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MISCO 6 - saúde do trabalhador

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1 
Flávia Demartine 
Misco 6 
Saúde do trabalhador 
AULA 1 E 2 
DEFINIÇÃO 
"um conjunto de atividades que se destina, por meios 
das ações da Vigilância Epidemiológica e Vigilância 
Sanitária, a promoção e proteção da saúde dos 
trabalhadores, assim como visa à recuperação e 
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos 
aos riscos e agravos advindos das condições de 
trabalho¨. (BRASIL, 1990) 
A Saúde do Trabalhador constitui uma área da Saúde 
Pública que tem como objeto de estudo e intervenção 
as relações entre o trabalho e a saúde. Tem como 
objetivos a promoção e a proteção da saúde do 
trabalhador, por meio do desenvolvimento de ações de 
vigilância dos riscos presentes nos ambientes e 
condições de trabalho, dos agravos à saúde do 
trabalhador e a organização e prestação da assistência 
aos trabalhadores, compreendendo procedimentos de 
diagnóstico, tratamento e reabilitação de forma 
integrada, no SUS (BRASIL, 2001). 
QUEM SÃO OS TRABALHADORES? 
Trabalhadores são todos os homens e mulheres que 
exercem atividades para sustento próprio e/ou de seus 
dependentes, qualquer que seja sua forma de inserção 
no mercado de trabalho, nos setores formais ou 
informais da economia. Estão incluídos nesse grupo os 
indivíduos que trabalharam ou trabalham como 
empregados assalariados, trabalhadores domésticos, 
trabalhadores avulsos, trabalhadores agrícolas, 
autônomos, servidores públicos, trabalhadores 
cooperativados e empregadores – particularmente, os 
proprietários de micro e pequenas unidades de 
produção. São também considerados trabalhadores 
aqueles que exercem atividades não remuneradas – 
habitualmente, em ajuda a membro da unidade 
domiciliar que tem uma atividade econômica, os 
aprendizes e estagiários e aqueles temporária ou 
definitivamente afastados do mercado de trabalho por 
doença, aposentadoria ou desemprego (BRASIL, 2001). 
 
 
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
• Ritmo de trabalho intenso 
• Aumento da quantidade de trabalho 
• Pressão para produtividade 
• Ausência de pausas 
• Atividades operacionais repetitivas 
• Padronização dos procedimentos 
• Jornadas prolongadas 
• Pressão das chefias 
• Desvalorização do trabalhador 
• Mobiliários e instrumentos inadequados 
• Falta de flexibilização e autonomia 
• Fadiga física e mental 
MERCADO E ECONOMIA 
• Poucos postos de trabalho de alta tecnologia. 
Predominam os de trabalho repetitivo, pesado, 
penoso... 
Cada vez mais trabalho para menos gente 
(intensificação do trabalho). 
• Indústria, comércio e serviços... 
• Trabalho de rua: motoboys, vendedores, feirantes, 
ambulantes, camelôs, pesquisadores, guardas... 
• Trabalho domiciliar e fatores de risco para famílias, 
inclusive crianças. 
• Trabalho rural em condições precárias. 
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS SEGUNDO SUA 
RELAÇÃO COM O TRABALHO (SCHILLING, 1984) 
1- Trabalho com causa necessária: intoxicação por 
chumbo, pneumoconioses (silicose, asbestose). 
2- Trabalho com fator contributivo, mas não 
necessário: doenças cardiovasculares, doenças do 
aparelho locomotor, varizes. 
3- Trabalho como provocador de distúrbios latente: 
bronquite crônica, transtornos mentais, dermatite 
de contato. 
 
2 
Flávia Demartine 
Misco 6 
O CAMPO DA SAÚDE DO TRABALHADOR 
• Contra- hegemonia das ideias: trabalhar sim, 
adoecer não. 
• Adoecer e morrer no trabalho não é natural. 
• Enfoque no processo de trabalho e em toda a sua 
complexidade. Não sobre o adoecimento 
estabelecido. 
 
