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ANATOMIA OFTALMOLOGIA

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OFTALMOLOGIA 
ANATOMIA - ÓRBITA 
Cavidade óssea com volume de 30ml ou 30cm. Limite 
anterior: septo orbitário. Pirâmide: as paredes 
convergem em formato de pera. 
Altura 35mm. Largura 45mm. Profundidade de 40-
45mm. 
Inclinação posterior da parede lateral (campo visual), 
isto é, o maior campo visual é do lado temporal por 
conta da cavidade óssea lateral ser mais posteiror. 
Hipertelolismo – aumento da divisão entre os dois 
olhos (costuma ser de 2,5cm). 
OSSOS DA ÓRBITA: frontal, esfenoide, lacrimal, 
etmoide, maxilar, zigomático e palatino. 
4 paredes: superior – teto. Medial - +frágil. Inferior – 
assoalho. Lateral - + resistente. 
Rebordo/margem/rima orbitária: proteção ao globo 
ocular sem comprometer o campo de visão. 
Superior: frontal. Medial: frontal, crista lacrimal 
anterior (maxilar) e crista lacrimal posterior (lacrimal). 
Lateral: frontal e zigomático. Inferior: maxilar e 
zigomático. 
Fratura Blow-out – rotura da parede inferior, medial. 
Diplopia. Não ocorre elevação ocular, herniação 
gordura e ou músculo para seio maxilar. Cirurgia!!! 
Urgência. 
FISSURA ORBITÁRIA SUPERIOR: Divide o osso 
esfenoide, um pouco abaixo do forame do nervo 
óptico, muita relação com estruturas intracranianas. 
Conteúdo: n frontal, troclear, n. vasociliar, oculomotor 
e lacrimal. 
FISSURA ORBITAL INFERIOR: pode ocorrer fraturas e 
infecções, por meio dela passa o nervo zigomático, 
nervo infraorbital, nervo orbitário e veia oftálmica 
superior. *prova. 
FORAME ÓPTICO: dentro da asa menor do esfenoide. 
Conteúdo: n. óptico, a. oftálmica, fibras simpáticas. 
ANEL DE ZINN: Também conhecido como tendão 
anular ou anel tendíneo comum, é um anel de tecido 
fibroso que envolve o nervo óptico em sua entrada no 
ápice da orbita. É a origem comum dos quatro 
músculos retos do grupo dos músculos extraoculares: 
reto lateral, reto medial, reto superior e reto inferior. 
 
 
GÂNGLIO CILIAR: Lateralmente ao globo ocular 
inferiormente ao anel de Zinn entre o reto lateral e NO. 
Há três tipos de fibras: parassimpáticas, simpáticas e 
sensoriais. 
 
 
Troclear (V) – oblíquo superior. 
Abducente (VI) – reto lateral. 
Oculomotor (III) – obliquo inferior, reto medial, 
superior e inferior, levantador da pálpebra. 
RELAÇÕES EXTERNAS DA ÓRBITA 
Superior: seio frontal e fossa anterior do crânio. 
Inferior: seio maxilar. 
Medial: (nasal) seios etmoidal e esfenoidal. 
Lateral: fossa temporal (anterior) e fossa média do 
crânio (posterior). 
PERIÓRBITA 
Septo orbitário (protege o conteúdo infraorbitário) e 
Periósteo da órbita (membrana fibrosa que recobre o 
osso). 
 
NERVO ÓPTICO 
 
CANAL ÓPTICO: medial em relação ao ápice da orbita. 
Dividido em 4 porções: → Intraocular (disco óptico): 
cabeça do nervo óptico, sai pra dentro do globo ocular. 
→ Intraorbitário: maior caminho, não é reto e está 
sujeito a agressões. → Intracanalicular: dentro do 
canal. → Intracraniana: n ópticos se encontram no 
quiasma. 
 
