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historia e geografia do amapá- exponencial concursos

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Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Giovanni Mannarino 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino 1 de 28 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Matéria: História e Geografia do Amapá 
Professor: Giovanni Mannarino 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Giovanni Mannarino 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino 2 de 28 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Olá, pessoal! 
 
Sejam muito bem-vindos a este curso sobre História e Geografia do Amapá 
focado no edital da FCC para a SEAD-AP. Eu e o Exponencial preparamos 
estas aulas esperando que elas sejam muito úteis para garantir um bom 
desempenho de vocês nas provas que estão por vir. Antes de falar do curso 
para vocês, quero falar um pouquinho de mim. 
As seleções e concursos sempre fizeram parte da minha vida. Ainda menino 
prestei o concurso para estudar no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Em 
uma primeira tentativa não fui aprovado, mas não desisti e continuei 
estudando para tentar mais uma vez. 
Aquela prova era assustadora para crianças de 11 e 12 anos, realizada no 
estádio do Maracanã, em pranchetas no colo com mais de 6 mil candidatos 
para 90 vagas. Se na primeira tentativa não deu, na segunda eu fui aprovado 
e cursei 7 anos naquela instituição. 
Ao concluir o ensino médio, prestei vestibular e fui aprovado para cursar 
História na UFRJ, UFF e UERJ. Escolhi o curso de História da UFF em Niterói, 
por ser um dos mais qualificados do país. 
Concluí a graduação em 2014 e em 2015 fui aprovado na seleção para o 
Mestrado em História Política na UERJ, que defendi no início deste ano. Minha 
especialidade são os Estudos Africanos, em especial os processos de libertação 
dos países africanos na segunda metade do século XX. 
Desde 2011, trabalho como professor de história em Pré-vestibulares e 
preparatórios para concursos no estado do Rio de Janeiro. Já atuei na 
preparação para provas como EsPCEx, Polícia Militar, concursos da Marinha e 
da área fiscal. 
Agora que vocês já me conhecem um pouquinho podemos partir para uma 
análise do nosso concurso. 
 
APRESENTAÇÃO 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Giovanni Mannarino 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino 3 de 28 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
O edital da SEAD-AP já foi liberado pela FCC e os seguintes conteúdos 
de “História e Geografia do Amapá” foram incluídos: 
 
 História do Amapá 
Colonização da região do Amapá. Disputas territoriais e conflitos estrangeiros 
no Amapá. Principais atividades econômicas do Amapá: séculos XIX e XX. A 
Cabanagem no Amapá. A Criação do Território Federal do Amapá e sua 
transformação em Estado do Amapá. Manifestações populares e sincretismo 
cultural no Amapá. Patrimônio histórico de Macapá. 
 Geografia do Amapá 
O espaço natural do Amapá (noções de relevo, clima, vegetação e hidrografia 
do estado). A população do Amapá: crescimento, distribuição, estrutura e 
movimentos. O espaço econômico: atividades agropecuárias, extrativistas e 
industriais. O desenvolvimento econômico do Amapá. O estado do Amapá no 
contexto brasileiro. 
 
 Na tabela abaixo, depois de analisar as provas dos últimos anos 
realizadas no estado do Amapá, preparei um RAIO-X dos temas mais 
cobrados, principalmente pela FCC, sobre os conteúdos de “História e 
Geografia do Amapá”. Vejam como alguns temas são muito recorrentes 
como a colonização do Amapá, a criação do Território Federal do Amapá, a 
questão ambientaç e geografia física e populacional: 
ASSUNTO 
PORCENTAGEM 
DE QUESTÕES 
Colonização do Amapá 11% 
Século XIX 
(Em especial questões sobre a Cabanagem) 
7% 
República Velha 
(Em especial questões sobre a o Contestado Franco-
brasileiro) 
7% 
Território Federal do Amapá 9% 
Manifestações Culturais 2% 
Indígenas - Atualidades 2% 
Histórico e análise das provas sobre 
“História e Geografia do Amapá” 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Giovanni Mannarino 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino 4 de 28 
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Saúde 2% 
Geografia Física 13% 
Proteção ambiental 11% 
Geografia Populacional 11% 
Geografia urbana/economia/infraestrutura 13% 
Agropecuária e Meio Ambiente 11% 
 
A banca do concurso será a FCC, que dentro das provas de nossa 
disciplina não é a que possui questões mais difíceis. Analisando suas provas 
em que caíram o nosso conteúdo, podemos prever as temáticas que tem mais 
chances de aparecer, então vamos nos focar nestes conteúdos. 
Aqui, produziremos para vocês um curso abrangendo todos estes 
conteúdos, para que vocês tenham um material rápido e objetivo, mas ao 
mesmo tempo com qualidade e repleto de questões para que vocês pratiquem 
os conteúdos e ter uma boa preparação para a prova. 
 Aproveitem para curtir e seguir também minha página no Facebook 
onde publico questões comentadas, materiais complementares e notícias sobre 
concursos! https://www.facebook.com/profgiovannimannarino 
 
 
No quadro abaixo segue o programa do nosso curso. Os temas selecionados 
visam contemplar o que geralmente é cobrado em concursos para Estado de 
Goiás, focando em sua realidade histórica, geográfica, cultural, política, 
econômica, populacional e atualidades. 
Aula Conteúdo 
00 
História do Amapá no Período Colonial: colonização, disputas 
territoriais e conflitos estrangeiros 
01 Amapá no séc XIX: atividades econômicas e Cabanagem 
02 
A Criação do Território Federal do Amapá e sua transformação em 
Estado do Amapá. 
03 Geografia do Amapá: espaço natural 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
https://www.facebook.com/profgiovannimannarino
 
Teoria e Questões comentadas 
 Prof. Giovanni Mannarino 
 
 
Prof. Giovanni Mannarino 5 de 28 
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04 Geografia do Amapá: população 
05 
Geografia do Amapá: economia do Amapá e o estado no contexto 
brasileiro 
06 
Manifestações populares, sincretismo cultural no Amapá e 
Patrimônio histórico de Macapá. 
*Confira o cronograma de liberação das aulas no site do Exponencial, na página do curso. 
 
Finalmente, hora de nos aventurarmos! Tenha uma boa aula! 
 