 
AULA 3 
DIRETRIZES, RENAST/SUS, CEREST 
RENAST 
Rede nacional de atenção integral à saúde do 
trabalhador. 
OBJETIVO 
• Integrar a rede de serviços do Sistema Único de 
Saúde, voltados à assistência e à vigilância, para o 
desenvolvimento de ações de Saúde do 
Trabalhador. 
• Portaria GM/MS No 1.679, de 20 de setembro de 
2002. 
• Portaria GM/MS No 2.437, de 7 de dezembro de 
2005. 
• A RENAST é uma rede desenvolvida de forma 
articulada entre o Ministério da Saúde e as 
Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. Tem como objetivo 
articular, no âmbito do SUS, ações de prevenção, 
promoção e recuperação da saúde dos 
trabalhadores urbanos e rurais, 
independentemente do vínculo empregatício e tipo 
de inserção no mercado de trabalho. 
PORTARIA 1679, DE 19/09/2002 
Dispõe sobre a estruturação da Rede Nacional de 
Atenção Integral à Saúde do Trabalhador no SUS e dá 
outras providências. 
I - Ações na rede de Atenção Básica e no Programa 
Saúde da Família (PSF). 
II - Rede de Centros de Referência em Saúde do 
Trabalhador. 
III - Ações na rede assistencial de média e alta 
complexidade do SUS. 
PORTARIA 2437, DE 7/12/2005 
Dispõe sobre a ampliação e o fortalecimento da Rede 
Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador - 
RENAST no Sistema Único de Saúde - SUS e dá outras 
providências. 
Ampliação dar-se-á: 
I - Pela adequação e ampliação da rede de Centros de 
Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST; 
II - Pela inclusão das ações de saúde do trabalhador na 
atenção básica; 
III - Pela implementação das ações de vigilância e 
promoção em saúde do trabalhador; 
IV - Pela instituição e indicação de serviços de Saúde do 
Trabalhador de retaguarda, de média e alta 
complexidade já instalados, aqui chamados de Rede de 
Serviços Sentinela; 
V - Pela caracterização de Municípios Sentinela em 
Saúde do Trabalhador. 
CEREST 
O QUE É 
Centro de referência em saúde do trabalhador 
CEREST estadual 
CEREST regional 
QUAIS SÃO SUAS ATRIBUIÇÕES 
Política nacional de saúde do trabalhador e da 
trabalhadora. 
PORTARIA Nº. 1.823 DE 23 DE AGOSTO DE 2012. 
DEFINIÇÃO 
O CEREST tem por função o provimento de retaguarda 
técnica para o SUS, nas ações de prevenção, promoção, 
diagnóstico, tratamento, reabilitação e vigilância em 
saúde dos trabalhadores urbanos e rurais, 
independentemente do vínculo empregatício e do tipo 
de inserção no mercado de trabalho. 
CAPITULO 4 DAS RESPONSABILIDADES 
Das atribuições dos CEREST e das equipes -> Art. 14 
Cabe aos CEREST, no âmbito da RENAST. 
CAPITULO IV -DAS RESPONSABILIDADES SEÇÃO II 
- DAS ATRIBUIÇÕES DOS CEREST E DAS EQUIPES 
TÉCNICAS 
Art. 14 Cabe aos CEREST, no âmbito da RENAST: 
 
3 
Flávia Demartine 
Misco 6 
1- Desempenhar as funções de suporte técnico, de 
educação permanente, de coordenação de projetos 
de promoção, vigilância e assistência à saúde dos 
trabalhadores, no âmbito da sua área de 
abrangência; 
2- Dar apoio matricial para o desenvolvimento das 
ações de saúde do trabalhador na atenção primária 
em saúde, nos serviços especializados e de urgência 
e emergência, bem como na promoção e vigilância 
nos diversos pontos de atenção da Rede de 
Atenção à Saúde; 
Matriciamento ou apoio matricial é um novo modo de 
produzir saúde em que duas ou mais equipes, num 
processo de construção compartilhada criam uma 
proposta de intervenção pedagógico-terapêutica. 
3- Atuar como centro articulador e organizador das 
ações intra e intersetoriais de saúde do 
trabalhador, assumindo a retaguarda técnica 
especializada para o conjunto de ações e serviços 
da rede SUS e se tornando polo irradiador de ações 
e experiências de vigilância em saúde, de caráter 
sanitário e de base epidemiológica. 
1º As ações a serem desenvolvidas pelos CEREST serão 
planejadas de forma integrada pelas equipes de saúde 
do trabalhador no âmbito das Secretarias Estaduais de 
Saúde (SES) e das Secretarias Municipais de Saúde 
(SMS), sob a coordenação dos gestores. 
2º Para as situações em que o Município não tenha 
condições técnicas e operacionais, ou para aquelas 
definidas como de maior complexidade, caberá às SES a 
execução direta de ações de vigilância e assistência, 
podendo fazê-lo, em caráter complementar ou 
suplementar, através dos CEREST. 
3º O apoio matricial, de que trata o inciso II deste artigo, 
será equacionado a partir da constituiçãode equipes 
multiprofissionais e do desenvolvimento de práticas 
interdisciplinares, com estabelecimento de relações de 
trabalho entre a equipe de matriciamento e as equipes 
técnicas de referência, na perspectiva da prática da 
clínica ampliada, da promoção e da vigilância em saúde 
do trabalhador. 
Art. 15. As equipes técnicas de saúde do trabalhador, 
nas três esferas de gestão, com o apoio dos CEREST, 
devem garantir sua capacidade de prover o apoio 
institucional e o apoio matricial para o desenvolvimento 
e incorporação das ações de saúde do trabalhador no 
SUS. 
Parágrafo único - A execução do disposto no caput 
deste artigo pressupõe, no mínimo: 
1- A construção, em toda a Rede de Atenção à 
Saúde, de capacidade para a identificação das 
atividades produtivas e do perfil 
epidemiológico dos trabalhadores nas regiões 
de saúde definidas pelo Plano Diretor de 
Regionalização e Investimentos (PDRI); 
2- A capacitação dos profissionais de saúde para 
a identificação e monitoramento dos casos 
atendidos que possam ter relação com as 
ocupações e os processos produtivos em que 
estão inseridos os usuários. 
ORGANOGRAMA 
 
 
 
 
 