Porção intraorbitária: trajeto sinuoso, impedindo que o 
nervo óptico sofra trações durante as movimentações 
oculares. 
SISTEMA MUSCULAR 
São no total 6 músculos, sendo 4 músculos retos (anel 
de Zinn) e 2 músculos oblíquos. 
Músculos extraoculares: reto superior, reto medial, 
reto lateral e reto inferior. 
Origem fora do anel de Zinn: obliquo superior e 
inferior. 
Todos se originam no ápice da orbita, menos o oblíquo 
inferior (parte inferior), ele está inserido na bolsa de 
gordura lateral – prova. 
INERVAÇÃO SENSITIVA 
Nervo trigêmeo (V). 
Ramo oftálmico (V1): supraorbital, supratroclear, 
infratroclear, nasociliar e lacrimal. 
Ramo maxilar (V2). 
Ramo mandibular. 
 
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL 
Artéria oftálmica, ramo da carótida interna para a parte 
superior da órbita, sendo a artéria supra-orbitária e a 
a. infraorbitária para parte inferior da órbita. 
 
 
VASCULARIZAÇÃO VENOSA 
Veia oftálmica superior: sempre drena para o seio 
cavernoso. 
Veia oftálmica inferior: drena pro plexo pterigóideo, 
seio jugular e seio venoso. 
SEIO CAVERNOSO: é uma área anatômica de espaços, 
não é uma estrutura orbitária. Por ele passa a carótida 
interna, nervo oculomotor, troclear, ramo maxilar do 
trigêmeo e abducente. Possui grande irrigação e várias 
estruturas nervosas. 
 
FISIOLOGIA DOS MOVIMENTOS OCULARES 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS OCULARES 
6: 4 retos e 2 oblíquos. 
 
ESTRABISMO: Quanto a posição primária do olhar – 
Esotropia – para dentro. 
Exotropia – para fora. 
Hipertropia – para cima. 
Hipotropia – para baixo. 
 
 
 
 
 
ANATOMIA – PÁLPEBRA 
Conceito: pregas móveis que cobrem parte anterior do 
olho. Função: proteção mecânica (agressões), 
hidratação córneo-conjuntival (por distribuição do 
filme lacrimal) e regula a penetração de luz no olho 
(quando forçamos). 
Pálpebra superior: cobre 2mm o limbo superior, se 
menos que isso a esclera aparece e tem retração 
palpebral superior. 
Pálpebra inferior: tangencia o limbo inferior, se 
mostrar a esclera tem um quadro de retração inferior. 
 
GLÂNDULA LACRIMAL: se posiciona sempre lateral 
superiormente. Existe o ponto lacrimal superior e 
ponto lacrimal inferior, o canalículo lacrimal superior e 
o inferior, sendo que 70% desagua no canalículo 
inferior e 30% no superior, que se unem e formam o 
canalículo comum que deságua pela válvula de 
Hosenmuller no saco lacrimal, porém algumas pessoas 
têm ausência do canalículo comum e deságua 
diretamente no saco lacrimal. 
Epífora: sobrar lágrimas fora do olho, lacrimejamento. 
Algo está acontecendo na via excretora. Glândula 
lacrimal é produtora da lágrima. É a perda ou alteração 
da drenagem das lágrimas – processo inflamatório / 
obstrutivo. 
Dacriocistite: infecção do saco lacrimal, difícil de tratar 
e pode ser decorrente do sistema não está pérvio, o 
ósteo (válvula de Hasner), que se abre até 2 anos de 
idade, com massagem, é uma inflamação do saco 
lacrimal decorrente da obstrução baixa da via lacrimal, 
completa ou incompleta. Aguda – causa dor, edema 
local e risco de celulite facial ou orbitária; precisa 
tornar a via pérvia novamente para tratar 
adequadamente, através de um espéculo metálico, 
canalizando o óstio lacrimal inferior e depois o 
superior. Se solidificar ossifica e somente com cirurgia. 
Muitas vezes é causada por bactérias causando celulite 
orbitária e até meningite. ATB e cirurgia. 
Dacrioadenite: inflamação da glândula. É caracterizada 
por aumento da inflamação da glândula lacrimal, 
produzindo rubor, dor e edema na região súpero-
lateral da pálpebra, causando ptose em “S”. 
LINHAS DE REFERÊNCIA 
Linhas que devem ser respeitadas nas cirurgias de 
pálpebra, para não ter cicatrizes, endo elas o sulco 
palpebral superior, inferior (se inserem nas fibras do 
músculo levantador da pálpebra superior) e sulco 
nasojugal. 
 