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Teoria e Questões comentadas 
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SUMÁRIO 
 
1 – GRANDES NAVEGAÇÕES .................................................................. 7 
2 – ESTRANGEIROS NA REGIÃO DO AMAPÁ NO PERÍODO COLONIAL ............ 9 
3 – CAPITANIA DO CABO DO NORTE ......................................................10 
4 – NOVAS EXPEDIÇÕES FRANCESAS .....................................................11 
5 – EFETIVAÇÃO DA COLONIZAÇÃO .......................................................12 
6 - Questões Comentadas.....................................................................15 
7 – Questões da aula (sem comentário) ..................................................22 
8 - Gabarito .......................................................................................28 
 
 
Aula 00 – História do Amapá no Período Colonial: 
colonização, disputas territoriais e conflitos estrangeiros 
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file:///C:/Users/giocm/Documents/Exponencial/Amapá/Aula%2000%20-%20Historia%20e%20Geografia%20do%20Amapa%20-%20Historia%20do%20Amapa%20no%20Periodo%20Colonial.docx%23_Toc520150588
file:///C:/Users/giocm/Documents/Exponencial/Amapá/Aula%2000%20-%20Historia%20e%20Geografia%20do%20Amapa%20-%20Historia%20do%20Amapa%20no%20Periodo%20Colonial.docx%23_Toc520150589
file:///C:/Users/giocm/Documents/Exponencial/Amapá/Aula%2000%20-%20Historia%20e%20Geografia%20do%20Amapa%20-%20Historia%20do%20Amapa%20no%20Periodo%20Colonial.docx%23_Toc520150590
file:///C:/Users/giocm/Documents/Exponencial/Amapá/Aula%2000%20-%20Historia%20e%20Geografia%20do%20Amapa%20-%20Historia%20do%20Amapa%20no%20Periodo%20Colonial.docx%23_Toc520150591file:///C:/Users/giocm/Documents/Exponencial/Amapá/Aula%2000%20-%20Historia%20e%20Geografia%20do%20Amapa%20-%20Historia%20do%20Amapa%20no%20Periodo%20Colonial.docx%23_Toc520150592
file:///C:/Users/giocm/Documents/Exponencial/Amapá/Aula%2000%20-%20Historia%20e%20Geografia%20do%20Amapa%20-%20Historia%20do%20Amapa%20no%20Periodo%20Colonial.docx%23_Toc520150593
file:///C:/Users/giocm/Documents/Exponencial/Amapá/Aula%2000%20-%20Historia%20e%20Geografia%20do%20Amapa%20-%20Historia%20do%20Amapa%20no%20Periodo%20Colonial.docx%23_Toc520150594
file:///C:/Users/giocm/Documents/Exponencial/Amapá/Aula%2000%20-%20Historia%20e%20Geografia%20do%20Amapa%20-%20Historia%20do%20Amapa%20no%20Periodo%20Colonial.docx%23_Toc520150595
 
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O século XV é marcado pelo processo das Grandes Navegações, quando 
reinos europeus – em especial portugueses e espanhóis – partem para 
desbravar novos mares buscando oportunidades de comércio e novas terras. 
Nesse momento, passa a ser a meta destes reinos a descoberta de um 
caminho marítimo para as Índias, região que fornecia as famosas 
especiarias, produtos muito cobiçados pelos europeus por seu alto valor e 
raridade no continente. 
Os primeiros avanços significativos neste sentido foram portugueses, quando 
estes, que estavam contornando o continente africano, encontram uma 
passagem ao sul que foi batizado de Cabo da Boa Esperança (expedição de 
Bartolomeu Dias, 1488). 
A descoberta seguinte, no entanto, seria espanhola, a chegada de Cristóvão 
Colombo à América em 1492. Este acreditava que a Terra era redonda 
(naquele momento a teoria mais aceita era de que a Terra era plana) e que 
poderia chegar ao oriente (às Índias) navegando em direção ao ocidente. 
Colombo partiu com suas três embarcações (as Caravelas Pinta e Niña e a Nau 
Santa Maria) e finalmente encontrou terra em 12 de outubro de 1492. 
Era necessário, portanto, fixar as fronteiras entre as terras descobertas pelas 
duas coroas e, para isto, o Papa, mediador do acordo, determina a Bula 
Intercoetera (1493), que passaria a 100 léguas a oeste do arquipélago de 
Cabo Verde. Portugal, no entanto, não aceita esta proposta e é assinado, 
então, o Tratado de Tordesilhas (1494), que passaria a 370 léguas a oeste 
de Cabo Verde. Ele divide, portanto, todas as terras descobertas e a serem 
descobertas a oeste desta linha como sendo da Espanha, e aquelas a leste 
como pertencentes à Portugal. 
 
1 – GRANDES NAVEGAÇÕES 
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Sobre o Tratado de Tordesilhas duas observações são importantes. A primeira 
é que os demais reinos europeus como França, Holanda e Inglaterra não 
aceitam o acordo firmado entre Portugal e Espanha e isto geraria muitos 
conflitos posteriormente inclusive com incursões destes reinos no território do 
que hoje é o Brasil e o Amapá. O segundo ponto importante é que pelo 
Tratado de Tordesilhas o atual território do Amapá pertencia à 
Espanha. 
Logo depois disso, os portugueses chegam finalmente às Índias em 1498 
com a expedição de Vasco da Gama e, dois anos depois, a expedição de 
Pedro Álvares Cabral (1500), que estava a caminho do oriente, acaba 
“descobrindo” as terras do litoral sul do Novo Mundo, o que seria o Brasil. 
Utilizei o termo descobrindo entre aspas porque hoje sabemos que outros 
navegadores já tinham percorrido o litoral do que hoje é o Brasil, inclusive o 
território do Amapá. 
 
 
O navegador responsável foi o espanhol Vicente Pinzón que em janeiro de 
1500 aportou no litoral do que hoje é o nordeste brasileiro (há um debate 
sobre a localização exata de sua chegada uns apontando o Cabo de Santo 
Agostinho [PE] e outros a Ponta do Mucuripe [CE]) e depois navega em 
direção ao norte. Ele foi o primeiro europeu a navegar pela foz do Rio 
Amazonas, que ele chamou de Mar Dulce, e também pelo litoral do atual 
estado do Amapá, tendo, inclusive, navegado pelo Rio Oiapoque. Depois disso 
ele segue em direção a Guiana e o Caribe. Outro espanhol que navega pela 
costa do Amapá ainda em 1500 foi Diogo de Lepe, primo de Pinzón. 
 