4 
Flávia Demartine 
Misco 6 
AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
Portaria 777/GM de 28 abril 2004 
• Dispõe sobre os procedimentos técnicos para a 
notificação compulsória de agravos à saúde do 
trabalhador em rede de serviços sentinela 
específica, no Sistema Único de Saúde (SUS) 
Determina como instrumento de notificação 
compulsória a ficha do SINAN (Sistema de informação 
de Agravos de Notificação). 
I - Acidente de Trabalho Fatal 
II - Acidentes de Trabalho com Mutilações 
III - Acidente com Exposição a Material Biológico 
IV - Acidentes do Trabalho em Crianças e Adolescentes 
V - Dermatoses Ocupacionais 
VI - Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, 
incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) 
VII - Lesões por Esforços Repetitivos (LER), Distúrbios 
Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT) 
VIII – Pneumoconioses 
IX - Perda Auditiva Induzida por Ruído – PAIR 
X - Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho 
XI - Câncer Relacionado ao Trabalho. 
Notificar é preciso!! 
PRINCIPAIS OCUPAÇÕES ATINGIDAS 
 
RELAÇÃO SAÚDE – TRABALHO 
Organização do processo produtivo ambiente -> 
agravos à saúde do trabalhador 
AULA 4 
NORMA REGULAMENTADORA – NR4 
SESMT - -Serviços Especializados em Engenharia 
de Segurança e Medicina do Trabalho. 
Grande parte dos acidentes de trabalho ocorre porque 
os trabalhadores encontram-se despreparados para 
enfrentar certos riscos. 
NR4 - A Norma Regulamentadora 4, cujo título é 
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e 
em Medicina do Trabalho, estabelece a obrigatoriedade 
das empresas públicas e privadas que possuam 
empregados regidos pela Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT) de organizar e manter em 
funcionamento os Serviços Especializados em 
Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), com a 
finalidade de promover a saúde e proteger a 
integridade do trabalhador, no local de trabalho. A NR 
4 tem sua existência jurídica assegurada, em nível de 
legislação ordinária, no artigo 162 da CLT. 
SESMT 
Como é feito o dimensionamento? 
• O dimensionamento dos SESMT vincula-se à gradação 
do risco da atividade principal e ao número total de 
empregados do estabelecimento, constantes dos 
Quadros anexos à NR 4. 
Quem são os profissionais dos SESMT? 
• Médico do trabalho, engenheiro de segurança do 
trabalho, enfermeiro do trabalho, técnico de segurança 
do trabalho e auxiliar de enfermagem do trabalho. 
• O SESMT de cada empresa deverá ser dimensionado 
conforme Quadro II da NR 4. 
• O técnico de segurança do trabalho e o auxiliar de 
enfermagem do trabalho devem se dedicar aos SESMT 
8 (oito) horas por dia; 
• O engenheiro de segurança do trabalho, o médico 
do trabalho e o enfermeiro do trabalho deverão se 
dedicar 6 (seis) horas por dia. 
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS 
• Desenvolvimento da Cultura Prevencionista 
• Orientações 
• Ampliação 
• Condições Ambientais 
• Clima Organizacional 
• Motivação 
• Otimização 
• Contribui para melhor qualidade de vida 
QUEM COMPÕE O SESMT? 
• Técnico de segurança do trabalho 
• Engenheiros de segurança do trabalho 
• Enfermeiros do trabalho e auxiliar de enfermagem 
do trabalho 
• Médicos do trabalho 
PRINCIPAIS AÇÕES DE TRABALHO 
✔Programa de Prevenção de Riscos ambientais (PPRA) 
✔Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – 
(PCMSO) 
 ✔Análises Ergonômicas do Trabalho (AET) 
 
5 
Flávia Demartine 
Misco 6 
✔Laudos de Periculosidade e Insalubridade 
✔Planos de Prevenção e de Emergência 
✔ Palestras 
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS 
AMBIENTAIS 
• Estabelecido pela NR-9 
• Objetivo de definir uma metodologia de ação, afim 
de preservar a saúde e integridade dos 
trabalhadores. 
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E SAÚDE 
OCUPACIONAL - PCMSO 
• Orientar a realização de exames médicos 
• Orientação educacional sobre saúde 
 
PLANO DE PREVENÇÃO E DE EMERGÊNCIA 
Um plano de prevenção e emergência pode definir-se 
como a sistematização de um conjunto de normas e 
regras de procedimento, destinadas a evitar ou 
minimizar os efeitos das catástrofes que se prevê 
possam vir a ocorrer em determinadas áreas, gerindo, 
de uma forma optimizada, os recursos disponíveis. 
RAZÕES PARA ELABORAÇÃO DE UM PLANO: 
✔Identifica os riscos e procura minimizar os seus 
efeitos; 
✔Estabelece cenários de acidentes para os riscos 
identificados; 
✔Define princípios, normas e regras de atuação face 
aos cenários possíveis; 
✔Organiza os meios e prevê missões para cada um dos 
intervenientes; 
✔Permite desencadear ações oportunas, destinadas a 
limitar as consequências do sinistro; 
✔Evita confusões, erros e atropelos e a duplicação de 
atuações; 
✔ Prevê e organiza antecipadamente a evacuação e 
intervenção; 
✔Permite rotinar procedimentos, os quais poderão ser 
testados, através de exercícios e simulacros. 
 