MARGEM PALPEBRAL 
É dividida em 2 lamelas, anterior (pele e músculo 
orbicular) e posterior (tarso e conjuntiva), entre elas 
tem uma linha cinzenta que é um músculo (riolan) e 
depois se torna fino = músculo liso. 
 
Pele palpebral: do lado nasal é mais fino, não tem 
muita adesão a tecido subcutâneo, acumula muito 
líquido livre. Muito vascularizada. 
Cílios: mais longos e numerosos na parte superior, 
varrem partículas do ar, se renovam de 3 a 5m. Pode 
ter madarose. 
Músculo orbicular: inervação – nervo facial (VII). 
Músculo estriado esquelético, mas depois fica fino e 
vira músculo liso. 
Septo orbitário: estrutura fibrosa, que separa pálpebra 
e olho. Com o tempo retém gordura e vai perdendo sua 
função. 
GLÂNDULA DE MEIBÔMIO: Está presente nos 
músculos tarso, a mais importante, produzem muita 
secreção quando inflamadas por alteração hormonal 
ou falta de higiene. 
ABERTURA DA PÁLPEBRA SUPERIOR: Músculo 
levantador da pálpebra superior (oculomotor III) e 
músculo de Muller (SNSimpático). 
ABERTURA DA PÁLPEBRA INFERIOR: Fáscia do m. reto 
inferior e m. tarsal inferior (oculomotore 
SNSimpático). Bolsas de gordura: 3 inferiores e 2 
superiores. 
FECHAMENTO DAS PÁLPEBRAS: M. orbicular e m. 
acessórios. 
INERVAÇÃO DO M. ORBICULAR: Ramos zigomático e 
temporal do n. facial (VII). 
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL: Ramos da carótida 
externa e interna. 
VASCULARIZAÇÃO VENOSA: 2 plexos (sup e inf). Pré-
septal: veia angular anteriormente e v. temporal 
superior lateralmente. Pós septal: v da órbita, vasos 
profundos da v. facial e plexo pterigóideo. 
DRENAGEM LINFÁTICA: Não se tem linfonodos dentro 
da órbita, a drenagem vai para linfonodos 
submandibulares e pré-auriculares. 
VIAS LACRIMAIS: Pontos lacrimais sup e inferiores, 
canalículos, saco lacrimal e ducto lacrimal, sulco 
lacrimal que terminam no ducto naso-lacrimal, dentro 
da fossa nasal, meato. 
Os PONTOS LACRIMAIS possuem cerca de 0,2mm, 
estão voltados para o globo ocular, possui epitélio 
estratificado pavimentoso. Os canalículos lacrimais 
estão localizados tanto superiormente quanto 
inferiormente. 
Ectropia palpebral: pode ser senil, leva ao 
lacrimejamento. É uma doença em que a pálpebra se 
dobra para fora (evertida) de modo que sua borda não 
entra em contato com o globo ocular. 
Os pontos lacrimais tem a função de drenar as lágrimas 
até a cavidade nasal e evitar que os olhos fiquem 
molhados e lacrimejando o tempo todo, contudo, com 
a eversão palpebral perde-se a função de drenagem. 
O fechamento do ponto lacrimal pode ocorrer por 
trauma, infecção, obstrução congênita, estenose. 
SÍNDROME DE SJOGREN: Ocorre diminuição na 
produção de lagrimas, não tem nada a ver com a 
drenagem. Pode ter causa primária ou secundária, em 
que está relacionada a doenças reumatológicas. 
Queimar o óstio é gerar uma obstrução definitiva do 
ponto lacrimal, geralmente é realizada nos olhos secos, 
pois às vezes a glândula está produzindo apenas 10% 
de lágrima. Nesses casos, se obstrui o ponto lacrimal 
inferior (70% drenagem) e então a lagrima fica no olho 
e não drena para o nariz. 
FILME LACRIMAL: proteção contra infecções 
(lisozimas), lubrificação, nutrição, remoção de células e 
bactérias, melhora superfície óptica, paciente enxerga 
melhor com a qualidade de lágrima boa, realiza 
oxigenação corneana. Portanto, no olho seco o 
paciente terá muitos danos.

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