Atenção! 
Primeiro Navegador a 
percorrer o atual 
território do Amapá: 
Vicente Pinzón 
Pelo tratado de 
Tordesilhas (1494) o 
atual terrítório do 
Amapá pertencia à 
Espanha 
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Como Vicente Pinzón, e depois Diogo de Lepe, navegaram pelo litoral do Brasil 
em janeiro de 1500, portanto três meses antes da chegada de Pedro Álvares 
Cabral, alguns historiadores afirmam que teria sido Pinzón quem descobriu o 
Brasil. A Espanha, naquele período, no entanto, não reivindica aquelas terras 
já que, pelo Tratado de Tordesilhas, elas pertenciam à Portugal. 
Francisco Orellana também é um navegador espanhol importante para a 
história do Amapá. Ele participou da expedição de Francisco Pizarro nos Andes 
em 1540, mas acaba se desencontrando deste e descendo o Rio Amazonas. 
Ele se torna, então, o primeiro europeu a navegar por toda extensão do 
Rio Amazonas. Neste percurso ele ouve notícias sobre uma suposta tribo de 
mulheres guerreiras que vão ser chamadas de Amazonas. 
Depois desta expedição Orellana retorna à Espanha e recebe do Rei o direito 
de colonizar e explorar o vale amazônico – como um adelantado -, que os 
espanhóis chamavam de Nova Andaluzia. Ele, então, volta à região em 
1549, navega pelo litoral do Amapá, mas acaba não encontrando os territórios 
por onde passou na primeira expedição, se perde e morre na região. 
Com o insucesso da expedição de Orellana, os espanhóis acabam se 
desanimando de explorar a Amazônia, deixando o território de lado. Será 
aproveitando este vazio espanhol que os portugueses vão começar a explorar 
a região. Em 1553, Luís Melo da Silva passa pelo litoral do Amapá, mas sua 
expedição acaba massacrada por índios na região da Guiana. 
 
 
Nos final do século XVI e início do XVII, animados pelos relatos de Orellana e 
do navegador inglês Walter Raleigh (que navegou na costa da atual Venezuela 
acreditando ter achado o chamado “El Dourado”), ingleses e holandeses 
passaram a frequentar a região amazônica. Primeiramente no litoral das 
Guianas e a partir de 1600, dentro da bacia amazônica, chegando à região do 
Cabo Norte e as ilhas paraenses. Ali eles estabeleciam feitorias e pequenas 
fortificações, comercializavam com os nativos mercadorias como peixe-boi, 
urucum, madeiras, tabaco, etc. 
Os franceses, nesse período, estavam mais envolvidos com ataques a outros 
pontos da América portuguesa, como o Rio de Janeiro, através do projeto da 
França Antártica (1555- 1560), e depois São Luís do Maranhão (única capital 
brasileira fundada por não portugueses) com a França Equinocial (1611-
1615). 
Somente diante desse cenário de ameaças internacionais ao território 
português na América é que a administração portuguesa resolveu de fato 
organizar uma força militar para expulsar os invasores e tomar posse da 
região. As tropas luso-brasileiras iniciam, então, uma ofensiva para expulsão 
dos estrangeiros atacando e expulsando os franceses de São Luís. Dali, 
2 – ESTRANGEIROS NA REGIÃO DO AMAPÁ NO PERÍODO COLONIAL 
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rumam para o delta do Rio Amazonas onde iniciaram uma sequência de 
batalhas e escaramuças. Liderados pelo Capitão-mor do Grão-Pará, Francisco 
Caldeira de Castelo Branco, fundam em 1616 o Forte Presépio, que daria 
origem à cidade de Belém. O objetivo era fecharo acesso de navios 
estrangeiros ao vale amazônico, garantindo a posse portuguesa da região. 
Com as vitórias portuguesas e seu controle sobre o território, os holandeses 
recuaram para o platô das Guianas, os ingleses se retiraram 
momentaneamente da região e os franceses, que haviam perdido o Maranhão, 
se fixaram em Caiena. Neste contexto, os conflitos não aconteciam apenas 
contra os estrangeiros, mas também em oposição às sociedades indígenas da 
região, em especial os Tupinambás, que foram duramente massacrados pelos 
portugueses. 
Este impulso do avanço português aconteceu durante a União Ibérica 
(1580-1640). Este foi um período em que os Reinos de Portugal e Espanha 
foram governados por um único rei, Felipe II. Isto aconteceu porque o rei 
português morreu sem deixar herdeiros diretos e o parente mais próximo era 
o rei espanhol, que reivindica e assume o trono. Esta situação faz com que o 
Tratado de Tordesilhas perdesse seu sentido, já que todas aquelas terras da 
América agora pertenciam a um mesmo rei. 
Em união com a atividade guerreira, vários religiosos, a maioria pertencente à 
Companhia de Jesus, seguiu com os regimentos militares, objetivando 
pacificar os indígenas e organizar núcleos de agricultura que pudessem 
sustentar os soldados. Eles faziam isto através da fundações de missões e da 
catequização dos nativos, o que foi extremamente importante para a 
consolidação da ocupação do território pelos portugueses. 
 
 
Em 1621, o modelo administrativo da colônia muda. A Colônia do Brasil é 
dividida em duas: o Estado do Maranhão (Capitania do Grão-Pará e 
Maranhão, Ceará e Vale Amazônico) e o Estado do Brasil. 
O novo Governador do Maranhão, Francisco Coelho de Carvalho, chega em 
São Luís apenas em 1626. Até a sua chegada, o estado era comandado 
politicamente pelo Governador do Brasil e militarmente por Bento Maciel 
Parente. Em 1627, Parente é enviado para a Espanha pelo governador para 
apresentar um relatório sobre a sua atuação no Estado do Maranhão e tenta 
convencer o Rei sobre a necessidade de colonizar efetivamente o delta do 
Rio Amazonas. O rei aprova seu pedido, mas apenas em 1637 é criada a 
Capitania Cabo do Norte, que englobava o atual território do Amapá e 
também as terras que iam até o Rio Parú. A Capitania é entregue a Bento 
Maciel Parente, mas este por falta de recursos e por ter ocupado outros cargos 
no período, não consegue efetivar a colonização da região. Como nem Parente 
3 – CAPITANIA DO CABO DO NORTE 
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nem seus herdeiros tomam providencias para a ocupação da capitania, a coroa 
Portuguesa retomaria o território para si anexando-o à Capitania do Grão-
Pará. 
 
No final do século XVII os franceses partindo de Caiena fazem novas incursões 
sobre o Cabo do Norte, comercializando com os indígenas da região. Para 
evitar sua atuação, os portugueses fundam missões jesuíticas na região e 
também o Forte de Santo Antônio de Macapá, em 1688. Em 1697, no entanto, 
os franceses, liderados pelo Marques de Ferroles, novamente avançam 
sobre a região tomando o forte de Macapá e chegando até o Rio Parú. Os 
portugueses rapidamente reagem e expulsão os franceses da região e um 
Tratado Provisório seria assinado em 4 de março de 1700 entre as duas 
coroas. Por ele, uma trégua é estabelecida e a região entre os Rios Oiapoque e 
Amazonas seria neutra. Para isso, os portugueses demoliriam os fortes de 
Araguari, Cumaú e Macapá, não podendo ocupar a região. O tradado 
provisório foi confirmado em 1701, mas durou pouco tempo já que as 
coroas voltam a entrar em guerra na Europa. O conflito chega ao fim em 
1713, com a assinatura do Primeiro Tratado de Ultrecht, sob a 
intermediação da rainha inglesa Anne. Este tratado fez os franceses recuarem 
em suas pretensões sobre a região e aceitassem o Rio Oiapoque como limite 
entre as terras portuguesas e francesas na região. 
 