OBJETIVOS GERAIS DE PPE 
✔Adotar um nível de segurança eficaz; 
✔Limitar as consequências de um acidente; 
✔Sensibilizar para a necessidade de conhecer e rotinar 
procedimentos de autoproteção a adotar, por parte dos 
intervenientes em caso de acidente; 
✔Co-responsabilizar toda a população no cumprimento 
das normas de segurança; 
✔Preparar e organizar os meios humanos e materiais 
existentes para garantir a salvaguarda de pessoas e 
bens, em caso de ocorrência de uma situação perigosa. 
Neste momento decorre a elaboração de diversos 
planos em estabelecimentos de ensino do concelho. 
SESMT – COMO DIMENSIONAR 
1o - Identificar o grau de risco 
2o - Relacionar o grau de risco com o número de 
empregados. 
 
 
6 
Flávia Demartine 
Misco 6 
 
Legenda: 
• (*) – Tempo parcial (mínimo de três horas); 
• (**) – O dimensionamento total deverá ser feito 
levando-se em consideração o dimensionamento 
de faixas de 350.1 a 5000 mais o dimensionamento 
do(s) grupo(s) de 4000 ou fração acima de 2000. 
• Obs.: Hospitais, ambulatórios, maternidades, casas de 
saúde e repouso, clínicas e estabelecimentos similares 
com mais de 500 (quinhentos) empregados deverão 
contratar um enfermeiro de trabalho em tempo 
integral. 
MOTIVOS DE FRACASSO DO SESMT 
1 – Selecionar mal a equipe, 
2 – Remunerar mal a equipe do SESMT, 
3 – Isolar o SESMT 
4 - A organização promover o desvio de função 
5 – Não existir investimento na atualização do 
profissional 
QUAL A RESPONSABILIDADE PERANTE A LEI DE 
UM PROFISSIONAL DOS SESMT 
Aquele que comparece à empresa somente para assinar 
documentos? 
O profissional dos SESMT e a empresa contratante 
poderão ser responsabilizados civil e criminalmente, 
havendo acidente com danos aos empregados ou 
terceiros, motivados pelo exercício irregular da 
profissão. Esta conduta pode ser comunicada aos 
órgãos de classe (Conselho Regional de Medicina(CRM) 
ou o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura 
e Agronomia (CREA), Conselho Regional de 
Enfermagem (COREN)). 
O que é acidente pessoal? 
De acordo com a Norma ABNT NBR 14280, acidente 
pessoal é aquele cuja caracterização depende de existir 
acidentado. 
O que é lesão imediata? 
Conforme a Norma ABNT NBR 14280, lesão imediata é 
a lesão que se verifica imediatamente no momento da 
ocorrência do acidente. 
O que é lesão tardia? 
A norma ABNT NBR 14280 estabelece que lesão 
mediata tardia é a lesão que não se verifica 
imediatamente após a exposição à fonte da lesão. Caso 
seja caracterizado o nexo causal, isto é, a relação da 
doença com o trabalho, evidenciará uma doença 
ocupacional. Assim, admite-se a preexistência de uma 
“ocorrência ou exposição contínua ou intermitente”, de 
natureza acidental, sendo registrada como acidente do 
trabalho, nas estatísticas de acidente. 
O que é incapacidade permanente total? 
Segundo a Norma ABNT NBR 14280, incapacidade 
permanente total é a perda total de capacidade de 
trabalho, em caráter permanente, excluindo a morte. 
Esta incapacidade corresponde à lesão que, não 
provocando a morte, impossibilita o acidentado, 
permanentemente, de exercer o trabalho ou da qual 
decorre a perda ou a perda total do uso dos seguintes 
elementos: 
• Ambos os olhos; 
• Um olho e uma das mãos; 
• Um olho e um pé; 
• Ambas as mãos ou ambos os pés ou uma das mãos e 
um pé 
O que é incapacidade permanente parcial? 
De acordo com a Norma ABNT NBR 14280, 
incapacidade permanente parcial é a redução parcial da 
capacidade de trabalho, em caráter permanente. 
1.2.19 - O que é incapacidade temporária total? 
Para a Norma ABNT NBR 14280, incapacidade 
temporária total é a perda total da capacidade de 
trabalho de que resulte um ou mais dias perdidos, 
excetuados a morte, a incapacidade permanente 
parcial e a incapacidade permanente total. 
O que é lesão com perda de tempo? 
Também chamada acidente com lesão com 
afastamento, é o acidente que resulta em lesão com 
perda de tempo ou lesão incapacitante. Conforme a 
Norma ABNT NBR 14280, é a lesão pessoal que impede 
o trabalhador de retornar ao trabalho no dia útil 
imediato ao do acidente ou de que resulte incapacidade 
permanente. 
O que é lesão sem perda de tempo? 
Também chamada acidente com lesão sem 
afastamento, é o acidente que resulta em lesão sem 
 
