento - Retido na via fetal (estreitamento) ou alterações na estática fetal - Esforços expulsivos intermitentes (caracterizados pela atuação da musculatura abdominal). - Corrimento vaginal de cor castanha e fétido tecidos moles e ossos. - Temperatura e pulso elevados Anorexia e emagrecimento metrite crônica. - Diminuição ou parada da produção leiteira Septicemia. - Perfuração da parede uterina pelos ossos e acaba levando a uma peritonite. - Esterilidade nos casos graves. - Exame do aparelho genital palpação retal e inspeção vaginal - Palpação retal - Pequena flutuação uterina, espessamento da parede do útero, ausência do frêmito da artéria uterina e percepção de ossos reunidos no corpo do útero - Inspeção vaginal - Pelos da vulva aglutinados e corrimento vaginal fétido de coloração escura contendo partes do feto macerado (ossos ou tecidos moles) - Reservado a ruim. - Provocar a eliminação do conteúdo do útero como se fosse o abortamento 2 ou 3 dias após a indução retirar os ossos ou restos fetais que permanecerem na vagina. - Animais de alto valor zootécnico tratamento da metrite e tenta a recuperação . - Animais de menor valor abate.