Apesar da assinatura do tratado, os franceses de Caiena continuam a fazer 
incursões sobre Cabo do Norte, principalmente com o governador Claude 
Guillouet d’Orvilliers. Os portugueses organizam expedições guarda-costas 
para repeli-los, principalmente sob o comando de João da Maia da Gama, 
Governador do Estado do Maranhão e Grão-Pará entre 1722-1728. Nesse 
•uma trégua é estabelecida e a região entre os Rios Oiapoque e 
Amazonas seria neutra 
Tratado Provisório de 1700 
•Confirma efinitivamente o tratado do ano anterior 
Tratado de 1701 
• sob a intermediação da rainha inglesa Anne, o Rio Oiapoque 
limite entre as terras portuguesas e francesas na região 
Tratado de Ultrecht (1713) 
4 – NOVAS EXPEDIÇÕES FRANCESAS 
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período, os portugueses decidem ampliar a Fortaleza de São José do Macapá, 
em 1738, para melhorar as defesas da região. 
Poucas atitudes são tomadas, no entanto, para garantir a efetiva colonização. 
Outro governador, Francisco Pedro de Mendonça Gurjão, por exemplo, muda o 
nome da Província para Província de Tucujus ou Tucujulândia em 1748 (uma 
referência à nação indígena dos tucujus), mas não passa disso, poucas 
iniciativas portuguesas. 
 
 
 
A colonização efetiva do Cabo Norte, atual Amapá, se daria durante o Período 
Pombalino (1750-1777) fase da história portuguesa onde reinava D. José I, 
mas com o protagonismo de seu ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, 
o famoso Marquês de Pombal. Até então, esse pedaço da capitania do 
Maranhão e Grão-Pará caracterizava-se por uma população esparsa, formada 
basicamente por soldados, ameríndios livres e aqueles reduzidos nas missões 
jesuíticas. 
 
5 – EFETIVAÇÃO DA COLONIZAÇÃO 
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O ano de 1750, além da ascensão de Pombal, foi o do Tratado de Madri, que 
estabeleceu entre Portugal e Espanha o conceito de uti possidetis, garantindo 
os direitos sobre o território para a nação que de fato os tivesse ocupado. O 
Amapá, quase todo o Pará e a região amazônica seriam espanhóis caso fosse 
levado em conta o Tratado de Tordesilhas de 1493. Com esse novo arranjo 
diplomático, as terras do norte amazônico foram reconhecidas como sendo 
portuguesas. É neste momento que a antiga doação do Cabo do Norte para 
Bento Maciel Parente e seus herdeiros é desfeita já que estes não haviam 
colonizado o território. Assim, a coroa daria início a efetiva ocupação destas 
terras. 
Francisco Xavier de Mendonça Furtado, governador do Estado do Grão-
Pará e Maranhão entre 1751-1759 (e irmão do Marques de Pombal), afirmou a 
necessidade de efetivar a colonização para impulsionar as plantações e 
extração de riquezas e, para isso, era necessário importar colonos. É 
organizada, então, a vinda de centenas de colonos da Ilha dos Açores para 
iniciar a colônia. Eles chegam inicialmente em Belém e depois são direcionados 
para Macapá, dando origem ao povoado ao redor do forte. 
Os colonos portugueses reivindicaram a utilização da mão de obra indígena, 
então concentrados nas reduções jesuítas. Já os religiosos, que catequizavam 
os nativos, passaram a boicotar os pedidos dos colonos, se opondo às 
requisições de força de trabalho. Para a administração portuguesa, o conflito 
ser um problema. É criada, então, em 1757, uma legislação sobre os 
indígenas, o “Diretório dos Índios”, regulamentando a inserção do indígena 
na sociedade portuguesa e o despojamento de seus costumes. Por outro lado, 
as atitudes dos jesuítas em “atrapalhar a atividade dos colonos” levará a sua 
expulsão da região. 
Em 1758 o povoado de Macapáé elevado à condição de Vila e em 1759 
já exportava vários produtos para Belém como milho, arroz, melancia, banana 
e frangos. Um censo de 1765 apontou para a existência de 802 colonos e 5 mil 
trabalhadores compulsórios e escravos, divididos respectivamente entre 2.598 
índios e 2.394 negros. 
 
CAIU UMA PROVA! 
1- (Banca: FCC Órgão: PM-AP soldado Data: 20-08-
2017) 
A formação de vilas de colonização portuguesa na região do Amapá aconteceu 
quando foram: 
A) descobertas jazidas de ouro nas encostas do rio Amazonas, próximas a sua 
foz, por colonos aventureiros remanescentes da tripulação de Pedro Álvares 
Cabral, em 1621. 
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B) enviadas diversas tropas reais portuguesas para combater as tribos 
indígenas da região, que foram completamente dizimadas nesses combates, 
em meados do século XVI. 
C) distribuídas as capitanias hereditárias, pela Coroa Portuguesa, em 1534, 
sendo a capitania do Amapá a mais isolada e a de maior extensão territorial 
em toda a colônia. 
D) empreendidas ações de povoamento, no século XVIII, por Francisco Xavier 
de Mendonça Furtado, quando este foi governador do Estado do Grão Pará e 
Maranhão. 
E) erguidas várias casas e uma praça central, no século XVII, pelo colonizador 
português Francisco de Orellana que batizou esse lugar de Adelantado de 
Nueva Andaluzia. 
Comentário: A fundação de vilas e a ocupação efetiva da região do Amapá 
acontece a partir de meados do século XVIII, em especial durante o ministério 
de Marques de Pombal e no governo de seu irmão Francisco Xavier de 
Mendonça Furtado no Estado do Grão-Pará e Maranhão. É neste período, por 
exemplo, que será fundada a Vila de Macapá (1758). 
Gabarito: D 
 
Em 1764, iniciou-se a construção da Fortaleza de São José de Macapá, 
obra que consumiria a energia de milhares de colonos e escravos índios e 
negros. Sua construção foi complicada ainda mais por diversos surtos de 
doenças. A fortaleza só foi inaugurada, mesmo antes de ficar pronta, em 
1782. A obra desvia os esforços de produção de alimentos e a partir daí, a vila 
entra em decadência. 
Para contribuir com o povoamento da região, Pombal direciona as famílias da 
cidade de Mazagão (que ficava na costa norte africana e seria abandonada 
pelos portugueses) para o Cabo do Norte. Em 1770 chegam a Belém 360 
famílias que depois são encaminhadas para o Amapá fundando a vila de Nova 
Mazagão. 
A necessidade de concentrar energias na administração do Grão-Pará, fez a 
coroa portuguesa deixar as terras do Cabo Norte de lado. Nesse vácuo, como 
veremos, os franceses expandiram as possessões da Guiana Francesa, 
ocupando no início do século XIX a região entre Oiapoque e Calçoene, 
projetando-se cerca de 300 km mais perto de Macapá e cercando a bacia 
amazônica. 
 