7 
Flávia Demartine 
Misco 6 
perda de tempo ou lesão incapacitante. De acordo com 
a Norma ABNT NBR 14280, é a lesão pessoal que não 
impede o trabalhador de retornar ao trabalho no dia 
imediato ao do acidente, desde que não haja 
incapacidade permanente. 
O que são Dias Perdidos (Dp)? 
Para a Norma ABNT NBR 14280, são os dias de 
afastamento de cada acidentado, contados a partir do 
primeiro dia de afastamento até o dia anterior ao do dia 
de retorno ao trabalho, segundo à orientação médica. 
AULA 5 
PROGRAMAS PREVENCIONISTAS: SUBSÍDIOS 
PARA ANÁLISE DE RISCOS (CIPA; PCMSO; PPRA; 
EPI) 
CIPA – NR5 
• Histórico da CIPA 
1923 - Primeira forma de organização dos 
trabalhadores pela questão da saúde. 
Década de 30 “ERA VARGAS” - melhor legislação 
trabalhista, inclusive de acidentes de trabalho. 
1934 - A CIPA é criada 
1943 - A CLT é criada pelo Dec. Lei nº 5452 e a CIPA é 
nela incluída. 
Década de 70 - Brasil Campeão Mundial de Acidentes 
no Trabalho 
1975 - O.I.T. (Organização Internacional do Trabalho) 
Pressiona o Brasil pelo alto índice de acidentes. 
Campanha de Segurança - Tinha objetivo, diminuir os 
acidentes de trabalho 
1978 ~ A CIPA é regulamentada, juntamente com outras 
normas de segurança do trabalho 
-1999 ~ Reformulação da CIPA pela Portaria Nº 8 - 
SSST/MTE, de 23.02.99 
 
OBJETIVO 
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA – 
tem como objetivo a prevenção de acidente e doenças 
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível 
permanentemente o trabalho com a preservação da 
vida e a promoção do trabalhador. 
CONSTITUIÇÃO 
• Devem constituir CIPA por estabelecimento: 
empresas privadas, públicas, sociedade de 
economia mista, órgãos da administração direta e 
indireta, instituições beneficentes, associações 
recreativas, cooperativas e outras instituições que 
admitam trabalhadores como empregados regidos 
pela CLT. 
• Interação das CIPA nas empresas com mais de um 
estabelecimento no mesmo município. 
• De acordo com dimensionamento do Quadro I da 
NR- 5 
ORGANIZAÇÃO 
• Paridade na composição - Conforme Quadro I da NR 
05. 
• Não mais em função do grau de risco. 
• Representante dos empregados através do voto, 
observando a ordem decrescente. 
• Designado para o estabelecimento que não se 
enquadrar no Quadro I. 
• Duração do mandato de 1 ano permitida uma 
reeleição para os representantes dos empregados. 
• Vedada dispensa arbitrária ou sem justa causa aos 
membros eleitos desde o registro da candidatura 
até um ano após o final do mandato. 
• Garantia aos membros de CIPA de condições para 
desempenho do cargo e vedação da transferência 
do membro, ressalvado disposições em artigo 469 
da CLT. 
• Garantia de representação necessária para 
discussão e encaminhamento dos assuntos de CIPA 
aos representantes do empregador. 
• Presidente – escolhido pelo Empregador. 
• Vice-Presidente – escolhido pelos representantes 
dentre seus titulares. 
• Secretário(a) e seu substituto – indicados de 
comum acordo com os membros da CIPA. 
• Posse dos membros e Designados – 1ºdia útil após 
o término do mandato anterior. 
• Protocolo em 10 dias das Atas de Eleição, Posse e 
Calendário Anual das Reuniões Ordinárias. 
• Vedada a redução do número de membros de CIPA 
após protocolo, bem como sua desativação antes 
do término do mandato, exceto caso encerramento 
atividades do estabelecimento. 
 
8 
Flávia Demartine 
Misco 6 
 
ATRIBUIÇÕES DA CIPA 
Promover a SIPAT 
FUNCIONAMENTO 
• Reuniões ordinárias, em expediente normal e local 
apropriado. Atas assinadas pelos presentes, 
encaminhamento de cópias para todos os membros 
(com recibo). As atas ficarão no estabelecimento à 
disposição dos Agentes da Inspeção do Trabalho – 
AIT (MTE) Reuniões extraordinárias - quando 
houver denúncia de situação de risco grave ou 
iminente e/ou ocorrer acidente de trabalho grave 
ou fatal e / ou solicitação expressa de uma das 
representações. 
• As decisões da CIPA serão preferencialmente por 
consenso. 
TREINAMENTO 
• A empresa deverá promover treinamento para os 
membros da CIPA, titulares e suplentes. 
• O treinamento deve ser anual, dado para todo novo 
mandato e para todos os membros bem como para 
o Designado Responsável. 
• As empresas que não se enquadrarem no Quadro I, 
promoverão anualmente treinamento para o 
Designado Responsável pelo cumprimento do 
objetivo desta NR 
PROCESSO ELEITORAL 
• Convocação das eleições (mínimo 60 dias item 
5.38) 
• Constituição da C.E (55 dias item 5.39) 
• Inscrição de candidatos (45 dias item 5.40b – prazo 
15 dias) 
• Realização da eleição (30 dias item 5.40e) 
• Horário de realização e apuração da eleição 
• Arquivo dos documentos referente à eleição 
• Garantia de emprego 
• Validade da eleição 
• Condição de membros titulares e suplentes 
• Os candidatos votados e não eleitos 
NR5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE 
ACIDENTES – CIPA 
1- As empresas privadas e públicas, sociedades de 
economia mista, órgãos da administração direta e 
indireta, instituições beneficentes, associações 
recreativas, cooperativas, bem como outras 
instituições que admitam trabalhadores como 
empregados deverão: 
Constituir CIPA, por estabelecimento e mantê-la em 
regular funcionamento; 
 
