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Estudo dirigido semiologia sistema respiratório

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Estudo dirigido: semiologia do sistema respiratório
1. A figura abaixo mostra uma estrutura muito importante do sistema respiratório. Observe a figura e marque a alternativa que indica corretamente o nome dessa parte do sistema respiratório e os processos que nela ocorrem.
0. A figura representa os brônquios, estruturas responsáveis por captar o ar atmosférico e transferi-lo para o sangue.
0. A figura ilustra os bronquíolos, estruturas responsáveis por fazer a filtração e o aquecimento do ar inspirado.
0. A figura representa os alvéolos pulmonares, local onde ocorre o processo de hematose, ou seja, a passagem de gás oxigênio para o sangue e de gás carbônico do sangue para os pulmões.
0. A figura representa os pulmões, estruturas responsáveis por absorver o gás carbônico do ar atmosférico e transferi-lo para o sangue através do processo de hematose.
0. A figura representa os ácinos pulmonares, estruturas responsáveis por absorver o gás carbônico do ar atmosférico e transferi-lo para o sangue através do processo de hematose.
1. Sabemos que o ar inspirado passa inicialmente pelas narinas e cavidades nasais. Nesse local encontramos pelos e muco que: 
0. atuam retirando impurezas do ar, como poeira e agentes patogênicos.
0. atuam resfriando e umedecendo o ar.
0. atuam auxiliando no processo de hematose.
0. atuam resfriando o ar e fornecendo proteção contra entrada de micro-organismos.
0. atuam resfriando o ar e fornecendo proteção contra entrada de macro-organismos.
1. Sabemos que a respiração só é possível em virtude da movimentação conjunta de costelas, músculos intercostais e diafragma, que determinam os movimentos de inspiração e expiração. A respeito desses dois processos, marque a alternativa correta.
0. A expiração é o movimento responsável pela entrada de ar pelas vias respiratórias.
0. Na inspiração ocorre o relaxamento do diafragma e dos músculos intercostais, fazendo com que o tórax aumente de tamanho.
0. No processo de expiração ocorre à saída de ar dos pulmões em razão de uma diminuição no volume da caixa torácica e um aumento da pressão interna.
0. No processo de inspiração ocorre a contração dos músculos intercostais e do diafragma, ocasionando uma pressão interna maior que a externa.
0. No processo de inspiração ocorre a retração dos músculos intercostais e do diafragma, ocasionando uma pressão interna maior que a externa.
1. Assinale a alternativa que apresenta uma estrutura comum ao sistema respiratório e digestivo.
0. Brônquios
0. Faringe
0. Pulmão
0. Esôfago
0. Laringe
1. A respeito do sistema respiratório, analise as afirmações: 
1. A faringe é dividida em três regiões, na região específica da nasofaringe, encontra-se o óstio faríngeo da tuba auditiva, que é uma abertura de comunicação entre a orelha interna e a faringe.
1. A laringe é um importante órgão de condução do ar e responsável pela produção do som da voz. Já a traquéia é uma estrutura composta por cartilagens em forma de C e na sua região posterior encontra-se a parede membranácea da traquéia. 
1. Os pulmões são órgãos que se encontram numa cavidade denominada de cavidade pulmonar. São envolvidos pela pleura, uma fina membrana de tecido conjuntivo, que apresenta dois folhetos: a pleura visceral, ligada ao órgão e a pleura parietal, unida à parede interna do tórax, entre estes dois folhetos existe um espaço virtual preenchido pelo líquido pleural. 
1. Os brônquios principais direito e esquerdo conduzem o ar diretamente aos segmentos pulmonares que realizam a hematose.
1. Nos segmentos pulmonares, é onde acontece a hematose, que envolve os bronquíolos respiratórios, alvéolos pulmonares e vasos sanguíneos.
Assinale a alternativa: 
1. Se todas as afirmativas são corretas. 
1. Se as afirmativas I, II são corretas. 
1. Se as afirmativas II, III e V são corretas. 
1. Se as afirmativas I, II, V são corretas. 
1. Se as afirmativas I, III, IV são corretas.
1. A coluna da esquerda apresenta alguns transtornos respiratórios e a da direita, os conceitos desses transtornos. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.
1. Pneumonia
1. Atelectasia 
1. Enfisema pulmonar 
1. Asma
( ) Fechamento ou colapso dos alvéolos.
( ) Processo inflamatório crônico das vias aéreas superiores. 