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2- (Banca: FCC Órgão: PC-AP Delegado Data: 10-09-2017) 
A história da fundação da vila na localidade de Macapá, no período colonial, 
está diretamente relacionada: 
A) à chegada de milhares de “deportados” no território brasileiro, enviados 
pela Coroa Portuguesa a fim de constituírem pequenos núcleos autônomos de 
povoamento, sendo um deles fundado em Macapá. 
B) ao combate aos numerosos quilombos que ali foram constituídos por 
escravos de outras regiões, razão pela qual se construiu uma Intendência que 
servia de base para as capturas e cujo marco central era um pelourinho. 
C) às entradas e bandeiras que foram abundantes no período e levaram 
bandeirantes paulistas a se enveredarem pelo norte do Brasil, onde acharam 
minérios e fundaram vilas, a exemplo da Vila de São José do Macapá. 
D) à preocupação, por parte da Coroa Portuguesa, em ocupar o território 
mediante a construção de fortes e vilas em locais estratégicos, a exemplo da 
Fortaleza de São José do Macapá. 
E) ao empenho dos jesuítas em construírem missões exploratórias no Novo 
Mundo, razão pela qual se instalaram em Macapá e lá passaram a usar mão de 
obra indígena para extrair e exportar o pau-brasil para Portugal. 
Comentário: A fundação da Vila de Macapá se dá em um contexto em que a 
coroa portuguesa tomava iniciativas para efetivar a ocupação do território, em 
meados do século XVIII, objetivando, com isso, garantir a posse daquelas 
terras. É neste sentido que a Vila é criada em 1758 e a Fortaleza de São José 
do Macapá construída entre 1764 e 1782. Os habitantes da vila não foram 
deportados (condenados expulsos de seu território de origem) e sim colonos, 
principalmente açorianos, levados pela coroa portuguesa. O pelourinho, 
construído em 1758, não era um sinal de que a vila se deu para combater 
quilombos, pelo contrário, esta era uma prática comum da coroa portuguesa 
quando construía uma nova Vila. As entradas chegam ao vale do Rio 
Amazonas, mas não possuem relações com a fundação de Macapá. E, por fim, 
os jesuítas eram contrários à exploração dos nativos: visavam sua 
catequização e incorporação à sociedade colonial por meio do trabalho. 
Gabarito: D 
 
3- (Banca: FCC Órgão: PM-AP soldado Data: 20-08-2017) 
Em diferentes momentos históricos, houve disputas entre portugueses e 
demais colonizadores europeus pela ocupação da região do Amapá. Durante o 
período colonial, um episódio, que exemplifica essas disputas é o da: 
6 - Questões Comentadas 
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A) expulsão dos holandeses, por tropas portuguesas e brasileiras, quando 
estes ocuparam inicialmente o Nordeste e estenderam seus domínios por toda 
a região Norte. 
B) reivindicação dessa região pela França como sendo parte de seu território 
além-mar, apesar da divisão territorial em favor de Portugal ter sido 
oficializada pelo Tratado de Utrecht. 
C) construção da Fortaleza de São José de Macapá, para proteger a região da 
constante invasão de piratas ingleses e de embarcações russas atraídos pelos 
minérios e pelo comércio da borracha. 
D) assinatura do Tratado de Tordesilhas, entre Espanha e Portugal, que retirou 
a região do Amapá e suas adjacências da possessão da Coroa espanhola, após 
diversos conflitos coloniais. 
E) decretação da Guerra da Lagosta, entre colonos portugueses e franceses, 
uma vez que habitantes da Guiana Francesa pescavam ilegalmente lagostas 
no litoral brasileiro. 
Comentário: A alternativa A está errada já que, durante o domínio holandês 
no nordeste (1630-1654), eles não se estenderam até o norte e sim até o 
Maranhão. A construção da Fortaleza de São José de Macapá acontece no 
século XVIII para frear, principalmente, os avanços franceses na região. A 
assinatura do Tratado de Tordesilhas acontece antes dos europeus navegarem 
pelo litoral do Amapá pela primeira vez. A Guerra da Lagosta não acontece no 
período colonial e sim na década de 1960. 
Gabarito: B 
 
4- (id: 336000 Anos: 2010 Bancas: FGV Órgãos: SEAD-AP 
Provas: Fiscal da Receita Estadual) 
“A conquista e ocupação da Amazônia, no período colonial, foram 
empreendimentos conduzidos pelo Estado, planejados e executados com 
prioridade política pelo governo metropolitano” (Freitas Rezende, Tadeu Valdir. 
In: A conquista e a ocupação da Amazônia brasileira no período colonial: a 
definição das fronteiras). 
A partir do texto, analise as afirmativas a seguir. 
I. Em 1621, a administração do Estado do Maranhão e Grão- Pará, entidade 
política autônoma e independente do Estado do Brasil, passou a ser 
diretamente subordinada ao governo de Lisboa, iniciando-se um processo 
irreversível de exploração e penetração territorial pelavasta rede hidrográfica 
amazônica. 
II. Na primeira metade do século XVIII, Portugal passou a priorizar a definição 
de suas fronteiras coloniais com o propósito de revisar os acordos anteriores 
de limites e abolir o Tratado de Tordesilhas. 
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III. A aproximação das Coroas Ibéricas favoreceu as negociações diplomáticas 
que resultaram na assinatura, em 1750, do Tratado de Madri, que legalizou, 
pelo argumento de posse da terra (uti possidetis) e pela busca de fronteiras 
naturais, a ocupação da Amazônia. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Comentário: A primeira afirmativa é verdadeira, já que esta data marca a 
criação do Estado do Maranhão e Grão-Pará, momento em que os portugueses 
faziam uma ofensiva sobre ingleses, franceses e holandeses fixados no vale do 
Rio Amazonas. A afirmativa II também é verdadeira e, como exemplo destas 
iniciativas portuguesas, podemos lembrar da assinatura do Tratado de Utrecht 
em 1713 com os franceses e o Tradado de Madri de 1750 assinado com os 
espanhóis. A afirmativa III é verdadeira já que o Tratado de Madri leva em 
conta o princípio uti possidetis, ou seja, as terras pertenceriam àqueles que 
efetivamente as tivessem ocupado, cancelando, assim, Tratado de 
Tordesilhas. 
Gabarito: E 
 