PCMSO 
Programa de controle médico de saúde ocupacional 
Todos os empregadores, e instituições que admitam 
trabalhadores. Obrigadas – elaborar e implantar 
FINALIDADE DO PROGRAMA 
Preservação da saúde dos colaboradores 
– Pelos riscos do ambiente de trabalho.- Pelas doenças profissionais 
NATUREZA DO PCMSO 
(Dos agravos à saúde) 
Prevenção 
Rastreamento 
Diagnostico precoce 
Natureza clínica 
Natureza subclínica 
Constatação de doenças profissionais ou danos 
irreversíveis à saúde. 
A prevenção deve observar a relação saúde e o 
trabalho. 
PROGRAMAS DE AÇÃO 
O PCMSO é um planejamento anual das ações de 
SAÚDE a serem executadas. 
CONTEÚDO 
Por setor: Número e natureza dos exames médicos; 
avaliações clinicas e exames complementares; 
estatísticas de resultados anormais; planejamento para 
o ano seguinte. 
RESPONSABILIDADES DA EMPRESA 
a) Garantir a elaboração e a efetiva implementação do 
PCMSO – zelando por sua eficácia. 
b) Custear todos os procedimentos relacionados ao 
PCMSO – sem ônus para o colaborador. 
 
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Flávia Demartine 
Misco 6 
c) Indicar, dentre os médicos do SESMT, um 
coordenador responsável pela execução do 
PCMSO. 
EMPRESA DISPENSADA DO SESMT 
O médico coordenador do PCMSO poderá ser um 
médico do trabalho empregado ou não. 
ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR 
• Realizar ele mesmo os exames médicos 
• Encarregar outro médico de faze-lo 
• Encarregar-se dos exames complementares 
EXAMES MÉDICOS RECOMENDADOS 
• ADMISSIONAIS (antes do inicio das atividades) 
• PERÍODICOS (por um dado período de tempo para 
contínuo monitoramento 
• DEMISSIONAIS (antes do empregado ser desligado 
da empresa) 
• RETORNO AO TRABALHO (quando o empregado 
retorna de afastamento) 
• MUDANÇA DE FUNÇÃO (quando há alteração de 
função com mudanças de riscos) 
TODOS OS EXAMES CITADOS DEVEM CONTER 
• Avaliação clinica 
• Anamnese ocupacional (histórico de saúde do 
trabalhador) para verificar as condições gerais do 
funcionário. 
• Exame físico e mental 
EXAMES PERIÓDICOS 
a) anualmente, para colaboradores menores de 
18 anos e maiores de 45 anos de Idade; 
b) A cada 2 anos, para os colaboradores entre 18 
e 45 anos de idade. 
CASOS ESPECIAIS: 
• Colaboradores expostos a riscos; 
• Situações de desencadeamento ou agravamento de 
doença ocupacional; 
• Portadores de doenças crônicas. 
• A cada ano ou a intervalos menores. 
✓ Por critério do médico; 
✓ Por notificação; 
✓ Por acordo coletivo. 
SITUAÇÕES OUTRAS 
• 6 meses, para os trabalhadores expostos a 
condições hiperbáricas 
• De retorno ao trabalho 
• Mudança de função 
>30 dias 
EXAME DEMISSIONAL – OBRIGATÓRIO 
➢ Até a data da homologação da rescisão do contrato 
de trabalho. 
Grau de risco 1 ou 2 
Último exame com > 135 dias 
➢ Até a data da homologação da rescisão de contrato 
de trabalho. 
Grau de risco 3 ou 4 
Ultimo exame > 90 dias 
 
 
 
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Flávia Demartine 
Misco 6 
 
ASO (MOSTRAR MODELO) – ATESTADO DE 
SAÚDE OCUPACIONAL 
➢ Duas vias 
Primeira via fica na obra 
Segunda via para o colaborador 
 
 
 
DIANTE DE DOENÇAS PROFISSIONAIS 
➢ Solicitar à empresa a emissão da CAT; 
Afastar o colaborador da exposição ao risco ou do 
trabalho; 
➢ Encaminhar o trabalhador á Previdência Social para 
estabelecimento de nexo casual; 
Avaliação de incapacidade 
➢ Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para 
estabelecimento de nexo casual; 
Definição de conduta previdenciária em relação ao 
trabalho 
➢ Orientar ao colaborador quanto á adoção de 
medidas de controle no ambiente de trabalho. 
DEVERÁ 
➢ Obedecer a um planejamento; 
➢ O planejamento deve prever ações de saúde; 
➢ As ações devem fazer parte do relatório Anual 
 