( ) Distensão anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com destruição das paredes alveolares. 
( ) Processo inflamatório que acomete o parênquima pulmonar, geralmente causado por microrganismos patogênicos. 
Marque a sequência correta. 
1. 4, 2, 1, 3 
1. 3, 1, 2, 4 
1. 2, 4, 3, 1 
1. 1, 3, 4, 2
1. 4, 3, 2, 1 
1. Os pulmões possuem algumas diferenças anatômicas. Comparando-se o pulmão direito com o pulmão esquerdo, observamos a existência de um número diferente de lobos pulmonares. Esta diferença está indicada na seguinte alternativa: 
1. No lado esquerdo, o pulmão possui três lobos. 
1. O pulmão direito possui apenas dois lobos. 
1. O pulmão esquerdo possui um lobo superior e um lobo inferior.
1. O pulmão direito possui dois lobos laterais e um lobo medial. 
1. O pulmão esquerdo é duas vezes maior do que o pulmão direito. 
1. Referente à fisiologia respiratória, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. A respiração é a troca de oxigênio e dióxido de carbono durante o metabolismo celular. As vias respiratórias transferem oxigênio da atmosfera para o alvéolo, onde o oxigênio é trocado por dióxido de carbono.
II. Através da membrana alvéolo-capilar, o oxigênio transfere-se para o sangue, e o dióxido de carbono transfere-se do sangue para os alvéolos.
III. O trabalho respiratório é o esforço necessário para expandir e contrair os pulmões. Na respiração saudável, a respiração do indivíduo é calma e realizada com o mínimo de esforço.
IV. Surfactante é um produto químico produzido nos pulmões que tem a função de diminuir a retração elástica dos pulmões e do tórax.
V. A atelectasia auxilia na troca normal de oxigênio e dióxido de carbono.
1. Apenas I, II e IV.
1. Apenas IV e V.
1. Apenas I, II e III.
1. Apenas III e V.
1. Apenas I, II, III E IV.
1. No prontuário do paciente X está anotado que ele apresenta ortopneia; e no do paciente Y, respiração estertorosa. Essas terminologias respiratórias designam, respectivamente, 
1. frequência respiratória abaixo do normal e respiração com sibilos. 
1. dificuldade respiratória intercalada com parada respiratória e respiração facilitada em decúbito ventral.
1. respiração facilitada em posição vertical e respiração ruidosa.
1. frequência respiratória normal em posição supina e dificuldade respiratória.
1. respiração facilitada em decúbito dorsal e respiração em “plateau”.
1. Construa uma legenda para a cruzada abaixo, conceituando os termos semiológicos que a compõem:
1- Sibilância:  Ruído característico da asma brônquica, semelhante a um assobio agudo.
2- Expectoração:  Eliminação, através da tosse, das secreções produzidas nos brônquios, na traqueia ou nos pulmões.
3- Vômica: Expectoração semelhante a vómito de pus, sangue ou secreções de abcesso, quisto ou afim, provenientes dos pulmões e que passaram para os brônquios por ruptura .
4- Cornagem: Ruído auscultatório intenso e de timbre grave que se ouve sob o tórax, ou mesmo à distância, quando existe uma estenose ou obstrução da traqueia ou da porção inicial dos brônquios principais.
5- Tosse: contração espasmósdica, repentina e frequentemente repetitiva da cavidade torácica, resultando em uma violenta expulsão de ar dos pulmões, e geralmente acompanhada por um som característico.
6- Dispneia: Desconforto respiratório.
7- Disfonia: Alteração na produção da voz.
8- Hemoptise: Expectoração com presença de sangue, resultante de uma hemorragia na árvore respiratória.
1. Leia a história o relato abaixo colhido do paciente X e transcreva-o como se o fizesse na história da doença atual:
“Faz três dias que fico tossindo sem parar, tenho espirrado muito também... Nos primeiros dois dias a tosse era seca, tossia parecendo cachorro... Sabe!? Ontem começou a vim catarro, bem verde mesmo... e muito... os espirrostambém não param, espirro quase umas 80 vezes por hora, e ontem também fiquei com o nariz entupido, vermelho e saindo muito catarro... E hoje pela manhã começou a sair rajas de sangue junto com o escarro da tosse... Desde então estou ofegante, não consigo falar e nem respirar direito e sinto uma dor no lado direito do peito (grau 6)”. 