5- (id: 262861 Anos: 2012 Bancas: FCC Órgãos: TCE-AP 
Provas: Analista de Controle Externo - Controle Externo) 
Considere as seguintes afirmações sobre a história do Amapá. 
I. A costa do Amapá foi descoberta pelo espanhol Vicente Pinzón. 
II. Pelo Tratado de Tordesilhas apenas metade do atual espaço amapaense era 
de Portugal. 
III. Durante séculos, ocorreram disputas entre brasileiros e ingleses pela 
delimitação das fronteiras. 
IV. Em meados do século XVIII, o Marques de Pombal ordenou o povoamento 
de Macapá com colonos açorianos. 
Está correto o que consta APENAS em 
 a) I e II. 
 b) I e III. 
 c) I e IV. 
 d) II e III. 
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 e) III e IV. 
Comentário: I – verdadeiro: Vicente Pinzón, navegador espanhol, foi o 
primeiro a percorrer o litoral do Amapá no início de 1500. II – falso: pelo 
Tratado de Tordesilhas, o território do Amapá ficava completamente em terras 
espanholas. III – falso: os ingleses vão tentar ocupar a região, mas serão 
expulsos. Os problemas de fronteiras serão entre portugueses e os franceses, 
fixados na Guiana Francesa. IV – verdadeiro: colonos açorianos são fixados 
em Macapá na década de 1750 por ordem de Marques de Pombal. 
Gabarito: C 
 
6- (id: 221513 Anos: 2012 Bancas: CESPE Órgãos: TJ-RO 
Provas: Analista Judiciário - Analista de Sistemas Suporte) 
O recrutamento de colonos para povoar regiões consideradas estratégicas por 
Portugal em sua colônia americana foi uma das medidas políticas 
empreendidas pelo Marquês de Pombal, por meio de uma política colonial 
claramente mercantilista, com o objetivo de fortalecer o poder da realeza e 
reduzir históricos privilégios concedidos a comerciantes ingleses. 
Nesse sentido, a decisão tomada pelo governo de Lisboa de enviar colonos 
provenientes dos Açores e de Mazagão, no norte da África, para a região Norte 
brasileira foi motivada: 
a) pelo comprovado sucesso do emprego de mão de obra imigrante nas 
lavouras de café no centro-sul da colônia, fato que indicava bons prognósticos 
para sua utilização na Amazônia. 
b) pela urgente necessidade de povoar o Norte do Brasil, uma vez que, em 
face da crescente pressão exercida por Inglaterra, França e Holanda, era 
preciso integrar a área às demais regiões da colônia. 
c) pela expansão da produção aurífera ao longo do século XVIII, cujo 
andamento das atividades dependia do fornecimento de gêneros alimentícios 
produzidos nos mais diversos pontos da colônia. 
d) pela necessidade de controle do território do Norte, que permitiria ao 
governo de Portugal ampliar seus domínios americanos e, a partir do 
mapeamento hidrográfico da Amazônia, controlar a estratégica bacia platina. 
e) pelo fato de as correntes migratórias externas poderem substituir, com 
vantagem, as populações nativas que, nesse contexto, haviam sido dizimadas 
em larga medida. 
Comentário: a) Errado! O café só despontaria como uma lavoura promissora 
no século XIX e não durante o Período Pombalino (1750-1777); b) Certo! Até 
meados do século XVIII a região norte era esparsamente povoada, o que 
colocava em risco a posse do território por Portugal, já que estas terras 
estavam sofrendo incursões de súditos de outros reis como franceses ingleses 
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e holandeses. c) Errado! A mineração, neste período, já estava estabelecida 
no sul. O envio de colonos se destinará ao norte para ocupar áreas pouco 
povoadas. d) Errado! A alternativa estaria correta se fosse feita referência à 
bacia amazônica e não a platina, que fica no sul do Brasil.e) Errado! A 
violência tinha sido muito grande em relação aos indígenas, mas não a ponto 
de abrir a necessidade da vinda de colonos de fora para efetivar a ocupação. 
Gabarito: B 
 
7- (Questão inédita – Exponencial Concursos – Prof. Giovanni 
Mannarino) 
Assinale a alternativa que apresenta o nome do primeiro navegador europeu a 
percorrer o litoral do atual estado do Amapá: 
a) Vicente Pinzón 
b) Diogo de Lepe 
c) Francisco Orellana 
d) Hernán Cortez 
e) Francisco Pizarro 
Comentário: O primeiro navegador europeu a percorrer o atual território do 
Amapá foi o espanhol Vicente Pinzón, no início do ano de 1500, sendo seguido 
semanas depois, por seu primo Diogo de Lepe. Orellana passaria pela região 
na década de 1540. 
Gabarito: A 
 
8- (Questão inédita – Exponencial Concursos – Prof. Giovanni 
Mannarino) 
Sobre o território do atual estado do Amapá durante o período colonial, avalie 
as afirmativas abaixo: 
I – Francisco Orellana recebeu do Rei Espanhol o direito de explorar a região e 
deu início à ocupação do território. 
II – Em 1637 os portugueses fundam a Capitania do Cabo do Norte, que 
correspondia exatamente ao atual estado do Amapá. 
III – A partir da fundação da Capitania Cabo do Norte, Bento Manoel Parente 
dará início à colonização da área. 
É verdadeiro o que se afirma em: 
a) I e II 
b) apenas II 
c) apenas III 
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d) nenhuma 
e) I e III 
Comentário: Francisco Orellana recebeu do Rei Espanhol o direito de explorar 
a região, mas se perde e acaba morrendo quando vem à região na década de 
1540. Em 1637 os portugueses fundam a Capitania do Cabo do Norte, que 
correspondia ao atual estado do Amapá mais a região que vai até o Rio Paru. 
Bento Manoel Parente recebe os direitos sobre a Capitania Cabo do Norte, mas 
não consegue efetivar a colonização da área. 
Gabarito: D 
 