 
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Flávia Demartine 
Misco 6 
 
RELATÓRIO ANUAL 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
Obrigatório o material necessário à prestação de 
Primeiros socorros. 
Material: deve ser guardado em local adequado 
Sob os cuidados de pessoa treinada para esse fim. 
Equipamentos: devem ser apropriados às 
características da atividade da empresa 
SE NÃO TIVER O PCMSO? 
A NR-28 traz uma tabela indicando os valores das 
multas. 
O PCMSO DEVE SER GUARDADO? 
NR 7.4.5.1 – período mínimo de 20 anos. 
Os registros e tudo mais relacionados. 
PPRA 
Programa de prevenção de riscos ambientais NR9. 
OBJETIVO 
Prevenção da saúde e a integridade física dos 
trabalhadores, através do desenvolvimento das 
seguintes etapas: 
• Antecipação; 
• Reconhecimento; 
• Avaliação e controle dos riscos ambientais 
existentes nos locais de trabalho. 
• RECONHECIMENTO DE RISCOS AMBIENTAIS; 
atráves de visitas aos setores de trabalho; 
• Registro dos riscos ambientais ano a ano; 
• Medidas propostas – minizar, previnir e eliminar 
riscos ambientais; 
• Cronograma de atividades e acompanhamento da 
implantação. 
• Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, 
químicos e biológicos existentes nos ambientes de 
trabalho que, em função de sua natureza, 
concentração ou intensidade e tempo de 
exposição, são capazes de causar danos à saúde do 
trabalhador. 
• Não há identificação de Riscos de Acidente e 
Ergonômico; 
 
Fonte de informação para elaboração do PCMSO 
(Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional), 
que rege os exames admissionais, periódicos, retorno 
ao trabalho e demissionais. 
 
ESTRUTURA DO PPRA 
O ppra deve conter os aspectos estruturais 
do programa, tais como: 
• Planejamento anual com o estabelecimento das 
metas a Serem cumpridas e com os prazos para 
a sua implantação; 
• Estratégia e metodologia de ação; 
• Forma de registro, manutenção e divulgação dos 
dados; 
• Periodicidade e forma de avaliação do 
seu desenvolvimento. 
 
ANTECIPAÇÃO, RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO 
DOS RISCOS AMBIENTAIS 
 
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Flávia Demartine 
Misco 6 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DOS RISCOS 
Envolve o monitoramento dos riscos ambientais 
visando: 
 
 
 
 
 
 
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Flávia Demartine 
Misco 6 
 
 
EPI 
 
 
 
 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
 
 
 
 
 
 
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Flávia Demartine 
Misco 6 
 
Proteção para o corpo 
 
 
 
- Registro de EPIS 
- Acidentes de trabalho 
LINKS: https://www.youtube.com/watch?v=Qd-3h-CV4UM 
https://www.youtube.com/watch?v=JWw6tJTbfFg 
AULA 6 
FATORES DE RISCO E CARGAS DE TRABALHO 
RELACIONADAS AO PROCESSO E AO AMBIENTE 
DE TRABALHO 
Riscos ambientais são fatores ou agentes que, 
dependendo da atividade que é desenvolvida nos 
ambientes de trabalho e dentro de certas condições 
irão causar danos à saúde do trabalhador. E não tem 
nada a ver com riscos ao meio ambiente. 
 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS 
Agentes agressivos à saúde e suas consequências: 
• Agentes físicos 
• Agentes químicos 
• Agentes biológicos 
• Agentes ergonômicos 
• Agentes de acidentes 
 
AGENTES FÍSICOS – CONCEITOS E 
CONSEQUÊNCIAS 
Ruídos: barulhos ou som indesejável produzido por 
máquinas, equipamentos ou processos. 
Efeito à audição: 
➢ sensação de zumbido 
➢ surdez temporária 
➢ ruptura do tímpano 
➢ surdez permanente 
Efeitos no trabalho: 
➢ problemas na comunicação 
➢ baixa concentração 
➢ desconforto 
➢ cansaço 
➢ nervosismo 
➢ diminuição da produtividade 
Efeitos ao Organismo: 
➢ Aumento da pressão arterial 
➢ Ansiedade e tensão 
➢ Insônia 
➢ Alterações menstruais 
➢ Impotência sexual 
➢ Desequilíbrio emocional 
➢ Contração dos músculos 
➢ Estreitamento dos vasos sanguíneos 
Vibrações: vibrações mecânicas – são oscilações, 
tremores, balanços, movimentos vibratórios e 
trepidação produzidas por maquinas e equipamentos. 
Vibrações localizadas: 
➢ Alterações neuro-vasculares 
➢ Problemas nas articulações 
➢ Osteoporose 
Vibrações de corpo inteiro: 
➢ Problemas na coluna vertebral 
➢ Dores lombares 
https://www.youtube.com/watch?v=Qd-3h-CV4UM
 
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Flávia Demartine 
Misco 6 
➢ Lesões nos rins 
Temperaturas extremas: São condições térmicas 
rigorosas bastante diferentes daquelas a que o 
organismo humano está habitualmente submetido, 
onde o trabalhador realiza suas atividades profissionais. 
 
Pressões anormais: são as pressões a que estão 
expostos trabalhadores que realizam suas atividades 
abaixo ou acima do nível do mar.➢ Intoxicação pelo gás carbônico (CO2) 
➢ Embolia 
Radiações ionizantes: energia produzida por materiais 
artificiais ou naturais que afetam gravemente o 
organismo humano como: césio, cobalto, aparelhos de 
RX, ultra–sonografia, irídio, etc... 
 