RESPOSTA: Paciente X refere que há 3 dias iniciou quadro de tosse seca acompanhada de espirros e posterior tosse produtiva. Há 1 dia evoluiu com expectoração esverdeada, crise de esternutação e congestão nasal. Paciente relata hemoptise, dispneia, disfagia e angina grau 6.
1. A tosse é um dos sintomas mais comumente referidos durante queixas do aparelho respiratório. Quais os tipos de tosse descritos na semiologia?
◗ Tosse seca ou improdutiva: pode ter origem em áreas fora da árvore brônquica, como o canal auditivo externo, a faringe, os seios paranasais, o palato mole, a pleura parietal e o mediastino
◗ Tosse produtiva: é a que se acompanha de expectoração
◗ Tosse rouca: comum nos tabagistas, é indicativa de laringite crônica. Ocorre também na laringite aguda
◗ Tosse metálica: áspera (tosse de cachorro), indica edema da laringe e dos tecidos circundantes
◗ Tosse bitonal: devese à paresia ou paralisia de uma das cordas vocais, que pode traduzir compressão do nervo laríngeo inferior (recorrente), situado à esquerda do mediastino médio inferior
◗ Tosse quintosa: caracterizase por surgir em acessos, mais frequentes de madrugada, com intervalos curtos de acalmia, acompanhada de vômitos e sensação de asfixia. É sugestiva de coqueluche, mas pode ocorrer em outras infecções respiratórias
◗ Tosse-síncope: aquela que, após crise intensa de tosse, resulta na perda de consciência
◗ Tosse crônica: é a que persiste mais do que 3 meses.
1. Complete as lacunas corretamente:
“Para descrever um quadro em que há aumento da frequência respiratória o termo semiológico utilizado é TAQUIPNEIA. E quando há aumento no esforço respiratório o termo utilizado é HIPERPNEIA”.
1. Descreva detalhadamente passo a passo como se dá o exame físico completo do sistema respiratório.
 RESPOSTA: Antes de iniciar o exame físico do tórax, o médico já deve ter feito o exame físico geral, incluindo cabeça, tronco e membros, observando eventuais alterações para correlacioná-las com uma afecção pulmonar.
Inspeção
O tórax é observado tanto com o paciente sentado como deitado. Na inspeção estática examinam se a forma do tórax e suas anomalias congênitas ou adquiridas, localizadas ou difusas, simétricas ou não. 
Na inspeção dinâmica observam-se os movimentos respiratórios, suas características e alterações.
A morfologia torácica varia conforme o biotipo do paciente (normolíneo, longilíneo e brevilíneo), cuja caracterização leva em conta a abertura do ângulo formado pelas últimas costelas
Deve-se avaliar, de início, o estado de consciência do paciente.
Na pele observam-se a coloração e o grau de hidratação, bem como se há lesões elementares sólidas, correlacionando-as com as doenças pulmonares. Quanto às lesões de conteúdo líquido, isto é, as vesículas, as bolhas, as pústulas e os abscessos, estabelecer suas correlações.
Deve-se observar a coloração da pele do paciente, destacando- se a cianose e a palidez, lembrando-se de que nem sempre há cianose, mesmo na hipoxemia grave.
O sistema muscular será examinado de maneira comparativa, a fim de que se possam surpreender alterações tróficas de certos grupos musculares.
Nas partes ósseas, deve-se procurar retrações e abaulamentos difusos ou localizados. Dependendo das alterações ósseas da coluna vertebral, costelas e esterno, teremos os vários tipos de tórax.
Para o reconhecimento do tipo respiratório, observar a movimentação do tórax e do abdome, com o objetivo de reconhecer em que regiões os movimentos são mais amplos.
Palpação
A palpação torna possível que lesões superficiais sejam mais bem examinadas quanto a sua forma, seu volume e sua consistência.
A sensibilidade superficial e profunda, a dor provocada e espontânea ou qualquer outra manifestação dolorosa relatada pelo paciente devem ser avaliadas pela palpação. 
Com o dorso das mãos, verifica-se a temperatura cutânea, comparando-a com a do lado oposto. 
Os grupos ganglionares regionais devem ser palpados cuidadosamente.
A expansibilidade dos ápices pulmonares é pesquisada com ambas as mãos espalmadas, de modo que as bordas interna toquem a base do pescoço, os polegares apoiem-se na coluna vertebral e os demais dedos nas fossas supraclaviculares.