9- (Questão inédita – Exponencial Concursos – Prof. Giovanni 
Mannarino) 
Na virada do século XVII para o XVIII franceses e portugueses assinaram 
alguns tratados para regulamentar os limites de suas possessões ao norte da 
foz do Rio Amazonas. Sobre estes tradados podemos afirmar que: 
a) O Tratado Provisório de 1700 determinou que o limite entre as possessões 
francesas e portuguesas na região seriao Rio Oiapoque. 
b) Em 1701 foi assinado um cancelamento do tradado do ano anterior já que 
nenhuma das partes cumpriu o acordado. 
c) Em 1713 foi assinado o Primeiro Tratado de Ultrecht pelo qual Portugal e 
França estabeleciam que a região entre os Rios Oiapoque e Amazonas seria 
uma região neutra. 
d) A rainha inglesa Anne intermediou as negociações e a assinatura do 
Tratado de 1700. 
e) Em 1713 foi assinado o Primeiro Tratado de Ultrecht pelo qual ficou 
determinado que o limite entre as possessões francesas e portuguesas na 
região seria o Rio Oiapoque. 
Comentário: O Tratado Provisório de 1700 determinou que a região entre os 
Rios Oiapoque e Amazonas seria uma região neutra. Em 1701 foi assinado um 
tradado confirmando o do ano anterior, mas ele não foi cumprido, pois os 
reinos voltaram a entrar em guerra nos anos seguintes. Em 1713 foi assinado 
o Primeiro Tratado de Utrecht, com a intermediação da rainha inglesa Anne, 
pelo qual ficou determinado que o limite entre as possessões francesas e 
portuguesas na região seria o Rio Oiapoque. 
Gabarito: E 
 
10- (Questão inédita – Exponencial Concursos – Prof. Giovanni 
Mannarino) 
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Em meados do século XVIII foram tomadas iniciativas para efetivar a 
colonização da região amazônica, em geral, e das terras do atual estado do 
Amapá. É neste contexto, por exemplo, que se funda a Vila de Macapá, em 
1758. Quem era o Governador do Estado do Maranhão e Grão-Pará no 
momento da fundação: 
a) Francisco Caldeira Castelo Branco 
b) João Pereira Caldas 
c) Fernando da Costa de Ataíde Teive 
d) Francisco Xavier de Mendonça Furtado 
e) Manuel Bernardo de Melo e Castro 
Comentário: O Governador do Estado do Maranhão e Grão-Pará entre 1751 e 
1759 foi Francisco Xavier de Mendonça Furtado, irmão do Marques de Pombal. 
Gabarito: D 
 
 
 
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1- (Banca: FCC Órgão: PM-AP soldado Data: 20-08-2017) 
A formação de vilas de colonização portuguesa na região do Amapá aconteceu 
quando foram: 
A) descobertas jazidas de ouro nas encostas do rio Amazonas, próximas a sua 
foz, por colonos aventureiros remanescentes da tripulação de Pedro Álvares 
Cabral, em 1621. 
B) enviadas diversas tropas reais portuguesas para combater as tribos 
indígenas da região, que foram completamente dizimadas nesses combates, 
em meados do século XVI. 
C) distribuídas as capitanias hereditárias, pela Coroa Portuguesa, em 1534, 
sendo a capitania do Amapá a mais isolada e a de maior extensão territorial 
em toda a colônia. 
D) empreendidas ações de povoamento, no século XVIII, por Francisco Xavier 
de Mendonça Furtado, quando este foi governador do Estado do Grão Pará e 
Maranhão. 
E) erguidas várias casas e uma praça central, no século XVII, pelo colonizador 
português Francisco de Orellana que batizou esse lugar de Adelantado de 
Nueva Andaluzia. 
 
2- (Banca: FCC Órgão: PC-AP Delegado Data: 10-09-2017) 
A história da fundação da vila na localidade de Macapá, no período colonial, 
está diretamente relacionada: 
A) à chegada de milhares de “deportados” no território brasileiro, enviados 
pela Coroa Portuguesa a fim de constituírem pequenos núcleos autônomos de 
povoamento, sendo um deles fundado em Macapá. 
B) ao combate aos numerosos quilombos que ali foram constituídos por 
escravos de outras regiões, razão pela qual se construiu uma Intendência que 
servia de base para as capturas e cujo marco central era um pelourinho. 
C) às entradas e bandeiras que foram abundantes no período e levaram 
bandeirantes paulistas a se enveredarem pelo norte do Brasil, onde acharam 
minérios e fundaram vilas, a exemplo da Vila de São José do Macapá. 
D) à preocupação, por parte da Coroa Portuguesa, em ocupar o território 
mediante a construção de fortes e vilas em locais estratégicos, a exemplo da 
Fortaleza de São José do Macapá. 
7 – Questões da aula (sem comentário) 
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E) ao empenho dos jesuítas em construírem missões exploratórias no Novo 
Mundo, razão pela qual se instalaram em Macapá e lá passaram a usar mão de 
obra indígena para extrair e exportar o pau-brasil para Portugal. 
 
3- (Banca: FCC Órgão: PM-AP soldado Data: 20-08-2017) 
Em diferentes momentos históricos, houve disputas entre portugueses e 
demais colonizadores europeus pela ocupação da região do Amapá. Durante o 
período colonial, um episódio, que exemplifica essas disputas é o da: 
A) expulsão dos holandeses, por tropas portuguesas e brasileiras, quando 
estes ocuparam inicialmente o Nordeste e estenderam seus domínios por toda 
a região Norte. 
B) reivindicação dessa região pela França como sendo parte de seu território 
além-mar, apesar da divisão territorial em favor de Portugal ter sido 
oficializada pelo Tratado de Utrecht. 
C) construção da Fortaleza de São José de Macapá, para proteger a região da 
constante invasão de piratas ingleses e de embarcações russas atraídos pelos 
minérios e pelo comércio da borracha. 
D) assinatura do Tratado de Tordesilhas, entre Espanha e Portugal, que retirou 
a região do Amapá e suas adjacências da possessão da Coroa espanhola, após 
diversos conflitos coloniais. 
E) decretação da Guerra da Lagosta, entre colonos portugueses e franceses, 
uma vez que habitantes da Guiana Francesa pescavam ilegalmente lagostas 
no litoral brasileiro. 
 