Radiação infravermelha: tbm chamada de calor 
radiante, é bastante comum em industrias siderúrgicas 
e metalúrgicas. 
Radiação ultravioleta: são encontradas em operações 
de solda elétrica, fusão de metais, calor radiante do sol. 
 
RISCOS QUÍMICOS 
Conceitos: São agentes ambientais causadores em 
potencial de doenças profissionais devido a sua ação 
química sobre o organismo do trabalhador. 
Gases: substancias que nas CNTP (condições normais de 
temperatura e pressão) estão no estado gasoso como: 
metano, monóxido de carbono, etc. 
Poeira: partículas solidas em suspensão no ar derivadas 
de esmerilhamento, trituração, impacto, manejo de 
materiais, etc. 
Fumos: partículas solidas em suspensão no ar geradas 
pelo processo de condensação de vapores metálicos 
como: chumbo, antimônio, manganês, ferro, etc. 
Névoas: partículas em suspensão derivadas de – pintura 
por pistola, spray, processo de lubrificação, etc. 
Neblina: são gotículas em suspensão formadas pela 
condensação de gás ou vapor, pela dispersão de líquido 
por formação de espuma, ou ainda por atomização. 
Vapor: fase gasosa de uma substancia que nas 
condições normais de temperatura e pressão é solida 
ou liquida como - vapor de gasolina, álcool, benzeno, 
etc. 
Subst. Compostos ou produtos químicos em geral: 
podem englobar qualquer uma das formas de riscos 
químicos apresentadas anteriormente como – soda 
cáustica, ácidos, cálcio, etc. 
Vias de penetração – consequência 
Via respiratória: 
➢ Asma 
➢ Bronquite 
➢ Pneumoconioses 
Via cutânea: 
➢ Alterações na circulação e oxigenação do 
sangue 
➢ Dermatoses 
➢ Anemia 
Via digestiva 
➢ Intoxicação acidental 
RISCOS BIOLÓGICOS 
Agentes biológicos: São microorganismos presentes no 
ambiente de trabalho, causadores de doenças com as 
quais pode o trabalhador entrar em contato no 
exercício de suas atividades profissionais. 
Principais agentes biológicos: 
➢ Vírus 
➢ Bactérias 
➢ Parasitas 
➢ Fungos 
➢ Bacilos 
➢ Protozoários 
Consequências à saúde do trabalhador: 
➢ Covid -19 
➢ Tuberculose 
➢ Brucelose 
➢ Febre tifóide 
➢ Gripe 
➢ Tétano 
➢ Malária 
➢ Febre amarela 
➢ AIDS 
➢ Cólera 
➢ Leptospirose 
RISCOS ERGONÔMICOS 
São os agentes ergonômicos caracterizados pela falta 
de adaptação das condições de trabalho às 
características psicofisiológicas do trabalhador. 
Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores 
externos (do ambiente) e internos (do plano 
 
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Flávia Demartine 
Misco 6 
emocional), em síntese, quando há disfunção entre o 
indivíduo e seu posto de trabalho. 
Entre os agentes ergonômicos mais comuns estão: 
trabalho físico pesado; posturas incorretas; posições 
incômodas; repetitividade, monotonia; ritmo excessivo; 
trabalho em turnos e trabalho noturno; jornada de 
trabalho. 
 
Agentes de Riscos Ergonômicos e Repercussão na Saúde 
Trabalho físico pesado, esforço físico, posturas 
incorretas e posições incômodas: 
Provoca cansaço, dores musculares e fraqueza, além de 
doenças como hipertensão arterial, diabetes, úlceras, 
moléstias nervosas, alterações no sono, acidentes, 
problemas de coluna, etc. 
Ritmo excessivo, monotonia e repetitividade, trabalho 
em turnos, jornada prolongada, controle rígido da 
produtividade, excesso de responsabilidade, outras 
situações (conflitos, ansiedade, responsabilidade): 
provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças 
no aparelho digestivo (gastrite, úlcera), dores 
musculares, fraqueza, alterações no sono e na vida 
social (com reflexos na saúde e no comportamento), 
hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatias (angina, 
infarto), diabetes, asmas, doenças nervosas, tensão, 
medo, ansiedade e comportamentos estereotipados. 
 
 
 
Ergonomia: Multidiciplinariedade no tratamento dos 
riscos 
 
 
Ergonomia: condições e organização do trabalho 
➢ Carga física 
➢ Carga psíquica (Situação: alta rotatividade; faltas de 
Pessoal; falta de condições; profissionais 
estressados) 
➢ Estresse: Soma de respostas físicas e mentais 
causadas por determinados estímulos externos e 
processos que provocam no indivíduo o desgaste 
físico e mental. 
 
 
 
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Flávia Demartine 
Misco 6 
 
 
 
 
 
 
 
EX: Evitar prejuízos se expondo ao risco. 
 
 
 
RISCOS DE ACIDENTES 
São agentes causadores de acidentes, e que são 
responsáveis por uma série de lesões nos 
trabalhadores, como cortes, fraturas, escoriações, 
queimaduras, etc.

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