Para avaliar a expansibilidade das bases pulmonares, apoiam-se os polegares nas linhas paravertebrais, enquanto os outros dedos recobrem os últimos arcos costais. Em ambas as manobras, o médico fica atrás do paciente em posição sentada, e este deve respirar profunda e pausadamente. 
Para pesquisar p frêmito toracovocal coloca-se a mão direita espalmada sobre a superfície do tórax, comparando-se a intensidade das vibrações em regiões homólogas. 
Para a palpação da face posterior do tórax, o médico deve colocar-se à esquerda do paciente usando sua mão direita, que vai sendo deslocada de cima para baixo. Ainda estando atrás do paciente, o examinador pesquisa o FTV nas fossas supraclaviculares. A seguir, passando para diante e à direita do paciente, o médico apoia sua mão, alternadamente, sobre o hemitórax esquerdo e o direito, seguindo a linha médio-esterna de cima para baixo.
Percussão
Deve-se iniciar a percussão do tórax pela sua face posterior, de cima para baixo, ficando o médico atrás e à esquerda do paciente. Percute-se separadamente cada hemitórax. Em uma segunda etapa, percutir comparativa e simetricamente as várias regiões. A mão esquerda, com os dedos ligeiramente separados, deve apoiar-se suavemente sobre a parede, e o dedo médio, sobre o qual se percute, exerce apenas uma leve pressão sobre o tórax.
O movimento da mão que percute é de flexão e extensão sobre o punho, nunca envolvendo a articulação do cotovelo, e muito menos a do ombro. Os golpes dados com a extremidade distai do dedo médio (os demais se conservam parcialmente fletidos) serão sempre da mesma intensidade (suaves ou medianamente fortes) . Um pequeno intervalo entre cada batida possibilita melhor avaliação do som e das vibrações.
A percussão da área cardíaca não tem valor clínico, sendo executada apenas para o aprendizado dos tipos de sons que se podem obter à percussão do tórax.
A percussão do diafragma possibilita avaliar sua posição e seu grau de mobilidade. Para isso percutem -se as regiões infraescapulares direita e esquerda, em vários níveis, assinalando-se a altura de cada hemicúpula, antes e depois de cada inspiração e expiração forçadas.
Ausculta
A ausculta é o método semiológico básico no exame físico dos pulmões. É funcional por excelência, diferentemente da percussão, uma vez que possibilita analisar o funcionamento pulmonar. Para sua realização exige-se o máximo de silêncio, além de posição cômoda do paciente e do médico.
De início, o examinador coloca-se atrás do paciente, que não deve forçar a cabeça nem dobrar excessivamente o tronco.
O paciente deve estar com o tórax despido e respirar pausada e profundamente, com a boca entreaberta, sem fazer ruído.
Somente depois de uma longa prática, ouvindo-se as variações do murmúrio respiratório normal, é que se pode, com segurança, identificar os ruídos anormais.
A ausculta dos pulmões se faz com o auxílio do estetoscópio.
A auscultação direta ou imediata, ou seja, colocando-se o ouvido na parede torácica, não se faz mais, embora por intermédio dela seja possível perceber também as vibrações da parede. A ausculta se inicia pela face posterior do tórax, passando, a seguir, para as faces laterais e anterior. Deve-se ter em mente que os limites dos pulmões estão aproximadamente a quatro dedos transversos abaixo da ponta da omoplata.
Auscultam-se as regiões de maneira simétrica. É aconselhável solicitar ao paciente que faça algumas respirações profundas e tussa várias vezes. Com isso, visa-se separar os ruídos permanentes dos eventuais,de menor valor diagnóstico.
Para completar o exame físico dos pulmões, auscultam-se a voz nitidamente pronunciada e a voz cochichada. Para isso, o paciente vai pronunciando as palavras «trinta e três" enquanto o examinador percorre o tórax com o estetoscópio, comparando regiões homólogas, tal como fez no exame do frêmito toracovocal, usando a mão.
1. Durante a inspeção, também é observado o paciente quanto ao ritmo respiratório. Quais os valores de referência para tal avaliação? Os valores são os mesmos para as diferentes faixas etárias e para gestantes? Se não, quais os valores utilizados para avaliar estes grupos quanto a este aspecto?