4- (id: 336000 Anos: 2010 Bancas: FGV Órgãos: SEAD-AP 
Provas: Fiscal da Receita Estadual) 
“A conquista e ocupação da Amazônia, no período colonial, foram 
empreendimentos conduzidos pelo Estado, planejados e executados com 
prioridade política pelo governo metropolitano” (Freitas Rezende, Tadeu Valdir. 
In: A conquista e a ocupação da Amazônia brasileira no período colonial: a 
definição das fronteiras). 
A partir do texto, analise as afirmativas a seguir. 
I. Em 1621, a administração do Estado do Maranhão e Grão- Pará, entidade 
política autônoma e independente do Estado do Brasil, passou a ser 
diretamente subordinada ao governo de Lisboa, iniciando-se um processo 
irreversível de exploração e penetração territorial pela vasta rede hidrográfica 
amazônica. 
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II. Na primeira metade do século XVIII, Portugal passou a priorizar a definição 
de suas fronteiras coloniais com o propósito de revisar os acordos anteriores 
de limites e abolir o Tratado de Tordesilhas. 
III. A aproximação das Coroas Ibéricas favoreceu as negociações diplomáticas 
que resultaram na assinatura, em 1750, do Tratado de Madri, que legalizou, 
pelo argumento de posse da terra (uti possidetis) e pela busca de fronteiras 
naturais, a ocupação da Amazônia. 
Assinale: 
a) se somente a afirmativa I estiver correta. 
b) se somente a afirmativa II estiver correta. 
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
5- (id: 262861 Anos: 2012 Bancas: FCC Órgãos: TCE-AP 
Provas: Analista de Controle Externo - Controle Externo) 
Considere as seguintes afirmações sobre a história do Amapá. 
I. A costa do Amapá foi descoberta pelo espanhol Vicente Pinzón. 
II. Pelo Tratado de Tordesilhas apenas metade do atual espaço amapaense era 
de Portugal. 
III. Durante séculos, ocorreram disputas entre brasileiros e ingleses pela 
delimitação dasfronteiras. 
IV. Em meados do século XVIII, o Marques de Pombal ordenou o povoamento 
de Macapá com colonos açorianos. 
Está correto o que consta APENAS em 
 a) I e II. 
 b) I e III. 
 c) I e IV. 
 d) II e III. 
 e) III e IV. 
 
6- (id: 221513 Anos: 2012 Bancas: CESPE Órgãos: TJ-RO 
Provas: Analista Judiciário - Analista de Sistemas Suporte) 
O recrutamento de colonos para povoar regiões consideradas estratégicas por 
Portugal em sua colônia americana foi uma das medidas políticas 
empreendidas pelo Marquês de Pombal, por meio de uma política colonial 
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claramente mercantilista, com o objetivo de fortalecer o poder da realeza e 
reduzir históricos privilégios concedidos a comerciantes ingleses. 
Nesse sentido, a decisão tomada pelo governo de Lisboa de enviar colonos 
provenientes dos Açores e de Mazagão, no norte da África, para a região Norte 
brasileira foi motivada: 
a) pelo comprovado sucesso do emprego de mão de obra imigrante nas 
lavouras de café no centro-sul da colônia, fato que indicava bons prognósticos 
para sua utilização na Amazônia. 
b) pela urgente necessidade de povoar o Norte do Brasil, uma vez que, em 
face da crescente pressão exercida por Inglaterra, França e Holanda, era 
preciso integrar a área às demais regiões da colônia. 
c) pela expansão da produção aurífera ao longo do século XVIII, cujo 
andamento das atividades dependia do fornecimento de gêneros alimentícios 
produzidos nos mais diversos pontos da colônia. 
d) pela necessidade de controle do território do Norte, que permitiria ao 
governo de Portugal ampliar seus domínios americanos e, a partir do 
mapeamento hidrográfico da Amazônia, controlar a estratégica bacia platina. 
e) pelo fato de as correntes migratórias externas poderem substituir, com 
vantagem, as populações nativas que, nesse contexto, haviam sido dizimadas 
em larga medida. 
 
7- (Questão inédita – Exponencial Concursos – Prof. Giovanni 
Mannarino) 
Assinale a alternativa que apresenta o nome do primeiro navegador europeu a 
percorrer o litoral do atual estado do Amapá: 
a) Vicente Pinzón 
b) Diogo de Lepe 
c) Francisco Orellana 
d) Hernán Cortez 
e) Francisco Pizarro 
 
8- (Questão inédita – Exponencial Concursos – Prof. Giovanni 
Mannarino) 
Sobre o território do atual estado do Amapá durante o período colonial, avalie 
as afirmativas abaixo: 
I – Francisco Orellana recebeu do Rei Espanhol o direito de explorar a região e 
deu início à ocupação do território. 
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II – Em 1637 os portugueses fundam a Capitania do Cabo do Norte, que 
correspondia exatamente ao atual estado do Amapá. 
III – A partir da fundação da Capitania Cabo do Norte, Bento Manoel Parente 
dará início à colonização da área. 
É verdadeiro o que se afirma em: 
a) I e II 
b) apenas II 
c) apenas III 
d) nenhuma 
e) I e III 
 
9- (Questão inédita – Exponencial Concursos – Prof. Giovanni 
Mannarino) 
Na virada do século XVII para o XVIII franceses e portugueses assinaram 
alguns tratados para regulamentar os limites de suas possessões ao norte da 
foz do Rio Amazonas. Sobre estes tradados podemos afirmar que: 
a) O Tratado Provisório de 1700 determinou que o limite entre as possessões 
francesas e portuguesas na região seria o Rio Oiapoque. 
b) Em 1701 foi assinado um cancelamento do tradado do ano anterior já que 
nenhuma das partes cumpriu o acordado. 
c) Em 1713 foi assinado o Primeiro Tratado de Ultrecht pelo qual Portugal e 
França estabeleciam que a região entre os Rios Oiapoque e Amazonas seria 
uma região neutra. 
d) A rainha inglesa Anne intermediou as negociações e a assinatura do 
Tratado de 1700. 
e) Em 1713 foi assinado o Primeiro Tratado de Ultrecht pelo qual ficou 
determinado que o limite entre as possessões francesas e portuguesas na 
região seria o Rio Oiapoque. 
 
10- (Questão inédita – Exponencial Concursos – Prof. Giovanni 
Mannarino) 
Em meados do século XVIII foram tomadas iniciativas para efetivar a 
colonização da região amazônica, em geral, e das terras do atual estado do 
Amapá. É neste contexto, por exemplo, que se funda a Vila de Macapá, em 
1758. Quem era o Governador do Estado do Maranhão e Grão-Pará no 
momento da fundação: 
a) Francisco Caldeira Castelo Branco 
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b) João Pereira Caldas 
c) Fernando da Costa de Ataíde Teive 
d) Francisco Xavier de Mendonça Furtado 
e) Manuel Bernardo de Melo e Castro 
 
 
 
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QUESTÃO GABARITO 
1 D 
2 D 
3 B 
4 E 
5 C 
6 B 
7 A 
8 D 
9 E 
10 D 
 
 
8 - Gabarito 
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