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Ausculta pulmonar com mapa mental
Desde a criação do estetoscópio tornou-se muito importante a ausculta pulmonar a fim de diagnosticar doenças do trato respiratório.
Além disso, uma boa anamnese serve para nortear o médico durante a consulta e que inclui alguns itens importantes tais como: checar cartão de vacina, medicações em uso, indagar sobre hábitos de vida, condições de moradia, exposições ocupacionais, patologias associadas, tais como: Doença do Refluxo Gastro Esofágico, Rinite, Apnéia do sono, Asma, DPOC dentre outras.
ECTOSCOPIA
É a primeira etapa do exame físico do paciente e independe de sua queixa principal, é feita uma avaliação global do paciente de forma crânio caudal.
INSPEÇÃO
Observar a postura do paciente a fim de identificar presença de lordose, cifose, escoliose, buscar por deformidade torácica, distensão de jugular, coloração da pele e mucosas, sinais de dificuldade respiratória como uso de musculatura acessória, batimento de asa de nariz, retração de fúrcula esternal, avaliar mãos e membros inferiores.
AUSCULTA
É a etapa mais importante de todo exame físico, a ausculta deve ser realizada em todas as regiões do tórax a fim de caracterizar os sons encontrados sendo fisiológicos os murmúrios vesiculares e alterados os ruídos adventícios descritos abaixo:
1. Sibilos: É um ruído semelhante a um assobio agudo decorrente de uma obstrução ou estreitamento da via aérea distal. O paciente relate que o ar não entra, porém na verdade o ar não sai, dessa forma é encontrado geralmente durante a expiração de pacientes portadores de asma e/ou DPOC. Importante lembrar que nem toda asmática sibila e quem sibilam não necessariamente apresenta asma.
· Roncos: São de baixa tonalidade decorrente de obstrução da via aérea proximal seja por deformidade dos septos nasais ou por acumulo de secreção, se houver dúvidas durante ausculta você deverá orientar ao paciente tossir, pois quando esse som é devido o acumulo de secreção o foco audível muda de localização após a tosse e é um bom indicativo de alerta. Os roncos são auscultados tanto na inspiração quanto na expiração.
· Grasnido/Squawke: Trata-se de um sibilo durante a inspiração decorrente de doença intersticial.
· Estridor: Som de alta tonalidade durante a inspiração decorrente de obstrução da via aérea superior, ou seja, extrapulmonar. Ocorre em distúrbios agudos tal como aspiração de corpo estranho. Geralmente ouve-se sem o estetoscópio na região de laringe que compreende do mento a fúrcula esternal. Em pediatria é comum o termo laringite estridulosa.
· Estertor/Creptação grosso ou bolhoso: Ruído adventício descontinuo decorrente da grande quantidade de secreção alveolar auscultado durante a inspiração, são sons de duração longa e baixa tonalidade. Assemelha-se ao som da agua em ebulição, ao som de assoprar fortemente com um canudo sobre a água, ao som da abertura de um velcro.
· Estertor fino: Assim como o estertor grosso, trata-se de um ruído adventício descontinuo decorrente de alvéolo parcialmente preenchido com secreção, são sons breves e de alta tonalidade, semelhante ao assoprar um balão com um pouco de água em seu interior.
PERCUSSÃO E PALPAÇÃO
· A percussão é útil a fim de identificar algum derrame pleural que nesse caso muda de timpânico para maciço.
· A palpação é feita através do frêmito toraco vocal no momento em que se pede para o paciente falar “33“ a fim de encontrar pneumotórax, derrame pleural, consolidação pulmonar. Útil também durante a busca por fratura de arcos costais.

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