RESPOSTA:
Recém-nascidos 40 a 45 irpm
Lactentes 25 a 35 irpm
Pré-escolares 20 a 35 irpm
Escolares 18 a 35 irpm
 Adultos 16 a 20 irpm
1. Existem ritmos respiratórios patológicos específicos. Nomeie os 6 mais famosos e desenhe seus gráficos.
 
1. Escreva como seria em prontuário a descrição do aspecto normal das vias aéreas superiores.
 RESPOSTA:Vias aéreas superiores simétricas e uniformes, sem obstrução ou epistaxe, mucosa e septo nasal mormais, ausencia de rinite, sinusite ou faringite, ausencia de exsudatos. Paciente nao apresenta hipersensibilidade a palpação dosmseios nasais.
1. Paciente sem comorbidades cardiovasculares apresenta mucosas e extremidades azuladas. Qual o termo semiológico que nomeia esta situação? O que possivelmente pode estar a causando?
 RESPOSTA: Cianose. Está relacionada a distúrbios pulmonares e das vias respiratórias. A cianose surge quando circula pela pele sangue sem oxigênio (desoxigenado), que é mais azulado e menos vermelho. A cianose pode ser decorrente de vários tipos de doenças pulmonares ou cardíacas graves que reduzem os níveis de oxigênio no sangue. Pode também resultar de certas malformações congênitas do coração e dos vasos sanguíneos que permitem que o sangue flua diretamente para o coração, sem passar pelos sacos de ar (alvéolos) do pulmão, nos quais o oxigênio é extraído do ar. 
1. A Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), é uma condição na qual há bronquite e enfisema pulmonar, causadas por exposição constantes a poluentes como a fumaça do cigarro. Ao examinar um paciente tabagista inveterado, consequentemente portador da doença citada, que tipo de tórax se espera que este apresente? É possível que haja alterações nas unhas deste paciente? Qual? Justifique.
 RESPOSTA: Tórax em tonel. Pode ocorrer uma alteração nas unhas denominada hipocratismo digital, relacionado a efeitos locais de fatores de crescimento que são geralmente sequestrados no leito capilar pulmonar.
1. Veja a descrição dessas formas de tórax e escreva sua nomenclatura correspondente:
“Deformidade do tórax, onde o osso esterno apresenta uma depressão do esterno e costelas na face anterior do tórax. O grau de severidade varia muito.” 
 RESPOSTA: tórax infundibuliforme
” Também conhecida como peito de pombo, é uma deformidade da caixa torácica que consiste da elevação do Esterno”.
RESPOSTA: Tórax cariniforme
 “ Tórax alargado, em que geralmente se observa caixa torácica de grande dimensão, arredondamento pronunciado do tronco, grande capacidade pulmonar e potencialmente maior força na parte superior do tronco”.
RESPOSTA: Em tonel 
1. Durante a palpação do tórax, o que é, o que objetiva e como é realizado o “teste da prega”?
 RESPOSTA: Manobra para avaliação de expansibilidade do tórax. A expansibilidade dos ápices pulmonares é pesquisada com ambas as mãos espalmadas, de modo que as bordas internas toquem a base do pescoço, os polegares apoiem-se na coluna vertebral e os demais dedos nas fossas supraclaviculares. Para avaliar a expansibilidade das bases pulmonares, apoiam-se os polegares nas linhas paravertebrais, enquanto os outros dedos recobrem os últimos arcos costais. Em ambas as manobras, o médico fica atrás do paciente em posição sentada, e este deve respirar profunda e pausadamente. Esta técnica é muito útil na identificação dos processos localizados nas bases e que reduzem a mobilidade da região.
1. O que é o frêmito toraco-vocal e qual a importância de avaliá-lo.
 RESPOSTA: Sons produzidos pelas cordas vocais são transmitidos árvore traqueo brônquica até a parede torácica. A palpação das vibrações produzidas pelos sons vocais, transmitidos à parede torácica, constitui o frêmito toraco-vocal. Toda vez que processos patológicos tornam o meio ainda mais heterogêneo, a transmissão do som será dificultada, o que ocasiona diminuição do frêmito. Patologicamente, o frêmito toracovocal pode se apresentar aumentado, diminuído ou abolido.
1. Descreva quais achados identificados durante a PERCUSSÃO/ AVALIAÇÃO DE EXPANSIBILIDADE/ AUSCUTA do tórax de um paciente:
1. Hígido. 
Percussão: som claro pulmonar
Palpação: expansibilidade simetrica e igual nos dois hemitorax
Auscuta: som traqueal, bronquico, bronco-vesicular e som vesicular ou murmurio vesicular
1. Asmático (em crise).
Percussão: som timpânico
Palpação: pode estar normal
Auscuta: sibilos, roncos e/ou estertores grossos
	
1. Enfisema pulmonar:
Percussão: sonoridade pulmonar normal no início e hipersonoridade à medida que a enfermidade se agrava
Palpação: expansibilidade diminuída, frêmito toracovocal diminuído
Ausculta: murmúrio vesicular diminuído. Fase expiratória prolongada. Ressonância vocal diminuída.
1. Com atelectasia à esquerda.
 Percussão: submacicez ou macicez
 Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal diminuído ou abolido
 Ausculta: som broncovesicular. Ressonância vocal diminuída.
1. Com consolidação no pulmão direito. 
 Percussão: submacicez ou macicez
 Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal aumentado
 Ausculta: respiração brônquica substituindo o murmúrio vesicular, sopro tu bário, broncofonia ou egofonia, pectorilóquia e estertores finos.
f)Com um derrame pleural no pulmão direito.
 Percussão: macicez
 Palpação: expansibilidade diminuída e frêmito toracovocal
abolido na área do derrame e aumentado na área do pulmão
em contato com o líquido pleural
 Ausculta: murmúrio vesicular abolido na área do derrame, egofonia e estertores finos na área do pulmão em contato com o líquido pleural na parte mais alta do derrame.
1. Relacione as colunas:
1. Sibilo 
1. Estridor 
1. Atrito Pleural
1. Murmúrio vesicular 
1. Estertores finos ou crepitantes 
1. Estertores grossos ou bolhosos 
1. Ruído irregular, descontínuo, mais intenso na inspiração, com frequência comparado ao ranger de couro atritado.
1. São produzidos pela turbulência do ar circulante ao chocar-se contra as saliências das bifurcações brônquicas, ao passar por cavidades de tamanhos diferentes, tais como dos bronquíolos para os alvéolos, e vice-versa.
1. Ocorrem no final da inspiração, têm frequência alta, isto é, são agudos, e duração curta. Não se modificam com a tosse. Podem ser comparados ao ruído produzido pelo atrito de um punhado de cabelos junto ao ouvido ou ao som percebido ao se fechar ou abrir um fecho tipo velcro.
1. Som produzido pela semiobstrução da laringe ou da traqueia, fato que pode ser provocado por difteria, laringites agudas, câncer da laringe e estenose da traqueia. Quando a respiração é calma e pouco profunda, sua intensidade é pequena, mas, na respiração forçada, o aumento do fluxo de ar provoca significativa intensificação deste som.
1. Sofrem nítida alteração com a tosse e podem ser ouvidos em todas as regiões do tórax. São audíveis no início da inspiração e durante toda a expiração. Parecem ter origem na abertura e fechamento de vias respiratórias contendo secreção viscosa e espessa, bem como pelo afrouxamento da estrutura de suporte das paredes brônquicas. São comuns na bronquite crônica e nas bronquiectasias.
1. Sons agudos, formados por ondas de alta frequência, se originam de vibrações das paredes bronquiolares e de seu conteúdo gasoso, aparecendo na inspiração e na expiração. Em geral são múltiplos e disseminados por todo o tórax, quando provocados por enfermidades que comprometem a árvore brônquica, como acontecena asma e na bronquite.
1F 2D 3A 4B 5C 6E
1. O exame físico do sistema respiratório é um meio confiável de reunir os dados essenciais e inclui: inspeção, palpação, percussão e ausculta. Leia as afirmações a seguir e indique se elas são (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) A inspeção do paciente envolve a verificação da presença ou da ausência de diversos fatores como cianose, respiração laboriosa, diâmetro ântero-posterior do tórax, posição da traquéia e outros.
( ) Na palpação do tórax, o frêmito tátil deverá ser simétrico e estará aumentado quando há aumento de ar por unidade de volume de pulmão, por exemplo na presença de enfisema.
( ) Na percussão, um som timpânico é um ruído de alta tonalidade ouvido quando a asma ou um grande pneumotórax está presente.
( ) Na ausculta com a respiração superficial, há diminuição do movimento do ar através das vias aéreas, e o murmúrio vesicular não se mostra tão audível.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência indicada corretamente, de cima para baixo.
1. V, V, F, F.
1. F, V, F, F.
1. V, F, F, F.
1. F, F, V, V.
1. V, F, V, V.

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